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Sistema de gestão integrada
Olá, estudante!
O curso de Sistema de Gestão Integrada tem como objetivo desenvolver os
conhecimentos sobre a legislação vigente aplicadas ao sistema de Gestão
Integrada, os requisitos das normas certificadoras de qualidade, de meio ambiente,
de saúde, de segurança do trabalho e de responsabilidade social.
E ainda trazer as ferramentas para o monitoramento do Sistema de Gestão
Integrada para identificar não conformidades em produtos, processos e serviços.
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Sistema de gestão integrada
Sistema de gestão de responsabilidade social
e de saúde e segurança do trabalho
O sistema de gestão integrado (SGI) envolve qualidade, meio ambiente,
responsabilidade social e saúde e segurança no trabalho. Esses aspectos precisam
ser trabalhados de forma harmoniosa, pois todos os assuntos têm um único foco: as
pessoas.
Saber a importância da responsabilidade social e pensar na saúde e na
segurança dos trabalhadores faz parte da responsabilidade de uma organização
bem-estruturada e que segue normas e leis.
O SGI bem-estruturado permite ao profissional realizar suas atividades de forma
clara e objetiva, possibilitando a aplicabilidade prática do que será abordado. Os
programas elaborados de saúde e segurança do trabalho permitem a interação entre
os colaboradores de uma empresa. O profissional responsável por eles analisará e
classificará os riscos no ambiente, assim como elaborará planos de ação emergencial
para os possíveis sinistros, de acordo com o tipo de instituição em que trabalha.
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Dentro do SGI, as não conformidades e as medidas de prevenção ou melhoria
são trabalhadas a partir de auditorias realizadas por profissionais que conheçam este
sistema de gestão. Por isso, as informações disponíveis neste material servirão para
atiçar a sua curiosidade, para que você busque um conhecimento cada vez maior
sobre o assunto e procure se qualificar na sua área de atuação.
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Escopo de saúde e segurança do trabalho (SST) e
responsabilidade social (RS), legislação, aspectos
sociais e funções trabalhistas
O sistema de gestão de saúde e segurança do trabalho (SGSST) representa uma
parte do sistema de gestão de uma organização. Ele tem por objetivo a estruturação e
o planejamento de análise de perigos e riscos existentes em uma instituição,
consideradas as atividades nela exercidas. Esse sistema propõe medidas corretivas e
eficazes para que não ocorram novamente determinados sinistros.
A saúde e a segurança no trabalho têm como objetivo principal a proteção do
trabalhador e a prevenção de riscos e danos à sua saúde por meio de políticas
públicas e de fiscalização. Por isso, a função de cada colaborador deve ser
considerada.
Para que se ocorra uma boa implantação do SGSST, é importante seguir alguns
conselhos:
Priorizar a inclusão desse sistema na organização
Seguir a legislação pertinente (trabalhista, de saúde e de segurança)
Mostrar comprometimento e aplicabilidade nas práticas de SST
Acompanhar o desempenho das atividades de SST
Disponibilizar os recursos necessários
Promover a interação entre os outros sistemas de gestão
Envolver todos os colaboradores na construção do SGSST
Incentivar a proatividade
Estabelecer metas e critérios
Focar na melhoria do sistema sempre
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Veja na figura 1 os benefícios da implantação do SGSST.
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A figura 1 apresenta os benefícios da implantação de um sistema de gestão em
saúde e segurança do trabalho eficaz. Para a empresa, ele reduz acidentes, melhora a
produtividade e otimiza recursos financeiros. Aos clientes, traz credibilidade e gera
confiança nos produtos. Para o meio ambiente, reduz perdas. Para a população e os
colaboradores, gera segurança e reduz acidentes. Para os colaboradores, traz
conscientização, melhores condições de trabalho, segurança e comprometimento.
Figura 1 – Benefícios da implantação do SGSST
Quando falamos de SGSST, não podemos deixar de lado a questão social, pois
no SGI também se aplica a responsabilidade social. Ainda que seja um assunto novo
em termos de normatizações, ele é de suma importância para a implantação de
qualquer tipo de sistema dentro de uma instituição.
A ABNT NBR 16001:2004 dispõe de requisitos para a elaboração de um sistema
de gestão da responsabilidade social, promovendo a cidadania e o desenvolvimento
sustentável (econômico, ambiental e social) e permitindo que as atividades das
organizações sejam expostas de forma mais transparente para a população.
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A figura 2 mostra um esquema de sistema de gestão para a responsabilidade
social das empresas. Nele, temos no topo a melhoria contínua, que deve ser seguida
por todas as partes dentro da empresa. E, para que isso funcione, temos que seguir as
políticas ambientais exigidas, fazer planejamentos do que queremos atingir, verificar e
fazer ações corretivas, além de realizar uma análise crítica de tudo o que está sendo
implantado na instituição.
Figura 2 – Modelo do sistema de gestão da responsabilidade social
 
Fonte: ABNT NBR 16001 (2004).
A responsabilidade social se divide em três tópicos: responsabilidade social
corporativa (RSC), responsabilidade social empresarial (RSE) e responsabilidade
socioambiental (RSA).
A RSC compõe empresas de grande porte, as quais têm preocupações sociais
mais voltadas para o âmbito dos negócios e de seus colaboradores, não deixando de
realizar programas voltados para a questão socioambiental.
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A RSE é mais ampla, abordando a qualidade de vida e o bem-estar tanto do
público interno (funcionários) quanto do público externo (comunidade do entorno),
buscando de alguma maneira reduzir os impactos negativos gerados pela empresa
para a sociedade e o meio ambiente. Isso depende da mudança de comportamento do
sistema de gestão dela. Essa questão unifica os aspectos sociais com aqueles
determinados nas funções trabalhistas. É pensando nissi que as auditorias da área da
saúde e segurança verificam se as normas regulamentadoras e a legislação trabalhista
estão sendo cumpridas.
RSA é a mais recente entre as responsabilidades. Seu foco principal está na
questão do meio ambiente, mas ela também inclui programas sociais. Esta
responsabilidade trabalha envolvendo o social com o ambiental, realizando programas
sustentáveis e que geram benefícios e lucro não só para a empresa, mas também para
a sociedade. Na maioria das vezes, o público-alvo das instituições são comunidades
carentes e ONGs (organizações sem fins lucrativos).
Exemplos de empresas com responsabilidade social são:Coca-Cola, Instituto
Ekos, PepsiCo, Amanco, Bradesco, Braskem.
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Para que uma empresa consiga implantar programas de saúde e segurança do
trabalho, ela deve seguir as normas regulamentadoras (NRs) e as leis trabalhistas
pertinentes. Somente assim esses sistemas de gestão integrada poderão ser
aplicados.
Entre as NRs existentes, as que apresentam programas específicos são:
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NR 4 – Serviços especializados em engenharia de segurança e em
medicina do trabalho
NR 6 – Equipamento de proteção individual – EPI
NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
No SGI, é importante ter conhecimento sobre essas normas, pois a sua
aplicabilidade se dá em qualquer área de atuação, seja ela administrativa, ambiental,
de segurança ou da qualidade.
Há muitas empresas que até mesmo disponibilizamEPIs àqueles que visitam as
suas instalações. Isso mostra que prezam por seu sistema de qualidade, saúde e
segurança e também pelo próprio meio ambiente. Tudo está relacionado, querendo ou
não.
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Vamos conhecer então um pouco sobre cada uma dessas normas
regulamentadoras.
NR 4 – Serviços especializados em engenharia de
segurança e em medicina do trabalho
O serviço especializado em engenharia de segurança e em medicina do trabalho
(SESMT) é uma equipe multiprofissional: deve ser composta por engenheiro do
trabalho, médico do trabalho, enfermeiro do trabalho, técnico de enfermagem do
trabalho e técnico em segurança do trabalho. O número desses profissionais pode
variar conforme a quantidade de trabalhadores existentes na instituição.
O objetivo do programa é proteger a integridade física do trabalhador, tendo sido
criado devido ao alto índice de acidentes ocorridos nas indústrias nas décadas
passadas, quando não havia conhecimento da importância do uso de EPIs.
NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI
Para cada tipo de atividade, é exigido o uso de um ou mais tipos de EPIs. Esses
equipamentos permitem que o trabalho seja realizado de forma adequada e segura,
evitando possíveis acidentes e futuras doenças ocupacionais.
Os EPIs não são utilizados apenas por funcionários de empresas, em linhas de
produção. Eles são usados em casos de acidentes ambientais também, principalmente
quando se tem algum tipo de produto altamente tóxico envolvido. Veja a figura 3.
A imagem mostra pessoas usando equipamentos de proteção individual no
auxílio de um acidente de derrame de petróleo. Elas usam máscara de proteção, botas
de borracha, luvas de látex, macacões impermeáveis e óculos de proteção.
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Figura 3 – EPIs usados em caso de acidente de derrame de petróleo
Fonte: <http://www.ocio.net/estilo-de-vida/ecologismo/golfo-de-mexico-muerte-de-mas-
de-150-tortugas/>. Acesso em: 1 dez. 2016.
Os EPIs também variam de acordo com a atividade laboral. Há alguns
específicos para membros superiores, outros para membros inferiores e outros para
face e cabeça. Veja a figura 4.
Pode-se ver um boneco com alguns tipos de equipamentos de proteção
individual, como capacete, óculos de proteção, protetor auditivo, respirador, luvas,
cinto de segurança para trabalho em altura e calçado de segurança com bico de aço.
Figura 4 – Determinados EPIs
 
Fonte: <http://www.profissionaluniformes.com.br/epis.php>. Acesso em: 1 dez. 2016.
NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) tem por
objetivo prevenir, monitorar e controlar os possíveis danos à saúde do trabalhador,
detectando os riscos prévios relacionados a doenças ocupacionais, ou seja, doenças
adquiridas ao longo do tempo em que uma pessoa fica exposta ao risco.
Este programa deve ser realizado juntamente como o PPRA. Um não funciona
sem o outro.
NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) estabelece ações de
prevenção da saúde dos trabalhadores, identificando os riscos ambientais existentes
no local de trabalho, melhorando assim a produtividade e reduzindo o número de
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acidentes e processos judiciais, no que diz respeito ao âmbito trabalhista e
previdenciário.
Os riscos são classificados em agentes biológicos, químicos e físicos. Eles
ocasionam danos à saúde do colaborador devido à sua concentração, à sua
intensidade ou ao tempo durante o qual a pessoa fica exposta a ele.
Agentes biológicos: fungos, vírus, bactérias, parasitas, protozoários, entre
outros
Agentes químicos: poeiras, fumos, névoas, gases, vapores que podem
ser absorvidos através da pele ou pelas vias respiratórias
Agentes físicos: ruídos, vibrações, pressões anormais, temperatura e
radiações
Um funcionário carrega um tonel de produto químico, que representa um risco de
agente químico. A sombra dele vista na parede permite ver sua figura doente no futuro.
Figura 5 – Ilustração de agente químico
 
Fonte: <http://descomplicandoaseguranca.blogspot.com.br/2013/03/avaliacao-
qualitativa-em-insalubridade.html>. Acesso em: 1 dez. 2016.
Clique ou toque nos botões abaixo para abrir o conteúdo.
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NR 4 – Serviços especializados em engenharia
de segurança e em medicina do trabalho
O serviço especializado em engenharia de segurança e em medicina do
trabalho (SESMT) é uma equipe multiprofissional: deve ser composta por
engenheiro do trabalho, médico do trabalho, enfermeiro do trabalho, técnico de
enfermagem do trabalho e técnico em segurança do trabalho. O número desses
profissionais pode variar conforme a quantidade de trabalhadores existentes na
instituição.
O objetivo do programa é proteger a integridade física do trabalhador, tendo
sido criado devido ao alto índice de acidentes ocorridos nas indústrias nas
décadas passadas, quando não havia conhecimento da importância do uso de
EPIs.
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NR 6 – Equipamento de Proteção Individual –
EPI
Para cada tipo de atividade, é exigido o uso de um ou mais tipos de EPIs.
Esses equipamentos permitem que o trabalho seja realizado de forma adequada e
segura, evitando possíveis acidentes e futuras doenças ocupacionais.
Os EPIs não são utilizados apenas por funcionários de empresas, em linhas
de produção. Eles são usados em casos de acidentes ambientais também,
principalmente quando se tem algum tipo de produto altamente tóxico envolvido.
Veja a figura 3.
Figura 3 – EPIs usados em caso de acidente de derrame de petróleo
 
Fonte: <http://www.ocio.net/estilo-de-vida/ecologismo/golfo-de-mexico-muerte-de-
mas-de-150-tortugas/>. Acesso em: 1 dez. 2016.
Os EPIs também variam de acordo com a atividade laboral. Há alguns
específicos para membros superiores, outros para membros inferiores e outros
para face e cabeça. Veja a figura 4.
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Figura 4 – Determinados EPIs
 
Fonte: <http://www.profissionaluniformes.com.br/epis.php>. Acesso em: 1 dez.
2016.
NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) tem por
objetivo prevenir, monitorar e controlar os possíveis danos à saúde do trabalhador,
detectando os riscos prévios relacionados a doenças ocupacionais, ou seja,
doenças adquiridas ao longo do tempo em que uma pessoa fica exposta ao risco.
Este programa deve ser realizado juntamente como o PPRA. Um não
funciona sem o outro.
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NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) estabelece ações
de prevenção da saúde dos trabalhadores, identificando os riscos ambientais
existentes no local de trabalho, melhorando assim a produtividade e reduzindo o
número de acidentes e processos judiciais, no que diz respeito ao âmbito
trabalhista e previdenciário.
Os riscos são classificados em agentes biológicos, químicos e físicos. Eles
ocasionam danos à saúde do colaborador devido à sua concentração, à sua
intensidade ou ao tempo durante o qual a pessoa fica exposta a ele.
Agentes biológicos: fungos, vírus, bactérias, parasitas, protozoários,
entre outros
Agentes químicos: poeiras, fumos, névoas, gases, vapores que
podem ser absorvidos através da pele ou pelas vias respiratórias
Agentes físicos: ruídos, vibrações, pressões anormais, temperatura e
radiações
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Essas são a principais NRs a serem seguidas para a implantação de um SGI que
vise à segurança e à saúde do trabalhador e à responsabilidade social da empresa.
Para conhecer melhor as normas regulamentadoras, acesse o site do Ministério
do Trabalho.Figura 5 – Ilustração de agente químico
Fonte: <http://descomplicandoaseguranca.blogspot.com.br/2013/03/avaliacao-
qualitativa-em-insalubridade.html>. Acesso em: 1 dez. 2016.
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Classificação dos perigos e riscos
Muitas pessoas acham que perigo e risco são a mesma coisa, mas há uma
grande diferença entre eles.
Perigo é considerado uma situação que pode acarretar algum tipo de dano à
integridade física da pessoa, como, por exemplo, lesões ou doenças. Também pode
gerar algum dano material a instalações e equipamentos. O perigo pode gerar um
acidente.
Risco é quando uma determinada situação pode acabar gerando algum acidente.
O termo envolve probabilidades, ou seja, uma ameaça quando se está exposto ao
perigo.
Há na imagem dois ambientes. O primeiro apresenta um local cheio de perigo de
acidentes, onde as pessoas estão expostas a um local sujo, fumando onde é proibido,
com escadas colocadas em locais sem fixação e onde não há placa de sinalização ou
avisos de perigo. Na segunda, há um local organizado, mas que apresenta alguns
pontos de risco, ou seja, se não houver organização, o perigo aparece.
Figura 6 – Diferenças entre perigo e risco
Identificar perigos é algo de extrema importância. Para isso, é preciso ter
conhecimento das atividades realizadas na organização, assim como dos produtos e
serviços que ofereçam algum tipo de risco capaz de ocasionar um acidente ou até
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mesmo doenças do trabalho.
Dentro da classificação de riscos, devemos observar a sua gravidade com
relação à atividade exercida, sua repetitividade e aceitabilidade, bem como o respeito
à legislação. E, para que isso ocorra, devem-se observar não só as atividades diárias,
mas também aquelas esporádicas e realizadas por contratados terceirizados.
Para entender melhor os tipos de risco, acesse os vídeos do NAPO no YouTube.
Eles são explicados de uma maneira divertida.
Os riscos são classificados em graus, tipos e cores. O grau varia de 1 a 4,
conforme a atividade exercida.
Classificação do risco por grau e valores:
Grau I – Considerado leve
Grau II – Considerado médio
Grau III – Considerado alto
Grau IV – Considerado muito alto
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Os riscos seguem uma tabela de classificação determinada pela NR 4 e também
pela tabela CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). Esta é uma
subclasse de padronização da Receita Federal. Nela, descrevem-se os graus de risco
pertinentes a cada função, contribuindo para a melhoria dos sistemas de gestão.
As cores também são representativas dentro da escala de classificação dos
riscos. Cada cor representa um dos diferentes riscos existentes. Riscos ergonômicos
são representados pela cor amarela; riscos químicos, pela cor vermelha; riscos
biológicos recebem a coloração marrom; riscos físicos, a cor verde; e os riscos de
acidente, ou mecânicos, têm a cor azul.
Com essas cores, fica mais fácil para a população e também para os
colaboradores de uma empresa de modo geral visualizar os riscos.
Classificação dos riscos por cores:
Riscos físicos - Verde
São indicados pela cor verde. Incluem ruídos, vibrações, radiações, frio, calor,
pressões anormais e umidade.
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Riscos químicos - Vermelho
São indicados pela cor vermelha. Incluem poeiras, fumos, névoas, neblina,
gases, vapores, produtos químicos.
Riscos biológicos - Marrom
São indicados pela cor marrom. Incluem vírus, fungos, bactérias, parasitas,
protozoários e bacilos.
Riscos ergonômicos - Amarelo
São indicados pela cor amarela. Incluem esforço físico, levantamento e
transporte de materiais, postura inadequada, controle rígido de produtividade,
monotonia e repetitividade, jornada de trabalho longa.
Riscos de acidente - Azul
São indicados pela cor azul. Incluem arranjo físico, máquinas e equipamentos,
ferramentas inadequadas ou com defeitos, eletricidade, incêndio, animais
peçonhentos.
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Para ajudar na classificação dos riscos existentes no local de trabalho e também
para que os colaboradores das empresas saibam os riscos a que estão expostos em
determinados setores, é elaborado pela CIPA (Comissão Interna de Acidentes) ou pelo
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SESMT um mapa de risco.
Esse mapa de risco identifica, avalia e determina formas de controle e prevenção
de acidentes. No mapa, aparecem as cores de cada tipo de risco observado e também
o grau de risco (pequeno, médio ou grande).
O mapa é realizado a partir da planta baixa da empresa, em que devem constar
todos os seus setores. É feita uma análise de cada local e dos riscos ou perigos ali
existentes, que depois são classificados por grau.
Poderá aparecer mais de um tipo de risco em um mesmo setor, e todos devem
ser visualizados no mapa. Depois de pronto, ele deve ser exposto em murais ou locais
apropriados e de fácil visualização para todos os colaboradores da empresa.
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Na figura 9, temos a classificação dos agentes de risco para a construção de um
mapa de risco. Há cinco cores e três círculos de tamanhos diferentes. Um círculo
pequeno representa risco leve; um círculo médio representa um risco médio; e um
círculo grande representa um risco alto ou elevado.
Figura 9 – Tabela de gravidade usada no mapa de risco
 
Fonte: <http://www.blogsegurancadotrabalho.com.br>. Acesso em: 1 dez. 2016.
Exemplo de mapa de risco, ou seja, um mapa de um local da empresa. Nele,
aparecem 11 setores e, em cada um deles, todos os tipos de riscos existentes e seu
respectivo grau ou tamanho. A área administrativa apresenta risco ergonômico
amarelo, ou seja, de grau elevado. Na cozinha, temos o risco azul de acidentes,
também de grau elevado. A dispensa apresenta três diferentes tipos de risco:
ergonômico amarelo alto, biológico marrom leve e físico verde leve.
Figura 10 – Exemplo de mapa de risco
 
Fonte: <http://www.blogsegurancadotrabalho.com.br/>. Acesso em: 1 dez. 2016.
Para realizar um mapa de risco bem estruturado, é preciso seguir alguns passos:
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Reunir todas as informações possíveis do setor para um diagnóstico
seguro
Pedir informações aos funcionários do setor, pois a ajuda deles facilita o
processo de análise
Conhecer o processo de trabalho realizado em cada setor (número de
funcionários, idade, sexo, jornada de trabalho realizada, instrumentos e
equipamentos utilizados) e o ambiente
Identificar os riscos existentes
Identificar medidas de prevenção já existentes, tanto coletivas como
individuais
Identificar os agentes (físicos, químicos, biológicos, ergonômicos)
existentes
Assim, já é possível construir um mapa de risco juntamente com a CIPA da
empresa. Ele é importante porque ajuda a reduzir significativamente os acidentes e as
doenças ocupacionais no ambiente de trabalho.
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Análise preliminar dos perigos e riscos
A análise preliminar dos riscos (APR) é uma técnica utilizada para avaliar
previamente os riscos das funções exercidas. Ela pode ser estruturada em forma de
relatório ou de formulário, o que fica a critério da equipe responsável por sua
elaboração. É diferente do mapa de risco, que é mais visual. Trata-se de um
documento importante que toda empresa deve possuir.
A APR, além de analisar e identificar os riscos e perigos, faz todo um
planejamento de prevenção e também organiza e estabelece procedimentos mais
seguros. Estabelece quais EPIs cada funcionário deverá utilizar e realiza treinamentos
por meio de sensibilizações e instruções a todos os colaboradores da instituição.
Até o término da realizaçãodesse procedimento, deverão ser realizadas reuniões
de planejamento com equipes interdisciplinares. O envolvimento de todos é muito
significativo na elaboração do documento.
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Figura 11 – Modelo de APR
Para realizar uma APR, devem-se conhecer profundamente as tarefas realizadas
em cada setor. Por isso, são importantes o planejamento antecipado e a participação
de todos os colaboradores.
Existem itens obrigatórios numa APR, como:
Nome da empresa
Responsável técnico
Data
Tarefa
Etapas da tarefa
Riscos
Medidas preventivas
EPIs
Revisão
Após seguir todas as etapas, a análise está pronta para ser colocada em prática.
Lembrando que a melhor maneira de realizar uma tarefa bem-feita é planejando tudo e
observando todos os riscos possíveis.
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Plano de respostas às emergências
O plano de ação emergencial (PAE) orienta sobre como se deve agir em
determinadas situações de emergência. O objetivo é proporcionar respostas rápidas
aos casos ocorridos ou que podem acontecer.
Para a elaboração do PAE, deverão acontecer treinamentos na instituição para
todos os colaboradores. Ele age integrando ações preventivas e de correção em
resposta às emergências nas diferentes áreas da empresa, algumas vezes até
interagindo com outras instituições do entorno. Dependendo do grau de complexidade
do acidente, outras instituições serão acionadas para ajudar no controle, para evitar ao
máximo os danos causados à população ou ao meio ambiente.
O PAE deve ser revisado a cada três anos, mas, se precisar de alguma
modificação antes disso, pode ser alterado. Isso quase sempre é necessário após
algum sinistro em que tenha havido falha na realização de socorro às emergências ou
até mesmo nos simulados realizados pela empresa.
Para elaborar um PAE, alguns passos devem ser seguidos:
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Definir objetivos (como, por exemplo, estabelecer procedimentos e
medidas de prevenção, indicando meios de evitar impactos), que devem
ser simples e práticos
Caracterizar todas as áreas que comportarão o PAE
Justificar a necessidade de realizar o PAE
Indicar a área de abrangência do plano
Descrever as áreas onde podem ocorrer os acidentes e as possíveis
chances de acontecerem
Descrever as atividades que devem ser realizadas na prevenção ou na
correção dos acidentes
Exemplificar os possíveis acidentes esperados e indicar o impacto deles
para a comunidade do entorno e para o meio ambiente
Realizar um organograma com a estrutura do PAE, com a equipe e suas
funções frente aos sinistros
Elaborar um fluxograma de acionamento dos órgãos responsáveis para
ajudar no sinistro
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Fluxograma de acionamento de emergência. No topo dele, temos a causa
principal, o acidente. Após, devemos identificar as anormalidades presentes, para
poder acionar a equipe de emergência através do acionamento de alarmes e adotar
medidas de reparo. Quando o grupo de combate às emergências estiver acionado,
avisa-se o coordenador geral sobre o controle da situação, mobiliza-se a equipe para a
reposição dos recursos e dá-se fim ao caso ocorrido com as melhorias feitas.
Figura 12 – Exemplo de fluxograma de acionamento
Alguns procedimentos devem ser adotados para que se tenha sucesso na
realização do PAE: apresentar ações de combate a incêndio, isolar a área, paralisar as
atividades, simular a evasão de área, prestar primeiros socorros, controlar de
vazamentos, providenciar reparos emergenciais e resgate, entre outros.
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Os treinamentos são de extrema importância para que o acidente não tome
proporções maiores, e as pessoas envolvidas devem estar cientes do que estão
realizando na hora de um evento não esperado. As capacitações e os simulados são,
portanto, fundamentais.
Um dos treinamentos básicos a serem realizados é o de primeiros socorros. A
pessoa que estiver mais próxima poderá salvar vidas no momento de uma urgência ou
emergência.
Antes de aprender qualquer coisa sobre primeiros socorros, algumas coisas
devem estar em mente.
Procure manter a calma.
Observe se há algum tipo de risco no local do acidente antes de entrar
em contato com a vítima.
Tenha espírito de liderança para coordenar outras pessoas que queiram
ajudar.
Distribua tarefas.
Peça auxílio aos órgãos competentes, como bombeiros, SAMU, polícia,
órgãos ambientais ou outros.
Depois de seguir esses procedimentos básicos, mas importantes, é que se pode
passar a dar atenção à vítima ou ao local do acidente, caso este tenha tomado
proporções ambientais.
O que se deve fazer em caso de hemorragia, amputação de um membro,
fraturas, convulsões ou paradas cardiorrespiratórias (PCRs)? Vamos falar um
pouco sobre cada uma dessas situações.
Clique ou toque nos títulos para expandir o conteúdo.
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Hemorragias
Existem três tipos de hemorragias: a capilar, a venosa e a arterial. Cada uma tem seu
grau de gravidade, mas todas devem receber atenção especial. A vítima sempre deve
ser encaminhada o mais rapidamente possível para o hospital ou para o pronto-
atendimento mais próximo do local do acidente.
A hemorragia capilar é a mais superficial. Um exemplo desse tipo de sangramento é o
que fazemos em casa muitas vezes, como quando cortamos o dedo com uma faca ao
descascar alguma fruta ou até mesmo quando fazemos as unhas e cortamos demais a
cutícula.
Já a hemorragia venosa é mais profunda. O sangramento que ocorre é em grande
escala, ou seja, o sangue forma uma “poça”.
A hemorragia arterial é profunda e atinge uma artéria. O sangue é jorrado. Se não for
estancado, o sangramento pode levar à morte.
Os três tipos de hemorragia estão representados. A hemorragia arterial mostra a
imagem de sangue sendo jorrado, como o esguicho de uma mangueira. Na imagem
da hemorragia venosa, aparece uma poça de sangue acumulado no corpo,
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escorrendo pelo braço de uma pessoa. A hemorragia capilar é aquela mais simples,
com pouco sangue, como quando cortamos o dedo com uma faca ao descascarmos
uma fruta.
Figura 13 – Tipos de hemorragia
 
Fonte: <http://saude.culturamix.com/dicas/atuacao-em-casos-de-hemorragia>. Acesso
em: 1 dez. 2016.
Para estancar uma hemorragia, seja ela superficial ou profunda, devemos sempre
fazer compressão no local com gaze ou qualquer outro tipo de tecido ou material que
possa ajudar a obstruir a lesão. A vítima deve ser aquecida, pois pode entrar em
hipotermia devido à falta de sangue e à má circulação. Ela deve ser encaminhada o
mais rapidamente possível a um posto médico de urgência.
Representação de como estancar um sangramento. A imagem indica a compressão
do local do ferimento com um pedaço de tecido ou compressas de gaze. É preciso
comprimir a lesão até a chegada de socorro.
Figura 14 – Como estancar um sangramento
 
Fonte: <http://www.fotosantesedepois.com/remedio-caseiro-para-parar-hemorragia/>.
Acesso em: 1 dez. 2016.
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Fraturas
Existem fraturas expostas e fraturas internas. No caso de uma fratura exposta, o osso
quebrado aparece no local da lesão e ocorrem sangramentos. Já na fratura interna, o
osso não aparece, mas o local da lesão apresenta edema, deformidades e mudança
de coloração.
Em caso de fratura, a indicação é que se imobilize o membro sem tentar mexê-lo ou
colocar o osso no seu lugar. Isso pode complicar a situação da vítima.
Exemplos de fratura óssea. A imagem mostra quatro ossos de perna quebrados. Um
está quebrado em um único lugar; outro tem uma lesão um pouco maior; o terceiro
está quebrado em mais de uma parte, ou seja, está triturado; e outro está exposto, ou
seja, para fora da pele, aparecendo.
Figura 15 – Tipos de fraturas
 
Fonte: <http://spallafisioterapia.com.br/tag/mma/>. Acesso em: 1 dez.2016.
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Representação de como imobilizar um membro em caso de fratura. Na imagem, pode-
se ver um braço, o qual foi colocado sobre um pedaço de madeira. Sobre o membro,
foi colocado outro pedaço madeira, e tudo foi amarrado com faixas para fixá-las, não
permitindo o movimento do braço.
Figura 16 – Como imobilizar uma fratura
 
Fonte: <http://www.aulete.com.br/tala.>. Acesso em: 1 dez. 2016.
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Convulsão
Em caso de convulsão, nunca devemos colocar os dedos ou qualquer outro objeto na
boca da vítima, pois isso pode gerar outro acidente. A força que a pessoa faz durante
uma crise convulsiva é tão grande que a sua boca se fecha, podendo ocasionar um
corte e até mesmo a amputação de dedos.
Por isso, quando presenciar algum caso de crise convulsiva, o correto a se fazer é
posicionar a pessoa de lado e confortar a sua cabeça, ou seja, colocar algum
travesseiro, casaco ou qualquer outro objeto macio sob ela, para que não a bata no
chão. É preciso esperar a crise passar, pois não há nada que possa ser feito.
Representação de como proceder em caso de crise convulsiva. Devemos colocar a
vítima de lado, não segurá-la, apenas confortar a sua cabeça, ou seja, colocar algo
debaixo dela para que a pessoa não se machuque, e esperar a crise passar.
Figura 17 – Como proceder em caso de convulsão
 
Fonte: <http://homecareidosos.blogspot.com.br/2012/07/crise-convulsiva-e-
epilepsia.html>. Acesso em: 1 dez. 2016.
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Parada cardiorrespiratória (PCR)
É preciso ter muita atenção com relação a PCRs, pois nem sempre será o caso. Deve-
se observar primeiramente se a pessoa está respirando, se ela tem pulso, como está
sua fisionomia, ou seja, se apresenta cianose (face ou dedos azulados), para então
começar as manobras de reanimação cardiorrespiratória.
Antes de tudo, devemos posicionar a vítima para cima e flexionar a sua cabeça para
liberar as vias aéreas. Depois, começamos os procedimentos de reanimação:
ventilação boca a boca ou com o auxílio de um ambu (respirador artificial) e
massagem cardíaca.
Imagem de um ambu, equipamento utilizado para parada respiratória, de material
resistente, siliconado. Ele tem formato de um balão e, em uma de suas extremidades,
tem uma máscara semelhante à de nebulizadores. Ela é colocada na face da vítima, e
o balão é inflado para empurrar o ar para o pulmão, promovendo uma ventilação
artificial.
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Figura 18 – Ambu
Fonte: <http://www.med-sinal.com.br/ambu-reanimador-adulto>. Acesso em: 1 dez.
2016.
Figura 19 – Reanimação e posição da cabeça
 
Fonte: <http://sistemacardiovascularac.blogspot.com.br/2010/09/reanimacao-
ressuscitacao-e-transplante.html>. Acesso em: 1 dez. 2016.
Para melhor compreender o procedimento em caso de PCR, assista a um vídeo
do Corpo de Bombeiros. Ele mostra detalhes da sua realização.
Observação: nunca realize nenhum procedimento de primeiros socorros se não
estiver se sentindo seguro para isso. As consequências podem ser trágicas e gerar
problemas jurídicos, financeiros, psicológicos.
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Não conformidades reais ou potenciais dos
programas de SST e RS
O SGI beneficia as organizações por meio de programas voltados para a
qualidade dos produtos e para a saúde e a segurança dos colaboradores e da
população do entorno. Ele também preza pela segurança do meio ambiente.
Para que haja essa interação entre os sistemas, devem ser seguidas normas que
facilitem uma estruturação adequada dos programas. Com base nessas normativas,
acontecem auditorias para que sejam apontadas as não conformidades e também
medidas de correção ou prevenção, proporcionando melhorias nos sistemas.
Alguns aspectos a serem seguidos no SGI respeitam políticas de qualidade,
política ambiental, política de saúde e segurança, política de sustentabilidade e
responsabilidade informativa, política de segurança da informação e reclamações.
Todos esses aspectos são observados no momento em que a empresa é auditada.
Quando o SGI é implantado, ele gera mudanças internas, o que impacta os
processos operacionais de todos os setores. No momento em que acontece uma
auditoria, é para se ter certeza da aplicação correta desses programas. Caso algo não
esteja sendo feito corretamente, ou se houver alguma dificuldade em seguir o
processo, será realizada uma análise dos fatos e apontar-se-á aquilo que deverá sofrer
modificação.
Isso tudo é um ciclo a ser seguido. Passar por três etapas simples facilitará o
processo.
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Figura 21 – Ciclo de melhoria contínua
Há diferentes tipos de auditorias que podem ser realizadas. Há auditorias
internas, externas, combinadas, integradas e conjuntas.
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Auditoria interna
É realizada pela própria instituição, com pessoas aptas a analisar os seus sistemas
internos e a apontar itens a serem melhorados.
Auditoria externa
Pode ser realizada pelo cliente da organização em um primeiro momento, para depois
ser feita por um órgão certificador específico.
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Auditoria combinada
Avalia simultaneamente os sistemas de gestão. Pode ser guiada pelo responsável da
empresa ou por um certificador.
Auditoria integrada
Avalia vários sistemas de gestão integrados. Também pode ser conduzida por um
auditor interno ou externo.
Auditoria conjunta
Mais de um órgão certificador é responsável por sua realização.
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Organograma de auditoria, ou seja, o passo a passo de como auditar uma
instituição ou setor. O início da auditoria se dá pela escolha do líder auditor, seguido
pelos objetivos e critérios a serem seguidos. Depois, seleciona-se a equipe e entra-se
em contato com o órgão a ser auditado. Na segunda etapa, é feita uma análise crítica
dos documentos apresentados pela empresa auditada. Depois, é preparado o plano de
auditoria do local. Com o plano realizado, a equipe vai até o local e começa a auditar
todos os setores. São feitos análise, entrevistas, levantamento de dados e preparo das
conclusões. Quando tudo isso estiver pronto, começa a ser elaborado o relatório da
auditoria, que será encaminhado para a instituição, onde serão apontadas as não
conformidades e o que deve ser melhorado para uma nova inspeção, dando fim ao
processo de auditoria.
Figura 21 – Organograma de auditoria
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Devemos lembrar que, para realizar uma auditoria ou para ser um auditor, o
profissional convidado para isso deverá ter conhecimento sobre as normas existentes.
Ele também deverá ter passado por cursos de auditores, lembrando que, para cada
tipo de auditor, há uma qualificação diferente.
Se houver não conformidades em uma auditoria, isso não significa que tudo está
perdido, e, sim, que haverá a chance de revisar o processo, qualificando-o algumas
vezes e tornando-o mais objetivo. Quando se comunica aos colaboradores de uma
instituição que acontecerá uma auditoria, muitos se desesperam, pois levam isso para
um lado ruim, como se fosse uma punição. Isso, portanto, não está correto.
Os auditores têm uma lista de coisas a serem observadas e analisadas. Depois,
eles farão um levantamento de tudo o que foi auditado para encaminhar aos
responsáveis pela empresa, os quais irão dar início ao processo de melhorias.
Eles ajudam a enxergar aquilo que está errado, apontam o que é mais crítico
dentro de uma organização que busca excelência nos processos.
As não conformidades são classificadas em menores e maiores. Elas se originam
do não atendimento de alguns requisitos exigidos na legislação, como o não
atendimento de contratos, alteração nas características de produtos (não compatíveis
com o que diz o processo de fabricação) e a não regulamentação de normas.
As não conformidadesmenores são falhas pontuais, como quando um
determinado equipamento não passa por manutenção ou quando um funcionário não
tem seus registros arquivados adequadamente. Conformidades maiores são falhas
apontadas no SGI, de grandes proporções, como o não atendimento a leis e
normativas impostas pelo sistema.
Após a realização das auditorias, o segundo passo é começar a realizar as
medidas de correção e de prevenção de tudo o que foi apontado pela equipe auditora.
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É adotada para eliminar a causa principal de uma não conformidade, para que não s
pita. Para realizá-la, é importante identificar e implantar medidas a longo prazo, avali
s resultados (o impacto dos agentes de risco encontrados) e registrar todos o
ocedimentos analisados e identificados, assim como suas correções.
Previne determinadas situações analisadas e os agentes de risco que fora
pontados na estruturação do programa. Para que isso ocorra bem, é importante obt
ntes seguras de informação, e nada melhor do que perguntar para as pessoa
nvolvidas diretamente com cada processo avaliado.
E preciso registrar tudo o que for abordado, pois se trata de um documen
mportante, que ficará arquivado na instituição para auditorias futuras.
Para melhor entender auditorias e não conformidades e obter mais informações
sobre SGI, pesquise sobre a norma OHSAS 18002 e sobre a ISO 9001.
Com os SGIs, qualquer instituição conseguirá seguir as normas estabelecidas
pelos diferentes sistemas que o compõem, facilitando o processo de implementação
desse sistema.
Essa integração permitirá que os colaboradores conheçam questões básicas
sobre a importância da responsabilidade social que a empresa deve ter com a
população e o meio ambiente. Saberão também sobre os principais programas de
saúde e segurança implantados na instituição, podendo exercer um papel de qualidade
no ambiente de trabalho.
Assim sendo, a combinação de todos esses sistemas trará benefícios e
melhorias contínuas para qualquer organização que adotá-los e mostrar-se
preocupada com a qualidade ambiental e com as mudanças que estão
ocorrendo mundialmente, tanto social quanto econômica e ambientalmente.
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Sistema de gestão integrada
Cultura Organizacional
Tendo em vista o contexto globalizado, que inclui o movimento ecológico, a
mudança no perfil dos consumidores e as pressões dos movimentos sociais por
melhor performance das organizações, a gestão ambiental se apresenta como uma
variável fundamental a ser inserida no planejamento estratégico das organizações e no
desenvolvimento da cultura organizacional.
A partir da década de 70, as organizações começaram a experimentar intensas
pressões para adoção de métodos de produção e práticas ambientalmente
menos impactantes e mais sustentáveis. Mesmo objetivando, principalmente o
lucro, as organizações que possuem práticas predatórias ao meio ambiente
começaram a receber sanções legais e a angariar a antipatia e até mesmo,
boicote do mercado consumidor de seus produtos e serviços.
Uma das razões para que as organizações busquem melhorar a sua atuação e
seu desempenho ambiental está diretamente ligado às questões regulatórias
internacionais – cada vez mais os níveis de exigências, em relação à proteção
ambiental, têm aumentado.
Outro aspecto que tem influenciado é que o conhecimento, em relação às
práticas organizacionais e a ligação com os impactos e consequentes danos
ambientais, tem se tornado cada vez mais acessível a toda sociedade. A reputação
das organizações fica diretamente atrelada a sua capacidade de agir ambientalmente
conforme a lei, sua capacidade de reduzir riscos ambientais, de reduzir a poluição e de
melhorar seu desempenho ambiental cada vez mais.
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Por muito tempo, o meio ambiente foi considerado recurso abundante e
inesgotável e com obtenção livre, isso dificultou o estabelecimento de critérios para
sua utilização e facilitou a poluição ambiental, permitindo a apropriação socialmente
indevida do ar, da água e do solo, o que afetou a totalidade da população.
Porém, em contextos com grau mais elevado de desenvolvimento sociopolítico
econômico-cultural, os consumidores já tomam frente pressionando as organizações a
alterarem suas formas de extração de matérias-primas, industrialização e
comercialização.
A gestão ambiental, considerada em sentido mais amplo, não pode ficar
apartada da análise dos valores que norteiam a sociedade humana. A mudança
tem que ser profunda, desde a mentalidade até o comportamento dos cidadãos,
das organizações e dos governos em relação ao meio ambiente.
Os movimentos ambientais no mundo tornaram amplamente visível e inegável a
necessidade de mudança das práticas do mundo inteiro em relação à natureza.
Por meio da ISO - Organização Internacional de Normalização – novas
ferramentas foram geradas e regulamentadas, com o intuito de lhes inserir na cultura,
nas estratégias e nos sistemas de gestão das organizações.
A ABNT NBR ISO 14001:2015 é a norma específica que trata do arcabouço de
requisitos para a gestão ambiental.
Ela é considerada uma poderosa ferramenta de qualidade, excelência e gestão
da imagem para uma organização, também é fator crítico de competitividade. Todavia,
a implementação de um SGA (sistema de gestão ambiental) não é garantia de que as
organizações irão usufruir dos benefícios desta nova realidade. Para que as
organizações consigam obter os benefícios da gestão ambiental, elas devem atentar
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para o fato de que características de sua cultura organizacional influenciam a adoção
deste modelo de gestão, devendo identificar e estabelecer as características culturais
adequadas à implementação dessas práticas para que a empresa obtenha os
benefícios propostos pela gestão ambiental.
Não seria inusitado atribuir às organizações – e às pessoas que nelas trabalham
– parte significativa dos impactos ambientais gerados diariamente. Se as organizações
podem ser consideradas expoentes da degradação ambiental que a humanidade
testemunha, podem também ser analisadas como agentes da transformação ambiental
que se espera, tornando-se organizações mais sustentáveis. Mas para serem agentes
de uma mudança mais ampla, as próprias organizações devem conduzir alterações
internas, em seus produtos e processos.
Os fatores tangíveis relacionam-se às tecnologias de gestão e de processo, às
características do ambiente de trabalho, além dos artefatos materiais, produtos e
serviços que se originam no âmbito empresarial. Por outro lado, os elementos
intangíveis são perceptíveis na simbologia, marcas, costumes, crenças e ideias pré-
estabelecidas, valores, regras e tabus presentes no cotidiano empresarial.
Segundo Schein, cultura organizacional diz
respeito ao conjunto de pressupostos básicos que
determinado grupo inventou, descobriu ou
Tais mudanças internas envolvem alteração de paradigmas organizacionais, dos
valores e pressupostos do coletivo de indivíduos reunido em uma organização. Enfim,
a mudança no posicionamento ambiental pressupõe uma cultura organizacional que
suporte a gestão ambiental e suas inovações correlatas.
A cultura organizacional deve ser visualizada por meio de uma perspectiva
multidisciplinar, uma vez que é produto de um processo social complexo, que se
constitui com base na conjugação de diversas variáveis, de natureza tangível e
intangível.
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desenvolveu em seu processo de aprendizagem,
a fim de lidar com problemas de adaptação
externa e integração interna, e, caso esses
pressupostos sejam considerados válidos, eles
são ensinados aos demais membros da
organização, como a maneira certa de se
perceber, pensar e sentir em relação aqueles
problemas. O conceito de Schein concebe a
cultura à luz de uma perspectiva dinâmica,
principalmente no que tange a maneiracomo ela é
aprendida, transmitida e transformada.
A cultura organizacional verde pode ser definida como o conjunto de
pressupostos, valores, símbolos e artefatos organizacionais que refletem o desejo ou a
necessidade de a empresa operar de maneira ambientalmente correta.
A cultura organizacional e a gestão de recursos humanos estão intimamente
ligadas, uma vez que: organizações que possuem sólidos mecanismos de gestão
ambiental, amparados por uma cultura organizacional de valorização do meio
ambiente, tendem a atrair trabalhadores mais motivados e competentes. Além disso, a
cultura organizacional para o meio ambiente tende a ser mais pujante quando a
empresa possui um grupo de colaboradores ambientalmente conscientes.
Passos para a efetiva integração da dimensão ambiental no conjunto de valores
que formam a cultura organizacional:
1. A cúpula organizacional reconhece e difunde a dimensão ambiental como
um novo valor da empresa.
2. A cúpula organizacional reconhece e difunde as maneiras pelas quais
práticas ambientais podem influenciar a rotina da empresa.
3. A alta administração demonstra como os valores ambientais devem
apoiar as diversas fases do sistema de gestão ambiental.
4. Há sistemas de treinamento, avaliação de desempenho e recompensas
orientados para o desempenho ambiental dos funcionários.
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5. Os funcionários passam a incorporar a dimensão ecológica como um
novo valor organizacional.
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Percebe-se que a motivação dos empregados para a gestão ambiental possui na
cultura organizacional um fator promotor ou inibidor. Sendo assim, a cultura
organizacional é identificada como fator preponderante da participação dos
funcionários em projetos de melhoria da gestão ambiental na empresa. Este aspecto
demanda um processo de comunicação clara dos valores e alinhamento dos sistemas
de recompensa e punição vigentes na empresa. Além disso, os dirigentes empresariais
devem emitir feedbacks do desempenho ambiental dos funcionários, a fim de
perpetuar valores corretos, reforçando-os por meio de educação e treinamento.
Nesse contexto, o principal componente da moderna gestão de recursos
humanos é a criação de uma cultura organizacional fundamentada em valores
ambientais e o desenvolvimento de competências técnicas capazes de explorar
oportunidades mercadológicas relacionadas à dimensão ambiental.
Um sistema de gestão ambiental (SGA) representa a estratégia empresarial
para a identificação, por meio de planos e programas de caráter preventivo, das
possíveis melhorias a ser realizadas, com o intuito de conciliar definitivamente a
lucratividade empresarial com a proteção ambiental, versando tanto nos
produtos como nos processos industriais.
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Como a adoção de um SGA representa uma mudança cultural, que geralmente
provoca conflitos. Se não houver firme e clara disposição da alta administração de
apoiar as mudanças, as resistências à implantação podem se tornar insuperáveis.
As empresas comprometidas com a conquista da melhoria contínua de seu
desempenho ambiental, proporcionada pelo SGA, buscam continuamente soluções
para três questões fundamentais: onde se encontra, aonde quer chegar e como chegar
lá.
Onde se encontra
Relaciona-se à avaliação inicial, que compara o desempenho ambiental da
empresa com padrões, normas, códigos e princípios externos estabelecidos nas
legislações federal, estadual e municipal e outros requisitos.
Aonde quer chegar
Relaciona-se à política ambiental que é uma declaração da empresa em que
expõe suas intenções e seus princípios em relação ao desempenho ambiental, que
provê uma estrutura para ação e definição de objetivos e metas ambientais e ainda
que deve se adequar a seu porte, à natureza de suas atividades, às tendências
ambientais do mercado e a sua região de entorno.
Como chegar lá
Se refere ao planejamento e à implantação. Nele, os objetivos e as metas
ambientais da empresa são estabelecidos, considerando-se as atividades, os produtos
e serviços que podem interagir com o meio ambiente e os respectivos impactos
ambientais.
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Onde se encontra
Relaciona-se à avaliação inicial, que compara o desempenho ambiental da
empresa com padrões, normas, códigos e princípios externos estabelecidos nas
legislações federal, estadual e municipal e outros requisitos.
Aonde quer chegar
Relaciona-se à política ambiental que é uma declaração da empresa em que
expõe suas intenções e seus princípios em relação ao desempenho ambiental,
que provê uma estrutura para ação e definição de objetivos e metas ambientais e
ainda que deve se adequar a seu porte, à natureza de suas atividades, às
tendências ambientais do mercado e a sua região de entorno.
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Como chegar lá
Se refere ao planejamento e à implantação. Nele, os objetivos e as metas
ambientais da empresa são estabelecidos, considerando-se as atividades, os
produtos e serviços que podem interagir com o meio ambiente e os respectivos
impactos ambientais.
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Sistema de gestão integrada
Legislação e normas técnicas
A ISO - International Standardization Organization (em português:
Organização Internacional de Normalização) - foi fundada em 1947, com sede em
Genebra, Suíça. Atualmente, está presente em centenas de países e já publicou mais
de 19500 padrões internacionais cobrindo diversas disciplinas, entre elas a Gestão da
qualidade de sistemas de gestão.
Trata-se de uma organização não governamental que tem por finalidade
desenvolver e promover normas técnicas representativas (chamadas séries) que
traduzem acordos entre os diferentes países do mundo, facilitando a
coordenação internacional e estabelecendo a unificação dos padrões industriais.
A aplicação das normas objetiva a melhoria permanente da qualidade de
produtos e serviços produzidos. O foco é o cliente: atendimento na conformidade, com
requisitos especificados, bem como sua crescente satisfação.
A ISO possui cerca de 100 países membros que participam das decisões, com
direito de voto ou apenas como observadores das discussões e resoluções. O Brasil
integra a ISO, como membro fundador e com direito a voto, por meio da ABNT-
Associação Brasileira de Normas Técnicas.
A expressão ISO 9000 designa um grupo de normas técnicas aplicáveis a
qualquer tipo e tamanho de organização, cujo objetivo é a padronização do sistema da
qualidade visando a sua unificação de forma universal.
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Alguns benefícios possíveis de serem alcançados com a implantação das normas
ISO
Estar em conformidade com padrões de qualidade exigidos pelo
mercado.
Melhorar a imagem da empresa perante o mercado.
Aumentar a confiança do cliente.
Melhoria contínua nos produtos, processos e serviços.
Redução de custos por ineficiência e reclamações.
Funcionários melhor treinados e qualificados.
Definição de responsabilidades e maior envolvimento de todos nos
processos.
Maior eficiência na identificação e solução dos problemas.
Auditorias externas por organismos idôneos e independentes.
Possibilidade de atuação no mercado global.
 
Barreiras comuns na implantação de um sistema de gestão baseado nas normas
ISO:
Clique ou toque nos títulos para expandir o conteúdo.
Barreiras organizacionais
Ênfase na sobrevivência, poder de decisão, alta rotatividade da equipe técnica, falta
de envolvimento dos empregados.
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Barreiras sistêmicas
Falta ou ausência de informação, sistema de gestão inadequado e falta de
capacitaçãodos empregados.
Barreiras comportamentais
Falta de cultura organizacional propícia, resistência a mudanças, falta de lideranças,
ausência de supervisão efetiva, insegurança no trabalho.
Barreiras técnicas
Falta de infraestrutura, treinamento limitado ou não disponível, acesso limitado às
informações técnicas, defasagem tecnológica.
Barreiras econômicas
Disponibilidade e custo de financiamento, exclusão de custos ambientais da tomada
de decisão e das análises de custo/beneficio.
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Barreiras governamentais e outras
Algumas políticas industriais não estimulam ações que considerem a questão
ambiental como prioritária, ausência de política de preço real para os recursos
naturais, falta de incentivos para minimizar os impactos ambientais, saúde e
segurança e sociais, falta de suporte institucional, falta de espaço físico para
implantação dos projetos.
O envolvimento da alta direção, a ampla divulgação e a ênfase nos processos de
comunicação constituem peças fundamentais para definir o sucesso ou fracasso dos
projetos relacionados ao Sistema de Gestão Integrado, e moldar a cultura da
organização para as questões de qualidade, ambientais, saúde e segurança e sociais.
Para que servem:
Normas fornecem especificações fundamentadas em necessidades
desenvolvidas ao longo dos anos e permitem uma linguagem comum entre diferentes
empresas. Países e organizações desenvolvem suas regulamentações de acordo com
suas necessidades comuns, como intuito de garantir o nível adequado de
conformidade nos produtos e serviços.
Tais especificações estabelecem limites máximos e mínimos dos elementos que
compõem os atributos de qualidade, definem métodos de produção,
estabelecem medidas unitárias e formas de inspeção.
Satisfazer o cliente demanda o conhecimento, em primeiro lugar, das normas que
ele exige para o produto ou serviço oferecido. Por sua vez, a empresa, ao adquirir
seus insumos, matérias-primas e equipamentos, deve exigir o cumprimento de normas
adequadas as suas necessidades.
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No Brasil, a ABNT – Associação Brasileira
de Normas Técnicas, é responsável pelas
políticas, diretrizes, orientação e regulamentação
das normas aqui vigentes.
Além destas normas, conhecidas como normas técnicas, todo o conjunto de leis,
portarias e regulamentos nacionais, estaduais, municipais ou de empresas, compõem
o conjunto normativo que a empresa deve cumprir.
Em 1987, representantes e especialistas de
diversos países conseguiram superar as
divergências e concluir o principal conjunto de
normas da ISO – a família 9000 – para garantir e
manter a gestão da qualidade de uma empresa.
Desde então, elas são atualizadas e ganham
novas versões.
 
A revisão é necessária para acompanhar os
avanços tecnológicos, científicos, entre outras
necessidades de atualização. A versão 2015,
recentemente publicada, mais precisamente em
15.09.2015, deu o seu principal enfoque à gestão
de riscos do negócio como um todo.
O objetivo principal da ISO é facilitar o comércio internacional de produtos e
serviços, eliminando as barreiras técnicas e desenvolvendo a cooperação nas áreas
de economia, tecnologia, ciência e intelecto. Dessa forma, a definição de um conjunto
padrão de normas técnicas reconhecido por milhares de organizações e milhões de
consumidores espalhados em diversos países propicia a padronização de um código
mundial para os negócios, o “idioma ISO”.
Introdução a ISO 14001
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Na esteira do intenso crescimento econômico das últimas décadas, ocorreu
também, o agravamento dos problemas ambientais no mundo. Muitas empresas
utilizam recursos naturais, geram poluição ou causam danos ambientais por meio de
seus processos de produção.
Para fazer frente a estes problemas ambientais, em setembro de 1996, a ISO -
International Standardization Organization - criou a família ISO 14000. Importante
ressaltar que a preocupação com o meio ambiente decorre da ideia de
sustentabilidade empresarial.
Sustentabilidade empresarial é um conjunto de ações que uma empresa toma,
visando o respeito ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável da sociedade.
Logo, para que uma empresa seja considerada sustentável ambientalmente e
socialmente, ela deve adotar atitudes éticas, práticas que visem seu crescimento
econômico (sem isso ela não sobrevive) sem agredir o meio ambiente e também
colaborar para o desenvolvimento da sociedade.
Além de respeitar o meio ambiente, a sustentabilidade empresarial tem a
capacidade de mudar de forma positiva a imagem de uma empresa junto aos
consumidores. Com o aumento dos problemas ambientais gerados pelo crescimento
desordenado nas últimas décadas, os consumidores ficaram mais conscientes da
importância da defesa do meio ambiente. Cada vez mais os consumidores vão buscar
produtos e serviços de empresas sustentáveis.
É importante destacar que sustentabilidade empresarial não são atitudes
superficiais que visem o marketing, aproveitando a chamada “onda ambiental”.
As práticas adotadas por uma empresa devem apresentar resultados práticos e
significativos para o meio ambiente e a sociedade como um todo. Sendo assim,
podemos dizer que a Norma ABNT NBR ISO 14001:2015 (versão certificável da família
14000), objetiva contribuir para que o equilíbrio entre meio ambiente e
desenvolvimento econômico seja alcançado no desenvolvimento das atividades do
homem. Esta é a contribuição da família ISO 14000 para a sustentabilidade e para o
conceito do Tripé da Sustentabilidade, também conhecida como Tripple Botton Line
(people, planet, profit – pessoas, planeta, lucro).
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Além da ISO 14001, outras normas ISO relacionam-se ao conceito do Tripple
Bottom Line: ISO 26000, sobre responsabilidade social empresarial, ISO 50001, para
gerenciamento de energia e a SA 8000:2014 – Responsabilidade Social nas
Organizações (Acreditada pela SAI Inglesa), portanto, esta não sendo uma norma ISO,
entre outras normativas.
Introdução a OHSAS 18001
A OHSAS 18001 fornece requisitos para avaliação de saúde e segurança e
gerenciamento dos perigos de forma a tornar os riscos aceitáveis, determinando os
controles operacionais necessários, considerando a melhor forma de reduzir incidentes
de trabalho (não esquecendo dos acidentes e das doenças ocupacionais) e a
promoção da melhoria dos ambientes de trabalho. Essa é uma questão estratégica
para as organizações, considerando sua imagem, passivo ocupacional e perdas
relacionadas.
Considerando a importância da saúde e segurança do trabalho, a OHSAS 18001
(Occupational Health and Safety Assessments Series) é a escolha certa para
identificar e gerenciar riscos e perigos à saúde com foco na redução de incidentes em
seu conceito mais abrangente:
Evento relacionado ao trabalho no qual uma lesão ou doença
(independentemente da gravidade) ou fatalidade ocorreu ou poderia ter ocorrido,
incluindo: acidente, "quase-acidente", "quase-perda", "ocorrência anormal" ou
"ocorrência perigosa", além da situação de emergência é um tipo particular de
incidente.
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Introdução a ISO 14001
Na esteira do intenso crescimento econômico das últimas décadas, ocorreu
também, o agravamento dos problemas ambientais no mundo. Muitas empresas
utilizam recursos naturais, geram poluição ou causam danos ambientais por meio
de seus processos de produção.
Para fazer frente a estes problemas ambientais, em setembro de 1996, a
ISO - International Standardization Organization - criou a família ISO 14000.
Importante ressaltar que a preocupação com o meio ambiente decorre da ideia de
sustentabilidade empresarial.
Sustentabilidade empresarial é um conjunto de ações que uma empresa
toma, visando o respeito ao meio ambiente e odesenvolvimento sustentável da
sociedade. Logo, para que uma empresa seja considerada sustentável
ambientalmente e socialmente, ela deve adotar atitudes éticas, práticas que visem
seu crescimento econômico (sem isso ela não sobrevive) sem agredir o meio
ambiente e também colaborar para o desenvolvimento da sociedade.
Além de respeitar o meio ambiente, a sustentabilidade empresarial tem a
capacidade de mudar de forma positiva a imagem de uma empresa junto aos
consumidores. Com o aumento dos problemas ambientais gerados pelo
crescimento desordenado nas últimas décadas, os consumidores ficaram mais
conscientes da importância da defesa do meio ambiente. Cada vez mais os
consumidores vão buscar produtos e serviços de empresas sustentáveis.
É importante destacar que sustentabilidade empresarial não são atitudes
superficiais que visem o marketing, aproveitando a chamada “onda ambiental”.
As práticas adotadas por uma empresa devem apresentar resultados
práticos e significativos para o meio ambiente e a sociedade como um todo.
Sendo assim, podemos dizer que a Norma ABNT NBR ISO 14001:2015 (versão
certificável da família 14000), objetiva contribuir para que o equilíbrio entre meio
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ambiente e desenvolvimento econômico seja alcançado no desenvolvimento das
atividades do homem. Esta é a contribuição da família ISO 14000 para a
sustentabilidade e para o conceito do Tripé da Sustentabilidade, também
conhecida como Tripple Botton Line (people, planet, profit – pessoas, planeta,
lucro).
Além da ISO 14001, outras normas ISO relacionam-se ao conceito do Tripple
Bottom Line: ISO 26000, sobre responsabilidade social empresarial, ISO 50001,
para gerenciamento de energia e a SA 8000:2014 – Responsabilidade Social nas
Organizações (Acreditada pela SAI Inglesa), portanto, esta não sendo uma norma
ISO, entre outras normativas.
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Atendimento aos requisitos legais
Em julho de 2001, o CB-38, Comitê Brasileiro de Gestão da ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas) emitiu um documento, no qual estabelece que
"comprometimento do atendimento à legislação implica que a empresa deve atender
todos os requisitos legais aplicáveis". Assim, considerados o requisito normativo e sua
interpretação unificante, fica definido para as empresas um patamar mínimo de
desempenho ambiental, com caráter de cumprimento compulsório e correspondente
ao atendimento dos requisitos da totalidade da legislação aplicável e vigente.
Introdução a OHSAS 18001
A OHSAS 18001 fornece requisitos para avaliação de saúde e segurança e
gerenciamento dos perigos de forma a tornar os riscos aceitáveis, determinando
os controles operacionais necessários, considerando a melhor forma de reduzir
incidentes de trabalho (não esquecendo dos acidentes e das doenças
ocupacionais) e a promoção da melhoria dos ambientes de trabalho. Essa é uma
questão estratégica para as organizações, considerando sua imagem, passivo
ocupacional e perdas relacionadas.
Considerando a importância da saúde e segurança do trabalho, a OHSAS
18001 (Occupational Health and Safety Assessments Series) é a escolha certa
para identificar e gerenciar riscos e perigos à saúde com foco na redução de
incidentes em seu conceito mais abrangente:
Evento relacionado ao trabalho no qual uma lesão ou doença
(independentemente da gravidade) ou fatalidade ocorreu ou poderia ter ocorrido,
incluindo: acidente, "quase-acidente", "quase-perda", "ocorrência anormal" ou
"ocorrência perigosa", além da situação de emergência é um tipo particular de
incidente.
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Após a identificação dos aspectos e impactos ambientais e definida sua
importância relativa, a organização deve levantar os requisitos legais aplicáveis às
suas atividades, e outros requisitos, tais como normas, códigos e princípios setoriais.
No caso de não existir requisitos legais e/ou outros regulamentos aplicáveis, a
organização deve estabelecer critérios de desempenho ambiental. Ou seja, requisitos
são critérios obrigatórios a serem adotados pela organização para gerenciar
determinados aspectos e impactos ambientais, de um modo geral, significativos.
Os critérios legais são denominados requisitos legais, na norma ISO
14001:2015, sendo fundamentados na legislação ambiental aplicável à
organização, o que depende de sua localização e respectivas condições
ambientais, de seu porte e da natureza de seus processos, produtos e serviços.
Segundo a ISO 14001:2015, a legislação aplicável deve estar sempre atualizada,
para que a organização não ocorra o risco de deixar de cumprir algum requisito legal
aplicável, seja por falta de conhecimento, ou por desorganização de seus registros.
É aconselhável que haja um setor responsável por identificar as alterações nos
requisitos legais e outros requisitos aplicáveis ao desempenho ambiental da
organização. Este mesmo setor deve criar um banco de dados com essas
informações, permitindo o acesso rápido a esses requisitos.
Devem ser indicados, ainda, a que aspectos ambientais da organização os
requisitos legais estão associados. Caso a organização não tenha estrutura para
manter um departamento jurídico, uma organização especializada em direito ambiental
pode ser contratada para realizar as atualizações dos requisitos legais, ligados às
atividades da organização.
Resumidamente, o termo “requisitos legais e outros requisitos” contempla as
obrigações legais e outros requisitos mandatórios que a empresa é obrigada a cumprir
(leis, decretos, licenças, tratados, convenções, protocolos etc.), e também os
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compromissos voluntários que a organização escolhe adotar (acordos com clientes,
governo, comunidade e organizações não governamentais, princípios voluntários e
códigos de conduta, obrigações derivadas de arranjos contratuais, requisitos
organizacionais etc.).
Os requisitos ambientais legais aplicáveis a sua operação podem incluir:
Requisitos legais nacionais e internacionais.
Requisitos legais federais, estaduais e municipais.
Se a organização subscreve outros requisitos, ou seja, aceita obedecer outros
critérios técnicos. além dos critérios legais, esses deverão ser identificados e atendidos
no âmbito do SGA. Como por exemplo:
Acordos com autoridades públicas.
Acordos com clientes.
Diretrizes de natureza não regulamentar.
Normas e princípios voluntários ou códigos de prática.
Rotulagem ambiental voluntária ou compromissos de administração do
produto.
Requisitos de associações de classe.
Acordos com grupos comunitários ou organizações não governamentais.
Compromissos públicos da organização ou de sua matriz.
Requisitos corporativos relacionados à organização.
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Sistema de gestão integrada
Ferramentas da gestão da qualidade
A partir de agora apresentaremos algumas Ferramentas da Qualidade que serão
muito úteis. Você deverá dominá-las para realizar análises e propor melhorias de
processos administrativos bem como auxiliar o gestor da organização na verificação e
resolução de problemas.
CICLO PDCA (PLAN – DO – CHECK – ACT)
O Sistema de Gestão Ambiental (SGA), elaborado de acordo com a norma ABNT
ISO 14001, tem como base metodológica a ferramenta conhecida como PDCA (do
inglês plan – planejar, do – executar, check – verificar e act/action – agir).
O Ciclo PDCA é descrito como um ciclo de 4 fases contínuas e “infinitas”,
conforme explanadas abaixo:
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Clique ou toque nos títulos para expandir o conteúdo.
P – PLAN (PLANEJAMENTO)
No SGA existe uma fase anterior a esta, conhecida como pré-planejamento
desenvolvido antes de rodar o primeiro ciclo de PDCA. É nela que se estabelecem os
requisitos gerais e a política ambiental da empresa, que serão base para todo o
sistema posterior.
Já a fase do planejamento é aquela em que são estabelecidas metas e/ou são
identificados os elementos causadoresdo problema. E, a partir disso, é definido um
plano de ação eficiente. O enfoque principal é o “comprometimento”, para que o SGA
se torne efetivo.
Existem 3 etapas a serem contempladas nesta fase: a definição dos objetivos a serem
alcançados, o caminho mais adequado para conquistar estes objetivos e o método
utilizado para isto.
Talvez esta seja a fase mais importante e que deva se olhar com especial atenção.
Sua boa elaboração evita perdas e falhas nas próximas fases.
D – DO (IMPLEMENTAÇÃO)
É nesta fase que são executados os planos desenvolvidos anteriormente. Tendo
enfoque na “prevenção”, é uma forma de levar ao entendimento de que evitar certos
erros no lugar de corrigi-los significa economia de tempo e dinheiro.
Também aqui, coletam-se dados para a análise da próxima fase.
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C – CHECK (VERIFICAÇÃO E AÇÃO PREVENTIVA E/OU CORRETIVA)
Aqui se faz a verificação do resultado dos dados coletados. Mais do que cumprir a
legislação, aplicar o monitoramento e avaliação constante dos produtos e processos
significa ser pró-ativo diante das não conformidades, tomando a decisão de encarar o
problema.
A fase do Check pode ser feita durante a execução do plano, no qual será avaliado de
perto o desempenho do mesmo ou pode ser feita após o fechamento da operação,
com a detecção de erros ou falhas do sistema implantado.
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A – ACT/ACTION (ANALISE PELA ADMINISTRAÇÃO)
A última fase está ligada a ações corretivas para as falhas apontadas e as não
conformidades encontradas durante a aplicação do ciclo. Baseada no enfoque da
“melhoria contínua” é nela que se tomam as providências estipuladas nas avaliações e
relatórios sobre o processo ou produto.
É importante salientar que a melhoria contínua é uma mudança de postura diante dos
problemas da organização, que envolve todo o nível hierárquico dentro de uma
empresa. No entanto, a decisão e esforço maior deve partir, em primeiro lugar, da alta
direção, já que transformações fundamentais na prática de negócios podem ter que
ser implementados.
Durante esta fase podem ser traçados novos planos de ação para melhoria da
qualidade dos procedimentos, visando a correção máxima das falhas, aprimoramento
dos processos e obtenção de outras certificações.
O ciclo PDCA não tem um fim definido. Após a correção das falhas da aplicação do
primeiro ciclo, pode-se repeti-lo dando enfoque em outros setores da empresa e
buscando cada vez mais o aprimoramento do sistema.
O SGA deve ser projetado para atingir a melhoria contínua, não só dos processos,
mas da organização em si, que poderá evoluir constantemente nas práticas e políticas
ambientais. Esta busca constante pela excelência é o diferencial competitivo de uma
empresa comprometida consigo, com o meio ambiente e com a sociedade.
Podemos ainda utilizar o MASP – Método de análise e solução de problemas.
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O MASP é um processo estruturado e sistemático visando a solução de
problemas e desenvolvimento de processo de melhoria nas operações
das organizações.
É um processo que segue uma sequência lógica, começando pela
identificação do problema, continuando pela análise e terminando com a
tomada de decisão.
No lugar de um problema pode ser adotado um objetivo de melhoria
contínua.
É fundamental a abordagem do problema por meio de equipes
multifuncionais.
Matriz G.U.T
Esta ferramenta tem como utilidade básica priorizar os problemas mais
significativos quanto a:
Gravidade
Urgência
Tendência
A Matriz GUT é uma representação de problemas ou riscos, atribuindo-os um
valor, a fim de estabelecer prioridades para abordá-los. As iniciais GUT se referem a 3
variáveis presentes na apresentação de um problema:
Clique ou toque nos titulos para expandir o conteúdo.
Refere-se a gravidade que o problema representa no contexto de uma determinad
mpresa em um momento específico. Ou seja, a importância do problema examinado e
lação a outros apresentados.
Refere-se a urgência em que a solução de um problema se faz necessária. Ou seja,
uão importante é a ação temporal.
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Indica o sentido da gravidade do problema, se ele tende a crescer ou a diminuir co
ação do tempo. Esta variável responde a seguinte questão: “Caso não se tome nenhum
ção sobre o problema, qual é a tendência do mesmo piorar o desempenho dos processo
u de permanecer inalterado ao passar do tempo?” Ou seja, caso não seja feito nada, 
ndência do problema é piorar (nota mais perto de 5) ou permanecer inalterado (nota ma
óxima de 1).
Normalmente, descrevem-se os problemas e ao lado se atribui uma nota de 1 a 5
para cada variável (GUT). Após, multiplicamos as 3 variáveis relativas a cada
problema e analisamos o valor. Quanto maior o valor, maior deve ser a prioridade que
esta questão deve ser resolvida. A Matriz GUT é uma ferramenta que deve ser
aplicada em grupo. Recomenda-se que o grupo tenha no máximo 15 pessoas e as
notas devem ser atribuídas sob consenso dos participantes.
A Matriz GUT considera, além da gravidade do problema, da urgência na tomada
de ações e da tendência delineada, o relacionamento entre os três fatores de análise,
caracterizando, assim, a matriz, que se apresenta com a configuração (fatores e pesos
de avaliação) conforme tabela a seguir:
Valor Gravidade Urgência Tendência G.U.T
5 Gravíssima Açãoimediata
Agravar
rapidamente 125
4 Muito grave Açãorápida
Agravar no curto
prazo 64
3 Grave Açãonormal
Agravar no médio
prazo 27
2 Pouco grave Ação lenta Agravar no longoprazo 8
1 Menorgravidade
Pode
esperar Acomodar 1
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Vamos entender na prática?
Uma empresa de prestação de serviços em conservação e limpeza predial está
enfrentando alguns problemas em seus processos de gestão e fornecimento de
serviços. As reclamações dos clientes crescem a cada dia e são relativas a
qualidade dos serviços prestados, agilidade e má apresentação de seus
funcionários durante o trabalho. A equipe de gestores resolveu reunir seus
colaboradores para apresentar as principais reclamações dos clientes. Para isto,
resolveram utilizar a Matriz GUT. Primeiramente, o líder da equipe descreveu em
uma tabela os problemas. Após, promoveu a discussão em grupo para que se
chegasse num consenso sobre o peso de cada variável (Numa escala de 1 a 5 -
quanto maior a nota, maior a prioridade a ser dada.).
Os participantes entenderam o cenário da seguinte forma:
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MATRIZ GUT
Problema Gravidade Urgência Tendência
G ×
U ×
T
Uniformes sujos e
rasgados. 5 4 2 40
Demora na
execução das
tarefas.
3 5 3 45
Falta de materiais e
equipamentos para
a execução das
atividades.
3 5 4 60
Desperdício
excessivo de
material de limpeza.
2 3 1 6
Excesso de
rotatividade entre os
colaboradores.
3 3 2 18
Estoque de
materiais
inadequado
gerando atrasos na
entrega para os
colaboradores.
4 2 4 32
Muitos gastos com
transporte, pois os
colaboradores
dividem seu tempo
entre 2 ou mais
clientes.
2 1 2 4
Excesso de
absenteísmo (faltas)
entre os
colaboradores.
4 5 5 100
Uso de produtos
inadequados para a
limpeza das
instalações dos
clientes.
4 3 1 12
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Folha de verificação
A Folha de verificação é uma ferramenta usada para quantificar a frequência com
que certos eventos ocorram em um certo período de tempo. É uma ferramenta de uso
simples, de fácil compreensão e tem o objetivo de organizar as informações antes de
serem classificadas ou colocadas na forma de gráfico.
Utilidade:
Verificação da distribuição do processo de produção.
Verificação de itens defeituosos.
Verificação da localização dos defeitos.
Verificação das causas dos defeitos.
A construção da folha de verificação envolve as seguintes etapas:
Estabelecer exatamente qual evento está sendo estudado. Todos devem
observar as mesmas coisas.
Construir um formulário claro e de fácil manuseio, certificando-se de

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