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11/03/2021 Versão para impressão 1/2 Sistema de gestão integrada Olá, estudante! O curso de Sistema de Gestão Integrada tem como objetivo desenvolver os conhecimentos sobre a legislação vigente aplicadas ao sistema de Gestão Integrada, os requisitos das normas certificadoras de qualidade, de meio ambiente, de saúde, de segurança do trabalho e de responsabilidade social. E ainda trazer as ferramentas para o monitoramento do Sistema de Gestão Integrada para identificar não conformidades em produtos, processos e serviços. 11/03/2021 Versão para impressão 1/59 Sistema de gestão integrada Sistema de gestão de responsabilidade social e de saúde e segurança do trabalho O sistema de gestão integrado (SGI) envolve qualidade, meio ambiente, responsabilidade social e saúde e segurança no trabalho. Esses aspectos precisam ser trabalhados de forma harmoniosa, pois todos os assuntos têm um único foco: as pessoas. Saber a importância da responsabilidade social e pensar na saúde e na segurança dos trabalhadores faz parte da responsabilidade de uma organização bem-estruturada e que segue normas e leis. O SGI bem-estruturado permite ao profissional realizar suas atividades de forma clara e objetiva, possibilitando a aplicabilidade prática do que será abordado. Os programas elaborados de saúde e segurança do trabalho permitem a interação entre os colaboradores de uma empresa. O profissional responsável por eles analisará e classificará os riscos no ambiente, assim como elaborará planos de ação emergencial para os possíveis sinistros, de acordo com o tipo de instituição em que trabalha. 11/03/2021 Versão para impressão 2/59 11/03/2021 Versão para impressão 3/59 11/03/2021 Versão para impressão 4/59 Dentro do SGI, as não conformidades e as medidas de prevenção ou melhoria são trabalhadas a partir de auditorias realizadas por profissionais que conheçam este sistema de gestão. Por isso, as informações disponíveis neste material servirão para atiçar a sua curiosidade, para que você busque um conhecimento cada vez maior sobre o assunto e procure se qualificar na sua área de atuação. 11/03/2021 Versão para impressão 5/59 Escopo de saúde e segurança do trabalho (SST) e responsabilidade social (RS), legislação, aspectos sociais e funções trabalhistas O sistema de gestão de saúde e segurança do trabalho (SGSST) representa uma parte do sistema de gestão de uma organização. Ele tem por objetivo a estruturação e o planejamento de análise de perigos e riscos existentes em uma instituição, consideradas as atividades nela exercidas. Esse sistema propõe medidas corretivas e eficazes para que não ocorram novamente determinados sinistros. A saúde e a segurança no trabalho têm como objetivo principal a proteção do trabalhador e a prevenção de riscos e danos à sua saúde por meio de políticas públicas e de fiscalização. Por isso, a função de cada colaborador deve ser considerada. Para que se ocorra uma boa implantação do SGSST, é importante seguir alguns conselhos: Priorizar a inclusão desse sistema na organização Seguir a legislação pertinente (trabalhista, de saúde e de segurança) Mostrar comprometimento e aplicabilidade nas práticas de SST Acompanhar o desempenho das atividades de SST Disponibilizar os recursos necessários Promover a interação entre os outros sistemas de gestão Envolver todos os colaboradores na construção do SGSST Incentivar a proatividade Estabelecer metas e critérios Focar na melhoria do sistema sempre 11/03/2021 Versão para impressão 6/59 Veja na figura 1 os benefícios da implantação do SGSST. 11/03/2021 Versão para impressão 7/59 11/03/2021 Versão para impressão 8/59 A figura 1 apresenta os benefícios da implantação de um sistema de gestão em saúde e segurança do trabalho eficaz. Para a empresa, ele reduz acidentes, melhora a produtividade e otimiza recursos financeiros. Aos clientes, traz credibilidade e gera confiança nos produtos. Para o meio ambiente, reduz perdas. Para a população e os colaboradores, gera segurança e reduz acidentes. Para os colaboradores, traz conscientização, melhores condições de trabalho, segurança e comprometimento. Figura 1 – Benefícios da implantação do SGSST Quando falamos de SGSST, não podemos deixar de lado a questão social, pois no SGI também se aplica a responsabilidade social. Ainda que seja um assunto novo em termos de normatizações, ele é de suma importância para a implantação de qualquer tipo de sistema dentro de uma instituição. A ABNT NBR 16001:2004 dispõe de requisitos para a elaboração de um sistema de gestão da responsabilidade social, promovendo a cidadania e o desenvolvimento sustentável (econômico, ambiental e social) e permitindo que as atividades das organizações sejam expostas de forma mais transparente para a população. 11/03/2021 Versão para impressão 9/59 11/03/2021 Versão para impressão 10/59 A figura 2 mostra um esquema de sistema de gestão para a responsabilidade social das empresas. Nele, temos no topo a melhoria contínua, que deve ser seguida por todas as partes dentro da empresa. E, para que isso funcione, temos que seguir as políticas ambientais exigidas, fazer planejamentos do que queremos atingir, verificar e fazer ações corretivas, além de realizar uma análise crítica de tudo o que está sendo implantado na instituição. Figura 2 – Modelo do sistema de gestão da responsabilidade social Fonte: ABNT NBR 16001 (2004). A responsabilidade social se divide em três tópicos: responsabilidade social corporativa (RSC), responsabilidade social empresarial (RSE) e responsabilidade socioambiental (RSA). A RSC compõe empresas de grande porte, as quais têm preocupações sociais mais voltadas para o âmbito dos negócios e de seus colaboradores, não deixando de realizar programas voltados para a questão socioambiental. 11/03/2021 Versão para impressão 11/59 A RSE é mais ampla, abordando a qualidade de vida e o bem-estar tanto do público interno (funcionários) quanto do público externo (comunidade do entorno), buscando de alguma maneira reduzir os impactos negativos gerados pela empresa para a sociedade e o meio ambiente. Isso depende da mudança de comportamento do sistema de gestão dela. Essa questão unifica os aspectos sociais com aqueles determinados nas funções trabalhistas. É pensando nissi que as auditorias da área da saúde e segurança verificam se as normas regulamentadoras e a legislação trabalhista estão sendo cumpridas. RSA é a mais recente entre as responsabilidades. Seu foco principal está na questão do meio ambiente, mas ela também inclui programas sociais. Esta responsabilidade trabalha envolvendo o social com o ambiental, realizando programas sustentáveis e que geram benefícios e lucro não só para a empresa, mas também para a sociedade. Na maioria das vezes, o público-alvo das instituições são comunidades carentes e ONGs (organizações sem fins lucrativos). Exemplos de empresas com responsabilidade social são:Coca-Cola, Instituto Ekos, PepsiCo, Amanco, Bradesco, Braskem. 11/03/2021 Versão para impressão 12/59 11/03/2021 Versão para impressão 13/59 Para que uma empresa consiga implantar programas de saúde e segurança do trabalho, ela deve seguir as normas regulamentadoras (NRs) e as leis trabalhistas pertinentes. Somente assim esses sistemas de gestão integrada poderão ser aplicados. Entre as NRs existentes, as que apresentam programas específicos são: 11/03/2021 Versão para impressão 14/59 11/03/2021 Versão para impressão 15/59 NR 4 – Serviços especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho NR 6 – Equipamento de proteção individual – EPI NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais No SGI, é importante ter conhecimento sobre essas normas, pois a sua aplicabilidade se dá em qualquer área de atuação, seja ela administrativa, ambiental, de segurança ou da qualidade. Há muitas empresas que até mesmo disponibilizamEPIs àqueles que visitam as suas instalações. Isso mostra que prezam por seu sistema de qualidade, saúde e segurança e também pelo próprio meio ambiente. Tudo está relacionado, querendo ou não. 11/03/2021 Versão para impressão 16/59 Vamos conhecer então um pouco sobre cada uma dessas normas regulamentadoras. NR 4 – Serviços especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho O serviço especializado em engenharia de segurança e em medicina do trabalho (SESMT) é uma equipe multiprofissional: deve ser composta por engenheiro do trabalho, médico do trabalho, enfermeiro do trabalho, técnico de enfermagem do trabalho e técnico em segurança do trabalho. O número desses profissionais pode variar conforme a quantidade de trabalhadores existentes na instituição. O objetivo do programa é proteger a integridade física do trabalhador, tendo sido criado devido ao alto índice de acidentes ocorridos nas indústrias nas décadas passadas, quando não havia conhecimento da importância do uso de EPIs. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI Para cada tipo de atividade, é exigido o uso de um ou mais tipos de EPIs. Esses equipamentos permitem que o trabalho seja realizado de forma adequada e segura, evitando possíveis acidentes e futuras doenças ocupacionais. Os EPIs não são utilizados apenas por funcionários de empresas, em linhas de produção. Eles são usados em casos de acidentes ambientais também, principalmente quando se tem algum tipo de produto altamente tóxico envolvido. Veja a figura 3. A imagem mostra pessoas usando equipamentos de proteção individual no auxílio de um acidente de derrame de petróleo. Elas usam máscara de proteção, botas de borracha, luvas de látex, macacões impermeáveis e óculos de proteção. 11/03/2021 Versão para impressão 17/59 Figura 3 – EPIs usados em caso de acidente de derrame de petróleo Fonte: <http://www.ocio.net/estilo-de-vida/ecologismo/golfo-de-mexico-muerte-de-mas- de-150-tortugas/>. Acesso em: 1 dez. 2016. Os EPIs também variam de acordo com a atividade laboral. Há alguns específicos para membros superiores, outros para membros inferiores e outros para face e cabeça. Veja a figura 4. Pode-se ver um boneco com alguns tipos de equipamentos de proteção individual, como capacete, óculos de proteção, protetor auditivo, respirador, luvas, cinto de segurança para trabalho em altura e calçado de segurança com bico de aço. Figura 4 – Determinados EPIs Fonte: <http://www.profissionaluniformes.com.br/epis.php>. Acesso em: 1 dez. 2016. NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) tem por objetivo prevenir, monitorar e controlar os possíveis danos à saúde do trabalhador, detectando os riscos prévios relacionados a doenças ocupacionais, ou seja, doenças adquiridas ao longo do tempo em que uma pessoa fica exposta ao risco. Este programa deve ser realizado juntamente como o PPRA. Um não funciona sem o outro. NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) estabelece ações de prevenção da saúde dos trabalhadores, identificando os riscos ambientais existentes no local de trabalho, melhorando assim a produtividade e reduzindo o número de 11/03/2021 Versão para impressão 18/59 acidentes e processos judiciais, no que diz respeito ao âmbito trabalhista e previdenciário. Os riscos são classificados em agentes biológicos, químicos e físicos. Eles ocasionam danos à saúde do colaborador devido à sua concentração, à sua intensidade ou ao tempo durante o qual a pessoa fica exposta a ele. Agentes biológicos: fungos, vírus, bactérias, parasitas, protozoários, entre outros Agentes químicos: poeiras, fumos, névoas, gases, vapores que podem ser absorvidos através da pele ou pelas vias respiratórias Agentes físicos: ruídos, vibrações, pressões anormais, temperatura e radiações Um funcionário carrega um tonel de produto químico, que representa um risco de agente químico. A sombra dele vista na parede permite ver sua figura doente no futuro. Figura 5 – Ilustração de agente químico Fonte: <http://descomplicandoaseguranca.blogspot.com.br/2013/03/avaliacao- qualitativa-em-insalubridade.html>. Acesso em: 1 dez. 2016. Clique ou toque nos botões abaixo para abrir o conteúdo. (javascript:;) javascript:; 11/03/2021 Versão para impressão 19/59 (javascript:;) (javascript:;) (javascript:;) javascript:; javascript:; javascript:; 11/03/2021 Versão para impressão 20/59 NR 4 – Serviços especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho O serviço especializado em engenharia de segurança e em medicina do trabalho (SESMT) é uma equipe multiprofissional: deve ser composta por engenheiro do trabalho, médico do trabalho, enfermeiro do trabalho, técnico de enfermagem do trabalho e técnico em segurança do trabalho. O número desses profissionais pode variar conforme a quantidade de trabalhadores existentes na instituição. O objetivo do programa é proteger a integridade física do trabalhador, tendo sido criado devido ao alto índice de acidentes ocorridos nas indústrias nas décadas passadas, quando não havia conhecimento da importância do uso de EPIs. 11/03/2021 Versão para impressão 21/59 NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI Para cada tipo de atividade, é exigido o uso de um ou mais tipos de EPIs. Esses equipamentos permitem que o trabalho seja realizado de forma adequada e segura, evitando possíveis acidentes e futuras doenças ocupacionais. Os EPIs não são utilizados apenas por funcionários de empresas, em linhas de produção. Eles são usados em casos de acidentes ambientais também, principalmente quando se tem algum tipo de produto altamente tóxico envolvido. Veja a figura 3. Figura 3 – EPIs usados em caso de acidente de derrame de petróleo Fonte: <http://www.ocio.net/estilo-de-vida/ecologismo/golfo-de-mexico-muerte-de- mas-de-150-tortugas/>. Acesso em: 1 dez. 2016. Os EPIs também variam de acordo com a atividade laboral. Há alguns específicos para membros superiores, outros para membros inferiores e outros para face e cabeça. Veja a figura 4. 11/03/2021 Versão para impressão 22/59 Figura 4 – Determinados EPIs Fonte: <http://www.profissionaluniformes.com.br/epis.php>. Acesso em: 1 dez. 2016. NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) tem por objetivo prevenir, monitorar e controlar os possíveis danos à saúde do trabalhador, detectando os riscos prévios relacionados a doenças ocupacionais, ou seja, doenças adquiridas ao longo do tempo em que uma pessoa fica exposta ao risco. Este programa deve ser realizado juntamente como o PPRA. Um não funciona sem o outro. 11/03/2021 Versão para impressão 23/59 NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) estabelece ações de prevenção da saúde dos trabalhadores, identificando os riscos ambientais existentes no local de trabalho, melhorando assim a produtividade e reduzindo o número de acidentes e processos judiciais, no que diz respeito ao âmbito trabalhista e previdenciário. Os riscos são classificados em agentes biológicos, químicos e físicos. Eles ocasionam danos à saúde do colaborador devido à sua concentração, à sua intensidade ou ao tempo durante o qual a pessoa fica exposta a ele. Agentes biológicos: fungos, vírus, bactérias, parasitas, protozoários, entre outros Agentes químicos: poeiras, fumos, névoas, gases, vapores que podem ser absorvidos através da pele ou pelas vias respiratórias Agentes físicos: ruídos, vibrações, pressões anormais, temperatura e radiações 11/03/2021 Versão para impressão 24/59 Essas são a principais NRs a serem seguidas para a implantação de um SGI que vise à segurança e à saúde do trabalhador e à responsabilidade social da empresa. Para conhecer melhor as normas regulamentadoras, acesse o site do Ministério do Trabalho.Figura 5 – Ilustração de agente químico Fonte: <http://descomplicandoaseguranca.blogspot.com.br/2013/03/avaliacao- qualitativa-em-insalubridade.html>. Acesso em: 1 dez. 2016. 11/03/2021 Versão para impressão 25/59 Classificação dos perigos e riscos Muitas pessoas acham que perigo e risco são a mesma coisa, mas há uma grande diferença entre eles. Perigo é considerado uma situação que pode acarretar algum tipo de dano à integridade física da pessoa, como, por exemplo, lesões ou doenças. Também pode gerar algum dano material a instalações e equipamentos. O perigo pode gerar um acidente. Risco é quando uma determinada situação pode acabar gerando algum acidente. O termo envolve probabilidades, ou seja, uma ameaça quando se está exposto ao perigo. Há na imagem dois ambientes. O primeiro apresenta um local cheio de perigo de acidentes, onde as pessoas estão expostas a um local sujo, fumando onde é proibido, com escadas colocadas em locais sem fixação e onde não há placa de sinalização ou avisos de perigo. Na segunda, há um local organizado, mas que apresenta alguns pontos de risco, ou seja, se não houver organização, o perigo aparece. Figura 6 – Diferenças entre perigo e risco Identificar perigos é algo de extrema importância. Para isso, é preciso ter conhecimento das atividades realizadas na organização, assim como dos produtos e serviços que ofereçam algum tipo de risco capaz de ocasionar um acidente ou até 11/03/2021 Versão para impressão 26/59 mesmo doenças do trabalho. Dentro da classificação de riscos, devemos observar a sua gravidade com relação à atividade exercida, sua repetitividade e aceitabilidade, bem como o respeito à legislação. E, para que isso ocorra, devem-se observar não só as atividades diárias, mas também aquelas esporádicas e realizadas por contratados terceirizados. Para entender melhor os tipos de risco, acesse os vídeos do NAPO no YouTube. Eles são explicados de uma maneira divertida. Os riscos são classificados em graus, tipos e cores. O grau varia de 1 a 4, conforme a atividade exercida. Classificação do risco por grau e valores: Grau I – Considerado leve Grau II – Considerado médio Grau III – Considerado alto Grau IV – Considerado muito alto 11/03/2021 Versão para impressão 27/59 11/03/2021 Versão para impressão 28/59 Os riscos seguem uma tabela de classificação determinada pela NR 4 e também pela tabela CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). Esta é uma subclasse de padronização da Receita Federal. Nela, descrevem-se os graus de risco pertinentes a cada função, contribuindo para a melhoria dos sistemas de gestão. As cores também são representativas dentro da escala de classificação dos riscos. Cada cor representa um dos diferentes riscos existentes. Riscos ergonômicos são representados pela cor amarela; riscos químicos, pela cor vermelha; riscos biológicos recebem a coloração marrom; riscos físicos, a cor verde; e os riscos de acidente, ou mecânicos, têm a cor azul. Com essas cores, fica mais fácil para a população e também para os colaboradores de uma empresa de modo geral visualizar os riscos. Classificação dos riscos por cores: Riscos físicos - Verde São indicados pela cor verde. Incluem ruídos, vibrações, radiações, frio, calor, pressões anormais e umidade. 11/03/2021 Versão para impressão 29/59 Riscos químicos - Vermelho São indicados pela cor vermelha. Incluem poeiras, fumos, névoas, neblina, gases, vapores, produtos químicos. Riscos biológicos - Marrom São indicados pela cor marrom. Incluem vírus, fungos, bactérias, parasitas, protozoários e bacilos. Riscos ergonômicos - Amarelo São indicados pela cor amarela. Incluem esforço físico, levantamento e transporte de materiais, postura inadequada, controle rígido de produtividade, monotonia e repetitividade, jornada de trabalho longa. Riscos de acidente - Azul São indicados pela cor azul. Incluem arranjo físico, máquinas e equipamentos, ferramentas inadequadas ou com defeitos, eletricidade, incêndio, animais peçonhentos. 11/03/2021 Versão para impressão 30/59 11/03/2021 Versão para impressão 31/59 11/03/2021 Versão para impressão 32/59 11/03/2021 Versão para impressão 33/59 Para ajudar na classificação dos riscos existentes no local de trabalho e também para que os colaboradores das empresas saibam os riscos a que estão expostos em determinados setores, é elaborado pela CIPA (Comissão Interna de Acidentes) ou pelo 11/03/2021 Versão para impressão 34/59 SESMT um mapa de risco. Esse mapa de risco identifica, avalia e determina formas de controle e prevenção de acidentes. No mapa, aparecem as cores de cada tipo de risco observado e também o grau de risco (pequeno, médio ou grande). O mapa é realizado a partir da planta baixa da empresa, em que devem constar todos os seus setores. É feita uma análise de cada local e dos riscos ou perigos ali existentes, que depois são classificados por grau. Poderá aparecer mais de um tipo de risco em um mesmo setor, e todos devem ser visualizados no mapa. Depois de pronto, ele deve ser exposto em murais ou locais apropriados e de fácil visualização para todos os colaboradores da empresa. 11/03/2021 Versão para impressão 35/59 11/03/2021 Versão para impressão 36/59 11/03/2021 Versão para impressão 37/59 Na figura 9, temos a classificação dos agentes de risco para a construção de um mapa de risco. Há cinco cores e três círculos de tamanhos diferentes. Um círculo pequeno representa risco leve; um círculo médio representa um risco médio; e um círculo grande representa um risco alto ou elevado. Figura 9 – Tabela de gravidade usada no mapa de risco Fonte: <http://www.blogsegurancadotrabalho.com.br>. Acesso em: 1 dez. 2016. Exemplo de mapa de risco, ou seja, um mapa de um local da empresa. Nele, aparecem 11 setores e, em cada um deles, todos os tipos de riscos existentes e seu respectivo grau ou tamanho. A área administrativa apresenta risco ergonômico amarelo, ou seja, de grau elevado. Na cozinha, temos o risco azul de acidentes, também de grau elevado. A dispensa apresenta três diferentes tipos de risco: ergonômico amarelo alto, biológico marrom leve e físico verde leve. Figura 10 – Exemplo de mapa de risco Fonte: <http://www.blogsegurancadotrabalho.com.br/>. Acesso em: 1 dez. 2016. Para realizar um mapa de risco bem estruturado, é preciso seguir alguns passos: 11/03/2021 Versão para impressão 38/59 Reunir todas as informações possíveis do setor para um diagnóstico seguro Pedir informações aos funcionários do setor, pois a ajuda deles facilita o processo de análise Conhecer o processo de trabalho realizado em cada setor (número de funcionários, idade, sexo, jornada de trabalho realizada, instrumentos e equipamentos utilizados) e o ambiente Identificar os riscos existentes Identificar medidas de prevenção já existentes, tanto coletivas como individuais Identificar os agentes (físicos, químicos, biológicos, ergonômicos) existentes Assim, já é possível construir um mapa de risco juntamente com a CIPA da empresa. Ele é importante porque ajuda a reduzir significativamente os acidentes e as doenças ocupacionais no ambiente de trabalho. 11/03/2021 Versão para impressão 39/59 Análise preliminar dos perigos e riscos A análise preliminar dos riscos (APR) é uma técnica utilizada para avaliar previamente os riscos das funções exercidas. Ela pode ser estruturada em forma de relatório ou de formulário, o que fica a critério da equipe responsável por sua elaboração. É diferente do mapa de risco, que é mais visual. Trata-se de um documento importante que toda empresa deve possuir. A APR, além de analisar e identificar os riscos e perigos, faz todo um planejamento de prevenção e também organiza e estabelece procedimentos mais seguros. Estabelece quais EPIs cada funcionário deverá utilizar e realiza treinamentos por meio de sensibilizações e instruções a todos os colaboradores da instituição. Até o término da realizaçãodesse procedimento, deverão ser realizadas reuniões de planejamento com equipes interdisciplinares. O envolvimento de todos é muito significativo na elaboração do documento. 11/03/2021 Versão para impressão 40/59 Figura 11 – Modelo de APR Para realizar uma APR, devem-se conhecer profundamente as tarefas realizadas em cada setor. Por isso, são importantes o planejamento antecipado e a participação de todos os colaboradores. Existem itens obrigatórios numa APR, como: Nome da empresa Responsável técnico Data Tarefa Etapas da tarefa Riscos Medidas preventivas EPIs Revisão Após seguir todas as etapas, a análise está pronta para ser colocada em prática. Lembrando que a melhor maneira de realizar uma tarefa bem-feita é planejando tudo e observando todos os riscos possíveis. 11/03/2021 Versão para impressão 41/59 Plano de respostas às emergências O plano de ação emergencial (PAE) orienta sobre como se deve agir em determinadas situações de emergência. O objetivo é proporcionar respostas rápidas aos casos ocorridos ou que podem acontecer. Para a elaboração do PAE, deverão acontecer treinamentos na instituição para todos os colaboradores. Ele age integrando ações preventivas e de correção em resposta às emergências nas diferentes áreas da empresa, algumas vezes até interagindo com outras instituições do entorno. Dependendo do grau de complexidade do acidente, outras instituições serão acionadas para ajudar no controle, para evitar ao máximo os danos causados à população ou ao meio ambiente. O PAE deve ser revisado a cada três anos, mas, se precisar de alguma modificação antes disso, pode ser alterado. Isso quase sempre é necessário após algum sinistro em que tenha havido falha na realização de socorro às emergências ou até mesmo nos simulados realizados pela empresa. Para elaborar um PAE, alguns passos devem ser seguidos: 11/03/2021 Versão para impressão 42/59 Definir objetivos (como, por exemplo, estabelecer procedimentos e medidas de prevenção, indicando meios de evitar impactos), que devem ser simples e práticos Caracterizar todas as áreas que comportarão o PAE Justificar a necessidade de realizar o PAE Indicar a área de abrangência do plano Descrever as áreas onde podem ocorrer os acidentes e as possíveis chances de acontecerem Descrever as atividades que devem ser realizadas na prevenção ou na correção dos acidentes Exemplificar os possíveis acidentes esperados e indicar o impacto deles para a comunidade do entorno e para o meio ambiente Realizar um organograma com a estrutura do PAE, com a equipe e suas funções frente aos sinistros Elaborar um fluxograma de acionamento dos órgãos responsáveis para ajudar no sinistro 11/03/2021 Versão para impressão 43/59 11/03/2021 Versão para impressão 44/59 11/03/2021 Versão para impressão 45/59 Fluxograma de acionamento de emergência. No topo dele, temos a causa principal, o acidente. Após, devemos identificar as anormalidades presentes, para poder acionar a equipe de emergência através do acionamento de alarmes e adotar medidas de reparo. Quando o grupo de combate às emergências estiver acionado, avisa-se o coordenador geral sobre o controle da situação, mobiliza-se a equipe para a reposição dos recursos e dá-se fim ao caso ocorrido com as melhorias feitas. Figura 12 – Exemplo de fluxograma de acionamento Alguns procedimentos devem ser adotados para que se tenha sucesso na realização do PAE: apresentar ações de combate a incêndio, isolar a área, paralisar as atividades, simular a evasão de área, prestar primeiros socorros, controlar de vazamentos, providenciar reparos emergenciais e resgate, entre outros. 11/03/2021 Versão para impressão 46/59 Os treinamentos são de extrema importância para que o acidente não tome proporções maiores, e as pessoas envolvidas devem estar cientes do que estão realizando na hora de um evento não esperado. As capacitações e os simulados são, portanto, fundamentais. Um dos treinamentos básicos a serem realizados é o de primeiros socorros. A pessoa que estiver mais próxima poderá salvar vidas no momento de uma urgência ou emergência. Antes de aprender qualquer coisa sobre primeiros socorros, algumas coisas devem estar em mente. Procure manter a calma. Observe se há algum tipo de risco no local do acidente antes de entrar em contato com a vítima. Tenha espírito de liderança para coordenar outras pessoas que queiram ajudar. Distribua tarefas. Peça auxílio aos órgãos competentes, como bombeiros, SAMU, polícia, órgãos ambientais ou outros. Depois de seguir esses procedimentos básicos, mas importantes, é que se pode passar a dar atenção à vítima ou ao local do acidente, caso este tenha tomado proporções ambientais. O que se deve fazer em caso de hemorragia, amputação de um membro, fraturas, convulsões ou paradas cardiorrespiratórias (PCRs)? Vamos falar um pouco sobre cada uma dessas situações. Clique ou toque nos títulos para expandir o conteúdo. 11/03/2021 Versão para impressão 47/59 Hemorragias Existem três tipos de hemorragias: a capilar, a venosa e a arterial. Cada uma tem seu grau de gravidade, mas todas devem receber atenção especial. A vítima sempre deve ser encaminhada o mais rapidamente possível para o hospital ou para o pronto- atendimento mais próximo do local do acidente. A hemorragia capilar é a mais superficial. Um exemplo desse tipo de sangramento é o que fazemos em casa muitas vezes, como quando cortamos o dedo com uma faca ao descascar alguma fruta ou até mesmo quando fazemos as unhas e cortamos demais a cutícula. Já a hemorragia venosa é mais profunda. O sangramento que ocorre é em grande escala, ou seja, o sangue forma uma “poça”. A hemorragia arterial é profunda e atinge uma artéria. O sangue é jorrado. Se não for estancado, o sangramento pode levar à morte. Os três tipos de hemorragia estão representados. A hemorragia arterial mostra a imagem de sangue sendo jorrado, como o esguicho de uma mangueira. Na imagem da hemorragia venosa, aparece uma poça de sangue acumulado no corpo, 11/03/2021 Versão para impressão 48/59 escorrendo pelo braço de uma pessoa. A hemorragia capilar é aquela mais simples, com pouco sangue, como quando cortamos o dedo com uma faca ao descascarmos uma fruta. Figura 13 – Tipos de hemorragia Fonte: <http://saude.culturamix.com/dicas/atuacao-em-casos-de-hemorragia>. Acesso em: 1 dez. 2016. Para estancar uma hemorragia, seja ela superficial ou profunda, devemos sempre fazer compressão no local com gaze ou qualquer outro tipo de tecido ou material que possa ajudar a obstruir a lesão. A vítima deve ser aquecida, pois pode entrar em hipotermia devido à falta de sangue e à má circulação. Ela deve ser encaminhada o mais rapidamente possível a um posto médico de urgência. Representação de como estancar um sangramento. A imagem indica a compressão do local do ferimento com um pedaço de tecido ou compressas de gaze. É preciso comprimir a lesão até a chegada de socorro. Figura 14 – Como estancar um sangramento Fonte: <http://www.fotosantesedepois.com/remedio-caseiro-para-parar-hemorragia/>. Acesso em: 1 dez. 2016. 11/03/2021 Versão para impressão 49/59 Fraturas Existem fraturas expostas e fraturas internas. No caso de uma fratura exposta, o osso quebrado aparece no local da lesão e ocorrem sangramentos. Já na fratura interna, o osso não aparece, mas o local da lesão apresenta edema, deformidades e mudança de coloração. Em caso de fratura, a indicação é que se imobilize o membro sem tentar mexê-lo ou colocar o osso no seu lugar. Isso pode complicar a situação da vítima. Exemplos de fratura óssea. A imagem mostra quatro ossos de perna quebrados. Um está quebrado em um único lugar; outro tem uma lesão um pouco maior; o terceiro está quebrado em mais de uma parte, ou seja, está triturado; e outro está exposto, ou seja, para fora da pele, aparecendo. Figura 15 – Tipos de fraturas Fonte: <http://spallafisioterapia.com.br/tag/mma/>. Acesso em: 1 dez.2016. 11/03/2021 Versão para impressão 50/59 Representação de como imobilizar um membro em caso de fratura. Na imagem, pode- se ver um braço, o qual foi colocado sobre um pedaço de madeira. Sobre o membro, foi colocado outro pedaço madeira, e tudo foi amarrado com faixas para fixá-las, não permitindo o movimento do braço. Figura 16 – Como imobilizar uma fratura Fonte: <http://www.aulete.com.br/tala.>. Acesso em: 1 dez. 2016. 11/03/2021 Versão para impressão 51/59 Convulsão Em caso de convulsão, nunca devemos colocar os dedos ou qualquer outro objeto na boca da vítima, pois isso pode gerar outro acidente. A força que a pessoa faz durante uma crise convulsiva é tão grande que a sua boca se fecha, podendo ocasionar um corte e até mesmo a amputação de dedos. Por isso, quando presenciar algum caso de crise convulsiva, o correto a se fazer é posicionar a pessoa de lado e confortar a sua cabeça, ou seja, colocar algum travesseiro, casaco ou qualquer outro objeto macio sob ela, para que não a bata no chão. É preciso esperar a crise passar, pois não há nada que possa ser feito. Representação de como proceder em caso de crise convulsiva. Devemos colocar a vítima de lado, não segurá-la, apenas confortar a sua cabeça, ou seja, colocar algo debaixo dela para que a pessoa não se machuque, e esperar a crise passar. Figura 17 – Como proceder em caso de convulsão Fonte: <http://homecareidosos.blogspot.com.br/2012/07/crise-convulsiva-e- epilepsia.html>. Acesso em: 1 dez. 2016. 11/03/2021 Versão para impressão 52/59 Parada cardiorrespiratória (PCR) É preciso ter muita atenção com relação a PCRs, pois nem sempre será o caso. Deve- se observar primeiramente se a pessoa está respirando, se ela tem pulso, como está sua fisionomia, ou seja, se apresenta cianose (face ou dedos azulados), para então começar as manobras de reanimação cardiorrespiratória. Antes de tudo, devemos posicionar a vítima para cima e flexionar a sua cabeça para liberar as vias aéreas. Depois, começamos os procedimentos de reanimação: ventilação boca a boca ou com o auxílio de um ambu (respirador artificial) e massagem cardíaca. Imagem de um ambu, equipamento utilizado para parada respiratória, de material resistente, siliconado. Ele tem formato de um balão e, em uma de suas extremidades, tem uma máscara semelhante à de nebulizadores. Ela é colocada na face da vítima, e o balão é inflado para empurrar o ar para o pulmão, promovendo uma ventilação artificial. 11/03/2021 Versão para impressão 53/59 Figura 18 – Ambu Fonte: <http://www.med-sinal.com.br/ambu-reanimador-adulto>. Acesso em: 1 dez. 2016. Figura 19 – Reanimação e posição da cabeça Fonte: <http://sistemacardiovascularac.blogspot.com.br/2010/09/reanimacao- ressuscitacao-e-transplante.html>. Acesso em: 1 dez. 2016. Para melhor compreender o procedimento em caso de PCR, assista a um vídeo do Corpo de Bombeiros. Ele mostra detalhes da sua realização. Observação: nunca realize nenhum procedimento de primeiros socorros se não estiver se sentindo seguro para isso. As consequências podem ser trágicas e gerar problemas jurídicos, financeiros, psicológicos. 11/03/2021 Versão para impressão 54/59 Clique ou toque nos titulos para expandir o conteúdo. Não conformidades reais ou potenciais dos programas de SST e RS O SGI beneficia as organizações por meio de programas voltados para a qualidade dos produtos e para a saúde e a segurança dos colaboradores e da população do entorno. Ele também preza pela segurança do meio ambiente. Para que haja essa interação entre os sistemas, devem ser seguidas normas que facilitem uma estruturação adequada dos programas. Com base nessas normativas, acontecem auditorias para que sejam apontadas as não conformidades e também medidas de correção ou prevenção, proporcionando melhorias nos sistemas. Alguns aspectos a serem seguidos no SGI respeitam políticas de qualidade, política ambiental, política de saúde e segurança, política de sustentabilidade e responsabilidade informativa, política de segurança da informação e reclamações. Todos esses aspectos são observados no momento em que a empresa é auditada. Quando o SGI é implantado, ele gera mudanças internas, o que impacta os processos operacionais de todos os setores. No momento em que acontece uma auditoria, é para se ter certeza da aplicação correta desses programas. Caso algo não esteja sendo feito corretamente, ou se houver alguma dificuldade em seguir o processo, será realizada uma análise dos fatos e apontar-se-á aquilo que deverá sofrer modificação. Isso tudo é um ciclo a ser seguido. Passar por três etapas simples facilitará o processo. 11/03/2021 Versão para impressão 55/59 Figura 21 – Ciclo de melhoria contínua Há diferentes tipos de auditorias que podem ser realizadas. Há auditorias internas, externas, combinadas, integradas e conjuntas. Clique ou toque nos títulos para expandir o conteúdo. Auditoria interna É realizada pela própria instituição, com pessoas aptas a analisar os seus sistemas internos e a apontar itens a serem melhorados. Auditoria externa Pode ser realizada pelo cliente da organização em um primeiro momento, para depois ser feita por um órgão certificador específico. 11/03/2021 Versão para impressão 56/59 Auditoria combinada Avalia simultaneamente os sistemas de gestão. Pode ser guiada pelo responsável da empresa ou por um certificador. Auditoria integrada Avalia vários sistemas de gestão integrados. Também pode ser conduzida por um auditor interno ou externo. Auditoria conjunta Mais de um órgão certificador é responsável por sua realização. 11/03/2021 Versão para impressão 57/59 Organograma de auditoria, ou seja, o passo a passo de como auditar uma instituição ou setor. O início da auditoria se dá pela escolha do líder auditor, seguido pelos objetivos e critérios a serem seguidos. Depois, seleciona-se a equipe e entra-se em contato com o órgão a ser auditado. Na segunda etapa, é feita uma análise crítica dos documentos apresentados pela empresa auditada. Depois, é preparado o plano de auditoria do local. Com o plano realizado, a equipe vai até o local e começa a auditar todos os setores. São feitos análise, entrevistas, levantamento de dados e preparo das conclusões. Quando tudo isso estiver pronto, começa a ser elaborado o relatório da auditoria, que será encaminhado para a instituição, onde serão apontadas as não conformidades e o que deve ser melhorado para uma nova inspeção, dando fim ao processo de auditoria. Figura 21 – Organograma de auditoria 11/03/2021 Versão para impressão 58/59 Devemos lembrar que, para realizar uma auditoria ou para ser um auditor, o profissional convidado para isso deverá ter conhecimento sobre as normas existentes. Ele também deverá ter passado por cursos de auditores, lembrando que, para cada tipo de auditor, há uma qualificação diferente. Se houver não conformidades em uma auditoria, isso não significa que tudo está perdido, e, sim, que haverá a chance de revisar o processo, qualificando-o algumas vezes e tornando-o mais objetivo. Quando se comunica aos colaboradores de uma instituição que acontecerá uma auditoria, muitos se desesperam, pois levam isso para um lado ruim, como se fosse uma punição. Isso, portanto, não está correto. Os auditores têm uma lista de coisas a serem observadas e analisadas. Depois, eles farão um levantamento de tudo o que foi auditado para encaminhar aos responsáveis pela empresa, os quais irão dar início ao processo de melhorias. Eles ajudam a enxergar aquilo que está errado, apontam o que é mais crítico dentro de uma organização que busca excelência nos processos. As não conformidades são classificadas em menores e maiores. Elas se originam do não atendimento de alguns requisitos exigidos na legislação, como o não atendimento de contratos, alteração nas características de produtos (não compatíveis com o que diz o processo de fabricação) e a não regulamentação de normas. As não conformidadesmenores são falhas pontuais, como quando um determinado equipamento não passa por manutenção ou quando um funcionário não tem seus registros arquivados adequadamente. Conformidades maiores são falhas apontadas no SGI, de grandes proporções, como o não atendimento a leis e normativas impostas pelo sistema. Após a realização das auditorias, o segundo passo é começar a realizar as medidas de correção e de prevenção de tudo o que foi apontado pela equipe auditora. Clique ou toque nos titulos para expandir o conteúdo. 11/03/2021 Versão para impressão 59/59 É adotada para eliminar a causa principal de uma não conformidade, para que não s pita. Para realizá-la, é importante identificar e implantar medidas a longo prazo, avali s resultados (o impacto dos agentes de risco encontrados) e registrar todos o ocedimentos analisados e identificados, assim como suas correções. Previne determinadas situações analisadas e os agentes de risco que fora pontados na estruturação do programa. Para que isso ocorra bem, é importante obt ntes seguras de informação, e nada melhor do que perguntar para as pessoa nvolvidas diretamente com cada processo avaliado. E preciso registrar tudo o que for abordado, pois se trata de um documen mportante, que ficará arquivado na instituição para auditorias futuras. Para melhor entender auditorias e não conformidades e obter mais informações sobre SGI, pesquise sobre a norma OHSAS 18002 e sobre a ISO 9001. Com os SGIs, qualquer instituição conseguirá seguir as normas estabelecidas pelos diferentes sistemas que o compõem, facilitando o processo de implementação desse sistema. Essa integração permitirá que os colaboradores conheçam questões básicas sobre a importância da responsabilidade social que a empresa deve ter com a população e o meio ambiente. Saberão também sobre os principais programas de saúde e segurança implantados na instituição, podendo exercer um papel de qualidade no ambiente de trabalho. Assim sendo, a combinação de todos esses sistemas trará benefícios e melhorias contínuas para qualquer organização que adotá-los e mostrar-se preocupada com a qualidade ambiental e com as mudanças que estão ocorrendo mundialmente, tanto social quanto econômica e ambientalmente. 11/03/2021 Versão para impressão 1/13 Sistema de gestão integrada Cultura Organizacional Tendo em vista o contexto globalizado, que inclui o movimento ecológico, a mudança no perfil dos consumidores e as pressões dos movimentos sociais por melhor performance das organizações, a gestão ambiental se apresenta como uma variável fundamental a ser inserida no planejamento estratégico das organizações e no desenvolvimento da cultura organizacional. A partir da década de 70, as organizações começaram a experimentar intensas pressões para adoção de métodos de produção e práticas ambientalmente menos impactantes e mais sustentáveis. Mesmo objetivando, principalmente o lucro, as organizações que possuem práticas predatórias ao meio ambiente começaram a receber sanções legais e a angariar a antipatia e até mesmo, boicote do mercado consumidor de seus produtos e serviços. Uma das razões para que as organizações busquem melhorar a sua atuação e seu desempenho ambiental está diretamente ligado às questões regulatórias internacionais – cada vez mais os níveis de exigências, em relação à proteção ambiental, têm aumentado. Outro aspecto que tem influenciado é que o conhecimento, em relação às práticas organizacionais e a ligação com os impactos e consequentes danos ambientais, tem se tornado cada vez mais acessível a toda sociedade. A reputação das organizações fica diretamente atrelada a sua capacidade de agir ambientalmente conforme a lei, sua capacidade de reduzir riscos ambientais, de reduzir a poluição e de melhorar seu desempenho ambiental cada vez mais. 11/03/2021 Versão para impressão 2/13 Por muito tempo, o meio ambiente foi considerado recurso abundante e inesgotável e com obtenção livre, isso dificultou o estabelecimento de critérios para sua utilização e facilitou a poluição ambiental, permitindo a apropriação socialmente indevida do ar, da água e do solo, o que afetou a totalidade da população. Porém, em contextos com grau mais elevado de desenvolvimento sociopolítico econômico-cultural, os consumidores já tomam frente pressionando as organizações a alterarem suas formas de extração de matérias-primas, industrialização e comercialização. A gestão ambiental, considerada em sentido mais amplo, não pode ficar apartada da análise dos valores que norteiam a sociedade humana. A mudança tem que ser profunda, desde a mentalidade até o comportamento dos cidadãos, das organizações e dos governos em relação ao meio ambiente. Os movimentos ambientais no mundo tornaram amplamente visível e inegável a necessidade de mudança das práticas do mundo inteiro em relação à natureza. Por meio da ISO - Organização Internacional de Normalização – novas ferramentas foram geradas e regulamentadas, com o intuito de lhes inserir na cultura, nas estratégias e nos sistemas de gestão das organizações. A ABNT NBR ISO 14001:2015 é a norma específica que trata do arcabouço de requisitos para a gestão ambiental. Ela é considerada uma poderosa ferramenta de qualidade, excelência e gestão da imagem para uma organização, também é fator crítico de competitividade. Todavia, a implementação de um SGA (sistema de gestão ambiental) não é garantia de que as organizações irão usufruir dos benefícios desta nova realidade. Para que as organizações consigam obter os benefícios da gestão ambiental, elas devem atentar 11/03/2021 Versão para impressão 3/13 para o fato de que características de sua cultura organizacional influenciam a adoção deste modelo de gestão, devendo identificar e estabelecer as características culturais adequadas à implementação dessas práticas para que a empresa obtenha os benefícios propostos pela gestão ambiental. Não seria inusitado atribuir às organizações – e às pessoas que nelas trabalham – parte significativa dos impactos ambientais gerados diariamente. Se as organizações podem ser consideradas expoentes da degradação ambiental que a humanidade testemunha, podem também ser analisadas como agentes da transformação ambiental que se espera, tornando-se organizações mais sustentáveis. Mas para serem agentes de uma mudança mais ampla, as próprias organizações devem conduzir alterações internas, em seus produtos e processos. Os fatores tangíveis relacionam-se às tecnologias de gestão e de processo, às características do ambiente de trabalho, além dos artefatos materiais, produtos e serviços que se originam no âmbito empresarial. Por outro lado, os elementos intangíveis são perceptíveis na simbologia, marcas, costumes, crenças e ideias pré- estabelecidas, valores, regras e tabus presentes no cotidiano empresarial. Segundo Schein, cultura organizacional diz respeito ao conjunto de pressupostos básicos que determinado grupo inventou, descobriu ou Tais mudanças internas envolvem alteração de paradigmas organizacionais, dos valores e pressupostos do coletivo de indivíduos reunido em uma organização. Enfim, a mudança no posicionamento ambiental pressupõe uma cultura organizacional que suporte a gestão ambiental e suas inovações correlatas. A cultura organizacional deve ser visualizada por meio de uma perspectiva multidisciplinar, uma vez que é produto de um processo social complexo, que se constitui com base na conjugação de diversas variáveis, de natureza tangível e intangível. 11/03/2021 Versão para impressão 4/13 desenvolveu em seu processo de aprendizagem, a fim de lidar com problemas de adaptação externa e integração interna, e, caso esses pressupostos sejam considerados válidos, eles são ensinados aos demais membros da organização, como a maneira certa de se perceber, pensar e sentir em relação aqueles problemas. O conceito de Schein concebe a cultura à luz de uma perspectiva dinâmica, principalmente no que tange a maneiracomo ela é aprendida, transmitida e transformada. A cultura organizacional verde pode ser definida como o conjunto de pressupostos, valores, símbolos e artefatos organizacionais que refletem o desejo ou a necessidade de a empresa operar de maneira ambientalmente correta. A cultura organizacional e a gestão de recursos humanos estão intimamente ligadas, uma vez que: organizações que possuem sólidos mecanismos de gestão ambiental, amparados por uma cultura organizacional de valorização do meio ambiente, tendem a atrair trabalhadores mais motivados e competentes. Além disso, a cultura organizacional para o meio ambiente tende a ser mais pujante quando a empresa possui um grupo de colaboradores ambientalmente conscientes. Passos para a efetiva integração da dimensão ambiental no conjunto de valores que formam a cultura organizacional: 1. A cúpula organizacional reconhece e difunde a dimensão ambiental como um novo valor da empresa. 2. A cúpula organizacional reconhece e difunde as maneiras pelas quais práticas ambientais podem influenciar a rotina da empresa. 3. A alta administração demonstra como os valores ambientais devem apoiar as diversas fases do sistema de gestão ambiental. 4. Há sistemas de treinamento, avaliação de desempenho e recompensas orientados para o desempenho ambiental dos funcionários. 11/03/2021 Versão para impressão 5/13 5. Os funcionários passam a incorporar a dimensão ecológica como um novo valor organizacional. 11/03/2021 Versão para impressão 6/13 11/03/2021 Versão para impressão 7/13 11/03/2021 Versão para impressão 8/13 11/03/2021 Versão para impressão 9/13 Percebe-se que a motivação dos empregados para a gestão ambiental possui na cultura organizacional um fator promotor ou inibidor. Sendo assim, a cultura organizacional é identificada como fator preponderante da participação dos funcionários em projetos de melhoria da gestão ambiental na empresa. Este aspecto demanda um processo de comunicação clara dos valores e alinhamento dos sistemas de recompensa e punição vigentes na empresa. Além disso, os dirigentes empresariais devem emitir feedbacks do desempenho ambiental dos funcionários, a fim de perpetuar valores corretos, reforçando-os por meio de educação e treinamento. Nesse contexto, o principal componente da moderna gestão de recursos humanos é a criação de uma cultura organizacional fundamentada em valores ambientais e o desenvolvimento de competências técnicas capazes de explorar oportunidades mercadológicas relacionadas à dimensão ambiental. Um sistema de gestão ambiental (SGA) representa a estratégia empresarial para a identificação, por meio de planos e programas de caráter preventivo, das possíveis melhorias a ser realizadas, com o intuito de conciliar definitivamente a lucratividade empresarial com a proteção ambiental, versando tanto nos produtos como nos processos industriais. 11/03/2021 Versão para impressão 10/13 Como a adoção de um SGA representa uma mudança cultural, que geralmente provoca conflitos. Se não houver firme e clara disposição da alta administração de apoiar as mudanças, as resistências à implantação podem se tornar insuperáveis. As empresas comprometidas com a conquista da melhoria contínua de seu desempenho ambiental, proporcionada pelo SGA, buscam continuamente soluções para três questões fundamentais: onde se encontra, aonde quer chegar e como chegar lá. Onde se encontra Relaciona-se à avaliação inicial, que compara o desempenho ambiental da empresa com padrões, normas, códigos e princípios externos estabelecidos nas legislações federal, estadual e municipal e outros requisitos. Aonde quer chegar Relaciona-se à política ambiental que é uma declaração da empresa em que expõe suas intenções e seus princípios em relação ao desempenho ambiental, que provê uma estrutura para ação e definição de objetivos e metas ambientais e ainda que deve se adequar a seu porte, à natureza de suas atividades, às tendências ambientais do mercado e a sua região de entorno. Como chegar lá Se refere ao planejamento e à implantação. Nele, os objetivos e as metas ambientais da empresa são estabelecidos, considerando-se as atividades, os produtos e serviços que podem interagir com o meio ambiente e os respectivos impactos ambientais. 11/03/2021 Versão para impressão 11/13 Clique ou toque nos botões abaixo para abrir o conteúdo. (javascript:;) (javascript:;) javascript:; javascript:; 11/03/2021 Versão para impressão 12/13 (javascript:;) Onde se encontra Relaciona-se à avaliação inicial, que compara o desempenho ambiental da empresa com padrões, normas, códigos e princípios externos estabelecidos nas legislações federal, estadual e municipal e outros requisitos. Aonde quer chegar Relaciona-se à política ambiental que é uma declaração da empresa em que expõe suas intenções e seus princípios em relação ao desempenho ambiental, que provê uma estrutura para ação e definição de objetivos e metas ambientais e ainda que deve se adequar a seu porte, à natureza de suas atividades, às tendências ambientais do mercado e a sua região de entorno. javascript:; 11/03/2021 Versão para impressão 13/13 Como chegar lá Se refere ao planejamento e à implantação. Nele, os objetivos e as metas ambientais da empresa são estabelecidos, considerando-se as atividades, os produtos e serviços que podem interagir com o meio ambiente e os respectivos impactos ambientais. 11/03/2021 Versão para impressão 1/13 Sistema de gestão integrada Legislação e normas técnicas A ISO - International Standardization Organization (em português: Organização Internacional de Normalização) - foi fundada em 1947, com sede em Genebra, Suíça. Atualmente, está presente em centenas de países e já publicou mais de 19500 padrões internacionais cobrindo diversas disciplinas, entre elas a Gestão da qualidade de sistemas de gestão. Trata-se de uma organização não governamental que tem por finalidade desenvolver e promover normas técnicas representativas (chamadas séries) que traduzem acordos entre os diferentes países do mundo, facilitando a coordenação internacional e estabelecendo a unificação dos padrões industriais. A aplicação das normas objetiva a melhoria permanente da qualidade de produtos e serviços produzidos. O foco é o cliente: atendimento na conformidade, com requisitos especificados, bem como sua crescente satisfação. A ISO possui cerca de 100 países membros que participam das decisões, com direito de voto ou apenas como observadores das discussões e resoluções. O Brasil integra a ISO, como membro fundador e com direito a voto, por meio da ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas. A expressão ISO 9000 designa um grupo de normas técnicas aplicáveis a qualquer tipo e tamanho de organização, cujo objetivo é a padronização do sistema da qualidade visando a sua unificação de forma universal. 11/03/2021 Versão para impressão 2/13 Alguns benefícios possíveis de serem alcançados com a implantação das normas ISO Estar em conformidade com padrões de qualidade exigidos pelo mercado. Melhorar a imagem da empresa perante o mercado. Aumentar a confiança do cliente. Melhoria contínua nos produtos, processos e serviços. Redução de custos por ineficiência e reclamações. Funcionários melhor treinados e qualificados. Definição de responsabilidades e maior envolvimento de todos nos processos. Maior eficiência na identificação e solução dos problemas. Auditorias externas por organismos idôneos e independentes. Possibilidade de atuação no mercado global. Barreiras comuns na implantação de um sistema de gestão baseado nas normas ISO: Clique ou toque nos títulos para expandir o conteúdo. Barreiras organizacionais Ênfase na sobrevivência, poder de decisão, alta rotatividade da equipe técnica, falta de envolvimento dos empregados. 11/03/2021 Versão para impressão 3/13 Barreiras sistêmicas Falta ou ausência de informação, sistema de gestão inadequado e falta de capacitaçãodos empregados. Barreiras comportamentais Falta de cultura organizacional propícia, resistência a mudanças, falta de lideranças, ausência de supervisão efetiva, insegurança no trabalho. Barreiras técnicas Falta de infraestrutura, treinamento limitado ou não disponível, acesso limitado às informações técnicas, defasagem tecnológica. Barreiras econômicas Disponibilidade e custo de financiamento, exclusão de custos ambientais da tomada de decisão e das análises de custo/beneficio. 11/03/2021 Versão para impressão 4/13 Barreiras governamentais e outras Algumas políticas industriais não estimulam ações que considerem a questão ambiental como prioritária, ausência de política de preço real para os recursos naturais, falta de incentivos para minimizar os impactos ambientais, saúde e segurança e sociais, falta de suporte institucional, falta de espaço físico para implantação dos projetos. O envolvimento da alta direção, a ampla divulgação e a ênfase nos processos de comunicação constituem peças fundamentais para definir o sucesso ou fracasso dos projetos relacionados ao Sistema de Gestão Integrado, e moldar a cultura da organização para as questões de qualidade, ambientais, saúde e segurança e sociais. Para que servem: Normas fornecem especificações fundamentadas em necessidades desenvolvidas ao longo dos anos e permitem uma linguagem comum entre diferentes empresas. Países e organizações desenvolvem suas regulamentações de acordo com suas necessidades comuns, como intuito de garantir o nível adequado de conformidade nos produtos e serviços. Tais especificações estabelecem limites máximos e mínimos dos elementos que compõem os atributos de qualidade, definem métodos de produção, estabelecem medidas unitárias e formas de inspeção. Satisfazer o cliente demanda o conhecimento, em primeiro lugar, das normas que ele exige para o produto ou serviço oferecido. Por sua vez, a empresa, ao adquirir seus insumos, matérias-primas e equipamentos, deve exigir o cumprimento de normas adequadas as suas necessidades. 11/03/2021 Versão para impressão 5/13 No Brasil, a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, é responsável pelas políticas, diretrizes, orientação e regulamentação das normas aqui vigentes. Além destas normas, conhecidas como normas técnicas, todo o conjunto de leis, portarias e regulamentos nacionais, estaduais, municipais ou de empresas, compõem o conjunto normativo que a empresa deve cumprir. Em 1987, representantes e especialistas de diversos países conseguiram superar as divergências e concluir o principal conjunto de normas da ISO – a família 9000 – para garantir e manter a gestão da qualidade de uma empresa. Desde então, elas são atualizadas e ganham novas versões. A revisão é necessária para acompanhar os avanços tecnológicos, científicos, entre outras necessidades de atualização. A versão 2015, recentemente publicada, mais precisamente em 15.09.2015, deu o seu principal enfoque à gestão de riscos do negócio como um todo. O objetivo principal da ISO é facilitar o comércio internacional de produtos e serviços, eliminando as barreiras técnicas e desenvolvendo a cooperação nas áreas de economia, tecnologia, ciência e intelecto. Dessa forma, a definição de um conjunto padrão de normas técnicas reconhecido por milhares de organizações e milhões de consumidores espalhados em diversos países propicia a padronização de um código mundial para os negócios, o “idioma ISO”. Introdução a ISO 14001 11/03/2021 Versão para impressão 6/13 Na esteira do intenso crescimento econômico das últimas décadas, ocorreu também, o agravamento dos problemas ambientais no mundo. Muitas empresas utilizam recursos naturais, geram poluição ou causam danos ambientais por meio de seus processos de produção. Para fazer frente a estes problemas ambientais, em setembro de 1996, a ISO - International Standardization Organization - criou a família ISO 14000. Importante ressaltar que a preocupação com o meio ambiente decorre da ideia de sustentabilidade empresarial. Sustentabilidade empresarial é um conjunto de ações que uma empresa toma, visando o respeito ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável da sociedade. Logo, para que uma empresa seja considerada sustentável ambientalmente e socialmente, ela deve adotar atitudes éticas, práticas que visem seu crescimento econômico (sem isso ela não sobrevive) sem agredir o meio ambiente e também colaborar para o desenvolvimento da sociedade. Além de respeitar o meio ambiente, a sustentabilidade empresarial tem a capacidade de mudar de forma positiva a imagem de uma empresa junto aos consumidores. Com o aumento dos problemas ambientais gerados pelo crescimento desordenado nas últimas décadas, os consumidores ficaram mais conscientes da importância da defesa do meio ambiente. Cada vez mais os consumidores vão buscar produtos e serviços de empresas sustentáveis. É importante destacar que sustentabilidade empresarial não são atitudes superficiais que visem o marketing, aproveitando a chamada “onda ambiental”. As práticas adotadas por uma empresa devem apresentar resultados práticos e significativos para o meio ambiente e a sociedade como um todo. Sendo assim, podemos dizer que a Norma ABNT NBR ISO 14001:2015 (versão certificável da família 14000), objetiva contribuir para que o equilíbrio entre meio ambiente e desenvolvimento econômico seja alcançado no desenvolvimento das atividades do homem. Esta é a contribuição da família ISO 14000 para a sustentabilidade e para o conceito do Tripé da Sustentabilidade, também conhecida como Tripple Botton Line (people, planet, profit – pessoas, planeta, lucro). 11/03/2021 Versão para impressão 7/13 Além da ISO 14001, outras normas ISO relacionam-se ao conceito do Tripple Bottom Line: ISO 26000, sobre responsabilidade social empresarial, ISO 50001, para gerenciamento de energia e a SA 8000:2014 – Responsabilidade Social nas Organizações (Acreditada pela SAI Inglesa), portanto, esta não sendo uma norma ISO, entre outras normativas. Introdução a OHSAS 18001 A OHSAS 18001 fornece requisitos para avaliação de saúde e segurança e gerenciamento dos perigos de forma a tornar os riscos aceitáveis, determinando os controles operacionais necessários, considerando a melhor forma de reduzir incidentes de trabalho (não esquecendo dos acidentes e das doenças ocupacionais) e a promoção da melhoria dos ambientes de trabalho. Essa é uma questão estratégica para as organizações, considerando sua imagem, passivo ocupacional e perdas relacionadas. Considerando a importância da saúde e segurança do trabalho, a OHSAS 18001 (Occupational Health and Safety Assessments Series) é a escolha certa para identificar e gerenciar riscos e perigos à saúde com foco na redução de incidentes em seu conceito mais abrangente: Evento relacionado ao trabalho no qual uma lesão ou doença (independentemente da gravidade) ou fatalidade ocorreu ou poderia ter ocorrido, incluindo: acidente, "quase-acidente", "quase-perda", "ocorrência anormal" ou "ocorrência perigosa", além da situação de emergência é um tipo particular de incidente. Clique ou toque nos botões abaixo para abrir o conteúdo. 11/03/2021 Versão para impressão 8/13 (javascript:;) (javascript:;) javascript:; javascript:; 11/03/2021 Versão para impressão 9/13 Introdução a ISO 14001 Na esteira do intenso crescimento econômico das últimas décadas, ocorreu também, o agravamento dos problemas ambientais no mundo. Muitas empresas utilizam recursos naturais, geram poluição ou causam danos ambientais por meio de seus processos de produção. Para fazer frente a estes problemas ambientais, em setembro de 1996, a ISO - International Standardization Organization - criou a família ISO 14000. Importante ressaltar que a preocupação com o meio ambiente decorre da ideia de sustentabilidade empresarial. Sustentabilidade empresarial é um conjunto de ações que uma empresa toma, visando o respeito ao meio ambiente e odesenvolvimento sustentável da sociedade. Logo, para que uma empresa seja considerada sustentável ambientalmente e socialmente, ela deve adotar atitudes éticas, práticas que visem seu crescimento econômico (sem isso ela não sobrevive) sem agredir o meio ambiente e também colaborar para o desenvolvimento da sociedade. Além de respeitar o meio ambiente, a sustentabilidade empresarial tem a capacidade de mudar de forma positiva a imagem de uma empresa junto aos consumidores. Com o aumento dos problemas ambientais gerados pelo crescimento desordenado nas últimas décadas, os consumidores ficaram mais conscientes da importância da defesa do meio ambiente. Cada vez mais os consumidores vão buscar produtos e serviços de empresas sustentáveis. É importante destacar que sustentabilidade empresarial não são atitudes superficiais que visem o marketing, aproveitando a chamada “onda ambiental”. As práticas adotadas por uma empresa devem apresentar resultados práticos e significativos para o meio ambiente e a sociedade como um todo. Sendo assim, podemos dizer que a Norma ABNT NBR ISO 14001:2015 (versão certificável da família 14000), objetiva contribuir para que o equilíbrio entre meio 11/03/2021 Versão para impressão 10/13 ambiente e desenvolvimento econômico seja alcançado no desenvolvimento das atividades do homem. Esta é a contribuição da família ISO 14000 para a sustentabilidade e para o conceito do Tripé da Sustentabilidade, também conhecida como Tripple Botton Line (people, planet, profit – pessoas, planeta, lucro). Além da ISO 14001, outras normas ISO relacionam-se ao conceito do Tripple Bottom Line: ISO 26000, sobre responsabilidade social empresarial, ISO 50001, para gerenciamento de energia e a SA 8000:2014 – Responsabilidade Social nas Organizações (Acreditada pela SAI Inglesa), portanto, esta não sendo uma norma ISO, entre outras normativas. 11/03/2021 Versão para impressão 11/13 Atendimento aos requisitos legais Em julho de 2001, o CB-38, Comitê Brasileiro de Gestão da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) emitiu um documento, no qual estabelece que "comprometimento do atendimento à legislação implica que a empresa deve atender todos os requisitos legais aplicáveis". Assim, considerados o requisito normativo e sua interpretação unificante, fica definido para as empresas um patamar mínimo de desempenho ambiental, com caráter de cumprimento compulsório e correspondente ao atendimento dos requisitos da totalidade da legislação aplicável e vigente. Introdução a OHSAS 18001 A OHSAS 18001 fornece requisitos para avaliação de saúde e segurança e gerenciamento dos perigos de forma a tornar os riscos aceitáveis, determinando os controles operacionais necessários, considerando a melhor forma de reduzir incidentes de trabalho (não esquecendo dos acidentes e das doenças ocupacionais) e a promoção da melhoria dos ambientes de trabalho. Essa é uma questão estratégica para as organizações, considerando sua imagem, passivo ocupacional e perdas relacionadas. Considerando a importância da saúde e segurança do trabalho, a OHSAS 18001 (Occupational Health and Safety Assessments Series) é a escolha certa para identificar e gerenciar riscos e perigos à saúde com foco na redução de incidentes em seu conceito mais abrangente: Evento relacionado ao trabalho no qual uma lesão ou doença (independentemente da gravidade) ou fatalidade ocorreu ou poderia ter ocorrido, incluindo: acidente, "quase-acidente", "quase-perda", "ocorrência anormal" ou "ocorrência perigosa", além da situação de emergência é um tipo particular de incidente. 11/03/2021 Versão para impressão 12/13 Após a identificação dos aspectos e impactos ambientais e definida sua importância relativa, a organização deve levantar os requisitos legais aplicáveis às suas atividades, e outros requisitos, tais como normas, códigos e princípios setoriais. No caso de não existir requisitos legais e/ou outros regulamentos aplicáveis, a organização deve estabelecer critérios de desempenho ambiental. Ou seja, requisitos são critérios obrigatórios a serem adotados pela organização para gerenciar determinados aspectos e impactos ambientais, de um modo geral, significativos. Os critérios legais são denominados requisitos legais, na norma ISO 14001:2015, sendo fundamentados na legislação ambiental aplicável à organização, o que depende de sua localização e respectivas condições ambientais, de seu porte e da natureza de seus processos, produtos e serviços. Segundo a ISO 14001:2015, a legislação aplicável deve estar sempre atualizada, para que a organização não ocorra o risco de deixar de cumprir algum requisito legal aplicável, seja por falta de conhecimento, ou por desorganização de seus registros. É aconselhável que haja um setor responsável por identificar as alterações nos requisitos legais e outros requisitos aplicáveis ao desempenho ambiental da organização. Este mesmo setor deve criar um banco de dados com essas informações, permitindo o acesso rápido a esses requisitos. Devem ser indicados, ainda, a que aspectos ambientais da organização os requisitos legais estão associados. Caso a organização não tenha estrutura para manter um departamento jurídico, uma organização especializada em direito ambiental pode ser contratada para realizar as atualizações dos requisitos legais, ligados às atividades da organização. Resumidamente, o termo “requisitos legais e outros requisitos” contempla as obrigações legais e outros requisitos mandatórios que a empresa é obrigada a cumprir (leis, decretos, licenças, tratados, convenções, protocolos etc.), e também os 11/03/2021 Versão para impressão 13/13 compromissos voluntários que a organização escolhe adotar (acordos com clientes, governo, comunidade e organizações não governamentais, princípios voluntários e códigos de conduta, obrigações derivadas de arranjos contratuais, requisitos organizacionais etc.). Os requisitos ambientais legais aplicáveis a sua operação podem incluir: Requisitos legais nacionais e internacionais. Requisitos legais federais, estaduais e municipais. Se a organização subscreve outros requisitos, ou seja, aceita obedecer outros critérios técnicos. além dos critérios legais, esses deverão ser identificados e atendidos no âmbito do SGA. Como por exemplo: Acordos com autoridades públicas. Acordos com clientes. Diretrizes de natureza não regulamentar. Normas e princípios voluntários ou códigos de prática. Rotulagem ambiental voluntária ou compromissos de administração do produto. Requisitos de associações de classe. Acordos com grupos comunitários ou organizações não governamentais. Compromissos públicos da organização ou de sua matriz. Requisitos corporativos relacionados à organização. 11/03/2021 Versão para impressão 1/23 Sistema de gestão integrada Ferramentas da gestão da qualidade A partir de agora apresentaremos algumas Ferramentas da Qualidade que serão muito úteis. Você deverá dominá-las para realizar análises e propor melhorias de processos administrativos bem como auxiliar o gestor da organização na verificação e resolução de problemas. CICLO PDCA (PLAN – DO – CHECK – ACT) O Sistema de Gestão Ambiental (SGA), elaborado de acordo com a norma ABNT ISO 14001, tem como base metodológica a ferramenta conhecida como PDCA (do inglês plan – planejar, do – executar, check – verificar e act/action – agir). O Ciclo PDCA é descrito como um ciclo de 4 fases contínuas e “infinitas”, conforme explanadas abaixo: 11/03/2021 Versão para impressão 2/23 Clique ou toque nos títulos para expandir o conteúdo. P – PLAN (PLANEJAMENTO) No SGA existe uma fase anterior a esta, conhecida como pré-planejamento desenvolvido antes de rodar o primeiro ciclo de PDCA. É nela que se estabelecem os requisitos gerais e a política ambiental da empresa, que serão base para todo o sistema posterior. Já a fase do planejamento é aquela em que são estabelecidas metas e/ou são identificados os elementos causadoresdo problema. E, a partir disso, é definido um plano de ação eficiente. O enfoque principal é o “comprometimento”, para que o SGA se torne efetivo. Existem 3 etapas a serem contempladas nesta fase: a definição dos objetivos a serem alcançados, o caminho mais adequado para conquistar estes objetivos e o método utilizado para isto. Talvez esta seja a fase mais importante e que deva se olhar com especial atenção. Sua boa elaboração evita perdas e falhas nas próximas fases. D – DO (IMPLEMENTAÇÃO) É nesta fase que são executados os planos desenvolvidos anteriormente. Tendo enfoque na “prevenção”, é uma forma de levar ao entendimento de que evitar certos erros no lugar de corrigi-los significa economia de tempo e dinheiro. Também aqui, coletam-se dados para a análise da próxima fase. 11/03/2021 Versão para impressão 3/23 C – CHECK (VERIFICAÇÃO E AÇÃO PREVENTIVA E/OU CORRETIVA) Aqui se faz a verificação do resultado dos dados coletados. Mais do que cumprir a legislação, aplicar o monitoramento e avaliação constante dos produtos e processos significa ser pró-ativo diante das não conformidades, tomando a decisão de encarar o problema. A fase do Check pode ser feita durante a execução do plano, no qual será avaliado de perto o desempenho do mesmo ou pode ser feita após o fechamento da operação, com a detecção de erros ou falhas do sistema implantado. 11/03/2021 Versão para impressão 4/23 A – ACT/ACTION (ANALISE PELA ADMINISTRAÇÃO) A última fase está ligada a ações corretivas para as falhas apontadas e as não conformidades encontradas durante a aplicação do ciclo. Baseada no enfoque da “melhoria contínua” é nela que se tomam as providências estipuladas nas avaliações e relatórios sobre o processo ou produto. É importante salientar que a melhoria contínua é uma mudança de postura diante dos problemas da organização, que envolve todo o nível hierárquico dentro de uma empresa. No entanto, a decisão e esforço maior deve partir, em primeiro lugar, da alta direção, já que transformações fundamentais na prática de negócios podem ter que ser implementados. Durante esta fase podem ser traçados novos planos de ação para melhoria da qualidade dos procedimentos, visando a correção máxima das falhas, aprimoramento dos processos e obtenção de outras certificações. O ciclo PDCA não tem um fim definido. Após a correção das falhas da aplicação do primeiro ciclo, pode-se repeti-lo dando enfoque em outros setores da empresa e buscando cada vez mais o aprimoramento do sistema. O SGA deve ser projetado para atingir a melhoria contínua, não só dos processos, mas da organização em si, que poderá evoluir constantemente nas práticas e políticas ambientais. Esta busca constante pela excelência é o diferencial competitivo de uma empresa comprometida consigo, com o meio ambiente e com a sociedade. Podemos ainda utilizar o MASP – Método de análise e solução de problemas. 11/03/2021 Versão para impressão 5/23 O MASP é um processo estruturado e sistemático visando a solução de problemas e desenvolvimento de processo de melhoria nas operações das organizações. É um processo que segue uma sequência lógica, começando pela identificação do problema, continuando pela análise e terminando com a tomada de decisão. No lugar de um problema pode ser adotado um objetivo de melhoria contínua. É fundamental a abordagem do problema por meio de equipes multifuncionais. Matriz G.U.T Esta ferramenta tem como utilidade básica priorizar os problemas mais significativos quanto a: Gravidade Urgência Tendência A Matriz GUT é uma representação de problemas ou riscos, atribuindo-os um valor, a fim de estabelecer prioridades para abordá-los. As iniciais GUT se referem a 3 variáveis presentes na apresentação de um problema: Clique ou toque nos titulos para expandir o conteúdo. Refere-se a gravidade que o problema representa no contexto de uma determinad mpresa em um momento específico. Ou seja, a importância do problema examinado e lação a outros apresentados. Refere-se a urgência em que a solução de um problema se faz necessária. Ou seja, uão importante é a ação temporal. 11/03/2021 Versão para impressão 6/23 Indica o sentido da gravidade do problema, se ele tende a crescer ou a diminuir co ação do tempo. Esta variável responde a seguinte questão: “Caso não se tome nenhum ção sobre o problema, qual é a tendência do mesmo piorar o desempenho dos processo u de permanecer inalterado ao passar do tempo?” Ou seja, caso não seja feito nada, ndência do problema é piorar (nota mais perto de 5) ou permanecer inalterado (nota ma óxima de 1). Normalmente, descrevem-se os problemas e ao lado se atribui uma nota de 1 a 5 para cada variável (GUT). Após, multiplicamos as 3 variáveis relativas a cada problema e analisamos o valor. Quanto maior o valor, maior deve ser a prioridade que esta questão deve ser resolvida. A Matriz GUT é uma ferramenta que deve ser aplicada em grupo. Recomenda-se que o grupo tenha no máximo 15 pessoas e as notas devem ser atribuídas sob consenso dos participantes. A Matriz GUT considera, além da gravidade do problema, da urgência na tomada de ações e da tendência delineada, o relacionamento entre os três fatores de análise, caracterizando, assim, a matriz, que se apresenta com a configuração (fatores e pesos de avaliação) conforme tabela a seguir: Valor Gravidade Urgência Tendência G.U.T 5 Gravíssima Açãoimediata Agravar rapidamente 125 4 Muito grave Açãorápida Agravar no curto prazo 64 3 Grave Açãonormal Agravar no médio prazo 27 2 Pouco grave Ação lenta Agravar no longoprazo 8 1 Menorgravidade Pode esperar Acomodar 1 11/03/2021 Versão para impressão 7/23 Vamos entender na prática? Uma empresa de prestação de serviços em conservação e limpeza predial está enfrentando alguns problemas em seus processos de gestão e fornecimento de serviços. As reclamações dos clientes crescem a cada dia e são relativas a qualidade dos serviços prestados, agilidade e má apresentação de seus funcionários durante o trabalho. A equipe de gestores resolveu reunir seus colaboradores para apresentar as principais reclamações dos clientes. Para isto, resolveram utilizar a Matriz GUT. Primeiramente, o líder da equipe descreveu em uma tabela os problemas. Após, promoveu a discussão em grupo para que se chegasse num consenso sobre o peso de cada variável (Numa escala de 1 a 5 - quanto maior a nota, maior a prioridade a ser dada.). Os participantes entenderam o cenário da seguinte forma: 11/03/2021 Versão para impressão 8/23 MATRIZ GUT Problema Gravidade Urgência Tendência G × U × T Uniformes sujos e rasgados. 5 4 2 40 Demora na execução das tarefas. 3 5 3 45 Falta de materiais e equipamentos para a execução das atividades. 3 5 4 60 Desperdício excessivo de material de limpeza. 2 3 1 6 Excesso de rotatividade entre os colaboradores. 3 3 2 18 Estoque de materiais inadequado gerando atrasos na entrega para os colaboradores. 4 2 4 32 Muitos gastos com transporte, pois os colaboradores dividem seu tempo entre 2 ou mais clientes. 2 1 2 4 Excesso de absenteísmo (faltas) entre os colaboradores. 4 5 5 100 Uso de produtos inadequados para a limpeza das instalações dos clientes. 4 3 1 12 11/03/2021 Versão para impressão 9/23 Folha de verificação A Folha de verificação é uma ferramenta usada para quantificar a frequência com que certos eventos ocorram em um certo período de tempo. É uma ferramenta de uso simples, de fácil compreensão e tem o objetivo de organizar as informações antes de serem classificadas ou colocadas na forma de gráfico. Utilidade: Verificação da distribuição do processo de produção. Verificação de itens defeituosos. Verificação da localização dos defeitos. Verificação das causas dos defeitos. A construção da folha de verificação envolve as seguintes etapas: Estabelecer exatamente qual evento está sendo estudado. Todos devem observar as mesmas coisas. Construir um formulário claro e de fácil manuseio, certificando-se de
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