Buscar

Análise de Investimento

Prévia do material em texto

Aula 01 – Análise de Investimentos 
08/02/2011 
Agente Econômico 
Um agente econômico é um individuo, conjunto de individuo, instituição ou conjunto 
de instituições através de suas decisões e ações tomadas racionalmente 
influenciam de alguma forma a economia. Tradicionalmente são consideradas como 
agente econômico. 
Família: Conjunto de indivíduos que tomam decisões sobre o consumo de bens 
(enquanto consumidores) e a oferta de trabalho (enquanto trabalhadores). 
Empresa: Tomam decisões sobre o investimento em equipamentos outros de meios 
de produção. 
Estado: autoridade que toma decisões de consumo, de investimentos de política 
econômica, incluindo a política orçamental e fiscal e a política monetária. 
Exterior: representa todos os agentes externos à economia em questão que toma 
decisões sobre todas as questões. 
Liquidez 
É uma referência ao prazo e a que custo o investimento transforma-se em dinheiro. 
Falta de liquidez é ruim, mas excesso de liquidez pode não ser bom. As notas e 
moedas que mantemos nosso bolsos são considerados perfeitamente liquido. Os 
imóveis, por sua vez são poucos líquidos, negócios próprios são geralmente menos 
líquidos ainda. 
Intermediação Financeira 
Na economia existem agentes que possuem renda mais que o próprio consumo e 
também o contrário, ou seja, tem necessidade de um consumo maior que a renda. 
Para maximinizar a liquidez colocando dinheiro no mundo e a produtividade. Na 
economia é necessária a locação dos recursos poupados para dos que deles 
precisem, esses por sua vez movimentaram a economia, através dos investimentos. 
Diante disso é praticamente impossível associar com exatidão os prazos e volumes 
poupados com a demanda por empréstimos. Portanto, surge a necessidade de um 
intermediário que irá arrecadar os recursos poupados a prazos indeterminados, 
para os agentes que deles precisem, prazo pré-determinado. 
Crédito: É um termo traduz confiança, e deriva da expressão crer, acreditar em 
algo, ou alguém. O crédito, sobre o aspecto financeiro significa dispor a um 
tomador recursos financeiros para fazer frente as despesas ou investimento 
financiou a compra de bens. 
Limite de crédito: A apuração de limites de crédito tem por finalidade definir o 
valor máximo que um banco admite emprestar para um cliente, estipulando a 
exposição máxima ao risco do cliente admitido pelo banco. Dimensiona o crédito à 
histórica capacidade de geração de recursos por parte proponente, aumentando 
probabilidade de retorno dos capitais emprestados. O limite de crédito atribui a 
um determinado cliente é um risco máximo que a empresa está exposta correr com 
aquele cliente. (AS, 1999, p3). Esse cliente é quantificado por um prazo de 
validado limitado atuação do cliente deve ser acompanhado de forma que o limite 
de crédito seja tempestiva e periodicamente avaliado. 
Tomada de decisões 
O ato de tomada de decisão pode ser para muitas pessoas um ato de sofrimento, 
algumas pessoas possuem dificuldades nas decisões mais simples, escolher um 
prato no restaurante, ou um programa social. Quando trazemos está dificuldade do 
poder de decisão para o universo empresarial ele se torna muito mais grave, pois 
podese perder uma grande negociação, apenas pelo titubiar de decisões em uma 
reunião, é tão grave quando a indecisão, é a procrastinação que tem levado muitas 
pessoas a erros dificies de reparação. O exemplo disso é aquele empresário que 
precisa tomar aquela decisão do investimento em inovação de produtos, ou uma 
negociação com fornecedores e acaba perdendo uma excelente oportunidade de 
ganho de lucro porque no momento da tomada de decisão ele opta pela indecisão. E 
o mercado não perdoa quem não toma decisões na hora certa. 
 
Aula 02 – 15/02/2012 
Custo de Oportunidade 
É um termo usado em economia para indicar o custo de algo em termos de uma 
oportunidade renunciada. O custo, até mesmo o custo social, é calçado pelo 
renuncia das entidades aos benefícios que poderiam ser obtidos a partir dessa 
oportunidade renunciada ou algo mais alto retorno, por outras palavras o custo de 
oportunidade representa o valor associado à melhor alternativa não escolhida. Ao 
fazer determinada escolha associa-se como “custo de oportunidade” o maior 
beneficio não obtido das possibilidade não escolhida. Portanto, a escolha de uma 
determinada opção impedi o usufruto os benefícios que as outras opções poderiam 
proporcionar. O mais alto valor associado aos benefícios não escolhidos pode ser 
entendido como um custo da opção escolhida, custo chamado de oportunidade. 
 
Curva de Possibilidade de Produção 
 
A curva de possibilidade de produção (CPP) é uma representação gráfica das 
escolhas que podem ser feitas no âmbito da produção com recursos disponíveis 
para que possamos representar uma curva de possibilidades de produção é preciso 
admitir as seguintes hipóteses básicas: 
1) A quantidade de recurso existente é fixa durante o tempo da análise; 
2) Todos os recursos de produção ( terra, trabalho e capital) estão 
empregados na produção; 
3) O nível tecnológico não sofre alterações, ou seja, manter-se em constante; 
 Em uma economia com milhares de produtos as escolhas que enfrentamos s são 
complexas. Para ver o problema da forma mais simples consideraremos a mais 
básica economia em que só pode ser produzido dois bens (cadeiras e bancos), se 
decidirmos produzir mais cadeiras e reorientarmos nossos esforços nesse sentido, 
então não poderemos produzir tantos bancos. 
Escassez 
A escassez é um dos conceitos básicos da teórica econômica que representa a 
insuficiência de bens para satisfazer os desejos ilimitados das pessoas. De fato, se 
os recursos fossem ilimitados de forma a satisfazer todos os desejos das pessoas, 
ninguém se preocuparia com os seus rendimentos, as empresas não se preocupariam 
em inovar, e os governos não se preocupariam em adotar políticas econômicas. 
Problemas Econômicos 
Questões Econômicos fundamentais (o que? Como? E para quem produzir?) 
Em razão da quantidade limitada de recursos e a necessidade ilimitada de uma 
sociedade são necessárias escolhas em termos econômicos. Tais escolhas 
decorrem do problema da escassez e podem ser traduzidas em três questões 
fundamentais: 
A) O que e quanto produzir? Dado que os recursos que são limitados deve-se 
escolher, quais bens e serviços produzir e quais quantidades; 
B) Como produzir? De que forma os bens e serviços serão produzidos, ou seja, 
qual a combinação de recursos e técnicas que será utilizado para atingir os 
objetivos de produção definidos pela sociedade; 
C) Para quem produzir? Depois de definir o que será produzido em termos 
quantitativos e a forma de produção, deve-se se estabelecer o destino final 
desta produção, ou seja, a quem será distribuído na sociedade. 
 
 
Capitalismo 
 
É um sistema econômico que se caracteriza pela propriedade privada dos 
meios de produção e pela liberdade de iniciativa dos próprios cidadãos. 
O sistema capitalista as padarias, as fábricas, confecções, gráficas e 
papelarias etc, pertencem a empresários e não ao Estado. Nesse sistema a 
produção e a distribuição das riquezas são regidas pelo mercado, no qual, em 
tese, os preços são determinados do pelo livre jogo da oferta e da procura. 
O capitalista, proprietário de empresa compra a força de trabalho de 
terceiros para produzir bens que, após serem vendidos lhes permitem 
recuperar o capital investido e obter um excedente denominado lucro. No 
capitalismo as classes não mais se relacionam pelo vínculo da servidão 
(período feudal da Idade Média), mas pela posse ou carência de meios de 
produção e pela livre contratação do trabalho. 
 
Mercado (compra e venda) 
 
Designa-se mercado o processo pelo qual as pessoas (física ou jurídicas) 
procede-a troca de bens de uma unidade monetária, ou por outros bens. Os 
mercados tendem a equilibrar-se pela lei da oferta e da procura.Existem 
tantos mercados genéricos ou especializados, ou de apenas uma mercadoria 
é trocada. Os mercados funcionam ao agrupar muitos vendedores 
interessados em facilitar que os compradores potências os encontrem. Uma 
economia que depende primariamente das interações entre compradores e 
vendedores para alocar recursos, é conhecida como economia de mercado. 
 
Renda e Riqueza 
 
Renda é a soma dos rendimentos pagos aos fatores de produção para obter 
o produto em um determinado período, composto por aluguéis, lucros, 
salários e juros. Renda Nacional é soma de todas as rendas recebidas pelos 
proprietários dos fatores de produção utilizado durante o ano, ou seja, os 
custos dos fatores salários e ordenados, juros, aluguéis, lucros mais a 
transferência do governo para o setor privado (subsídios e pensões). 
 
Riqueza 
 
É a situação referente à abundância na posse de dinheiro e propriedade 
móveis e imóveis. Também se aplica a condição de alguém ter em abundância 
um determinado bem de valor. A riqueza também pode ser medida pelo 
acesso aos serviços básicos, saúde. Rica é a pessoa que acumulou substancial 
riqueza em relação a sociedade a qual vive. 
Sem dúvida, a riqueza implica acordo social que faça valer o direito de 
propriedade, através de numerosos meios legais de proteção. 
 
 
Aula 03 - 29/02/2012 
(Inflação Meta) 
Intenção de comprar – econômico / Consumação - Marketing 
Preço de Mercado 
Em sentido amplo, o conceito expressa a relação de troca de um bem por outro. 
Em sentido mais usual e restrito representa a proporção de dinheiro que se dá em 
troca de determinada mercadoria constituindo, portanto, a inspeção monetária no 
valor de um bem ou serviço. 
Demanda 
É tudo aquilo que um consumidor almeja adquirir em determinado espaço de tempo. 
Temos que entender que é somente o desejo de adquirir certo bem e não a 
consumação de tal, que seria caracterizado um consumo. 
A demanda pode ser influenciada por vários fatores, como: 
 Gosto do consumidor; 
 A relação entre o preço do bem – quanto maior, menor será a procura pelo 
mesmo; 
 A relação de seu preço com o preço de bens substitutos; 
 A relação de seu preço e poder de compra do consumidor. 
 
Oferta 
Em um sentido amplo, oferta é uma denominação genérica para indicar o que é 
disponibilizado no mercado, independente, da sua natureza, sendo utilizada para 
substituir a expressão produto ou serviço, e também englobar os outros elementos 
que são objetos das ações de marketing. Com parâmetro para o estabelecimento 
dos preços dos produtos do mercado a oferta possuir peso inversamente 
proporcional ( quanto maior a oferta, menor o preço). A oferta é influenciada 
diretamente pela demanda do produto. 
Deposito compulsório. 
Política Monetária 
Conjunto de medidas adotadas pelo governo visando adequar os meios de 
pagamento disponíveis as necessidades da economia do país. Esse adequação 
geralmente ocorre por meio de uma ação reguladora, exercida pelas autoridades, 
sobre os recursos monetários de tal maneira que estes sejam plenamente 
utilizados que tenha um emprego tão eficiente quanto possível . 
 
Política Cambial 
Instrumento da política de relações comerciais e financeiras entre um país e o 
conjunto dos demais países. Os termos em que se expressa a política cambial 
refletem as relações vigentes entre os países, com base no desenvolvimento 
econômico alcançado por eles. 
A política cambial é constituída pela administração das taxas (ou taxas múltiplas) 
de câmbio pelo controle das operações cambiais, tendo como objetivo central o 
mercado externo, no sentido de manter equalizado com o poder de compra do país 
em relação aos outros com os quais estes manter relações de troca. 
INFLAÇÃO INERCIAL 
 
 
 
AULA 04 – DIA 07/03/2012 
 
Inflação 
Aumento contínuo do nível geral de preço ou diminuição do poder de compra do 
dinheiro. 
Medida por taxa anual ou mensal. Mantê-la baixa é um dos princípios objetivos 
econômicos da maioria dos governos já que está penaliza os que possuem dinheiro 
em espécie não aplicado e que vivem de rendimentos fixos. Pode distorcer a 
distribuição de recursos, alterando os preços relativos, inclusive a taxa de juros 
reais. 
Índice Oficial do governo: IPCA 
Risco, Retorno e Mercado 
A palavra risco provem de “resicare” que em italiano antigo quer dizer ousar. 
(Bernstein, 1997) 
E neste sentido que o termo risco deve ser entendido, pois ousar é uma decisão 
pessoal. Assim, correr mais risco é uma opção. 
Na prática as decisões financeiras não são tomadas em ambiente de total certeza, 
com relação aos seus resultados. Toda a vez que a incerteza associada a 
verificação de determinado evento possa ser quantificada por meio de uma 
distribuição de probabilidade dos diversos resultados previstos, diz-se que a 
decisão esta sendo tomado sobre uma situação de risco, assim risco pode ser 
entendido pela capacidade de se mensurar o estado de incerteza de uma decisão 
mediante o conhecimento das probabilidades associadas à ocorrência de 
determinados resultados ou valores. (Assaf Neto) 
Moeda 
Destacamos o papel decisivo que ela exerce no desenvolvimento da atividade 
econômica. A atuação da autoridade monetária se faz presente mediante o 
exercício de políticas, envolvendo a moeda, atuando sobre todas as áreas em que a 
moeda se faz presente, tais sejam os mercados: monetários, de crédito, de câmbio 
e de capitais. 
A introdução do Brasil nesse novo cenário das finanças internacionais exige que, 
cada vez mais a administração monetária seja um processo cuidadoso, detalhista, 
capaz de intervir a tempo em todas as situações da vida nacional. Assim a ação de 
política de administração monetária pelo estabelecimento de meta inflação, 
sistema sensível a desarranjos monetários de nível internacional, mas eficaz para o 
controle da estabilidade da moeda no âmbito interno. A moeda é, antes de tudo, um 
facilitador de trocar bens e serviços, que representa valor, e utilizado como meio 
de pagamento legalmente válido para a realização de transações e quitas débitos e 
obrigações contratuais. 
 
Meios de pagamento 
 
Os meios de pagamento representam o volume da oferta de moeda prontamente 
disponível para o pagamento de bens e serviços. 
Inclui dinheiro em poder do público, ou seja, as cédulas e moedas metálicas em 
poder de indivíduos e empresas não financeiras, e ainda os depósitos à vista que 
podem ser monitorados por cheques. Os meios de pagamento adotam conceitos e 
definições. 
 
Fundamentos na teoria econômica 
 
ATIVO 
 
M1 – Dinheiro em poder do público e depósito a vista captados por bancos 
criadores de moeda e transacionáveis por cheque ou meio eletrônico. 
 
M2 – M1 (+) Depósitos para investimento e as emissões de alta liquidez realizadas 
primariamente no mercado interno por instituições depositários – as que realizam a 
multiplicação de crédito. 
 
M3 – M1 (+) M2 (+) Captações internas por intermédio dos fundos de renda fixa e a 
posição líquida de títulos registrados no SELIC, decorrente de financiamentos em 
operações compromissadas. 
 
M4 – M1 (+) M2 (+) M3 (+) Títulos públicos de alta liquidez registrados no SELIC. 
 
M1 – São considerados mais líquidos do que M2 e assim sucessivamente. 
 
Estrutura sistema financeiro Nacional 
 
Todo o processo de desenvolvimento de uma economia exige a participação 
crescente de capitais, que são identificados por poupança disponível em poder dos 
agentes econômicos e direcionados para o setor produtivo carente de recursos 
mediante intermediários e instrumentos financeiros. E é em função desse processo 
de distribuição de recursos no mercado que se evidencia a função econômica e 
social do sistema financeiro. 
 
 
 
Divide-se em: 
 
 
 Bancários e monetários (criam moedas) 
 Não bancários e não monetários (não criam moedas) 
 
 
Banco comercial 
 
Os bancos comerciaissão instituições financeiras privadas ou públicas que têm 
como objetivo principal proporcionar suprimentos de recursos necessários para 
financiar a curto e médio prazo, comércio, a indústria e as empresas prestadoras 
de serviço, as pessoas físicas e terceiros em geral. A captação de depósito a vista, 
livremente movimentadas, é atividade típica do banco comercial, o qual pode 
também captar depósitos a prazo. Deve ser constituído sob forma de sociedade 
anônima e na sua denominação social deve constar a expressão “BANCO”. 
(Resolução CMV 2099, 1994) 
 
Bancos Múltiplos 
 
Os bancos múltiplos são instituições financeiras privadas ou públicas que realizam 
as operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições financeiras, 
por intermédio das seguintes carteiras: 
 Comercial; 
 Investimento e/ou desenvolvimento 
 Crédito Imobilizado; 
 Arrendamento Mercantil; 
 Crédito 
 Financiamento; 
 Investimento. 
Estas operações estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares 
aplicáveis às instituições singulares correspondentes às duas carteiras. A carteira 
de desenvolvimento somente poderá ser operada por banco público. 
Banco múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma 
delas comercial ou de investimentos, e ser organizado sob a forma de sociedade 
anônima. 
 
Sistema Financeiro Nacional – Estrutura 
 
 Subsistema de Intermediação 
 Bancos comerciais e múltiplos 
 
 Subsistema normativo 
 CMV (normas e regras) – Conselho monetário nacional 
 
Subsistema de Intermediação 
 
1. Instituição Financeira e bancária 
Bancos comerciais 
Bancos Múltiplos 
Caixa Econômica 
2. Instituições financeiras não bancárias 
Banco de investimento e de desenvolvimento 
Sociedade de crédito, financiamento e investimento 
Sociedade de arrendamento mercantil 
Cooperativa de crédito 
3. Sistema Brasileiro de poupança e empréstimo 
Caixa Econômica Federal 
Sociedade de crédito imobiliário 
Associação de poupança e empréstimo 
Bancos Múltiplos 
4. Instituições Auxiliares 
Bolsas de valores 
Sociedade corretora de valores mobiliários 
Sociedade Distribuidora de valores mobiliários 
Agentes Autônomos de Investimento 
5. Instituições não financeiras 
Sociedade de Fomento Comercial – Factoring 
Seguradoras 
 
 
 
Sistema Normativo 
 Conselho Monetário Nacional (CMN) – Comissões Consultivas 
 Banco Central do Brasil Bacen 
 Comissão de valores monetários (CVM) 
Instituições Especiais 
 Banco do Brasil 
 Banco de Desenvolvimento Econômico e social (BNDES) 
 Caixa Econômica Federal (CEF) 
 
 
 
 
21/03/2012 
Meta Inflação 
Meta inflação nada mais é do que definição da inflação para o ano em exercício, 
onde através de políticas monetárias, autoridades monetárias perseguirão esse 
percentual definido no início do ano. 
Juros 
A taxa de juros é apropriadamente identificada como preço do crédito, refletindo 
uma dimensão temporal. O juro exprime o preço de troca de troca de ativos 
disponíveis em diferentes momentos do tempo. Quaisquer que sejam os tipos de 
taxa de juros conhecidos no mercado todos eles exprimem a remuneração pela 
locação de capital, reflete então o preço pago pelo sacrifício de poupar. 
Com base nas formulações Keynes a taxa de juros é uma taxa de referência dos 
processos decisórios: decisões financeiras são consideradas atraentes somente se 
houver uma expectativa do retorno da aplicação supera a taxa de juros do dinheiro 
utilizado. O nível ótimo de juros da economia é uma meta a ser perseguida pelas 
autoridades monetárias, porém, muito difícil de ser atingido na prática. 
Os motivos de variações nas taxas de juros são basicamente o risco do negócio e a 
disponibilidade de dinheiro na economia. 
Acréscimo na taxa de juros de mercado encarecem o crédito, desestimulam 
aplicações em renda variável (ações) e incentivam o mercado de renda fixa. Ao 
contrario, em cenários de redução das taxas de juros há um maior incentivo para 
investimentos produtivos, estimulando o crescimento da economia e tornando mais 
atraente o mercado de renda variável. 
Ocorrendo uma queda nas taxas de juros de mercado, ao contrário, o efeito é o 
oposto ao de uma elevação. Nesse ambiente, a oferta do crédito sobe e as pessoas 
passam a consumir mais. A maior demanda por crédito mais barato estimula o 
crescimento das empresas e oferta de emprego, gerando crescimento econômico. 
Investimento Financeiro - Cenários Econômicos 
O entendimento de políticas econômicas conforme já comentado é importante para 
se perceber as principais tendências do mercado financeiro. 
Taxas de juros do mercado financeiro 
Taxa Referencial (TR) 
Taxa referencial de juros – A TR é apurada e anunciada mensalmente pelo governo. 
Sua forma de cálculo segue regras próprias sendo obtidas com base na 
remuneração média (taxa pré fixada) dos CDB’s/ RDB’s , colocados pelos bancos, 
junto a seus investidores. Operado pelos maiores bancos atualmente, são 
considerados as trinta maiores instituições bancárias classificadas por volume de 
captação. 
Em verdade, a taxa referencial equivale á inflação embutida na remuneração dos 
títulos de renda fixa, indicando seu percentual à expectativa do mercado com 
relação à inflação futura (mensal) 
 
Taxa de juros de longo prazo (TJLP) 
É uma taxa de juros aplicada preferencialmente em operações de longo prazo, 
constituída de maneira a viabilizar as operações de maior maturidade e substituir 
definitivamente a indexação da economia. O prazo de vigência da TJLP é de 3 
meses, sendo fixada pelo Conselho Monetário Nacional e divulgada pelo banco 
central, como taxa nominal anual até o último dia do trimestre anterior (período de 
aplicação) de sua vigência. Ex: A TJLP divulgada até 31 de março permanecerá 
válida para o período de 1 de abril a 30 de junho, passando a partir dessa data a 
vigorar a nova TJLP. 
A TJLP é calculada através dos seguintes parâmetros: 
a) Meta Inflação anual fixada pelas autoridades monetárias; 
b) Taxa de juros internacional; 
c) Prêmio pelo risco Brasil. A taxa é determinada pelo Conselho Monetário 
Nacional, expressa em bases anuais e com vigência de três meses. Sua 
divulgação é de responsabilidade do banco Central, ocorrendo sempre até o 
primeiro dia útil do trimestre de sua vigência. 
Taxa básica de Juros (SELIC) 
A taxa básica de juros da economia da economia brasileira é definida, conforme já 
discutido pela taxa SELIC. Essa taxa fixada pelo banco central é taxa de 
referência do mercado financeiro, exercendo influências diretas do volume da 
dívida pública ofertas de crédito, nível de inflação entre outros indicadores 
econômicos importantes. A SELIC é usada também para estabelecer o custo do 
dinheiro como nas operações de mercado aberto com títulos públicos (open market) 
a taxa medida dessas operações em um dia é conhecida no mercado por taxa 
medida SELIC (TMS). Desta forma a taxa SELIC é uma taxa “over” válida para os 
dias úteis e definida para operações realizadas com títulos e registrados no 
sistema especial de liquidação de custódia. A Taxa SELIC é admitida com a de mais 
baixo risco do mercado financeiro, sendo referência para as demais taxas de juros 
do mercado. 
A então denominada taxa SELIC representa a média dos juros praticados nas 
operações de um dia envolvendo compra e venda de títulos públicos. Equivale à taxa 
básica de juros dia economia brasileira, servindo de referência para o mercado 
financeiro. 
O banco central, através do Comitê de Política Econômica (COPOM), fixa 
periodicamente a taxa meta da SELIC para um período, visando a execução 
política monetária. Os jornais publicam regularmente a taxa SELIC referente ás 
transações de cada dia, a qual costuma influenciar as taxas de juros das demais 
operações do mercado. Pode-se avaliar que a Selic constitui-se na taxa de juros 
base do mercadofinanceiro, representando o custo diário das reservas de 
dinheiro. 
A taxa SELIC é definida como taxa Over, sendo válida para os dias úteis. O termo 
over indica operações financeira de curtíssimo prazo (um dia), conhecidas por 
operações overnight. Como essas operações ocorrem de um dia para o outro, criam 
na economia a denominada taxa over, representativa de um dia útil. 
 
CDI/DI 
Durante suas operações diariamente os bancos às vezes precisam de dinheiro para 
encerrar o caixa corretamente ou para sustentar um resgate monetário muito alto, 
o que ele faz é pegar dinheiro emprestado com outros bancos por prazos 
curtíssimos, geralmente um dia. O dinheiro é emprestado via certificado de 
depósito interfinanceiro. Ao final do dia é feito um cálculo de uma média entre 
todas as taxas negociadas no dia gerando a tão famosa taxa CDI/DI. 
Então equivale a média dos juros praticados no mercado interfinanceiros (de uma 
instituição financeira para outra), constituído pelas instituições financeiras que 
atuam no mercado. As operações desse mercado são lastreada através da emissão 
escritural de títulos de renda fixa, conhecidos por Certificados de Depósito 
Interfinanceiros (CDI). O mecanismo de oferta e procura desses títulos entre as 
instituições define a taxa de juros CDI do mercado, geralmente conhecida por DI. 
A taxa DI, normalmente aquela negociada entre grandes instituições financeiras, 
tem também característica de uma taxa de juro livre risco. As taxas DI e SELIC 
costumam apresentar percentuais bastante próximos( em verdade, a taxa CDI é 
ligeiramente superior à taxa SELIC), servindo ambas como referência dos juros do 
mercado financeiro; Como é de emissão de instituição privada, eleva-se o risco, 
justificando assim uma taxa pouco maior. 
 
28/03/2012 
Títulos Privados e Renda Fixa 
Os títulos privados de renda fixa garantem aos seus devedores remuneração pré-
definida, que varia em função do prazo da operação e do risco de crédito de cada 
empresa. Há um número elevado de renda fixa no mercado 
CDI 
CDB 
RDB 
LC 
LH 
Os CDBs são uma espécie de títulos privados, assim como as debêntures a principal 
diferença é que os CDBs são emitidos exclusivamente pelos bancos, enquanto as 
debêntures podem ser emitidas pelas demais empresas. Além disso o investimento 
em CDB é garantido pelo fundo garantidor de crédito (FGC) até 60.000,00. Os 
bancos podem emprestar boa parte do dinheiro de depositos a vista ou prazo. 
Depósitos a vista é um montante que deixamos em nossas contas correntes. Existe 
uma limitação para banco emprestar esse dinheiro, mas em compensação, ele não 
nos remunera por isso. Já nos depósitos (CDB’s) a prazo cedemos determinamos 
montante para o banco com um prazo previamente acordado e nos devolve esse 
montante acrescido de uma taxa de juros. 
Os CDBs/RDBs , constituem em títulos de renda fixa emitidos pelos bancos 
comerciais/múltiplos e bancos de investimentos destinados a lastrear operações de 
financiamento de capital de giro. A principal diferença entre o CDB e o RDB é a 
possibilidade do certificado de depósito bancário ser transferido a outros 
investidores por endosso nominativo. O RDB é um título intransferível. 
A remuneração destes títulos pode basear-se em: 
 Taxa prefixada; 
 Taxa pós-fixada 
 Taxas flutuantes, atrelada à variação de algum índice (CDI, por exemplo). 
 
Problema 1 
Um banco anuncia pagar 22,6% a.a. para uma aplicação em CDB de sua emissão. É 
projetada uma inflação de 7,2% a.a. e o mercado vem trabalhando com um 
referencial taxa pura de juros ( taxa de juros livre de riscos), os 6% a.a. pagos 
pela caderneta de poupança. Admita uma taxa de IR de 20% calculada por ocasião 
do resgate dos rendimentos. 
Definir para o período de um ano 
a)Taxa efetiva bruta e líquida de IR 
b) Taxa real de juros ( Tira a inflação da taxa) 
c)Taxa de risco embutida na remuneração do CDB 
Problema 2 
Admita uma aplicação de 200.000,00 em título de renda fixa CDB pelo prazo de 36 
dias corrido. No período existem 24 dias úteis. A remuneração do título é definida 
na taxa pré-fixada de 11,9% a.a. (base 360 dias). 
 a) valor líquido do resgate 
b) Taxa efetiva líquida anual 
c)Taxa efetiva líquida ao ano over

Continue navegando