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Aula 01 – Análise de Investimentos 08/02/2011 Agente Econômico Um agente econômico é um individuo, conjunto de individuo, instituição ou conjunto de instituições através de suas decisões e ações tomadas racionalmente influenciam de alguma forma a economia. Tradicionalmente são consideradas como agente econômico. Família: Conjunto de indivíduos que tomam decisões sobre o consumo de bens (enquanto consumidores) e a oferta de trabalho (enquanto trabalhadores). Empresa: Tomam decisões sobre o investimento em equipamentos outros de meios de produção. Estado: autoridade que toma decisões de consumo, de investimentos de política econômica, incluindo a política orçamental e fiscal e a política monetária. Exterior: representa todos os agentes externos à economia em questão que toma decisões sobre todas as questões. Liquidez É uma referência ao prazo e a que custo o investimento transforma-se em dinheiro. Falta de liquidez é ruim, mas excesso de liquidez pode não ser bom. As notas e moedas que mantemos nosso bolsos são considerados perfeitamente liquido. Os imóveis, por sua vez são poucos líquidos, negócios próprios são geralmente menos líquidos ainda. Intermediação Financeira Na economia existem agentes que possuem renda mais que o próprio consumo e também o contrário, ou seja, tem necessidade de um consumo maior que a renda. Para maximinizar a liquidez colocando dinheiro no mundo e a produtividade. Na economia é necessária a locação dos recursos poupados para dos que deles precisem, esses por sua vez movimentaram a economia, através dos investimentos. Diante disso é praticamente impossível associar com exatidão os prazos e volumes poupados com a demanda por empréstimos. Portanto, surge a necessidade de um intermediário que irá arrecadar os recursos poupados a prazos indeterminados, para os agentes que deles precisem, prazo pré-determinado. Crédito: É um termo traduz confiança, e deriva da expressão crer, acreditar em algo, ou alguém. O crédito, sobre o aspecto financeiro significa dispor a um tomador recursos financeiros para fazer frente as despesas ou investimento financiou a compra de bens. Limite de crédito: A apuração de limites de crédito tem por finalidade definir o valor máximo que um banco admite emprestar para um cliente, estipulando a exposição máxima ao risco do cliente admitido pelo banco. Dimensiona o crédito à histórica capacidade de geração de recursos por parte proponente, aumentando probabilidade de retorno dos capitais emprestados. O limite de crédito atribui a um determinado cliente é um risco máximo que a empresa está exposta correr com aquele cliente. (AS, 1999, p3). Esse cliente é quantificado por um prazo de validado limitado atuação do cliente deve ser acompanhado de forma que o limite de crédito seja tempestiva e periodicamente avaliado. Tomada de decisões O ato de tomada de decisão pode ser para muitas pessoas um ato de sofrimento, algumas pessoas possuem dificuldades nas decisões mais simples, escolher um prato no restaurante, ou um programa social. Quando trazemos está dificuldade do poder de decisão para o universo empresarial ele se torna muito mais grave, pois podese perder uma grande negociação, apenas pelo titubiar de decisões em uma reunião, é tão grave quando a indecisão, é a procrastinação que tem levado muitas pessoas a erros dificies de reparação. O exemplo disso é aquele empresário que precisa tomar aquela decisão do investimento em inovação de produtos, ou uma negociação com fornecedores e acaba perdendo uma excelente oportunidade de ganho de lucro porque no momento da tomada de decisão ele opta pela indecisão. E o mercado não perdoa quem não toma decisões na hora certa. Aula 02 – 15/02/2012 Custo de Oportunidade É um termo usado em economia para indicar o custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada. O custo, até mesmo o custo social, é calçado pelo renuncia das entidades aos benefícios que poderiam ser obtidos a partir dessa oportunidade renunciada ou algo mais alto retorno, por outras palavras o custo de oportunidade representa o valor associado à melhor alternativa não escolhida. Ao fazer determinada escolha associa-se como “custo de oportunidade” o maior beneficio não obtido das possibilidade não escolhida. Portanto, a escolha de uma determinada opção impedi o usufruto os benefícios que as outras opções poderiam proporcionar. O mais alto valor associado aos benefícios não escolhidos pode ser entendido como um custo da opção escolhida, custo chamado de oportunidade. Curva de Possibilidade de Produção A curva de possibilidade de produção (CPP) é uma representação gráfica das escolhas que podem ser feitas no âmbito da produção com recursos disponíveis para que possamos representar uma curva de possibilidades de produção é preciso admitir as seguintes hipóteses básicas: 1) A quantidade de recurso existente é fixa durante o tempo da análise; 2) Todos os recursos de produção ( terra, trabalho e capital) estão empregados na produção; 3) O nível tecnológico não sofre alterações, ou seja, manter-se em constante; Em uma economia com milhares de produtos as escolhas que enfrentamos s são complexas. Para ver o problema da forma mais simples consideraremos a mais básica economia em que só pode ser produzido dois bens (cadeiras e bancos), se decidirmos produzir mais cadeiras e reorientarmos nossos esforços nesse sentido, então não poderemos produzir tantos bancos. Escassez A escassez é um dos conceitos básicos da teórica econômica que representa a insuficiência de bens para satisfazer os desejos ilimitados das pessoas. De fato, se os recursos fossem ilimitados de forma a satisfazer todos os desejos das pessoas, ninguém se preocuparia com os seus rendimentos, as empresas não se preocupariam em inovar, e os governos não se preocupariam em adotar políticas econômicas. Problemas Econômicos Questões Econômicos fundamentais (o que? Como? E para quem produzir?) Em razão da quantidade limitada de recursos e a necessidade ilimitada de uma sociedade são necessárias escolhas em termos econômicos. Tais escolhas decorrem do problema da escassez e podem ser traduzidas em três questões fundamentais: A) O que e quanto produzir? Dado que os recursos que são limitados deve-se escolher, quais bens e serviços produzir e quais quantidades; B) Como produzir? De que forma os bens e serviços serão produzidos, ou seja, qual a combinação de recursos e técnicas que será utilizado para atingir os objetivos de produção definidos pela sociedade; C) Para quem produzir? Depois de definir o que será produzido em termos quantitativos e a forma de produção, deve-se se estabelecer o destino final desta produção, ou seja, a quem será distribuído na sociedade. Capitalismo É um sistema econômico que se caracteriza pela propriedade privada dos meios de produção e pela liberdade de iniciativa dos próprios cidadãos. O sistema capitalista as padarias, as fábricas, confecções, gráficas e papelarias etc, pertencem a empresários e não ao Estado. Nesse sistema a produção e a distribuição das riquezas são regidas pelo mercado, no qual, em tese, os preços são determinados do pelo livre jogo da oferta e da procura. O capitalista, proprietário de empresa compra a força de trabalho de terceiros para produzir bens que, após serem vendidos lhes permitem recuperar o capital investido e obter um excedente denominado lucro. No capitalismo as classes não mais se relacionam pelo vínculo da servidão (período feudal da Idade Média), mas pela posse ou carência de meios de produção e pela livre contratação do trabalho. Mercado (compra e venda) Designa-se mercado o processo pelo qual as pessoas (física ou jurídicas) procede-a troca de bens de uma unidade monetária, ou por outros bens. Os mercados tendem a equilibrar-se pela lei da oferta e da procura.Existem tantos mercados genéricos ou especializados, ou de apenas uma mercadoria é trocada. Os mercados funcionam ao agrupar muitos vendedores interessados em facilitar que os compradores potências os encontrem. Uma economia que depende primariamente das interações entre compradores e vendedores para alocar recursos, é conhecida como economia de mercado. Renda e Riqueza Renda é a soma dos rendimentos pagos aos fatores de produção para obter o produto em um determinado período, composto por aluguéis, lucros, salários e juros. Renda Nacional é soma de todas as rendas recebidas pelos proprietários dos fatores de produção utilizado durante o ano, ou seja, os custos dos fatores salários e ordenados, juros, aluguéis, lucros mais a transferência do governo para o setor privado (subsídios e pensões). Riqueza É a situação referente à abundância na posse de dinheiro e propriedade móveis e imóveis. Também se aplica a condição de alguém ter em abundância um determinado bem de valor. A riqueza também pode ser medida pelo acesso aos serviços básicos, saúde. Rica é a pessoa que acumulou substancial riqueza em relação a sociedade a qual vive. Sem dúvida, a riqueza implica acordo social que faça valer o direito de propriedade, através de numerosos meios legais de proteção. Aula 03 - 29/02/2012 (Inflação Meta) Intenção de comprar – econômico / Consumação - Marketing Preço de Mercado Em sentido amplo, o conceito expressa a relação de troca de um bem por outro. Em sentido mais usual e restrito representa a proporção de dinheiro que se dá em troca de determinada mercadoria constituindo, portanto, a inspeção monetária no valor de um bem ou serviço. Demanda É tudo aquilo que um consumidor almeja adquirir em determinado espaço de tempo. Temos que entender que é somente o desejo de adquirir certo bem e não a consumação de tal, que seria caracterizado um consumo. A demanda pode ser influenciada por vários fatores, como: Gosto do consumidor; A relação entre o preço do bem – quanto maior, menor será a procura pelo mesmo; A relação de seu preço com o preço de bens substitutos; A relação de seu preço e poder de compra do consumidor. Oferta Em um sentido amplo, oferta é uma denominação genérica para indicar o que é disponibilizado no mercado, independente, da sua natureza, sendo utilizada para substituir a expressão produto ou serviço, e também englobar os outros elementos que são objetos das ações de marketing. Com parâmetro para o estabelecimento dos preços dos produtos do mercado a oferta possuir peso inversamente proporcional ( quanto maior a oferta, menor o preço). A oferta é influenciada diretamente pela demanda do produto. Deposito compulsório. Política Monetária Conjunto de medidas adotadas pelo governo visando adequar os meios de pagamento disponíveis as necessidades da economia do país. Esse adequação geralmente ocorre por meio de uma ação reguladora, exercida pelas autoridades, sobre os recursos monetários de tal maneira que estes sejam plenamente utilizados que tenha um emprego tão eficiente quanto possível . Política Cambial Instrumento da política de relações comerciais e financeiras entre um país e o conjunto dos demais países. Os termos em que se expressa a política cambial refletem as relações vigentes entre os países, com base no desenvolvimento econômico alcançado por eles. A política cambial é constituída pela administração das taxas (ou taxas múltiplas) de câmbio pelo controle das operações cambiais, tendo como objetivo central o mercado externo, no sentido de manter equalizado com o poder de compra do país em relação aos outros com os quais estes manter relações de troca. INFLAÇÃO INERCIAL AULA 04 – DIA 07/03/2012 Inflação Aumento contínuo do nível geral de preço ou diminuição do poder de compra do dinheiro. Medida por taxa anual ou mensal. Mantê-la baixa é um dos princípios objetivos econômicos da maioria dos governos já que está penaliza os que possuem dinheiro em espécie não aplicado e que vivem de rendimentos fixos. Pode distorcer a distribuição de recursos, alterando os preços relativos, inclusive a taxa de juros reais. Índice Oficial do governo: IPCA Risco, Retorno e Mercado A palavra risco provem de “resicare” que em italiano antigo quer dizer ousar. (Bernstein, 1997) E neste sentido que o termo risco deve ser entendido, pois ousar é uma decisão pessoal. Assim, correr mais risco é uma opção. Na prática as decisões financeiras não são tomadas em ambiente de total certeza, com relação aos seus resultados. Toda a vez que a incerteza associada a verificação de determinado evento possa ser quantificada por meio de uma distribuição de probabilidade dos diversos resultados previstos, diz-se que a decisão esta sendo tomado sobre uma situação de risco, assim risco pode ser entendido pela capacidade de se mensurar o estado de incerteza de uma decisão mediante o conhecimento das probabilidades associadas à ocorrência de determinados resultados ou valores. (Assaf Neto) Moeda Destacamos o papel decisivo que ela exerce no desenvolvimento da atividade econômica. A atuação da autoridade monetária se faz presente mediante o exercício de políticas, envolvendo a moeda, atuando sobre todas as áreas em que a moeda se faz presente, tais sejam os mercados: monetários, de crédito, de câmbio e de capitais. A introdução do Brasil nesse novo cenário das finanças internacionais exige que, cada vez mais a administração monetária seja um processo cuidadoso, detalhista, capaz de intervir a tempo em todas as situações da vida nacional. Assim a ação de política de administração monetária pelo estabelecimento de meta inflação, sistema sensível a desarranjos monetários de nível internacional, mas eficaz para o controle da estabilidade da moeda no âmbito interno. A moeda é, antes de tudo, um facilitador de trocar bens e serviços, que representa valor, e utilizado como meio de pagamento legalmente válido para a realização de transações e quitas débitos e obrigações contratuais. Meios de pagamento Os meios de pagamento representam o volume da oferta de moeda prontamente disponível para o pagamento de bens e serviços. Inclui dinheiro em poder do público, ou seja, as cédulas e moedas metálicas em poder de indivíduos e empresas não financeiras, e ainda os depósitos à vista que podem ser monitorados por cheques. Os meios de pagamento adotam conceitos e definições. Fundamentos na teoria econômica ATIVO M1 – Dinheiro em poder do público e depósito a vista captados por bancos criadores de moeda e transacionáveis por cheque ou meio eletrônico. M2 – M1 (+) Depósitos para investimento e as emissões de alta liquidez realizadas primariamente no mercado interno por instituições depositários – as que realizam a multiplicação de crédito. M3 – M1 (+) M2 (+) Captações internas por intermédio dos fundos de renda fixa e a posição líquida de títulos registrados no SELIC, decorrente de financiamentos em operações compromissadas. M4 – M1 (+) M2 (+) M3 (+) Títulos públicos de alta liquidez registrados no SELIC. M1 – São considerados mais líquidos do que M2 e assim sucessivamente. Estrutura sistema financeiro Nacional Todo o processo de desenvolvimento de uma economia exige a participação crescente de capitais, que são identificados por poupança disponível em poder dos agentes econômicos e direcionados para o setor produtivo carente de recursos mediante intermediários e instrumentos financeiros. E é em função desse processo de distribuição de recursos no mercado que se evidencia a função econômica e social do sistema financeiro. Divide-se em: Bancários e monetários (criam moedas) Não bancários e não monetários (não criam moedas) Banco comercial Os bancos comerciaissão instituições financeiras privadas ou públicas que têm como objetivo principal proporcionar suprimentos de recursos necessários para financiar a curto e médio prazo, comércio, a indústria e as empresas prestadoras de serviço, as pessoas físicas e terceiros em geral. A captação de depósito a vista, livremente movimentadas, é atividade típica do banco comercial, o qual pode também captar depósitos a prazo. Deve ser constituído sob forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar a expressão “BANCO”. (Resolução CMV 2099, 1994) Bancos Múltiplos Os bancos múltiplos são instituições financeiras privadas ou públicas que realizam as operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições financeiras, por intermédio das seguintes carteiras: Comercial; Investimento e/ou desenvolvimento Crédito Imobilizado; Arrendamento Mercantil; Crédito Financiamento; Investimento. Estas operações estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares aplicáveis às instituições singulares correspondentes às duas carteiras. A carteira de desenvolvimento somente poderá ser operada por banco público. Banco múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma delas comercial ou de investimentos, e ser organizado sob a forma de sociedade anônima. Sistema Financeiro Nacional – Estrutura Subsistema de Intermediação Bancos comerciais e múltiplos Subsistema normativo CMV (normas e regras) – Conselho monetário nacional Subsistema de Intermediação 1. Instituição Financeira e bancária Bancos comerciais Bancos Múltiplos Caixa Econômica 2. Instituições financeiras não bancárias Banco de investimento e de desenvolvimento Sociedade de crédito, financiamento e investimento Sociedade de arrendamento mercantil Cooperativa de crédito 3. Sistema Brasileiro de poupança e empréstimo Caixa Econômica Federal Sociedade de crédito imobiliário Associação de poupança e empréstimo Bancos Múltiplos 4. Instituições Auxiliares Bolsas de valores Sociedade corretora de valores mobiliários Sociedade Distribuidora de valores mobiliários Agentes Autônomos de Investimento 5. Instituições não financeiras Sociedade de Fomento Comercial – Factoring Seguradoras Sistema Normativo Conselho Monetário Nacional (CMN) – Comissões Consultivas Banco Central do Brasil Bacen Comissão de valores monetários (CVM) Instituições Especiais Banco do Brasil Banco de Desenvolvimento Econômico e social (BNDES) Caixa Econômica Federal (CEF) 21/03/2012 Meta Inflação Meta inflação nada mais é do que definição da inflação para o ano em exercício, onde através de políticas monetárias, autoridades monetárias perseguirão esse percentual definido no início do ano. Juros A taxa de juros é apropriadamente identificada como preço do crédito, refletindo uma dimensão temporal. O juro exprime o preço de troca de troca de ativos disponíveis em diferentes momentos do tempo. Quaisquer que sejam os tipos de taxa de juros conhecidos no mercado todos eles exprimem a remuneração pela locação de capital, reflete então o preço pago pelo sacrifício de poupar. Com base nas formulações Keynes a taxa de juros é uma taxa de referência dos processos decisórios: decisões financeiras são consideradas atraentes somente se houver uma expectativa do retorno da aplicação supera a taxa de juros do dinheiro utilizado. O nível ótimo de juros da economia é uma meta a ser perseguida pelas autoridades monetárias, porém, muito difícil de ser atingido na prática. Os motivos de variações nas taxas de juros são basicamente o risco do negócio e a disponibilidade de dinheiro na economia. Acréscimo na taxa de juros de mercado encarecem o crédito, desestimulam aplicações em renda variável (ações) e incentivam o mercado de renda fixa. Ao contrario, em cenários de redução das taxas de juros há um maior incentivo para investimentos produtivos, estimulando o crescimento da economia e tornando mais atraente o mercado de renda variável. Ocorrendo uma queda nas taxas de juros de mercado, ao contrário, o efeito é o oposto ao de uma elevação. Nesse ambiente, a oferta do crédito sobe e as pessoas passam a consumir mais. A maior demanda por crédito mais barato estimula o crescimento das empresas e oferta de emprego, gerando crescimento econômico. Investimento Financeiro - Cenários Econômicos O entendimento de políticas econômicas conforme já comentado é importante para se perceber as principais tendências do mercado financeiro. Taxas de juros do mercado financeiro Taxa Referencial (TR) Taxa referencial de juros – A TR é apurada e anunciada mensalmente pelo governo. Sua forma de cálculo segue regras próprias sendo obtidas com base na remuneração média (taxa pré fixada) dos CDB’s/ RDB’s , colocados pelos bancos, junto a seus investidores. Operado pelos maiores bancos atualmente, são considerados as trinta maiores instituições bancárias classificadas por volume de captação. Em verdade, a taxa referencial equivale á inflação embutida na remuneração dos títulos de renda fixa, indicando seu percentual à expectativa do mercado com relação à inflação futura (mensal) Taxa de juros de longo prazo (TJLP) É uma taxa de juros aplicada preferencialmente em operações de longo prazo, constituída de maneira a viabilizar as operações de maior maturidade e substituir definitivamente a indexação da economia. O prazo de vigência da TJLP é de 3 meses, sendo fixada pelo Conselho Monetário Nacional e divulgada pelo banco central, como taxa nominal anual até o último dia do trimestre anterior (período de aplicação) de sua vigência. Ex: A TJLP divulgada até 31 de março permanecerá válida para o período de 1 de abril a 30 de junho, passando a partir dessa data a vigorar a nova TJLP. A TJLP é calculada através dos seguintes parâmetros: a) Meta Inflação anual fixada pelas autoridades monetárias; b) Taxa de juros internacional; c) Prêmio pelo risco Brasil. A taxa é determinada pelo Conselho Monetário Nacional, expressa em bases anuais e com vigência de três meses. Sua divulgação é de responsabilidade do banco Central, ocorrendo sempre até o primeiro dia útil do trimestre de sua vigência. Taxa básica de Juros (SELIC) A taxa básica de juros da economia da economia brasileira é definida, conforme já discutido pela taxa SELIC. Essa taxa fixada pelo banco central é taxa de referência do mercado financeiro, exercendo influências diretas do volume da dívida pública ofertas de crédito, nível de inflação entre outros indicadores econômicos importantes. A SELIC é usada também para estabelecer o custo do dinheiro como nas operações de mercado aberto com títulos públicos (open market) a taxa medida dessas operações em um dia é conhecida no mercado por taxa medida SELIC (TMS). Desta forma a taxa SELIC é uma taxa “over” válida para os dias úteis e definida para operações realizadas com títulos e registrados no sistema especial de liquidação de custódia. A Taxa SELIC é admitida com a de mais baixo risco do mercado financeiro, sendo referência para as demais taxas de juros do mercado. A então denominada taxa SELIC representa a média dos juros praticados nas operações de um dia envolvendo compra e venda de títulos públicos. Equivale à taxa básica de juros dia economia brasileira, servindo de referência para o mercado financeiro. O banco central, através do Comitê de Política Econômica (COPOM), fixa periodicamente a taxa meta da SELIC para um período, visando a execução política monetária. Os jornais publicam regularmente a taxa SELIC referente ás transações de cada dia, a qual costuma influenciar as taxas de juros das demais operações do mercado. Pode-se avaliar que a Selic constitui-se na taxa de juros base do mercadofinanceiro, representando o custo diário das reservas de dinheiro. A taxa SELIC é definida como taxa Over, sendo válida para os dias úteis. O termo over indica operações financeira de curtíssimo prazo (um dia), conhecidas por operações overnight. Como essas operações ocorrem de um dia para o outro, criam na economia a denominada taxa over, representativa de um dia útil. CDI/DI Durante suas operações diariamente os bancos às vezes precisam de dinheiro para encerrar o caixa corretamente ou para sustentar um resgate monetário muito alto, o que ele faz é pegar dinheiro emprestado com outros bancos por prazos curtíssimos, geralmente um dia. O dinheiro é emprestado via certificado de depósito interfinanceiro. Ao final do dia é feito um cálculo de uma média entre todas as taxas negociadas no dia gerando a tão famosa taxa CDI/DI. Então equivale a média dos juros praticados no mercado interfinanceiros (de uma instituição financeira para outra), constituído pelas instituições financeiras que atuam no mercado. As operações desse mercado são lastreada através da emissão escritural de títulos de renda fixa, conhecidos por Certificados de Depósito Interfinanceiros (CDI). O mecanismo de oferta e procura desses títulos entre as instituições define a taxa de juros CDI do mercado, geralmente conhecida por DI. A taxa DI, normalmente aquela negociada entre grandes instituições financeiras, tem também característica de uma taxa de juro livre risco. As taxas DI e SELIC costumam apresentar percentuais bastante próximos( em verdade, a taxa CDI é ligeiramente superior à taxa SELIC), servindo ambas como referência dos juros do mercado financeiro; Como é de emissão de instituição privada, eleva-se o risco, justificando assim uma taxa pouco maior. 28/03/2012 Títulos Privados e Renda Fixa Os títulos privados de renda fixa garantem aos seus devedores remuneração pré- definida, que varia em função do prazo da operação e do risco de crédito de cada empresa. Há um número elevado de renda fixa no mercado CDI CDB RDB LC LH Os CDBs são uma espécie de títulos privados, assim como as debêntures a principal diferença é que os CDBs são emitidos exclusivamente pelos bancos, enquanto as debêntures podem ser emitidas pelas demais empresas. Além disso o investimento em CDB é garantido pelo fundo garantidor de crédito (FGC) até 60.000,00. Os bancos podem emprestar boa parte do dinheiro de depositos a vista ou prazo. Depósitos a vista é um montante que deixamos em nossas contas correntes. Existe uma limitação para banco emprestar esse dinheiro, mas em compensação, ele não nos remunera por isso. Já nos depósitos (CDB’s) a prazo cedemos determinamos montante para o banco com um prazo previamente acordado e nos devolve esse montante acrescido de uma taxa de juros. Os CDBs/RDBs , constituem em títulos de renda fixa emitidos pelos bancos comerciais/múltiplos e bancos de investimentos destinados a lastrear operações de financiamento de capital de giro. A principal diferença entre o CDB e o RDB é a possibilidade do certificado de depósito bancário ser transferido a outros investidores por endosso nominativo. O RDB é um título intransferível. A remuneração destes títulos pode basear-se em: Taxa prefixada; Taxa pós-fixada Taxas flutuantes, atrelada à variação de algum índice (CDI, por exemplo). Problema 1 Um banco anuncia pagar 22,6% a.a. para uma aplicação em CDB de sua emissão. É projetada uma inflação de 7,2% a.a. e o mercado vem trabalhando com um referencial taxa pura de juros ( taxa de juros livre de riscos), os 6% a.a. pagos pela caderneta de poupança. Admita uma taxa de IR de 20% calculada por ocasião do resgate dos rendimentos. Definir para o período de um ano a)Taxa efetiva bruta e líquida de IR b) Taxa real de juros ( Tira a inflação da taxa) c)Taxa de risco embutida na remuneração do CDB Problema 2 Admita uma aplicação de 200.000,00 em título de renda fixa CDB pelo prazo de 36 dias corrido. No período existem 24 dias úteis. A remuneração do título é definida na taxa pré-fixada de 11,9% a.a. (base 360 dias). a) valor líquido do resgate b) Taxa efetiva líquida anual c)Taxa efetiva líquida ao ano over
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