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8 Córtex

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Córtex
• Camada mais externa e mais desenvolvida do cérebro. Possui funções 
diversificadas e de alta complexidade (motricidade, sensibilidade, visão, 
linguagem, etc).
• CITOARQUITETURA
• ALOCÓRTEX – Mais antiga, funções mais primitivas, como o olfato.
• Camadas mal definidas e em menor número. Divide-se em:
• arquicórtex (encontrado no hipocampo)
• paleocórtex (encontrado no unco e no giro parahipocampal)
• ISOCÓRTEX – Mais recente e mais complexa, funções mais recentes.
• O isocórtex divide-se em seis camadas celulares (baseado nos tipos celulares 
que as compõem): molecular, granular interna, piramidal interna, granular 
externa, piramidal externa, fusiforme (nessa ordem).
• *Predomínio das camadas granulares nas regiões sensitivas, principalmente no 
giro pós-central.
• *Predomínio das camadas piramidais nas áreas motoras, principalmente no giro 
pré-central.
• Área de Brodmamn -> identifica 52 áreas diferentes no córtex.
• Correlação da anatomia com a fisiologia cortical.
• Distribuição baseada na citoarquitetura neuronal. 
• Mais específica, uso diário na prática mais restrito.
Córtex
• PONTOS REFERENCIAIS
• Como era necessária maior quantidade de tecido e o espaço 
intracraniano é restrito, dobras foram formadas, os giros. Esses giros 
são separados por depressões, os sulcos e fissuras.
• Apenas um terço do córtex fica exposto superficialmente.
• Fissuras: são depressões mais pronunciadas e separam as estruturas de 
segmentos diferentes do tecido nervoso. Ex.: fissura longitudinal do 
cérebro, separa dois hemisférios cerebrais.
• Sulcos: não são tão profundos e estão presentes em maior quantidade.
• O cérebro é dividido em hemisférios e lobos.
Córtex
• A fissura longitudinal do cérebro ou fissura inter-hemisférica percorre 
todo o plano mediano, divide em: hemisfério direito e esquerdo
• Cada hemisfério é dividido em lobos, estruturas compostas de giros e 
sulcos. Em alguns lobos é possível encontrar lóbulos, que são regiões 
menores.
• Lobos: Frontal; Temporal; Parietal; Occipital; Ínsula
• Os hemisférios também têm regiões determinadas: faces superolaterais
(convexa), medial (plana) e inferior ou basal (irregular).
• Estruturas importantes como referência: sulco central e sulco lateral.
• Sulco central (sulco de Rolando): percorre a face superolateral do 
cérebro, separa o lobo frontal do lobo parietal. Divide o giro pré-central 
e o giro pós-central. Termina antes de atingir o sulco lateral.
• Os giros pré-central e pós-central unem-se próximos ao sulco lateral no 
chamado pli de passage frontoparietal inferior, que também é chamado 
de giro subcentral. Há também o pli de passage frontoparietal superior.
Córtex
• Sulco lateral (fissura de Sylvius): separa o lobo frontal do lobo temporal 
e também os lobos parietal e temporal. Inicia-se na base do cérebro, 
lateralmente à substância perfurada anterior e chega à face 
superolateral do córtex.
• * Substância perfurada anterior: localiza-se posteriormente ao trígono
do olfatório e anteriormente ao trato óptico. Contém vários orifícios, 
pelos quais passam as artérias lenticuloestriadas. Essa região está 
topograficamente relacionada com a bifurcação da artéria carótida 
interna.
• No sulco lateral, temos:
• Ponto silviano (anterior e posterior): regiões de espessamento do sulco lateral.
• Visíveis a partir do ponto silviano anterior:
• Ramo horizontal anterior
• Ramo ascendente anterior
• Esses dois ramos juntos limitam a parte triangular do giro frontal inferior.
• O sulco lateral continua em seu ramo posterior.
• A partir do ponto silviano posterior:
• Ramo horizontal posterior
• Ramo ascendente posterior (penetra no giro supramarginal
1
2
3
4
5
6
7
8
1 – sulco lateral
2 – ramo posterior do sulco lateral*
3 – ponto sylviano anterior
4 – ponto sylviano posterior
5 – ramo horizontal anterior
6 – ramo ascendente anterior
7 – ramo horizontal posterior
8 – ramo ascendente posterior
9 – parte orbital do GFI
10 – parte triangular do GFI
11 – parte opercular do GFI
10 + 11 = área de Broca
Os ramos anteriores devem sair do 
ponto sylviano anterior, por isso essa 
peça não está boa pra cobrar isso. 
9
10
11
1 2
4
6
5
3
Aqui está bem melhor essa parte!
1 – ponto sylviano anterior
2 – ramo horizontal anterior
3 – ramo ascendente anterior
4 – parte orbital do GFI
5 – parte triangular do GFI
6 – parte opercular do GFI
5 + 6 = área de Broca
Lobo frontal
• Limites bem definidos na face superolateral. É anterior ao sulco central.
• Giro pré-central: logo a frente do sulco central. Responsável pela 
motricidade primária. Inicia-se no plano mediano, desce até o sulco 
lateral, liga-se ao giro pós-central pelo pli de passage frontoparietal 
inferior (giro subcentral). Na face medial, liga-se ao giro pós-central pelo 
pli de passage frontoparietal superior.
• Giro frontal superior
• Giro frontal médio (dividido em partes superior e inferior, delimitadas 
pelo sulco frontal médio).
• Giro frontal inferior dividido em três segmentos: 
• Parte orbital (mais anterior), anterior ao ramo horizontal anterior do sulco 
lateral
• Parte triangular, limitada anteriormente pelo ramo horizontal anterior e 
posteriormente pelo ramo ascendente anterior do sulco lateral.
• Parte opercular (mais posterior), localizada entre o ramo ascendente e o ramo 
subcentral do sulco lateral.
• Parte triangular + parte opercular = Área de Broca = expressão da linguagem.
• Giro frontal medial (visualizado na face medial)
1
2
1 – Pli de passage frontoparietal 
superior (liga os giros pré e pós 
centrais superiormente
2 – fissura longitudinal do cérebro 
(divide-o em dois hemisférios) 
1
23 4
5
6
7
8
9
10
11
12
1 – sulco central
2 – giro pré-central
3 – sulco pré-central
4 – giro pós-central
5 – sulco pós-central
6 – giro frontal superior
7 – sulco frontal superior 
8 – giro frontal médio, parte superior
9 – sulco frontal médio
10 – giro frontal médio, parte inferior
11 – sulco frontal inferior
12 – giro frontal inferior
Lobo frontal
• Giro reto: face inferior do lobo frontal, limitado medialmente pelo sulco 
olfatório.
• Giros orbitais: medial, anterior, posterior e lateral. Separados por um 
conjunto de pequenos sulcos, que tem a forma de um “H”.
• Giro do cíngulo: acima do sulco do corpo caloso. Importante estrutura 
do sistema límbico.
• *Istmo do giro do cíngulo: estreitamento do giro, referência para separação 
entre giro parahipocampal e giro lingual.
• *Área septal: um dos centros de recompensa e sensação de prazer do cérebro.
• Sulco pré-central: anterior ao giro pré-central.
• Sulco frontal superior
• Sulco frontal inferior
• Sulco frontal médio
• Sulco do corpo caloso: contorna o corpo caloso, separa-o do giro do 
cíngulo, continua no lobo temporal como sulco do hipocampo
• Sulco do giro do cíngulo/Sulco do cíngulo: termina no sulco subparietal
(separa o giro do cíngulo do pré-cuneo).
• *Ramo marginal do sulco do giro do cíngulo
• Lóbulo paracentral: delimitado anteriormente pelo sulco paracentral e 
posteriormente pelo ramo marginal do sulco do giro do cíngulo. 
Relacionado com a motricidade primária, a sensibilidade geral dos 
membros inferiores e com o controle da micção e defecação.
1
2
4
3
5
6
7
1 – sulco orbital
2 – giro orbital medial
3 – giro orbital anterior
4 – giro orbital lateral
5 – giro orbital posterior
6 – sulco olfatório
7 – giro reto
1 2
3
4
5
6
7
89
1 – sulco do corpo caloso (com artéria 
pericalosa)
2 – giro do cíngulo
3 – sulco do giro do cíngulo
4 – sulco paracentral (ruim aqui)
5 – ramo marginal de 3
6 – giro frontal medial
7 – giro frontal superior
8 – área septal (final de 2, 6 e 7)
9 – istmo do giro do cíngulo
10 – lóbulo paracentral
11 – pré-cúneus
12 – sulco parieto-occiptal
13 – cúneus
14 – sulco calcarino (ramo posterior)
15 – sulco calcarino (anterior)
16 – giro lingual
17 – sulco subparietal
10
11
12
13
14 15
16
17
1 – sulco paracentral (nessa peça está 
bom de cobrar)
2 – lóbulo paracentral
3 – ramo marginaldo sulco do GC
4 – sulco subpariental
1
3
2
4
Lobo parietal
• Posterior ao sulco central.
• Inicia-se na parte posterior do lóbulo paracentral.
• O ramo marginal do sulco do giro do cíngulo, separa o lóbulo paracentral do 
pré-cúneo.
• Pré-cúneo: tem como limite posterior o sulco parietoccipital, que o separa do 
cúneo. Tem formato quadrangular e corresponde ao lóbulo parietal superior.
• Giro pós-central: área somestésica primária
• *O giro pós-central liga-se ao giro pré-central pelo pli de passage
frontoparietal superior e inferior, sendo o inferior também chamado de giro 
subcentral.
• Sulco pós-central: limite posterior do giro pós-central, separa esse giro dos 
lóbulos parietais superior e inferior. O sulco pós-central se continua como 
sulco intraparietal.
• Sulco intraparietal: separa os lóbulos parietais superior e inferior. É 
perpendicular ao giro pós-central. Profundamente ele se relaciona com o 
átrio do ventrículo lateral.
• Lóbulo parietal superior: responsável pela área de associação 
somatossensorial, o córtex sensitivo secundário.
• Lóbulo parietal inferior: também é área de associação somatossensorial. É 
formado pelo giro supramarginal e pelo giro angular.
• Giro supramarginal: circunda o ramo ascendente posterior do sulco lateral.
• Giro supramarginal + Giro angular + parte posterior do giro temporal superior 
= área de Wernicke => área da percepção da linguagem
• Sulco parietoccipital: limite entre lobo parietal e lobo occipital
1
2
3
4
1 – sulco central dividindo os lobos 
frontal e parietal
2 – lóbulo parietal superior
3 – sulco intra-parietal
4 – lóbulo parietal inferior
Lobo temporal
• GIRO TEMPORAL
• Na superfície superolateral inicia-se logo abaixo do sulco lateral.
• Giro temporal superior: a parte posterior desse giro está envolvida com a 
percepção da linguagem (área de Wernicke).
• Giro temporal médio
• Giro temporal inferior
• Giro temporal transverso superior: centro cortical da audição
• Giro temporal transverso inferior
• Giro temporal transverso superior e Giro temporal transverso inferior => 
Giros de Heschl, são separados pelo sulco temporal transverso, formam o 
chamado plano temporal.
• Giro occipitotemporal lateral
• Giro occipitotemporal medial: subdividido em giro parahipocampal e giro 
lingual, a referência para divisão é o istmo do giro do cíngulo
• Giro lingual: mais posterior.
• Giro parahipocampal: mais anterior, recobre o hipocampo
• Unco: centro cortical do olfato, córtex entorrinal.
• Sulco temporal superior
• Sulco temporal inferior
• Sulco occipitotemporal lateral
• Sulco colateral: separa os giros occipitotemporais lateral e medial 
• Sulco rinal: continuação do sulco colateral.
• Sulco temporal transverso
• Sulco do hipocampo: origina-se junto ao esplênio do corpo caloso.
1 2
1 – pli de passage frontoparietal 
inferior (ou giro subcentral)
2 – sulco subcentral*
3 – giro temporal superior
4 – sulco temportal superior
5 – giro temporal médio
6 – sulco temporal inferior
7 – giro temporal inferior
8 – giro supramarginal
9 – giro angular
8 (parte) + 9 = 3 (parte) = área de 
Wernick
3
4
5
6
7
8
9
1 – giro temporal transverso anterior
2 – giro temporal transverso posterior
1
2
1
2
3
4
7
6
5
1 – giro temporal inferior
2 – sulco occipitotemporal
3 – giro occipitotemporal lateral
4 – sulco colateral
5 – sulco rinal
6 – uncus
7 – giro parahipocampal
8 – giro lingual
7 + 8 = giro occipito-temporal medial, 
dividido nos dois pelo istimo do GC 
9 – sulco do hipocampo
8
9
Lobos occipital e insular
• LOBO OCCIPITAL
• Sulco parietoccipital separa o cúneo (lobo occipital) do pré-cúneo (lobo 
parietal)
• Sulco semilunar ou lunatus
• Sulco calcarino: parte posterior e parte anterior
• *Parte posterior: centro cortical da visão, visão primária
• LOBO INSULAR - significa “ilha”
• É o menor dos lobos, situa-se profundamente no sulco lateral, é 
recoberto pelos lobos frontal, temporal e parietal.
• A ínsula fica anteriormente em relação ao giro temporal transverso 
anterior.
• Sulco circular da ínsula: separa a ínsula dos demais lobos, circula a 
ínsula.
• Giros curtos da ínsula (três giros anteriores, de menor tamanho).
• Giros longos da ínsula (dois giros posteriores, maiores).
1 – giros curtos da ínsula
2 – sulco central da ínsula
3 – giros longos da ínsula
4 – sulco circular da ínsula
1
23
4
1
2
3
4
5
6
1 – sulco paracentral
2 – lóbulo paracentral
3 – ramo marginal do SGC
4 – pré-cúneus
5 – sulco parieto-occipital
6 – sulco lunatus
1
2
3
4
1 – giro do cíngulo
2 – sulco do giro do cíngulo
3 – giro frontal medial
4 – giro frontal superior
5 – giro frontal médio parte superior
6 - sulco frontal médio
7 – gro frontal médio parte inferior
8 – sulco frontal interior
9 – giro frontal Inferior
10 – sulco circular da ínsula
11 – sulco lateral
12 – fascículo mamilo-talâmico
13 – sulco do corpo caloso
5
4
6
7
8
9
10
Outra matéria, mas é beeeem provável 
que caia!!!
1 – corpo geniculado medial
2 – corpo geniculado lateral
3 – trato óptico?? Ou radiações 
ópticas??
1
3 2
1 – giro reto
2 – trato olfatório
3 – giro orbital medial
1 32
Funções corticais
• LOBO FRONTAL
• Funções: motricidade
• Giro pré-central: motricidade primária, local onde estão localizados os 
neurônios motores superiores que compõem os tratos corticoespinhal
e corticonuclear na execução do movimento. Essa função é exercida de 
acordo com o homúnculo de Penfield.
• Área motora secundária, é divida em três:
• - pré-motora: planejamento motor, recebe fibras aferentes do tálamo, 
cerebelo e núcleos da base.
• * Antes do movimento ser executado, ele é planejado.
• - motora suplementar: planejamento motor. Lesão gera apraxias, lesões 
em que o paciente não consegue executar o movimento 
adequadamente, pois não consegue planejá-lo.
• - área de Broca: expressão da linguagem. Formada pelas partes 
triangular e parte opercular do giro frontal inferior. Lesão gera afasia 
motora.
• Área pré-frontal: controle do comportamento, associativo, funções de 
cognição. Lesão gera alterações comportamentais.
• *Caso Phineas Gage
Funções corticais
• LOBO PARIETAL
• Tipicamente sensitivo, participa também da memória de longa duração.
• Giro pós-central: área somestésica primária, responsável pela 
sensibilidade geral da metade oposta do corpo. Também possui 
somatotopia. Recebe fibras aferentes provenientes do tálamo.
• Centro cortical da gustação: localizado na porção mais inferior do giro 
pós-central.
• Áreas sensitivas secundárias: interpretação do estímulo percebido.
• Áreas corticais vestibulares: são duas, são responsáveis pelo 
processamento das informações sobre a posição, orientação e 
movimento da cabeça no espaço.
• Área de Wernicke: percepção da linguagem, localiza-se na região dos 
giros temporal superior, angular e supramarginal.
• Restante do lobo parietal: referente ao córtex associativo parietal, 
relação com atenção cognitiva e sensorial. E principalmente o 
hemisfério direito é responsável pela percepção visuoespacial.
Funções corticais
• LOBO TEMPORAL
• Funções variadas.
• Centro cortical de audição: no giro transverso anterior.
• Área auditiva secundária: interpretação dos sons.
• Centro cortical do olfato: na porção anterior do unco e do giro 
parahipocampal. Lesão: parosmia, percepção dos odores sem que haja 
estímulo real do olfato, manifestação típica das epilepsias do lobo temporal 
que acometem o unco.
• Estruturas mediais do lobo temporal: responsáveis pela memória
• Possui estruturas que fazem parte do sistema límbico.
• LOBO OCCIPITAL: exclusivamente visão.
• Nos lábios da porção posterior do sulco calcarino: centro cortical da visão. 
Neste local chegam as radiações ópticas, que fazem parte da via óptica.
• *Correspondência entre retina e córtex visual: a estimulação na metade 
superior da retina projeta-se no lábio superior e a na metade inferior projeta-
se no lábio inferior. Dessa maneira, a metade do campo visual direito do 
paciente é percebidano lobo occipital esquerdo e vice-versa.
• Áreas associativas, secundárias: interpretam o que foi percebido pelo córtex.
• LOBO INSULAR
• Funções diversas, funções que se relacionam com os outros lobos.
• Planejamento e coordenação dos movimentos necessários para a fala, 
emoções, participação em processos autonômicos (ex.: controle da 
frequência cardíaca), participa do processamento de funções vestibulares.
Particularidades anatomofuncionais
• LINGUAGEM: é importante diferenciar linguagem de fala.
• Linguagem é um método sistemático de comunicar ideias ou 
sentimentos através de signos convencionais, sonoros, gráficos, 
gestuais, etc. Portanto, fala é apenas uma das formas de manifestação 
da linguagem.
• Área de Broca e área de Wernicke são respectivamente as áreas 
responsáveis pela expressão e percepção da linguagem. São conectadas 
pelo fascículo arqueado (conjunto de fibras de associação, se dispõe ao 
redor da ínsula).
• Lesões nessas regiões: afasias.
• Lesão na área de Broca: afasia de expressão ou de Broca, ou afasia 
motora. O paciente não consegue expressar a linguagem, mas 
compreende. O paciente pode parar de falar, pode emitir sons 
incompreensíveis, pode perder a capacidade de nomear objetos 
(anomia), pode ter agrafia (perde a capacidade de escrever).
• Lesão na área de Wernicke: afasia de percepção, ou afasia sensitiva. O 
paciente não compreende o código usado na linguagem.
• Lesão no fascículo arqueado: afasia de condução. Nesses casos tanto a 
compreensão, quanto a expressão da linguagem estão mantidas, 
porém não ocorre integração entre elas para a comunicação perfeita. O 
paciente faz uso incorreto das palavras, etc.
Particularidades anatomofuncionais
• CONSCIÊNCIA: associação da vigília (estar acordado) com o conteúdo 
(cognição e comportamento). Formação reticular e córtex cerebral 
participam.
• Paciente consciente: desperto, responde de maneira apropriada a 
estímulos externos.
• ASSIMETRIA CORTICAL: um hemisfério é anatomicamente diferente do 
outro. 
• A assimetria anatômica é o que se espera normalmente. 
• Há também assimetria funcional, cada hemisfério pode apresentar 
características que são ausentes ou menos expressivos no outro. Ex.: 
linguagem – hemisfério esquerdo. Disso vem o conceito de dominância 
cerebral.
• Ex.: síndrome de heminegligência – o paciente para de considerar o 
lado esquerdo do seu próprio corpo e do espaço que o cerca.
• *Percepção musical do leigo: hemisfério direito
• *Percepção musical do profissional: hemisfério esquerdo, pois faz parte 
da linguagem nesse caso.
• Comissuras cerebrais, ex. corpo caloso: integram essas funções.
• *Nas calosotomias, retirada cirúrgica do corpo caloso em casos de 
epilepsias graves, o paciente pode ter a percepção visual, auditiva e de 
leitura apenas no lado dominante. Pode haver apraxia.

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