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Curso Envipro – Geotecnia. Exercícios – Tensões nos solos Prof. Henrique Assumpção E X E R C Í C I O S – T E N S Õ E S N O S S O L O S 1) Calcular as tensões geostáticas verticais totais e efetivas e as pressões neutras que atuam nas várias camadas do perfil abaixo, até a profundidade de 13,0 m. Fazer o diagrama destas pressões com a profundidade. Não considerar qualquer efeito de capilaridade. Cotas (m) 0,00 -2,00 =//=//=//=//=//=//=//=//=// N A Areia fina, mediamente nat =1,8 tf/m3 sat =1,9 tf/m3 compacta -5,50 Argila média sat =1,7 tf/m3 -10,00 Areia média compacta sat =2,0 tf/m3 z (m) z (m) solo (tf/m3) (tf/m2) (tf/m2) U (tf/m2) U (tf/m2) ’ (tf/m2) 0,00 --- --- --- 0,00 --- 0,00 0,00 2,00 2,00 1,80 3,60 3,60 -- 0,00 3,60 5,50 3,50 1,90 6,65 10,25 3,50 3,50 6,75 10,00 4,50 1,70 7,65 17,90 4,50 8,00 9,90 13,00 3,00 2,00 6,00 23,90 3,00 11,00 12,90 Curso Envipro – Geotecnia. Exercícios – Tensões nos solos Prof. Henrique Assumpção 2) Considerar o mesmo perfil do solo dado no exemplo anterior, considerando porém que existe um segundo nível d’água a uma profundidade de 11,00 m. Considerar na areia compacta, sat = nat. z (m) z (m) solo (tf/m3) (tf/m2) (tf/m2) U (tf/m2) U (tf/m2) ’ (tf/m2) 0,00 --- --- --- 0,00 --- 0,00 0,00 2,00 2,00 1,80 3,60 3,60 -- 0,00 3,60 5,50 3,50 1,90 6,65 10,25 3,50 3,50 6,75 10,00 4,50 1,70 7,65 17,90 - 3,50 0,00 17,90 11,00 1,00 2,00 2,00 19,90 -- 0,00 19,90 13,00 2,00 2,00 4,00 23,90 2,00 2,00 21,90 Curso Envipro – Geotecnia. Exercícios – Tensões nos solos Prof. Henrique Assumpção 3) Considerar o mesmo perfil de solo dado no exercício 1, considerando que um piezômetro colocado na cota –10,00 indica uma pressão igual à 15,00 t/m 2. z (m) z (m) solo (tf/m3) (tf/m2) (tf/m2) U (tf/m2) U (tf/m2) ’ (tf/m2) 0,00 --- --- 0,00 0,00 --- 0,00 0,00 2,00 2,00 1,80 3,60 3,60 --- 0,00 3,60 5,50 3,50 1,90 6,65 10,25 3,50 3,50 6,75 10,00 4,50 1,70 7,65 17,90 --- 15,00 2,90 13,00 3,00 2,00 6,00 23,90 3,00 18,00 5,90 4) Calcular as tensões geostáticas horizontais, nos três exemplos anteriores, na profundidade de 13,00 metros, supondo que o coeficiente de empuxo no repouso (K 0) seja igual a 0,4. a) ’v = 12,90 tf/m2 v = 23,90 tf/m2 U = 11,00 tf/m2 ’ h = 0,4 x (12,90) = 5,16 tf/m2 h = 5,16 + 11,00 = 16,16 tf/m2 b) ’v = 21,90 tf/m2 v = 23,90 tf/m2 U = 2,00 tf/m2 ’ h = 0,4 x (21,90) = 8,76 tf/m2 h = 8,76 + 2,00 = 10,76 tf/m2 c) ’v = 5,90 tf/m2 v = 23,90 tf/m2 U = 18,00 tf/m2 ’ h = 0,4 x (5,90) = 2,36 tf/m2 h = 2,36 + 18,00 = 20,36 tf/m2 5) Calcular as tensões geostáticas verticais totais e efetivas e as pressões neutras que atuam nas várias camadas de solo do perfil abaixo. Fazer o diagrama destas pressões, com a profundidade. Considerar o efeito da capilaridade até a cota –1,0 m. Cotas (m) 0,00 =//=//=//=//=//=//=//=//=//=//=// Argila arenosa nat =1,68 tf/m3 sat =1,75 tf/m3 N A -2,00 Areia fina e média, mediamente compacta =1,85 tf/m3 -10,00 Argila siltosa mole =1,63 tf/m3 -15,00 Areia compacta =2,0 tf/m3 6) Em relação ao perfil de solo da figura abaixo determinar: • a distribuição com a profundidade da tensão vertical total vo • a distribuição com a profundidade da poro pressão u • a distribuição com a profundidade da tensão verticál efetiva ’vo • o valor da tensão horizontal efetiva ’ho e da tensão horizontal total ho na profundidade z = 12 m Considerar a camada superficial de argila arenosa completamente saturada devido ao fenômeno de capilaridade. a) Determinação do peso específico saturado sat A .1) Camada de areia fina a média sat = d x (1+w) sat = 14,5 x (1+0,25) = 18,1 kN/m3 A .2) Camada de argila siltosa mole sat = (G + Se) x w /( 1 + e ) sat = (2,8 +1 x 1,80) x 9,81 / 1 + 1,80 = 15,7 kN/m3 b) Determinação da distribuição da tensão vertical total vo, da poro pressão u e da tensão vertical efetiva ’vo B.1) ’vo = sat . z B.2) u = w . z B.3) ’vo = vo – u Z (m) vo (kN/m2) u (kN/m2) ’vo (kN/m2) 0 0,0 - 19,6 19,6 2 35,0 0,0 35,0 10 179,0 78,5 101,3 12 211,2 98,1 113,1 15 258,3 127,5 130,8 20 358,3 176,6 181,7 C) Determinação de ’ho e ho na profundidade z = 12m ’ho = Ko x ’vo ’ho = 0,60 x 113,1 = 67,9 kN/m2 ho = ’ho +u ho = 67,9 + 98,1 = 166,0 kN/m2 7) Uma fundação superficial quadrada com 2 m de lado, perfeitamente flexível, transmite a um maciço de solo homogêneo e isotrópico o carregamento uniforme q = 200, kN/m2. Comparar a distribuição dos acréscimos de tensão vertical z sob o centro da fundação e considerando-se o caso de uma carga pontual equivalente. Estimar além de qual profundidade os erros entre estas distribuições são inferiores a 0,1q. • a) Carregamento uniformemente distribuído. Utilizando o gráfico de Fadum, fig. 2.21, para diversas profundidades vem: canto centro Z (m) m = n F (m,n) z (kN/m2) z (kN/m2) 0 - - 200 200 0.25 4 0.247 49.4 197.6 0.50 2 0.233 46.6 186.4 1.00 1 0.177 35.4 141.6 1.50 0.67 0.125 25.0 100.0 2.00 .50 0.086 17.2 68.8 2.50 0.40 0.062 12.4 49.6 3.00 0.33 0.046 9.2 36.8 3.50 0.29 0.037 7.4 29.6 4.00 0.25 0.027 5.4 21.6 a) Carregamento pontual. De acordo com a expressão de Boussinesq (1885), vem: (ver figura 2.23) z = 3Pz 3 2R5 P = 2 . 2 . 200 = 800 kN Z (m) 0 0.25 0.50 1.00 1.50 2.00 2.50 3.00 3.50 4.0 z(kN/m2) 6111.5 1527.9 382. 0 169.8 95.5 61.1 42.4 31.2 a) Comparação entre as duas distribuições de z: Na figura 2.10 pode-se observar que além da profundidade z 2,20m, o erro absoluto (’z - z)/q < 0.1 Na fase de ante-projeto de fundações é freqüentemente bastante útil substituir a fundação real por uma carga pontual equivalente. Os gráficos das figuras 2.10 e 2.ll mostram os erros desta aproximação para o caso de uma fundação quadrada, perfeitamente flexível, uniformemente carregada. É fácil verificar que estes diminuem quando o ponto considerado se afasta do ponto de aplicação da carga, conforme o conhecido princípio de Saint-Venant. Além de determinada profundidade os acréscimos de tensão são mais influenciados pela intensidade do carregamento do que por sua distribuição. Estes gráficos foram preparados considerando-se uma fundação quadrada; pode-se todavia ser admitido que em outras situações fornecem uma ordem de grandeza das aproximações. 8) Traçar o diagrama das pressões totais, efetivas e neutras para o perfil seguinte, nas situações “a” e “b” abaixo: a) Nas condições atuais; b) Após drenagem permanente que rebaixe o nível d’água até a cota –4,0 m. Escavação e retirada da camada de argila orgânica e lançamento de um aterro de extensão infinita até a cota +3,0m. O peso específico natural do aterro é 1,8 tf/m 3. Cotas (m) +1,00 N A =//=//=//=//=//=//=//=//=//=//=// Argila orgânica muito mole, preta sat =1,30 tf/m3 -3,00 Areia fina, mediamente compacta cinza clara sat =1,83 tf/m3 -7,00 Argila siltosa, mole, cinza escura sat =1,68 tf/m3 -13,0 Areia compacta sat =2,05 tf/m3 9) Calcular a tensão efetiva na cota –9,0 m do perfil abaixo: Cotas (m) +1,00 N A 0,00 Areia fina. Compacta, cinza =//=//=//=//=//=//=//=//=//=//=// =1,88 tf/m3 -4,00 Argila siltosa, mole, amarela =1,58 tf/m3 -9,00 ROCHA 10) Calcular as pressões totais, efetivase neutras na altura média da camada de argila siltosa mole, cinza, do perfil abaixo: a) nas condições atuais; b) após um rebaixamento permanente do N.A até a cota –2,0 m, seguido de remoção da camada de argila orgânica mole, com reposição posterior de um aterro de 3 metros de espessura, com peso específico natural de 2,1 tf/m 3. c) Qual a variação da pressão efetiva que ocorreu na altura média da camada de argila siltosa mole? Cotas (m) 0,00 =//=//=//=//=//=//=//=//=//=//=// N A nat =1,5 tf/m3 -1,00 Argila orgânica mole sub =0,6 tf/m3 -2,00 Areia pouco compacta sub = 0,72 tf/m3 -8,00 Argila siltosa, mole, cinza sub =0,78 tf/m3 -12,00 Areia compacta sub = 1,0 tf/m3 11) Calcular as tensões total e efetiva, verticais e horizontais na cota –12,0 m do perfil apresentado no exercício 5. 12) Pretende-se construir um conjunto de tanques de aço para petróleo à beira mar. Para tanto, foi executado um programa de sondagens, que possibilitou a obtenção dos dados abaixo indicados. Sobre as amostras extraídas da sondagem S1, foram feitos ensaios de caracterização, obtendo-se os pesos específicos naturais em várias profundidades. O nível d’água neste furo foi encontrado na cota –1,2 m, e os níveis mínimo e máximo observado em épocas de estiagem e chuva, foram respectivamente –3,0 m (N.Amin )e +1,0 m (N.Amáx ). a) Para a situação de N.A a –1,2 m, calcular as pressões verticais totais, neutras e efetivas nas proximidades da sondagem S1, no topo de cada extrato e nas cotas –6,0, -8,0, -10,0, -12,0 e -14,0 m. Traçar os gráficos das pressões (totais, neutras e efetivas) em função da profundidade. b) Seria significativa a diferença caso se calculasse as pressões totais usando peso específico médio e constante na camada de argila marinha cinza? c) Recalcular as pressões verticais efetivas nas cotas –1,0 m e –10,0 m, para N.A = N.Amáx, e N.A = N.Amin Profundidade (m) (t/m3) 1,0 1,68 3,5 1,95 5,0 1,52 7,0 1,57 9,0 1,56 11,0 1,59 13,0 1,63
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