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MONITORAS: Bárbara Citelis, Biara Lobo, Camila Leite, Luiza Soares e Nicole Cherene Bárbara Citelis: 22 999023101 Biara Lobo: 22 999991346 Camila Leite: 22 981159004 Luiza Soares: 22 999884491 Nicole Cherene: 22 998477204 • As fibras autônomas são estruturalmente formadas por neurônios pré- ganglionares e pós-ganglionares, ou seja, fazem uma conexão dissináptica. Os corpos celulares dos neurônios pré-ganglionares estão localizados no SNC enquanto os gânglios dessas fibras ficam fora do SNC. Além disso, as fibras autônomas liberam tanto ACh quanto NE. Já as fibras somáticas apresentam um único prolongamento, que faz ligação direta com o órgão alvo (os músculos esqueléticos) logo, fazem uma conexão monossináptica e elas só liberam ACh. • Origem: toraco-lombar (T1-L2) • Estruturalmente: suas fibras pré-ganglionares são curtas e seus gânglios estão situados próximo a medula. Já suas fibras pós-ganglionares são longas para alcançar o órgão alvo. • Funcionalmente: mobilizar e preparar o corpo para situações de luta, fuga, estresse, emergência. Suas fibras pós-ganglionares liberam NE, que alcança os órgãos alvo, desencadeando respostas adrenérgicas. • Origem: crânio-sacral (NC: III, VII, IX, X e S2-S4) • Estruturalmente: suas fibras pré-ganglionares são longas e seus gânglios se encontram mais próximo ao órgão alvo. Dessa forma, suas fibras pós- ganglionares são curtas. • Funcionalmente: responsável por fazer o corpo retornar ao estado de equilíbrio e conservação depois da ativação do sistema nervoso simpático. Geralmente antagônico ao simpático. Suas fibras pós-ganglionares liberam ACh, que alcança os órgãos alvo, desencadeando respostas colinérgicas. • Medula adrenal: é estimulada por fibras pré-ganglionares simpáticas e libera epinefrina (80% epinefrina e 20% nora). Tem praticamente o mesmo efeito que a estimulação simpática direta tem sobre o organismo, porém seus efeitos são mais prolongados. MEDULA CÓRTEX • É atividade basal de um órgão alvo que é mantida pela ação concomitante de ambos os sistemas, tanto simpático quanto parassimpático. • Por exemplo, no caso do coração, a ação do sistema simpático com a liberação de noradrenalina e adrenalina nos receptores β1 gera taquicardia (acima de 100bpm), e a ação do sistema parassimpático com a liberação de acetilcolina nos receptores M2 gera bradicardia (abaixo de 60bpm). As duas partes continuamente ativas fazem com que os batimentos fiquem normalizados, entre 60 a 100bpm. Dessa maneira, os sistemas trabalham de maneira compensatória para manter a homeostasia • O reflexo visceral realizado pelo SNA é importante para manter a homeostasia do organismo de forma involuntária, para que haja constância do meio interno. Eles ocorrem por sinais sensoriais subconscientes do órgão visceral que podem chegar até aos gânglios autônomos, tronco cerebral ou hipotálamo, e então retornar como respostas reflexas subconscientes diretamente de volta para o órgão visceral (efetuador), para controle de suas atividades. • Exemplos: motilidade, reflexo fotomotor, temperatura corporal, esvaziamento da bexiga, controle da PA ACETILCOA + COLINA ACETILCOLINA COLINA-ACETIL-TRANSFERASE • Para a sintetizar a acetilcolina, é necessário que haja entrada de colina através do cotransporte do tipo simporte com o Na+ • Para sintetizar a noradrenalina, é necessário que haja entrada do aminoácido tirosina através do cotransporte do tipo simporte com o Na+ • A conversão de dopamina para noradrenalina ocorre dentro da vesícula sináptica para evitar degradação pela MAO • A síntese de adrenalina ocorre nas células cromafins, localizadas na região medular das glândulas adrenais, pois elas são as únicas que possuem a enzima feniletanolamina N-metil transferase. A síntese ocorre após estimulo colinérgico exercido por neurônios pré-ganglionares simpático e liberação de acetilcolina nos receptores Nn. Essas células também produzem NE (20%), além da Adrenalina (80%). Ambos neurotransmissores produzidos são liberados no sangue. TIROSINA DOPA HIDROXILAÇÃO DOPA DOPAMINA DESCARBOXILAÇÃO TRANSPORTE DE DOPAMINA PARA AS VESÍCULAS DOPAMINA NOREPINEFRINA HIDROXILAÇÃO NOREPINEFRINA EPINEFRINA METILAÇÃO TIROSINA HIDROXILASE DOPA DESCARBOXILASE DOPAMINA B-HIDROXILASE FENILETANOLAMINA N-METILTRANSFERASE Noradrenalina e Adrenalina Cronotropismo, inotropismo e dromotropismo POSITIVOS DÉBITO CARDÍACO 1 M2 Acetilcolina Cronotropismo, inotropismo e dromotropismo NEGATIVOS DÉBITO CARDÍACO VASOCONSTRIÇÃO PA 1 M3 Maior ação do NO VASODILATAÇÃO PA Noradrenalina e Adrenalina Acetilcolina 2 VASODILATAÇÃO MOTILIDADE SECREÇÃO 1 M3 MOTILIDADE SECREÇÃO Acetilcolina Noradrenalina e Adrenalina 2 2 RELAXAMENTO DA MUSCULATURA INTESTINAL Noradrenalina e Adrenalina BRONCODILATAÇÃO M3 Acetilcolina BRONCOCONSTRIÇÃO 2 Noradrenalina e Adrenalina M3 Acetilcolina 1 MIDRÍASE 2 VISÃO LONGÍNQUA MIOSE VISÃO DE PERTO Células adiposas 3 Pâncreas Fígado LIPÓLISE - Noradrenalina e Adrenalina INIBIÇÃO DA LIPÓLISE 2 2 SECREÇÃO SECREÇÃO 1 1 GLICOGENÓLISE GLICONEOGÊNESE Gq fosfolipase C ATIVA Cliva fosfolipídeos PIP2 IP3 DAG 1, M1, M3, M5 adenilatociclase ATIVA [AMPc] PTNS CINASE Gs fosfodiesterase ATIVA ATIVA Abertura de canais de Ca++ adenilatociclase INIBE [AMPc] PTNS CINASE Gi fosfodiesterase NÃO ATIVA NÃO ABRE canais de Ca++ 2, M2, M4 NÃO ATIVA NÃO DESPOLARIZA • As atividades do sistema nervoso autônomo são controladas por seus neurotransmissores e por sua ação em seus respectivos receptores através de uma conexão dissináptica, estimulando ou inibindo a ação de órgãos alvo. • A atividade colinérgica acontece primeiramente através da secreção do neurotransmissor acetilcolina pelos neurônios pré-ganglionares (localizado no SNC) nos receptores nicotínicos (Nn) presentes nos gânglios nervosos. Desses gânglios nervosos, sai o neurônio pós-ganglionar (localizado fora do SNC) que secreta também acetilcolina, e pode se ligar em receptores muscarínicos (M1, M2, M3, M4, M5) para exercer a atividade. • Eles são do tipo metabotrópicos, e estão presentes nos órgãos alvo, podendo ter respostas excitatórias ou inibitórias. São eles M1, M2, M3, M4 e M5, os mais importantes e consideráveis são M2 e M3. M1, M3, M5 estabelecem respostas excitatórias, estimulando a síntese dos segundo mensageiros. Já M2 e M4 estabelecem respostas inibitórias, porque inibem a síntese dos segundos mensageiros. • Os receptores M1 são neurais, estando presente também algumas glândulas do SNC. Os M2 estão músculo liso e miocárdio. Os M3 no músculo liso e algumas glândulas. Os M4 estão no SNC. E, os M5 no SNC, músculo liso e algumas glândulas. • A atividade adrenérgica se dá através da secreção de acetilcolina pelo neurônio pré-ganglionar nos receptores nicotínicos presentes nos gânglios. E, desses gânglios saem os neurônios pós-ganglionares, que liberam noradrenalina ou adrenalina nos receptores adrenérgicos (α1, α2, β1, β2 e β3) nos alvos para que a atividade do sistema seja exercida. • A noradrenalina tem afinidade igual entre os receptores alfa, e beta 1 maior que beta 2; enquanto a adrenalina tem afinidade igual entre os receptores beta e alfa. • Os receptores excitatórios são alfa 1, beta 1 e beta 3. E, os inibitórios alfa 2 e beta 2. • Os receptores periféricos tanto adrenérgicos quanto colinérgicos são metabotrópicos e estão acoplados a uma molécula proteica que quando recebe o neurotransmissor, no caso, noradrenalina/adrenalina ou acetilcolina sofrem alterações conformacionais. Com isso, são ativadas outras proteínas, os segundos mensageiros (APMc e/ou DAG e IP3), que podem excitar/inibir a célulapor causar alteração na permeabilidade iônica, ativar/inativar enzimas que estão ligadas ao receptor e ampliar/reduzir a resposta celular para transmitir o sinal para o órgão alvo. • Difusão; • Captação por astrócitos • Recaptação para ser reaproveitado • Degradado por enzimas • Inibição pré sináptica do neurônio que libera o neurotransmissor ACETILCOLINA ACETATO + COLINA ACETILCOLINESTERASE COMT -> Catecolamina-O-metiltransferase Metaboliza a adrenalina encontrada na corrente sanguínea MAO -> Monoaminoxidase Metaboliza a noradrenalina recaptada da fenda