Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Situação-problema 3 1. Descrever anatomicamente o sistema nervoso autônomo; Sistema nervoso autônomo faz parte do sistema nervoso visceral, relacionado com a inervação das estruturas viscerais e integração das atividades das vísceras no sentido da manutenção da constância do meio interno (homeostase). Tem parte tanto no SNC como no SNP. Por definição, denomina-se sistema nervoso autônomo apenas o componente eferente do sistema nervoso visceral (sistema exclusivamente eferente ou motor – Langley) Apenas fibras eferentes viscerais gerais integram esse sistema. O sistema nervoso autônomo controla rapidamente e de forma difusa o ambiente interno do corpo, refinando a função de muitos órgãos e tecidos, como o miocárdio, músculo liso e glândulas exócrinas. Em 3 a 5 segundos ele pode aumentar a frequência cardíaca até duas vezes do normal; Em 10 a 15 segundos a pressão arterial pode ser duplicada; Em 10 a 15 segundos a pressão arterial pode ser diminuída para causar desmaio; Sudorese pode começar em segundos; A bexiga pode esvaziar involuntariamente em segundos; A maioria das atividades do sistema autônomo não chega à consciência. ORGANIZAÇÃO E DIVISÃO DO SNA O sistema nervoso autônomo é ativado principalmente por centros localizados na MEDULA ESPINHAL, no TRONCO CEREBRAL e no HIPOTÁLAMO. Além disso, porções do córtex cerebral, em especial córtex límbico, podem transmitir sinais para os centros inferiores, e isso pode influenciar o controle autônomo. Esse sistema, também opera por meio de reflexos viscerais, isso é, sinais sensoriais subconscientes de órgãos viscerais podem chegar aos gânglios autônomos, no tronco cerebral ou no hipotálamo, e então, retornar como respostas reflexas subconscientes, diretamente aos órgãos viscerais, para o controle de suas atividades. Esse sistema é composto por neurônios aferentes, conectores e eferentes. Impulsos aferentes: originam-se nos receptores viscerais – seguem por vias aferentes ao SNC – integram-se através de neurônios conectores em diversos níveis – partem por vias eferentes até os órgãos efetores viscerais Vias eferentes do sistema autônomo São constituídas de neurônios pré e pós-ganglionares. Os corpos celulares dos neurônios pré-ganglionares situam-se na coluna cinzenta intermédia da medula espinal e nos núcleos motores do III, VII, IX e X nervos cranianos. Os axônios dos neurônios pré-ganglionares formam sinapses nos corpos celulares dos neurônios pós-ganglionares – reunidos formando gânglios fora do SNC. O controle do SNA é rápido e difuso, tendo em vista que neurônios pré-ganglionares podem fazer sinapse com vários neurônios pós-ganglionares. PLEXOS AUTÔNOMOS = coleções de fibras aferentes e eferentes e seus gânglios associados SINAIS AUTÔNOMOS EFERENTES São transmitidos aos diferentes órgãos do corpo por meio de duas grandes subdivisões: SN Simpático e SN Parassimpático. Em ambos os sistemas, a inervação é feita por uma via de dois neurônios em série. O primeiro neurônio, chamado de pré-ganglionar, sai do sistema nervoso central (SNC) e projeta-se para um gânglio autônomo, localizado fora do SNC. No gânglio, o neurônio pré-ganglionar faz sinapse com o segundo neurônio, chamado de neurônio pós-ganglionar. O corpo celular do neurônio pós-ganglionar localiza-se no gânglio autônomo, e o seu axônio projeta-se para o tecido alvo. GÂNGLIO = conjunto de corpos celulares de neurônios localizados fora do SNC. NÚCLEO = conjunto de corpos celulares de neurônios localizados no SNC. Os órgãos-alvo do SNA apresentam atividade espontânea, que é independente da inervação autonômica. Assim, essa inervação (simpática e parassimpática) apresenta um efeito modulador sobre esta atividade espontânea. Este efeito pode ser excitatório, aumentando a atividade espontânea, ou inibitório, reduzindo-a. A inervação autonômica pode ainda apresentar atividade tônica, ou seja, as fibras pós-ganglionares apresentam potenciais de ação regularmente, com liberação contínua de neurotransmissores. Dessa maneira, os efeitos excitatórios ou inibitórios são mantidos continuamente, caracterizando o que se convencionou chamar de tônus. 2. Diferenciar a funcionalidade do sistema nervoso simpático do parassimpático nos diferentes órgãos Os sistemas simpático e parassimpático podem ser diferenciados anatomicamente, mas não há uma maneira simples de separar as ações dessas divisões sobre seus órgãos-alvo. A melhor forma de distingui-los é de acordo com o tipo de situação na qual estão em maior atividade. Deve-se compreender que as duas divisões autônomas normalmente atuam de modo antagônico no controle de um determinado tecido-alvo. No entanto, às vezes, eles atuam de maneira cooperativa em diferentes tecidos para atingir um objetivo. Por exemplo, o aumento do fluxo sanguíneo necessário para a ereção peniana está sob o controle do sistema parassimpático, porém a contração muscular necessária para a ejaculação do sêmen é controlada pela divisão simpática. VISÃO GERAL DO SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO As atividades do SN parassimpático visam a conservação e a restauração de energia. Em momentos de repouso, descanso, o parassimpático está no comando, assumindo o controle de atividades rotineiras, como a digestão após uma refeição. Os neurônios parassimpáticos pré-ganglionares podem ser encontrados em duas localizações distintas no SNC: no tronco encefálico, associados a núcleos de nervos cranianos (III, VII, IX e X pares cranianos), e nos segmentos sacrais (S2 e S3) da medula espinal. Por esta razão, o sistema parassimpático é frequentemente referido como sistema craniossacral. No tronco encefálico, as fibras pré-ganglionares emergem associadas às fibras destes nervos cranianos. Já nos segmentos sacrais da medula espinal, os neurônios emergem da medula espinal pela raiz ventral e projetam-se pelo nervo pélvico para a inervação de seus órgãos-alvo. Diferentemente do sistema simpático, os gânglios do sistema parassimpático não se encontram reunidos em uma cadeia, mas estão isolados, situados muito próximos aos órgãos-alvo ou mesmo em sua parede. Geralmente, os neurônios pré-ganglionares parassimpáticos possuem axônios longos, ao passo que os neurônios pós- ganglionares possuem axônios curtos. A inervação parassimpática direciona-se primariamente para a cabeça, pescoço e órgãos internos. O principal nervo parassimpático é o nervo vago, o qual contém cerca de 75% de todas as fibras parassimpáticas. Este nervo conduz tanto informação sensorial dos órgãos internos para o encéfalo, quanto informação parassimpática eferente do encéfalo para os órgãos. VISÃO GERAL DO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO É a maior das duas partes do sistema nervoso autônomo e distribui-se amplamente por todo o corpo, inervando o coração e pulmões, os músculos das paredes de vasos sanguíneos, os folículos pilosos e as glândulas sudoríparas. Esse sistema engloba: fluxo eferente da medula espinal, dois troncos simpáticos com gânglios, ramos importantes, plexos e gânglios regionais. O simpático tende a assumir o comando em situações estressantes, quando há alguma ameaça em potencial, o que promove uma descarga simpática maciça e simultânea em todo o corpo. Esse processo de ativação simpática é conhecido como uma resposta de “luta ou fuga”. Quando grandes porções do sistema nervoso simpático descarregam ao mesmo tempo há um aumento da capacidade do organismo de exercer atividade muscular vigorosa por meio de diversas formas. Assim, os principais efeitos desse processo são: Aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial Dilatação dos bronquíolos Inibição da motilidade e secreção intestinal Aumento na liberação de hormônios das glândulas suprarrenais Ereção dos pelos Aumento do metabolismo da glicose Vasoconstrição cutânea e esplênica Vasodilatação dos músculos esqueléticos. A soma desses efeitos permite ao indivíduo exerceratividade física com muito mais energia do que seria possível de outra forma. Como o estresse mental ou físico pode excitar o sistema simpático, muitas vezes se diz que a finalidade desse sistema é a de fornecer a ativação extra do corpo nos estados de estresse. Nos mamíferos, os neurônios simpáticos pré-ganglionares encontram-se distribuídos na substância cinzenta da medula espinal, principalmente no corno lateral, entre os segmentos C8- T1 até os primeiros segmentos lombares (L1 – L2). Por isso, algumas vezes, o sistema simpático é referido como sistema toracolombar. Os axônios dos neurônios simpáticos pré-ganglionares constituem curtos nervos que saem da medula espinal pela raiz ventral, assim como os axônios dos motoneurônios espinais, e formam um pequeno feixe -o ramo comunicante branco- em direção aos gânglios simpáticos. ÓRGÃOS COM INERVAÇÃO DUPLA São inervados pelo sistema simpático e parassimpático. O efeito dessa dupla inervação pode ser: ÓRGÃOS SEM INERVAÇÃO DUPLA Aqueles que só recebem inervação pelo sistema simpático ou parassimpático. Simpático: medula adrenal, músculos eretores, pelos, glândulas sudoríparas e a maioria dos vasos sanguíneos. Parassimpático: glândulas lacrimais. 3. Explicar o mecanismo de atuação dos neurotransmissores correlacionando com o caso de Cláudio (aprofundar o estudo dos neurotransmissores) A grosso modo pode-se dizer que neurotransmissor é substância química liberada pela transmissão nervosa. Alcançando os seus receptores na célula pós-sináptica interage com eles desencadeando as respostas musculares (contração e relaxamento) e glandulares (secreção ou inibição). Os neurotransmissores depois de utilizados são rapidamente inativados por processos enzimáticos, sofrem recaptação para as vesículas de depósito ou difundem-se para locais distantes da sinapse. Dos neurotransmissores atualmente conhecidos, dois serão bastante discutidos no estudo da farmacologia do SNA; a acetilcolina que caracteriza os nervos colinérgicos ou parassimpáticos e a noradenalina que caracteriza os nervos adrenérgicos ou simpáticos. Uma das principais diferenças entre os nervos simpáticos e parassimpáticos está nas fibras pós-ganglionares, que secretam diferentes neurotransmissores. Todos os neurônios pré-ganglionares são colinérgicos, tanto os do SNA Simpático como os do Parassimpático, portanto, a acetilcolina, ou substâncias semelhantes a ela, quando aplicadas ao gânglio excitarão tanto os neurônios pós-ganglionares do Simpático como do Parassimpático. 4. Conhecer os neurotransmissores e receptores específicos do sistema simpático e parassimpático; INTRODUÇÃO Muitas das fibras nervosas parassimpáticos e quase todas as simpáticas, tocam as células efetoras dos órgãos que inervam à medida que passam; ou em alguns casos elas terminam em meio ao tecido conjuntivo adjacente às células que devem ser estimuladas. Onde esses filamentos tocam, passam por cima ou próximo as células, existem dilatações bulbosas chamadas de varicosidades (nelas, as vesículas transmissoras de acetilcolina e norepinefrina são sintetizadas e armazenadas). Nessas varicosidades, também está presente grande número de mitocôndrias, responsáveis por fornecer trifosfato de adenosina, necessário para o fornecimento de energia para a síntese de acetilcolina ou norepinefrina. Quando o potencial de ação chega ao terminal das fibras, a despolarização aumenta a permeabilidade da membrana da fibra aos íons cálcio, permitindo que esses se difundam para as varicosidades; então, os íons cálcio fazem com que as varicosidades liberem seus conteúdos (neurotransmissores) para o exterior; NEUROTRANSMISSORES NO SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO Neurônios pré-ganglionares: secretam acetilcolina (neurônios colinérgicos) Neurônios pós-ganglionares: secretam noradrenalina (neurônios adrenérgicos) Exceções: 1. Neurônios pós-ganglionares que inervam vasos sanguíneos de músculos esqueléticos e glândulas sudoríparas secretam acetilcolina (produzem vasodilatação). II. Neurônios pré-ganglionares (secretores de acetilcolina) inervam diretamente a medula supra-renal, a qual secreta adrenalina (principalmente) e noradrenalina na corrente sanguínea. 2. Neurônios pré-ganglionares (secretores de acetilcolina) inervam diretamente a medula supra-renal, a qual secreta adrenalina (principalmente) e noradrenalina na corrente sanguínea. NEUROTRANSMISSORES NO SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO Neurônios pré-ganglionares: secretam acetilcolina Neurônios pós-ganglionares: secretam acetilcolina INATIVAÇÃO OU RETIRADA DOS NEUROTRANSMISSORES Acetilcolina: inativada pela acetilcolinesterase Noradrenalina: Na fenda sináptica: recaptada pela membrana pré-sináptica. Na circulação sanguínea: inativada pela catecol-O-metiltransferase com participação da MAO (monoamina-oxidase). RECEPTORES = antes que os neurotransmissores possam estimular um órgão efetor, eles devem primeiro se ligar a receptores específicos nas células efetoras. O receptor fica na parte exterior da membrana. A ligação do neurotransmissor com o receptor causa alteração conformacional (abertura ou fechamento de canal iônico = permeabilidade da membrana) na estrutura da molécula proteica, que então, inibe ou excita a célula. ACETILCOLINA – TRANSMISSOR PARASSIMPÁTICO Síntese, secreção, destruição e duração da acetilcolina 1. A Ach é produzida dentro de um neurônio colinérgico, onde ocorre ligação de uma molécula de acetil-Coa (vindo da mitocôndria) e colina. É sintetizada nas terminações nervosas e varicosidades da fibra nervosa colinérgica, onde fica concentrada em vesículas até sua liberação. 2. Quando necessário, ela é liberada, por meio do processo de exocitose de vesículas, o qual envolve diversas substâncias, dentre elas o íon cálcio. A Ach é, então, liberada na fenda sináptica. Depois, se liga a um determinado receptor e, então, desempenha suas ações. 3. Uma vez secretada para o tecido, ela persistirá no tecido só por alguns segundos enquanto realiza sua função de transmissor do sinal. 4. Então, ela será decomposta em íon acetato e em colina pela enzima acetilcolinesterase. 5. A colina formada é transportada de volta para terminação nervosa, onde é usada repetidamente para síntese de nova acetilcolina. Já o acetato, é eliminado. A Ach atua em dois tipos de receptores: receptores nicotínicos e receptores muscarínicos. RECEPTORES NICOTÍNICOS Os receptores nicotínicos são receptores ionotrópicos, ou seja, estão acoplados a canais iônicos e, ao serem ativados, promovem abertura do mesmo. Temos dois tipos de receptores nicotínicos aos quais a Ach se liga: os nicotínicos do tipo 1 (N1), e os nicotínicos do tipo 2 (N2). Os N1 estão localizados em gânglios autônomos, que podem levar estímulo à medula adrenal, promovendo a liberação de catecolaminas (hormônios produzidos na medula adrenal). Já os N2 estão localizados na placa motora, e, ao serem ativados, pela Ach promovem contração muscular. RECEPTORES MUSCARÍNICOS Os receptores muscarínicos são acoplados à proteína G. Temos diversos receptores muscarínicos, de 1 a 7. Hoje, vamos falar dos mais importantes. A proteína G possui 3 subunidades e cada uma dessas subunidades tem sua peculiaridade, sendo que há subunidades excitatórias e inibitórias. Os receptores muscarínicos 1, 3 e 5, ou seja, os ímpares, estão acoplados à proteína Gq, uma subunidade excitatória, que ativa uma cascata, levando ao aumento do cálcio intracelular. Já os receptores muscarínicos 2 e 4 , ou seja, os pares, estão acoplados à proteína Gi, uma subunidade inibitória, pois aumenta a permeabilidade ao potássio. Esses receptores possuem diferentes localizações: M1 está localizado no sistema nervoso central, células parietais gástricas e gânglios autônomos; M2 está localizado no coração, e faz modulação pré-sináptica da liberação de neurotransmissores, como já falei anteriormente;M3 localizado em músculo liso e glândulas; M4 localizado no sistema nervoso central; e M5 também no sistema nervoso central. NOREPINEFRINA – TRANSMISSOR SIMPÁTICO Síntese, secreção, destruição e duração da norepinefrina 1. A síntese de norepinefrina começa na terminação nervosa das fibras nervosas adrenérgicas, mas é completada nas vesículas secretórias. 2. Passos básicos: 3. Na medula adrenal, essa reação prossegue até etapa adicional para transformar aproximadamente 80% da norepinefrina em epinefrina. 4. Após a secreção de norepinefrina pela terminação nervosa, ela é removida do local secretório por três formas: 1 – recaptação para terminação nervosa adrenérgica (remoção de 50 a 80% da norepinefrina secretada) 2 – Difusão para fora das terminações nervosas para os fluidos corporais adjacentes, e então, para o sangue (remoção de quase todo o resto da epinefrina) 3 – Destruição de pequenas quantidades por enzimas teciduais (monoamina oxidase). Usualmente, a norepinefrina secretada diretamente para os tecidos permanece ativa por segundos, sua receptação e difusão para fora do tecido são rápidas. A norepinefrina e epinefrina secretadas no sangue pela medula adrenal permanecem ativas até que elas se difundam em algum tecido, essa ação ocorre principalmente no fígado. Quando secretadas no sangue, permanecem ativas por 10 a 30 segundos e suas atividades declinam até se extinguirem por 1 a mais minutos. Os receptores em que a NORA atua: α1, α2 e β1. https://blog.jaleko.com.br/noradrenalina-tudo-o-que-voce-precisa-saber/ RECEPTORES ADRENÉRGICOS A norepinefrina excita principalmente os receptores alfa, mas excita os receptores beta em menor grau. A epinefrina excita ambos os tipos de receptores de forma aproximadamente igual. https://blog.jaleko.com.br/noradrenalina-tudo-o-que-voce-precisa-saber/ MEDULA ADRENAL Também conhecida como glândulas adrenais ou supra-renais, são duas glândulas endócrinas situadas na parte superior dos rins em forma de pirâmide. Elas respondem ao stress por meio da síntese e liberação de corticosteróides, como o cortisol, e de catecolaminas, como a adrenalina, a noradrenalina e a dopamina. Esses hormônios produzidos nas adrenais desempenham importante papel na regulação da respos ta adaptativa do organismo ao estresse, na manutenção do equilíbrio da água corporal, do sódio e do potássio, bem como no controle da pressão arterial. Reforçam o estímulo dos órgãos, fazendo com que aconteça simultaneamente, mas ainda de maneira independente: medula adrenal e estímulo simpático direto. A medula da adrenal pode ser considerada um gânglio do sistema nervoso simpático, que, em resposta à estimulação dos neurônios simpáticos pré-ganglionares e à liberação de acetilcolina, estimula a produção e a liberação de catecolaminas. FUNÇÃO DAS MEDULAS ADRENAIS A estimulação dos nervos simpáticos, que vão até as medulas adrenais, causa a liberação de grande quantidade de epinefrina e norepinefrina no sangue circulante, e esses dois hormônios são levados para todos os tecidos do corpo. Em média, cerca de 80% da secreção é epinefrina e 20% norepinefrina. Esses hormônios têm quase os mesmos efeitos nos órgãos como os efeitos ocasionados pela estimulação simpática direta. Mas, os efeitos duram 5 a 10 vezes mais tempo, porque esses hormônios são removidos lentamente do sangue (2 a 4 minutos). DIFERENÇAS NOS EFEITOS 1. Epinefrina, por provocar maior estimulação dos receptores beta, tem efeito maior na estimulação cardíaca do que a norepinefrina. 2. Epinefrina causa somente a fraca constrição dos vasos sanguíneos dos músculos em comparação a vasocontrição causada pela norepinefrina (mais forte). 3. Resumindo, a norepinefrina aumenta a resistência periférica total e eleva a PA, enquanto a epinefrina aumenta menos a PA, mas aumenta o débito cardíaco. 4. Epinefrina tem efeito metabólico 5 a 10 vezes mais forte que a norepinefrina.
Compartilhar