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NR 35 - As soluções que envolvem o EPI cinturão Abril de 2015 1 Objetivo Como os sistemas de trabalho que utilizam o EPI cinturão de segurança, com exceção da técnica de acesso por corda, podem auxiliar na adequação dos procedimentos de trabalho de forma a garantir a conformidade e a adequação NR 35 (Norma Regulamentadora Trabalhos em Altura) 2 Animação Napo – “sem o cinto” 1. Interpretação da NR 35 e outros pontos da Legislação local - como implementar a conformidade 2. Normas Técnicas para Trabalhos em Altura com o uso do Cinto - utilização e interpretação dos documentos 3. Análise de Risco - quando o Cinto representa uma solução 4. Cinto Paraquedista e Componentes de União - seleção, utilização e inspeção 5. Dispositivos de Ancoragem - formando o sistema de trabalho 6. Resgate e equipamentos - equipamentos de uso específico para resgates realizados pela própria equipe de trabalho Conteúdo programático Interpretação da NR 35 e outros pontos da Legislação local - como implementar a conformidade 4 35.1. Objetivo e Campo de Aplicação 35.1.1 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. NR-35 TRABALHO EM ALTURA Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de 2012 Legislação 5 http://www.honeywellsafety.com/BR/Training_and_Support/PROTE%C3%87%C3%83O_CONTRAQUEDA__FALHA_N%C3%83O_%C3%89_UMA_OP%C3%87%C3%83O.aspx Este trabalho (Manual) fornece orientações restritas ao texto da Norma, não esgotando a discussão e a amplitude interpretativa. Tampouco fornece soluções para as diferentes condições de segurança em trabalhos em altura, tarefa impossível mediante a diversidade dos ambientes e situações existentes. (...) MANUAL DE AUXÍLIO NA INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA NORMA REGULAMENTADORA n.º 35 - TRABALHOS EM ALTURA Legislação 6 Primeiro anexo da NR 35 entra em vigor PORTARIA N.º 593, DE 28 DE ABRIL DE 2014 ANEXO I – ACESSO POR CORDAS 1. Campo de Aplicação 1.1 Para fins desta Norma Regulamentadora considera-se acesso por corda a técnica de progressão utilizando cordas (...) utilizado com cinturão de segurança tipo paraquedista. Legislação 7 Primeiro anexo da NR 35 entra em vigor MANUAL DE AUXÍLIO NA INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DO ANEXO ¨ACESSO POR CORDA¨ DA NR 35 Os temas ou trabalhos específicos envolvendo trabalho em altura podem ainda ser complementados com anexos à parte geral da Norma. Quando da produção da NR-35, ficou estabelecido que o primeiro anexo seria dedicado à atividade de Acesso por Corda, que já é prevista em duas normas técnicas NBR. . Legislação 8 Destacando alguns pontos da NR 35 35.2 Responsabilidades 35.2.1 Cabe ao empregador: b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho - PT; c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura; Legislação 9 Destacando alguns pontos da NR 35 35.2 Responsabilidades 35.2.1 Cabe ao empregador: d) assegurar a realização da avaliação prévia (...); f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle; Legislação 10 “Existem tecnologias e técnicas para se trabalhar em altura com cinto sem precisar dar nó”! Destacando alguns pontos da NR 35 35.3 Capacitação e Treinamento 35.3.2 a) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura; b) Análise de Risco e condições impeditivas; O trabalhador deve ser treinado a conhecer e interpretar as análises de risco, podendo contribuir para o aprimoramento das mesmas, assim como identificar as possíveis condições impeditivas (...) Legislação 11 Destacando alguns pontos da NR 35 35.3 Capacitação e Treinamento 35.3.2 d) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitação de uso; O treinamento deve compreender o conhecimento teórico e prático da utilização dos equipamentos de proteção individual aplicáveis às atividades em altura que o trabalhador irá desenvolver e suas limitações de uso (...) Legislação 12 Destacando alguns pontos da NR 35 35.3 Capacitação e Treinamento 35.3.2 g) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros. Este tópico do treinamento destina-se a instruir (...) conforme o plano de atuação em emergências da empresa. Legislação 13 Destacando alguns pontos da NR 35 35.3 Capacitação e Treinamento 35.3.6 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho. 35.3.7 Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo: o nome do trabalhador, conteúdo programático (...). Legislação 14 Destacando alguns pontos da NR 35 35.4. Planejamento, Organização e Execução Legislação 15 35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele: • capacitado (...) • com estado de saúde (...) avaliado, tendo sido considerado apto (...) • com anuência formal da empresa. Destacando alguns pontos da NR 35 35.4 Planejamento, Organização e Execução 35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores: a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do PCMSO (NR7), devendo estar nele consignados; b) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda de altura, considerando também os fatores psicossociais. Legislação 16 Destacando alguns pontos da NR 35 35.4 Planejamento, Organização e Execução 35.4.1.3 A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador para trabalho em altura. Este cadastro poderá ser em forma de documento impresso, crachá, cartaz, registro eletrônico, entre outros, que evidenciem o limite da sua autorização para trabalho em altura. Legislação 17 Evitar Prevenir Minimizar Destacando alguns pontos da NR 35 35.4. Planejamento, Organização e Execução 35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas as medidas, de acordo com a seguinte hierarquia: Legislação 18 Destacando alguns pontos da NR 35 35.4. Planejamento, Organização e Execução 35.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade. . Legislação 19 Destacando alguns pontos da NR 35 35.4. Planejamento, Organização e Execução 35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco*. 35.4.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura, a análise de risco poderá estar contemplada no respectivo procedimento operacional. 35.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamenteautorizadas mediante Permissão de Trabalho. * Este item será abordado no tópico 3 Legislação 20 Destacando alguns pontos da NR 35 35.5 Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem * Estes itens serão abordados nos tópicos 4 e 5 35.6 Emergência e Salvamento * Este item será abordado no tópico 6 Legislação 21 Selo do INMETRO NR 6 Portaria nº 25, 15/10/2001 6.8.1 O fabricante nacional ou o importador deverá: j) providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do SINMETRO, quando for o caso. Legislação 22 Selo do INMETRO NR 6 6.9.1 Para fins de comercialização o CA concedido aos EPI terá validade: a) de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO; b) do prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO, quando for o caso. Legislação 23 Selo do INMETRO Passos importantes na implementação do selo: • Normas técnicas lançadas em 2010 – ensaios independentes e não mais em conjunto - elevação do nível de exigência; • Portaria do MTE 292 de 2011 - alteração da NR 6 (ficou “dormente” até o início do CA pelo sistema SINMETRO); • Portaria do INMETRO 388 de 2012 - RAC (Requisitos de Avaliação da Conformidade); • Comunicados XXIII, XXIV e XXV do MTE - confirmando a nova composição para o CA dentro da NR 6; Legislação 24 Selo do INMETRO Os 3 componentes do RAC (Requisitos de Avaliação da Conformidade): •Cinto; •Talabarte; •Travaqueda. Legislação 25 Selo do INMETRO Gradualmente o CA estará presente apenas no Cinto; o qual passará a ser o “pai” em todos os conjuntos de CA: I - EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL: I.1 - CINTURÃO DE SEGURANÇA COM Dispositivo trava-quedas I.2 - CINTO DE SEGURANÇA COM Talabarte Legislação 26 Legislação 27 Selo do INMETRO Prazos de carência para a entrada em vigor definitiva do RAC: • Janeiro de 2014 se expirou o prazo para fabricação e importação de componentes ; • Julho de 2014 irá se expirar o prazo para fabricantes e exportadores repassarem seus produtos a distribuidores e revendas de equipamentos; • Julho de 2015 distribuidores e revendas de equipamentos só poderão comercializar componentes com o selo do INMETRO. Normas Técnicas para Trabalhos em Altura com o uso do Cinto - utilização e interpretação dos documentos 28 Número Título ABNT NBR 14626 Trava-queda deslizante guiado em linha flexível ABNT NBR 14627 Trava-queda guiado em linha rígida ABNT NBR 14628 Trava-queda retrátil ABNT NBR 14629* Absorvedor de energia ABNT NBR 15834 Talabarte de segurança ABNT NBR 15835 Cinto de segurança tipo abdominal e talabarte de segurança para posicionamento e restrição ABNT NBR 15836 Cinto de segurança tipo pára-quedista ABNT NBR 15837* Conectores Normas técnicas ABNT Produtos - Cinto e Componentes de União Normas NBR existentes no RAC (Requisitos de Avaliação da Conformidade) Portaria INMETRO 388 2012: Normas Técnicas 29 * Produtos sem selo chamados indiretamente pelo RAC NBR 15836:2010 Cinto de segurança tipo paraquedista 1500 kg 1000 kg Normas Técnicas Teste estático: 30 Teste dinâmico: * Corda dinâmica Em pé: gera um impacto aprox.: 1000 kgf Normas Técnicas NBR 15836:2010 Cinto de segurança tipo paraquedista 31 De ponta cabeça gera um impacto aproximado de: 1000 kgf Teste dinâmico: * Corda dinâmica Normas Técnicas NBR 15836:2010 Cinto de segurança tipo paraquedista 32 * Fornece um suporte primário Ensaio estático: 15 kN Ensaio dinâmico *corda dinâmica Normas Técnicas NBR 15835:2010 - Cinto de segurança tipo abdominal e talabarte de segurança para posicionamento e restrição 33 * Fornece um suporte primário Normas Técnicas NBR 15835:2010 - Cinto de segurança tipo abdominal e talabarte de segurança para posicionamento e restrição Ensaio estático: 15 kN talabarte COM regulador 22 kN talabarte SEM regulador 34 Resistência estática: 22 kN – SEM absorvedor de energia 15kN – COM o absorvedor NBR 15834:2010 -Talabarte de segurança Normas Técnicas 35 (D e s lo c a m e n to d e q u e d a ) H 300mm (máx.) 1 2 3 4 NBR 14629:2010 - Absorvedor de energia Teste dinâmico: impacto menor que 6 kN Normas Técnicas 36 NBR 14629:2010 - Absorvedor de energia ZLQ – fornecida: • Comprimento do talabarte; • Abertura do absorvedor; • + 2,5 de valores fixos (1,5m dos pés ao elemento de engate do cinto e 1m de margem de segurança). * ZLQ medida a partir do pt. de ancoragem Normas Técnicas 37 Resistência estática 15 kN para o travaqueda NBR 14626:2010 -Trava-queda deslizante guiado em linha flexível Teste dinâmico: impacto menor que 6 kN Normas Técnicas 38 Deslocamento máximo de bloqueio 2 x L1 somado a 1m (L1 é o comprimento do extensor do travaqueda antes do teste). Este deslocamento fará parte da ZLQ para o equipamento. * A ZLQ é identificada abaixo da plataforma de trabalho; Compatibilidade obrigatória com a linha Resistência estática mínima da linha têxtil 22 Kn NBR 14626:2010 -Trava-queda deslizante guiado em linha flexível Normas Técnicas 39 NBR 14627:2010 -Trava-queda guiado em linha rígida Teste dinâmico: impacto menor que 6 kN Resistência estática 15 kN para o travaqueda Normas Técnicas 40 NBR 14627:2010 -Trava-queda guiado em linha rígida Compatibilidade obrigatória com a linha Normas Técnicas 41 Deslocamento máximo de bloqueio 1m, este deslocamento fará parte da ZLQ para o equipamento. * A ZLQ é identificada abaixo da plataforma de trabalho; NBR 14628:2010 -Trava-queda retrátil Teste dinâmico: impacto menor que 6 kN Resistência estática: 12 kN metálico; 15 kN não metálico. Normas Técnicas 42 NBR 14628:2010 - Trava-queda retrátil Deslocamento máximo de bloqueio 1,4m, este deslocamento fará parte da ZLQ para o equipamento. O ensaio é realizado com 60 cm de queda livre. * A ZLQ é identificada abaixo da plataforma de trabalho; ** O afastamento horizontal do ponto de ancoragem vai somar na ZLQ. Normas Técnicas 43 Dispositivos de ancoragem NBR 16325-1 e NBR 16325-2 normas com base na européia EN 795:2012 Um elo da corrente dos produtos comercializados para formar um sistema individual de trabalho em altura que está desprovido de certificação: • Cinto – selo do INMETRO; • Componente de união – INMETRO; • Dispositivo de ancoragem - ??? Normas Técnicas 44 Dispositivos de ancoragem NBR 16325-1 e NBR 16325-2 Resistência estática do dispositivo de ancoragem Normas Técnicas 45 Máx 6 kN Min Acima de 6 kN Máx 6 kN Dispositivos de ancoragem NBR 16325-1 e NBR 16325-2 As resistências individuais dentro do sistema Normas Técnicas 46 Dispositivos de ancoragemNBR 16325-1 e NBR 16325-2 Ensaio dinâmico: “calibrar” fator de queda para gerar um impacto de: • 9 kN para 1 pessoa e; • 12 kN para 2 pessoas. Normas Técnicas 47 Dispositivos de ancoragem NBR 16325-2 Normas Técnicas 48 Tipo C linha horizontal flexível; Ensaio dinâmico: O fabricante deve apresentar resultados das forças geradas nas ancoragens e qual da deflexão. Estes valores não podem variar mais do que 20% do resultado do ensaio. Dispositivos de ancoragem NBR 16325-1 e NBR 16325-2 Resistência dinâmica do dispositivo de ancoragem; + Ensaio de integridade. Normas Técnicas 49 Dispositivos de ancoragem NBR 16325-1 e NBR 16325-2 Exemplo para plano esquemático de instalação Normas Técnicas 50 Dispositivos de ancoragem NBR 16325-1 e NBR 16325-2 Procedimento para inspeção periódica Normas Técnicas 51 Outras normas de produtos ABNT NBR 15986: Cordas de alma e capa de baixo coeficiente de alongamento para Acesso por Corda. Outros equipamentos auxiliares para trabalho em altura que deverão receber uma NBR nos próximos anos: Polias (roldanas), guinchos para elevação de pessoas, descensores de cordas e ascensores de cordas Normas Técnicas 52 Outras normas de procedimentos de trabalho em altura BS 8437 – Procedimentos para Seleção, Uso e Manutenção de Sistemas e Equipamentos de Proteção Individual para Trabalhos em Altura Se encontra em fase de estudos pela ABNT e deve o quanto antes se tornar uma NBR que será a maior referencia para o setor. Normas Técnicas 53 Outras normas de procedimentos de trabalho em altura BS 8454 – Procedimentos para realização de treinamentos e educação para trabalho em altura e resgate. Com a entrada em vigor do anexo I da NR35 trazendo obrigatoriedade de certificação de pessoas para acesso por corda (entenda NBR 15475 e NBR 15595) esta norma britânica se mostra como uma alternativa a ser vista como base para certificação de pessoas fora do procedimento de acesso por corda Normas Técnicas 54 Análise de Risco - quando o cinto representa uma solução 55 Análise de risco para queda com diferença de nível. Quando o cinto representa uma solução? Animação Napo - https://www.youtube.com/watch?v=Uj2W1xPAnlM Análise de Risco Evitar Prevenir ou eliminar Minimizar 56 https://www.youtube.com/watch?v=Uj2W1xPAnlM Trabalho com cinto: a última solução! Uma queda vai acontecer? Você esta preparado? Análise de Risco 57 Aplicar a ferramenta de análise de risco 35.4 Planejamento, Organização e Execução 35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar: Análise de Risco 58 c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem; e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda; Aplicar a ferramenta de análise de risco 35.4 Planejamento, Organização e Execução 35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar: Análise de Risco 59 k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador; m) a forma de supervisão. Procedimento operacional 35.4 Planejamento, Organização e Execução 35.4.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar contemplada no respectivo procedimento operacional. Análise de Risco 60 Procedimento operacional 35.4.6.1 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter, no mínimo: a) as diretrizes e requisitos da tarefa; b) as orientações administrativas; c) o detalhamento da tarefa; d) as medidas de controle dos riscos característicos à rotina; e) as condições impeditivas; f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários; g) as competências e responsabilidades. Análise de Risco 61 Permissão de trabalho 35.4 Planejamento, Organização e Execução 35.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas mediante a uma PT 35.4.8.1 A Permissão de Trabalho deve conter: a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos; b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco; c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações. Análise de Risco 62 Fator O que representa O que pode acontecer 0 Segurança Um susto 1 Atenção Chamar por ajuda 2 Perigo Perder os sentidos Fator de queda Suas possíveis conseqüências Análise de Risco 63 Fator de queda em dois extremos: Um talabarte com 2 metros em fator 2 e um retrátil instalado acima da cabeça em fator 0. Análise de Risco 64 Quando um fator 0 pode representar um alto risco: O afastamento horizontal do ponto de ancoragem – especialmente para trava queda retrátil – deve ser o mínimo e o risco de queda em pêndulo deve ser avaliado. Análise de Risco 65 Zona Livre de Queda - ZLQ Uma aproximação exigente e complexa O fator de queda esta diretamente relacionado com a ZLQ, quanto menor o fator menor a ZLQ. Os dois momentos de uma queda: • Queda livre • Espaço de frenagem Análise de Risco 66 Zona Livre de Queda - ZLQ Uma aproximação exigente e complexa ZLQ para Talabartes – medida abaixo do ponto de ancoragem: A – comprimento do talabarte; B – abertura do absorvedor de energia; C – distância entre os pés e elemento de engate do cinto (padronizada em 1,5m); D – 1 metro de segurança. Análise de Risco 67 Zona Livre de Queda - ZLQ Uma aproximação exigente e complexa Análise de Risco 68 ZLQ para Retráteis – medida abaixo da superfície de trabalho*: • Deslocamento máximo de bloqueio (max. 1,4m pela norma); • 1 metro de segurança; • afastamento horizontal (ver próximo slyde); • posição de trabalho (somar: 0m em pé, 0,5m agachado, 1,5m deitado. Zona Livre de Queda - ZLQ Uma aproximação exigente e complexa Análise de Risco 69 Relação entre ângulo formado pela linha e comprimento de linha gerando medida a ser somada na ZLQ para retráteis. Zona Livre de Queda - ZLQ Uma aproximação exigente e complexa Análise de Risco 70 ZLQ para deslizantes – medida abaixo da superfície de trabalho (abaixo dos pés): • Deslocamento máximo de bloqueio (max.: 1m linhas rígidas ou 1m + 2xL1 linhas flexíveis); • 1 metro de segurança; ZLQ – linha de vida horizontal flexível, a deflexão da linha deve entrar na somatória junto ao valor apresentado pelo componente de união em uso. Zona Livre de Queda - ZLQ Uma aproximação exigente e complexa Análise de Risco 71 Cinto paraquedista e componentes de união - seleção,utilização e inspeção 72 Pela NR 6, o cinto é o único EPI de trabalho em altura Este deve ser usado com os componentes de união: talabarte ou trava queda O cinto é o “representante” presente em todos os sistemas. NR 35.5.3 O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista e dotado de dispositivo (componente) para conexão em sistema de ancoragem. Elementos de engate do cinto: “A” Cinto paraquedista 73 Identificando o cinto correto • Conhecer os elementos de engate e para que servem; • Saber vestir e regular corretamente qualquer modelo de cinto; • Complexidade versus simplicidade. 35.5. Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem 35.5.1 Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, acessórios e sistemas de ancoragem, devem ser especificados e selecionados levando em considerando a sua eficiência e conforto em caso de eventual queda. Cinto paraquedista 74 35.5. Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem Cinto paraquedista 75 35.5.1 Os Equipamentos de Proteção Individual - EPI, acessórios e sistemas de ancoragem, devem ser especificados e selecionados levando em considerando a sua eficiência e conforto em caso de eventual queda. Cinto paraquedista 76 Exemplo de tabela da linha de cintos Titan da Honeywell – mostrando as características do produto. Utilização do cinto Sistemas de trabalho e seus suportes Sistema de Trabalho Suporte Primário Suporte Secundário Retenção de queda Posicioname nto Içamento Acesso por corda Cinto paraquedista 77 Sistema de Retenção de Queda Cinto paraquedista 78 Elo crítico - conecta o cinto ao dispositivo de ancoragem 35.5. Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem 35.5.3.2 O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o período de exposição ao risco de queda. Componentes de união 79 Elo crítico - conecta o cinto ao dispositivo de ancoragem 35.5.3.3 O talabarte e o dispositivo trava quedas devem estar fixados acima do nível da cintura do trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que, em caso de ocorrência, minimize as chances do trabalhador colidir com estrutura inferior. 35.5.3.4 É obrigatório o uso de absorvedor de energia nas seguintes situações: a) fator de queda for maior que 1 b) comprimento do talabarte for maior que 0,9m Componentes de união 80 Identificando o componente correto • Identificar as peculiaridades de cada componente de união; • A ZLQ dos diferentes componentes deve ser conhecida e adequada a cada situação. Componentes de união 81 Componentes de união 82 Exemplo de tabela da linha de retráteis da Honeywell – mostrando as características de cada produto. Talabartes Um produto básico e muito versátil Saber diferenciar nitidamente um talabarte de retenção de queda (“A”) de um talabarte de posicionamento (“P”) e suas finalidades. Componentes de união 83 Trava queda deslizante • Um equipamento que depende obrigatoriamente de uma linha específica; • Acompanha o trabalhador em subidas e descidas; • Aceita um fator de queda 2. Componentes de união 84 Modelo Honeywell Vi-Go para cabo de aço A linha de ancoragem e travaqueda formam um só produto! Componentes de união Trava queda deslizante 85 Absorvedor de energia 85 Absorvedor de energia Componentes de união Trava queda deslizante Modelo Honeywell GlideLoc para trilho rígido A linha de ancoragem e travaqueda formam um só produto! Tecnologias do sistema GlideLoc Componentes de união 87 Tão importante quanto um equipamento adequado é saber, através de técnicas de inspeção, como validar sua vida útil e seu desempenho seguro. Inspeção Inspeção de equipamentos 88 A inspeção periódica dos equipamentos deve ocorrer pelo menos de 12 em 12 meses. No caso de produtos têxteis, é recomendável uma inspeção mais frequente, por exemplo a cada 3 ou 6 meses, principalmente quando os mesmos são utilizados em locais agressivos ou que envolvam atividades pesadas capazes de gerar um desgaste maior dos equipamentos. Inspeção Inspeção de equipamentos 89 http://www.honeywellsafety.com/BR/Training_and_Support/PROTE%C3%87%C3%83O_CONTRAQUEDA__FALHA_N%C3%83O_%C3%89_UMA_OP%C3%87%C3%83O.aspx 35.5.2 Na aquisição, e periodicamente, devem ser efetuadas inspeções dos EPIs, acessórios e sistemas de ancoragem, destinados à proteção de queda de altura, recusando-se os que apresentem defeitos ou deformações. 35.5.2.1 Antes do início dos trabalhos, deve ser efetuada inspeção rotineira* de todos os EPIs, acessórios e sistemas de ancoragem. *amarrada a avaliação prévia e condições impeditivas Inspeção Inspeção de equipamentos 90 35.5.2.2 Deve ser registrado o resultado das inspeções: a) na aquisição; b) periódicas e rotineiras quando os EPIs, acessórios e sistemas de ancoragem forem recusados. 35.5.2.3 Os EPIs, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos, degradação, deformações ou sofrerem impactos de queda, devem ser inutilizados e descartados, exceto quando sua restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou internacionais. Inspeção Inspeção de equipamentos 91 Pontos a serem abordados • Desgaste - como interpretar • Fibras Sintéticas - características e limitações - ver artigos técnicos identificando • Vida útil - quem estabelece a vida útil? • Inspeção periódica x inspeção rotineira - quando acontece cada uma delas • Registro da inspeção - como acompanhar Inspeção 92 http://www.honeywellsafety.com/BR/Training_and_Support/PROTE%C3%87%C3%83O_CONTRAQUEDA__FALHA_N%C3%83O_%C3%89_UMA_OP%C3%87%C3%83O.aspx Inspeção do cinto paraquedista e do cinto abdominal Inspeção 93 Inspeção Inspeção do talabarte 94 http://www.honeywellsafety.com/BR/Training_and_Support/PROTE%C3%87%C3%83O_CONTRAQUEDA__FALHA_N%C3%83O_%C3%89_UMA_OP%C3%87%C3%83O.aspx Inspeção trava queda retrátil Inspeção 95 http://www.honeywellsafety.com/BR/Training_and_Support/PROTE%C3%87%C3%83O_CONTRAQUEDA__FALHA_N%C3%83O_%C3%89_UMA_OP%C3%87%C3%83O.aspx Dispositivos de Ancoragem - formando o sistema de trabalho 96 Cada projeto, ambiente ou situação operacional possui características distintas que devem ser avaliadas na análise de risco. Sendo assim, não basta seguir um protocolo na escolha de ancoragens, embora o guia sobre “o que fazer” e “o que não fazer” possa nortear o usuário em seu processo de seleção do sistema mais indicado. Dispositivos de ancoragem Muitas variáveis 97 Tipos de dispositivos - Pontos fixos (tipo A), NBR 16325-1; - Transportáveis (tipo B), NBR 16325-1; - Linhas horizontais flexíveis (tipo C), NBR 16325-2; - Linhas horizontais rígidas (tipo D), NBR 16325-1; Dispositivos de ancoragem 9835.5. Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem Dispositivos de ancoragem 99 35.5.1 Os Equipamentos de Proteção Individual - EPIs, acessórios e sistemas de ancoragem devem ser especificados e selecionados levando em consideração a sua eficiência, conforto, carga aplicada aos mesmos e o respectivo fator de segurança, em caso de eventual queda. 35.5.3.1 O sistema de ancoragem deve ser estabelecido pela Análise de Risco. 35.5.4 Quanto ao ponto de ancoragem, devem ser tomadas as seguintes providências: a) ser selecionado por profissional legalmente habilitado; b) ter resistência para suportar a carga máxima aplicável; c) ser inspecionado quanto à integridade antes da sua utilização. Dispositivos de ancoragem 100 35.5. Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem A ancoragem dentro do sistema de trabalho: O ponto de ancoragem sempre está presente, já o dispositivo de ancoragem não é obrigatório. A estrutura (edificação) faz parte da ancoragem, às vezes esta estrutura é chamada de ancoragem ou de ancoragem estrutural. O ponto de ancoragem pode estar na ancoragem estrutural ou no dispositivo de ancoragem. Parte da norma de produto Dispositivos de ancoragem 101 A ancoragem dentro do sistema de trabalho: Um dispositivo de ancoragem que seja fixado de forma definitiva na estrutura deixa de ser um dispositivo de ancoragem para se tornar parte da ancoragem estrutural. O ponto de ancoragem estará sempre presente no sistema, na ancoragem estrutural ou no dispositivo de ancoragem. Não é coberto pela norma de produto Dispositivos de ancoragem 102 Dispositivos de ancoragem Qual é o sistema de trabalho? • Edificação (estrutura) • Dispositivo de ancoragem • Componente de união • Cinto • Trabalhador 103 Qual é o sistema de trabalho? • Edificação (estrutura) • Dispositivo de ancoragem • Componente de união • Cinto • Trabalhador Dispositivos de ancoragem 104 Dispositivos de ancoragem Qual é o sistema de trabalho? • Edificação (estrutura) • Dispositivo de ancoragem • Componente de união • Cinto • Trabalhador 105 Qual é o sistema de trabalho? • Edificação (estrutura) • Dispositivo de ancoragem • Componente de união • Cinto • Trabalhador Dispositivos de ancoragem 106 Produto Xenon da Honeywell Dispositivos de ancoragem 107 Software de calculo para linhas de vida horizontais flexíveis – NBR 16325-2, tipo C Fornece suporte ao instalador da linha de vida, com relação a compatibilidade do produto com a estrutura, e também dados importantes para a análise de riscos. Dispositivos de ancoragem 108 Tipo D – linhas rígidas Exemplo do produto Multirail da Honeywell Dispositivos de ancoragem 109 Equipamentos para Resgate - equipamentos de uso específico para resgates realizados pela própria equipe de trabalho 110 35.6. Emergência e Salvamento 35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências para trabalho em altura. 35.6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que executam o trabalho em altura, em função das características das atividades. Equipamentos para Resgate 111 35.6. Emergência e Salvamento 35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem constar no plano de emergência da empresa. 35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar capacitadas para executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhar. Equipamentos para Resgate 112 Minimizar a suspensão inerte • Evitar ao máximo o desmaio, movimentando as pernas; •CALMA: uma vítima consciente e em boas condições fornece maior tempo para o resgate; • Uma bem equipe treinada e que saiba o que vai ocorrer em caso de um acidente transmite confiança e gera calma entre os envolvidos; •Vítima consciente ou inconsciente pede palavras de calma: “estamos aqui você vai ficar bem”; “vamos te ajudar”; “somos treinados para isto”. Equipamentos para Resgate 113 Minimizar a suspensão inerte • Evitar ao máximo o desmaio – pedal de alívio – não basta ter é necessário saber usar – excelente ação para treinamento prático. Equipamentos para Resgate 114 “Antes de tirar os pés do chão, é necessário saber como ocorrerá um possível resgate caso algo saia errado” O resgate deve estar concebido durante a análise de risco antes de se iniciar o trabalho, através de uma aproximação das diferentes soluções e diferentes tipos de capacitação para a equipe de trabalho. Como na hierarquia de trabalho deve ser respeitado o menor risco para a equipe. Equipamentos para Resgate 115 A norma ANSI Z359.4 certifica equipamentos para serem utilizados pela própria equipe de trabalho, como é o caso do Quick Pick da Honeywell. Equipamentos para Resgate 116 “Resgate dede fora da cena” Já a ANSI Z359.14 garante ensaios para o guincho de emergência, que também são travaqueda retrátil. A ABNT esta em fase de estudo para criar uma norma NBR neste sentido. Equipamentos para Resgate 117 “Resgate dede fora da cena” https://www.millerfallprotection.com/gallery2/v/fall+protection+products/miller_premium_products/Confined+Space+Systems+_+Rescue/ManHandler/MR50GCM_Tripod-MightEvac-ManHandler.jpg.html?g2_imageViewsIndex=1 A PTA (Plataforma de Trabalho em Altura) representa uma ótima solução para acessar e resgatar uma vítima suspensa sem necessariamente ficar dependurado como ela. Equipamentos para Resgate 118 “Resgate dede fora da cena” Resgate - ferramenta certa no lugar certo Equipamentos para Resgate 119 O SafeScape da Honeywell, uma ferramenta concebida para o resgate em torres eólicas vem apresentando solução para vários tipos de situações. Objetivo Como os sistemas de trabalho que utilizam o EPI cinturão de segurança, com exceção da técnica de acesso por corda, podem auxiliar na adequação dos procedimentos de trabalho de forma a garantir a conformidade e a adequação NR 35 (Norma Regulamentadora Trabalhos em Altura) 120 Obrigado! 121 Contato: marcos.amazonas@honeywell.com http://www.honeywellsafety.com/BR
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