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↳ Distúrbios hipertensivos associados a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo (coração, cérebro, rins e vasos sanguíneos) e alterações metabólicas. ↳ No Brasil, umas análises feitas sobre as de prematuridade revelam que as SHG foram responsáveis por 38%dos nascimentos pré-termo. ● GESTAÇÃO DE ALTO RISCO: - Taxa de mortalidade materna: 60 a 86% - Taxa de mortalidade fetal: 46 a 75% ↳ Complicações fetais: - Redução do suprimento de oxigênio e de nutrientes; - Baixo peso ao nascer; - Maior risco de desenvolver doenças pulmonares agudas e crônicas; - E alterações tardias, a baixa estatura para a idade gestacional (frequentemente associada ao diagnóstico de hipertensão gestacional) pode significar níveis mais elevados de pressão arterial e dislipidemia precoce na idade adulta. ● GESTANTE HIPERTENSA: ↳ A paciente pode ser considerada hipertensa se apresentar níveis de pressão arterial sistólica (PAS) iguais ou maiores que 140 mmHg e/ou pressão arterial diastólica (PAD) maior ou igual a 90 mmHg, sendo que essas medidas devem ser feitas em ocasiões diferentes, respeitando um intervalo de quatro horas. ● HIPERTENSÃO CRÔNICA: ↳ Baseia-se em aferições elevadas da pressão arterial (PAS 140 mmHg e/ou PAD 90 mmHG) antes da gestação ou no período que precede a 20° semana de gravidez, ou ainda se diagnosticada pela primeira vez durante a gestação e não se resolver no período após a 12° semana pós-parto. - Agravo que determina piores resultados maternos e perinatais; - É hipertensão que ocorre após a 20ª semana gestacional acompanhada de proteinúria (> 300 mg/24H), com desaparecimento até 12 semanas... - Pré-eclâmpsia grave se dá com 1 ou mais destas alterações: - Buscar o melhor resultado obstétrico possível; - Sabe-se que alguns fatores são importantes na decisão do melhor tratamento, como: síndrome hipertensiva, gravidade da doença, período gestacional de surgimento do quadro clinico e manutenção entre gestante e feto. - O objetivo é possibilitar que a gestação chegue o mais próximo de ser a termo. - Garantir ganho de peso adequado à mãe e ao bebê; - Estimular modificações no hábito alimentar, orientando uma alimentação saudável; - Adequar o consumo de proteínas; - Desestimular o consumo de alimentos com elevado teor de sódio; - Garantir a oferta adequada de vitaminas (especialmente A, C e E) e minerais, sobretudo cálcio. FIQUE ATENDO: o ganho de peso superior a 1kg por semana ou 3kg por mês é indicativo de desenvolvimento de SHG. ● PROTEÍNAS: - Na SHG, as proteínas exercem papeis diferenciados, uma vez que este grupo alimentar está associado à formação de tecidos do bebê; - Recomenda-se dieta hiperproteica (2g/kg/dia), preferencialmente de alto valor biológico; - Acredita-se que níveis normais de albumina nas SHG são mais eficazes para redução do edema do que a restrição de sódio, diminuindo, assim, a pressão arterial. ● SÓDIO: - Essencial para o controle do compartimento líquido extracelular; Nutrição Materna – Infantil @kelliany.nutri - Em gestante com SHG, a restrição de sódio está associada à piora do edema. - Dietas hipossódicas tendem a reduzir a ingestão global do demais nutrientes do plano alimentar, comprometendo a palatabilidade das refeições e interferindo de modo negativo no ganho de peso (essa medida só deve ser adotada se a gestante portadora de H.C já realizava restrição com sucesso terapêutico - O Ministério da Saúde recomenda a implementação de dietas contendo 2,4 g ao dia, o que equivale a 6g de sal de cozinha, como tratamento não medicamentoso para as SHG. ● CÁLCIO: - Envolvido em diversos processos metabólicos, como mineralização de osso e dentes. - Relacionado a manutenção da pressão sanguínea normal, em conjunto com outros íons (sódio, magnésio e potássio). - A baixa ingestão de Cálcio aumenta a contração da musculatura lisa vascular, provocando vasoconstrição e aumento da pressão arterial. ↳ O DMG é a intolerância aos carboidratos de gravidade variável, que iniciou durante a gestação (normalmente na segunda metade da gravidez), não preenche critérios diagnósticos de diabetes melito prévio e pode persistir após o parto; ↳ O DMG está aumentando na mesma proporção que aumentam os percentuais de obesidade nas mulheres, podendo afetar o ritmo do crescimento fetal; No Brasil, os casos de DMG em mulheres acima dos 20 anos, atendidas pelo SUS, são de 7,5%. ● FATORES DE RICOS: - Idade materna avançada; - Sobrepeso ou obesidade; - Ganho excessivo de peso; - Histórico anterior de DMG e familiar de diabetes tipo 2 em parente próximos (pais ou irmãos); - Crescimento muito rápido do bebê; - Baixa estatura (< 1,50m); - Síndrome dos ovários policísticos. : ↳ O diagnóstico é realizado quando a gestante apresentar pelo menos um dos seguintes resultados positivos: ↳ Glicemias normais são atingidas pelo monitoramento glicêmico, pela terapia nutricional e/ou insulinoterapia e também pela prática de exercícios físicos; ↳ O tratamento inicial consiste em orientação alimentar que possibilite o ganho de peso adequado e o controle metabólico; ↳ Recomenda-se monitoramento da glicemia capilar quatro a sete vezes por dia pé e pós-refeição, especialmente que utilizam insulina. ● COMPLICAÇÕES FETAIS: ↳ MACROSSOMIA ↳ HIPOGLICEMIA NEONATAL; ↳ OBESIDADE NA ADOLESCÊNCIA E INTOLERÂNCIA À GLICOSE NA INFÂNCIA: - Incentivar a alimentação saudável; - Promover ganho de peso adequado; - Promover controle glicêmico adequado; - Prevenir complicações para a mãe e o bebê. ● RECOMENDAÇÕES DO GANHO DE PONDERAL: ● CURVA DE ATALAR – ACOMPAMENTO NUTRICIONAL DA GESTANTE: @kelliany.nutri
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