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MAPAS MENTAIS
 KRAUSE 14ª Ed: ALIMENTOS,
NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA
Licenciado para - Ysabela Magno Oliveira - 02506442235 - Protegido por Eduzz.com
COORDENADORA
Naryelle Rocha 
Doutoranda – UFPE
 
ASSISTENTE E NUTRICIONISTA
Joerika Ciqueira
Esp. Em Nutrição Clínica
ESTAGIÁRIA
Lisandra Barboza
Nutrição – UFRN/FACISA
 
TRANSCRIÇÃO
Jasmine Holanda
EQUIPE
Material Exclusivo para os alunos:
Study Nutri EDUCAÇÃO LTDA 
CNPJ: 35.322.112/0001-43 
Todos os direitos reservados©
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FUNÇÕES
Digerir macronutrientes proteínas, carboidratos 
e lipídeos, absorver fluidos, micronutrientes e 
oligoelementos, barreira física e imunológica, 
proporcionar sinalizadores, reguladores e 
bioquímicos para o sistema nervoso.
A avaliação da função do sistema 
gastrointestinal (SGI) é essencial para o 
processo de cuidados nutricionais.
DIGESTÃO E ABSORÇÃO
O SGI humano é bem adaptado para a 
digestão e a absorção de nutrientes de uma 
variedade enorme de alimentos, incluindo 
carnes, laticínios, frutas, legumes e 
verduras, grãos, amidos complexos, 
açúcares, gorduras e óleos.
DIAGNÓSTICOS NUTRICIONAIS COMUNS
Função gastrointestinal alterada;
Desequilíbrio na ingestão de nutrientes;
Utilização nutricional alterada;
Biomarcadores nutricionais alterados;
Ingestão de fluidos inadequada ou excessiva;
Interação entre comida e medicamentos.
KRAUSE, 2018.Licenciado para - Ysabela Magno Oliveira - 02506442235 - Protegido por Eduzz.com
ESTÔMAGO
O alimento é misturado com fluido ácido e com enzimas proteolíticas e 
lipolíticas. Acontece a digestão de lipídeos e algumas proteínas têm sua 
estrutura alterada. Quando o alimento alcança a consistência e a concentração 
apropriadas, passa a se chamar quimo, e segue ao intestino delgado.
ESÔFAGO
Transporta o alimento 
e líquidos da cavidade 
oral e da faringe 
para o estômago.
INTESTINO DELGADO
Os amidos e proteínas são reduzidos a carboidratos e a 
peptídeos. Os lipídeos, glóbulos de gordura, são reduzidos a 
gotículas de triglicerídeos, e então a ácidos graxos livres e 
monoglicerídeos. As enzimas “da borda em escova” 
reduzem ainda mais os carboidratos remanescentes a 
monossacarídeos, e os peptídeos remanescentes a 
aminoácidos simples, dipeptídeos e tripeptídeos. 
BOCA
A mastigação reduz o tamanho das 
partículas do alimento, misturadas 
às secreções salivares. Uma 
pequena quantidade de amido é 
decomposta pela amilase salivar.
KRAUSE, 2018.Licenciado para - Ysabela Magno Oliveira - 02506442235 - Protegido por Eduzz.com
A absorção é um processo complexo que envolve muitos 
caminhos distintos para nutrientes ou íons específicos. 
Entretanto, os dois mecanismos básicos de transporte 
utilizados são o transporte ativo e passivo.
TRANSPORTE PASSIVO
Não requer energia, e os 
nutrientes se movem de um 
local de alta concentração 
para um local de baixa 
concentração.
DIFUSÃO FACILITADA
Quando uma proteína de transporte 
assiste a passagem do nutriente 
pela membrana borda em escova 
no transporte passivo. 
TRANSPORTE ATIVO
É o movimento da molécula através 
das membranas da célula na direção 
oposta ao seu gradiente de 
concentração, que, portanto, exige 
uma proteína de transporte e 
energia na forma de ATP.
KRAUSE, 2018.
DIFUSÃO PASSIVA
É quando o nutriente se move pela 
membrana borda em escova, no 
transporte passivo, sem uma 
proteína de transporte.
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A energia é gasta pelo corpo humano na forma de taxa de 
metabolismo basal (TMB), efeito térmico do alimento (ETA) e 
termogênese por atividade (TA). Esses três componentes 
formam o gasto energético total (GET) diário de uma pessoa.
TAXA DE METABOLISMO 
BASAL (TMB)
Quantidade mínima de energia 
gasta que é compatível com a 
vida, reflete a quantidade de 
energia utilizada em 24 horas 
enquanto está fisicamente e 
mentalmente em repouso, em 
um ambiente termoneutro que 
evita a ativação de processos 
geradores de calor.
KRAUSE, 2018.
EFEITO TÉRMICO DO ALIMENTO (ETA)
É o aumento no consumo energético associado ao 
consumo, digestão e absorção de alimentos, podendo ser 
dividido em subcomponentes obrigatórios e facultativos. 
TERMOGÊNESE 
POR ATIVIDADE (TA)
Gastos de energia com 
atividades físicas, sejam 
relacionadas com exercícios 
ou como parte das tarefas 
e movimentos diários.
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A técnica de água duplamente marcada (ADM) 
para medir o GET é considerada o padrão-ouro 
para determinar as necessidades energéticas e o 
equilíbrio energético em seres humanos.
DESVANTAGENS DA ADM
Alto custo e exige-se conhecimento 
especializado para operar o espectrômetro de 
massa altamente sofisticado e custoso, utilizado 
para a análise do enriquecimento dos isótopos.
VALOR DA TERMOGÊNESE 
POR ATIVIDADE
Pode ser estimado utilizando-
se o método ADM juntamente 
com o CI, e também pode ser 
utilizado para determinar a 
aderência à ingestão 
recomendada e à composição 
corporal, longitudinalmente
KRAUSE, 2018
Quociente respiratório: quando o 
consumo de oxigênio e a produção 
de gás carbônico são medidos, o 
quociente respiratório (QR) pode ser 
calculado.
Calorimetria direta: fornece a
medida em forma de calor, mas o 
tipo de alimento sendo oxidado..
Calorimetria indireta: quantifica-se
o consumo individual de oxigênio e a 
produção de gás carbônico
por um determinado período.
Água duplamente marcada (ADM): 
baseado no princípio de que a 
produção de gás carbônico pode ser 
estimada a partir da diferença 
entre as taxas de eliminação do 
hidrogênio e do oxigênio corporal.
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DETERMINAÇÃO DO 
VALOR ERGÉTICO DE 
BEBIDAS ALCOÓLICAS 
Kcal de álcool: quantidade de 
bebida (oz) x grau x 
0,8kcal/grau/oz.
Nem toda a energia presente nos alimentos e no álcool está 
disponível para as células do corpo, porque os processos de 
digestão e absorção não são totalmente eficientes.
KRAUSE, 2018.
ENERGIA METABOLIZÁVEL 
DO ALIMENTO (KCAL/G)
Carboidratos 4,0
Lipídeos 9,0
Proteínas 4,0
Álcool 7,0
CÁLCULO DA ENERGIA DO ALIMENTO
A energia total disponível em um alimento é medida com uma 
bomba calorimétrica. Esse dispositivo consiste em um recipiente 
fechado em que uma amostra de alimento pesada, inflamada com 
uma centelha elétrica, é queimada em uma atmosfera oxigenada.
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Uma das características mais fundamentais 
de todas as doenças crônicas é o início e a 
continuação da inflamação prolongada 
durante toda ou parte da vida, provocando 
a doença crônica.
DEFINIÇÃO
Elevação de 2 a 3 vezes da concentração de 
mediadores inflamatórios circulantes, geralmente 
associados ao braço inato do sistema imune. É um 
estado que se desenvolve de forma lenta e sua 
origem não pode ser identificada com facilidade.
CARGA INFLAMATÓRIA TOTAL
Compilação de todos os fatores na 
anamnese ou na história do paciente 
que contribuem para a inflamação. 
Diversos fatores são identificados na 
dieta, no estilo de vida, no ambiente e 
na genética, assim a localização baseia 
a intervenção com um plano de 
tratamento nutricional médico.
KRAUSE, 2018.
ELEVAÇÃO DE 
BIOMARCADORES INFLAMATÓRIOS
Proteína C reativa de alta sensibilidade (CRP-hs) 
(plasma), a taxa de sedimentação, a interleucina 
6 (IL-6) e o fator de necrose tumoral alfa 
(TNF-alfa) são exacerbados pela resistência à 
insulina (IR) e pela hiperinsulinemia.
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ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS
A ingestão de peixe várias vezes por semana foi 
associada ao menor risco de desenvolvimento de 
doença crônica, principalmente cardíaca.
GRUPO DA PROSTAGLANDINA 
1 (PGE1): ANTI-INFLAMATÓRIO
Os metabólitos de PGE1 são parte do equilíbrio 
entre os grupos de prostaglandina para 
tratamentoda inflamação, com efeito 
antiinflamatório primário sobre o 
microambiente tecidual.
LIPOXIGENASES (LOX)
As moléculas LOX-4 e LOX-5 
podem modular a inflamação, 
principalmente como mediadores da 
sinalização celular e modificadores 
de estruturas da membrana celular.
KRAUSE, 2018.
GRUPO DA PROSTAGLANDINA 2 
(PGE2): PRÓ-INFLAMATÓRIO
Quando em excesso, a capacidade 
apresentada pela PGE2 de aumentar a 
inflamação tecidual é parte da causa da 
inflamação com dor, aumento de volume, 
febre, vermelhidão e constrição de vasos 
sanguíneos que leva à perda de função.
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As terapias dietéticas incluem o manejo do peso, o aumento da 
sensibilidade à insulina e a formação de depósitos nutricionais adequados 
de vitamina D, EFA, zinco, magnésio, B6 e outras substâncias..
VITAMINA D
Atua como pró-hormônio em 
múltiplos papéis, incluindo a 
modulação hormonal e imune, 
além de ter efeitos anti-
inflamatórios e antitumorais 
e promover a apoptose.
MAGNÉSIO
Sua baixa ingestão magnésio está 
relacionada a processos metabólicos e 
inflamatórios, como: hipertensão, 
síndrome metabólica, diabetes de tipo 2, 
doenças cardiovasculares, osteoporose e 
alguns cânceres (p. ex., cólon, mama).
KRAUSE, 2018.
ZINCO
É necessário para a sinalização celular no tecido 
intestinal desencadeada pela citocina inflamatória 
TNF-alfa. Além disso, sua deficiência provoca 
atrofia e redução da função do timo, que é 
responsável pelo desenvolvimento de linfócitos T, 
componentes essenciais da imunidade.
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O objetivo do rastreamento nutricional é a identificação rápida 
dos indivíduos que estão mal nutridos ou em risco nutricional e a 
determinação da recomendação de uma avaliação mais detalhada.
RASTREAMENTO UNIVERSAL 
DA MÁ NUTRIÇÃO (MUST) 
São usados três critérios 
independentes: massa corporal e 
altura, com determinação do IMC; 
perda de massa corporal não 
intencional; e o efeito de doença 
aguda sobre a dieta e a ingestão 
nutricional por mais de cinco dias.
CRITÉRIOS DE 
RASTREAMENTO
Histórico de perda de massa 
corporal, necessidade atual de 
suporte nutricional, presença 
de ruptura da pele, ingestão 
dietética deficiente e uso 
crônico de dietas modificadas 
ou incomuns. RASTREAMENTO DE RISCO 
NUTRICIONAL (NRS 2002)
A ferramenta avalia a porcentagem de 
perda de massa corporal recente, índice de 
massa corporal (IMC), gravidade da doença, 
consideração de >70 anos de idade e 
problemas de ingestão e salto de refeições.
KRAUSE, 2018.
RASTREAMENTO DA MÁ NUTRIÇÃO (MST)
A ferramenta avalia perda recente de massa 
corporal e ingestão dietética recente deficiente, 
sendo útil para a população adulta hospitalizada 
aguda e confiável para identificar problemas no 
cuidado agudo.
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Utiliza históricos de saúde, social, dietético e 
nutricional, medicamentoso e de uso de 
suplementos e ervas; exame físico; medidas 
antropométricas; e dados laboratoriais
AVALIAÇÃO SUBJETIVA
GLOBAL (AGS)
Usa histórico de massa corporal, 
dados do histórico da dieta, nível de 
estresse e diagnóstico primário 
junto com sintomas físicos para 
avaliar o estado nutricional.
KRAUSE, 2018.
QUESTIONÁRIO DE 
FREQUÊNCIA ALIMENTAR (QFA) 
Revisão retrospectiva da ingestão baseada 
na frequência (i.e., alimento consumido por 
dia, por semana ou por mês).
FORMULÁRIO COMPLETO DE 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL MINI (MNA)
Avalia independência, terapia medicamentosa, lesões 
de pressão, número de refeições consumidas por 
dia, ingestão de proteína, consumo de frutas e 
vegetais, ingestão líquida, modo de alimentação, 
autopercepção do estado nutricional, comparação 
com pares e circunferências.
RECORDATÓRIO 24HRS
Exige que os indivíduos se 
lembrem de alimentos 
específicos e quantidades de 
alimentos que consumiram 
nas 24 horas passadas.Licenciado para - Ysabela Magno Oliveira - 02506442235 - Protegido por Eduzz.com
Pode ser referida como análise do 
registro de ingestão de nutriente ou 
contagem calórica, dependendo da 
informação coletada e da análise feita.
DEFINIÇÃO
É uma ferramenta usada em vários ambientes 
de hospitalização para identificar inadequações 
nutricionais mediante monitoramento das 
ingestões antes que deficiências se 
desenvolvam.
COLETA DE DADOS
É coletada por observação direta ou um 
inventário dos alimentos consumidos com 
base na observação do que fica na bandeja
ou no prato do indivíduo após uma refeição.
FORMA DE REGISTRO
Deve ser registrada por pelo menos 72 horas 
para refletir variações diárias na ingestão, o 
qual reflete com precisão a ingestão média para 
a maioria dos indivíduos. Se o registro for 
incompleto, pode ser necessário estender a 
duração da ingestão registrada.
KRAUSE, 2018.
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NUTRIGENÉTICA
Estuda como um grupo de 
variações genéticas de um 
indivíduo afeta a função.
Focada nos distúrbios relacionados à dieta e ao estilo de 
vida que resultam da interação entre o genoma e os 
fatores ambientais, tais como nutrientes e outros bioativos 
em alimentos, toxinas, exercício físico, sono e estresse.
EPIGENÉTICA
Fornece uma influência adicional nos resultados 
funcionais além daqueles observados em nível 
genômico ao controlar a expressão gênica que 
determina se as influências nutrigenéticas ou 
nutrigenômicas podem ocorrer.
NUTRIGENÔMICA
Estudo da interação dos 
genes e dos fatores 
ambientais que resultam 
em uma alteração na 
expressão gênica.
Nutrigenética: Testes genéticos 
(polimorfismo).
Nutrigenômica: Transcriptômica;
Proteômica ; Lipidiômica; 
Metabolômica.
Epigenética: Metilação do DNA;
Histonas; Micro RNAs.
KRAUSE, 2018.
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ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO (DNA)
Material genético de todos os organismos 
vivos, contido no interior do núcleo das 
células. A molécula é uma dupla hélice que 
consiste em duas fitas de subunidades de 
nucleotídeos unidas por pontes de hidrogênio.
A combinação do DNA empacotado ao 
redor das estruturas compostas por 
histonas forma o nucleossomo.
NUCLEOTÍDEOS 
Cada nucleotídeo contém o 
açúcar desoxirribose, o 
mineral fósforo e uma das 
quatro bases nitrogenadas: 
adenina (A), timina (T), 
guanina (G) ou citosina (C). 
CROMOSSOMOS
O material genético no núcleo está 
distribuído entre múltiplos cromossomos, 
que representam uma combinação de 
DNA e proteínas específicas 
denominadas histonas.
DECODIFICAÇÃO
Envolve a transcrição em RNA mensageiro 
(RNAm) pela ação da RNA polimerase e 
subsequente tradução do RNAm na 
sequência de aminoácido de uma proteína, de 
acordo com o código genético universal.
KRAUSE, 2018.
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Mutações cromossômicas ou em único 
gene podem alterar o estado nutricional e 
são úteis para ilustrar a importância do 
tratamento nutricional para a saúde.
INFLUÊNCIAS DA NUTRIGENÔMICA
Além de compensar as limitações metabólicas, 
os nutrientes e outros compostos bioativos nos 
alimentos podem influenciar a expressão gênica. 
Assim, organismo “sente” a presença de um 
nutriente em seu ambiente externo e altera sua 
expressão gênica em conformidade.
INFLUÊNCIAS DA NUTRIGENÉTICA
Os indivíduos podem ter variações genéticas que 
exigem o consumo significativamente maior ou menor 
de certos nutrientes do que a recomendação geral.
KRAUSE, 2018.
BENEFÍCIOS
Expande o papel do 
profissional de nutrição 
além dos distúrbios raros e 
o amplia para as doenças 
crônicas prevalentes.
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FONTES
As fontes de água incluem líquidos (oral, tubo 
de alimentação enteral, líquidos parenterais), 
alimentos e metabolismo oxidativo.
A água é responsável por 60% a 70% da 
massacorporal total no adulto magro, mas 
apenas 45% a 55% no adulto obeso.
FUNÇÕES
Torna disponíveis os solutos 
para reações celulares, regula a 
temperatura corporal, mantém 
o volume sanguíneo, transporta 
nutrientes e é envolvida na 
digestão, absorção e excreção
KRAUSE, 2018.
BALANÇO HÍDRICO
O movimento da água é ditado por 
pressão hidrostática, difusão, osmose 
e transporte ativo. A água se move 
para fora e para dentro do liquido 
intracelular e extracelular com base 
na osmolaridade para obter equilíbrio.
DESIDRATAÇÃO
Os sinais de desidratação incluem cefaleia, fadiga, apetite 
reduzido, sensibilidade à claridade, turgor deficiente da 
pele, enrugamento da pele na fronte, urina concentrada, 
débito urinário reduzido, olhos afundados secura das 
membranas mucosas da boca e do nariz, mudanças da
pressão sanguínea ortostática e taquicardia.
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MAGNÉSIO
Cofator importante em muitas 
reações enzimáticas no corpo e 
também é importante no 
metabolismo ósseo bem como 
na função do sistema nervoso 
central e cardiovascular.
CÁLCIO
Funciona como cátion extracelular que 
regula a transmissão nervosa, a 
contração muscular, o metabolismo ósseo 
e a regulação da pressão sanguínea e é 
necessário para a coagulação sanguínea. É 
regulado pelo PTH, pela calcitonina, pela 
vitamina D e pelo fósforo.
FÓSFORO
É vital para a função celular nas reações de 
fosforilação e defosforilação, como um tampão 
no equilíbrio ácido-base, e na estrutura celular 
como parte da membrana de fosfolipídio. 
São minerais com cargas elétricas que 
dissociam em solução em íons carregados 
positivamente ou negativamente, podem ser 
sais inorgânicos simples de sódio, potássio ou 
magnésio, ou moléculas orgânicas complexas.
SÓDIO
Regula o volume extracelular e 
plasmático, além de ser importante 
na função neuromuscular e na 
manutenção do equilíbrio ácido-base.
POTÁSSIO
É envolvido na manutenção do equilíbrio normal 
de água, equilíbrio osmótico e equilíbrio ácido 
base, além de participar da regulação da 
atividade neuromuscular.
KRAUSE, 2018.
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ALCALOSE RESPIRATÓRIA
Resulta de ventilação aumentada e 
eliminação de dióxido de carbono, 
causando pH alto (ou alcalemia), 
HCO3- normal e pCO2 reduzida.
ALCALOSE METABÓLICA
Resulta da administração ou acúmulo de 
bicarbonato (i. e., base) ou de seus precursores, 
perda excessiva de ácido ou perda de líquido 
extracelular contendo mais cloreto do que 
bicarbonato. A alcalose metabólica aguda resulta 
em pH sanguíneo alto, ou alcalemia.
ACIDOSE METABÓLICA
Resulta de produção aumentada ou 
acúmulo de ácidos ou perda de base (i. e., 
bicarbonato) nos líquidos extracelulares. A 
acidose metabólica aguda resulta em pH 
sanguíneo baixo (ou acidemia), HCO3-
baixo e pCO2 normal.
KRAUSE, 2018.
Um ácido é qualquer substância que tende a liberar 
íons de hidrogênio na solução, enquanto uma base é 
qualquer substância que tende a aceitar íons de 
hidrogênio em solução.
ACIDOSE RESPIRATÓRIA
Causada por ventilação 
reduzida e retenção de 
dióxido de carbono, resulta 
em pH baixo, HCO3- normal 
e Pco2 elevada.
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VITAMINA D
Estimula a absorção ativa de cálcio (estímulo da 
PTN de ligação do cálcio – PLCa) na borda em 
escova e o sistema de transporte ativo de 
fosfato no TGI. Além disso, associado ao PTH, 
regula os níveis de cálcio séricos. Também age 
na reabsorção renal de cálcio.
VITAMINA A
Tem função de crescimento, visão, 
integridade estrutural e funcional de tecido 
epitelial, reprodução e formação de dentes e 
ossos. Atua ainda na síntese proteica e de 
membranas celulares, além de proteção de 
barreira mucosa (ácido retinóico).
VITAMINA E
É transportada nas lipoproteínas e distribuídas 
nelas, deste modo, é fundamental para 
proteção das lipoproteínas, em função de 
estresse oxidativo presente.
VITAMINA K
É um fator essencial a carboxilases que 
convertem resíduos de ácido glutâmico de PTN 
em novos AA, o ácido alfa-carboxiglutâmico
das PTNs completas, o que demonstra sua 
atuação no metabolismo ósseo.
KRAUSE, 2018.
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RIBOFLAVINA
É uma coenzima da oxidação 
de intermediários de 
metabolismo de CHO e LIP, 
importante para ativação da 
B6 e preservação do folato.
TIAMINA
É essencial no metabolismo energético, 
importante no desdobramento do ácido pirúvico 
e respiração tecidual, além de se combinar com 
o fósforo para formar a coenzima TPP.
ÁCIDO PANTOTÊNICO
Faz parte da CoA, que atua nos processo de 
acetilação, em reações bioquímicas, e é essencial 
no metabolismo dos macronutrientes
PIRODOXINA
Envolve preferencialmente o 
metabolismo de AA, como 
transaminação, descarboxilação, 
oxidação do grupo amina e 
desaminação. 
NIACINA
É uma das principais coenzimas 
de metabolismo energético, pois 
participa de reações de oxidação 
e redução. 
VITAMINA C
Reduz a suscetibilidade de infecções, participa 
do processo de cicatrização, reduz o ferro 
férrico em ferroso, possui ação antioxidante, 
sinérgica à vitamina E e carotenóides, etc.
KRAUSE, 2018.
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A anemia é uma condição caracterizada por redução no 
número de hemácias por unidade de volume de sangue 
ou por redução na Hgb do sangue para abaixo da 
concentração usual necessária fisiologicamente.
FERRO SÉRICO
Mede a quantidade de ferro circulante que 
se liga a transferrina, devendo ser avaliado 
à luz de outros valores laboratoriais e do 
histórico clínico recente.
KRAUSE, 2018.
HEMATÓCRITO E HEMOGLOBINA
São parte da contagem sanguínea de rotina, 
usados em conjunto para avaliar o estado do 
ferro. Sempre estão abaixo do normal nos 
quatro tipos de anemias e devem ser avaliados à 
luz de outros valores e histórico clínico recente
FERRITINA SÉRICA
Conforme o suprimento de 
ferro aumenta, a concentração 
intracelular de ferritina 
aumenta para acomodar o 
armazenamento de ferro.
SATURAÇÃO DE TRANSFERRINA
A saturação da transferrina reflete a 
disponibilidade do ferro para os tecidos 
(eritropoiese da medula óssea).
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FARMACODINÂMICA
Estudo dos efeitos bioquímicos e 
fisiológicos do fármaco. O mecanismo 
de ação de um fármaco pode incluir: 
ligação da molécula do fármaco a um 
receptor, enzima ou canal iônico, 
resultando em uma resposta 
fisiológica observável
FARMACOCINÉTICA
É o estudo do decurso temporal de um fármaco no organismo, 
envolvendo a absorção, a distribuição, o metabolismo 
(biotransformação) e a excreção do fármaco, também 
conhecido como processamento do fármaco ou “ADME”.
KRAUSE, 2018.
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ABSORÇÃO
Os fármacos podem reduzir a absorção de 
nutrientes ao influenciar o tempo de trânsito 
dos alimentos e nutrientes no intestino.
METABOLISMO
Os fármacos podem aumentar o 
metabolismo de determinado nutriente, 
potencializando a sua excreção e resultando 
em maiores necessidades desse nutriente.
EXCREÇÃO
Alguns fármacos aumentam 
ou diminuem a excreção 
urinária de nutrientes. Ou 
seja, podem aumentar a 
excreção de determinado 
nutriente ao interferir na 
sua reabsorção pelos rins.
KRAUSE, 2018.
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EFEITOS GASTROINTESTINAIS
A irritação e a ulceração GI constituem problemas 
graves com muitos fármacos. Os AINE podem 
causar irritação gástrica, dispepsia, gastrite, 
ulceração e sangramento gástrico súbito grave, 
levando algumas vezes a casos fatais.
PALADAR E OLFATO
Os fármacos podem causar alteração do 
paladar (disgeusia), redução da acuidade do 
paladar (hipogeusia) ou gosto desagradável 
após a ingestão, e qualquer um deles podeafetar a ingestão de alimentos.
ALTERAÇÃO DO APETITE
Os fármacos podem suprimir o apetite, 
levando a alterações indesejáveis da 
massa corporal, desequilíbrio nutricional 
e retardo do crescimento em crianças.
CONCENTRAÇÃO DE GLICOSE
Muitos fármacos afetam o 
metabolismo da glicose, causando 
hipoglicemia ou hiperglicemia e, em 
alguns casos, diabetes mellitus.
KRAUSE, 2018.
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DEFINIÇÃO
De acordo com definição da Organização 
Mundial de Saúde (OMS), os determinantes 
sociais da saúde estão relacionados às 
condições em que uma pessoa vive e trabalha. 
As relações entre determinantes sociais e saúde 
consistem em estabelecer uma hierarquia de 
determinações entre fatores mais distais, sociais, 
econômicos e políticos e mais proximais 
relacionados diretamente ao modo de vida.
IMPORTÂNCIA
Sua análise permite intervenções no sentido 
de ampliar políticas púbicas que possam 
reduzir as iniquidades, desigualdades 
consideradas injustas, e avançar para 
políticas de saúde com mais equidade.
KRAUSE, 2018.
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DEFINIÇÃO
A Pirâmide descreve o potencial impacto 
dos diversos tipos de intervenções na 
saúde pública e oferece uma estrutura 
destinada a melhorar a saúde.
Cada nível descreve as esferas que a Pirâmide 
inclui intervenções clínicas que requerem 
contato limitado, mas conferem proteção em 
longo prazo, assistência clínica direta contínua, 
educação em saúde e aconselhamento.
NÍVEIS
Cada nível descreve as esferas que influenciam 
o envolvimento da comunidade nos serviços de 
saúde, inclusive a nutrição. A base representa 
uma participação de parceiros e comunidades, 
que Frieden descreve como mais poderosa para 
influenciar os resultados positivos de saúde.
KRAUSE, 2018.
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CONCEITO
Síndrome geralmente constituída de 
anorexia, náuseas, vômitos e/ou 
diarreia, acompanhada ou não de febre, 
relacionada à ingestão de alimentos ou 
água contaminados.
Sintomas digestivos não são as únicas 
manifestações, podendo ocorrer afecções extra 
intestinais em diferentes órgãos, como rins, fígado, 
sistema nervoso central, dentre outros.
CAUSAS E SINTOMAS
As DTA’s podem ser causadas por: bactérias, 
vírus, parasitas, toxinas, príons, agrotóxicos, 
produtos químicos e metais pesados.
DEFESA CORPORAL
Acidez estomacal; mucosa intestinal e células 
caliciformes; sais biliares e enzimas digestivas; motilidade 
intestinal; microbiota intestinal; fagocitose (leucócitos 
polimorfonucleares neutrófilos e macrófagos); 
mecanismos específicos de defesa.
KRAUSE, 2018.
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DIETAS MODIFICADAS
São baseadas em uma dieta geral, adequada, 
que foi alterada para atender às necessidades 
individuais, como a capacidade digestiva e 
absortiva, alívio ou interrupção de um 
processo de doença e fatores psicossociais
DIETA GERAL
É uma dieta básica, adequada, de 
aproximadamente 1.600 a 2.200kcal; 
normalmente ela contém 60 a 80 g 
de proteínas, 80 a 100 g de lipídeos 
e 180 a 300 g de carboidratos.
ESPECIFICAÇÕES
Se pode especificar a quantidade de 
energia ou outra restrição, limitar ou 
aumentar vários componentes da 
dieta, como carboidratos, proteínas, 
lipídeos, álcool, fibras, água, vitaminas 
ou minerais específicos, etc.
KRAUSE, 2018.
Escrita pelo nutricionista, designa o tipo, a 
quantidade e a frequência da nutrição com 
base no processo de doença do indivíduo e 
nos objetivos de tratamento da doença.
CONSISTÊNCIA
Pode ser necessário modificar a 
consistência do alimento para os 
pacientes com capacidade limitada de 
mastigação ou deglutição. 
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BENEFÍCIOS
Podem resultar em muitos 
benefícios, incluindo o controle da 
doença ou dos sintomas, a melhora 
no estado de saúde, melhora na 
qualidade de vida e diminuição dos 
custos de serviços de saúde.
OBEJETIVO 
A educação nutricional é uma parte importante da dietoterapia 
fornecida para muitos pacientes. Assim, tem como objetivo 
ajudar o paciente a adquirir conhecimento e habilidades 
necessárias para fazer mudanças, incluindo a modificação do 
comportamento para facilitar a mudança sustentada.
PAPEL HOSPITALAR
Pacientes são transferidos para uma instalação de 
reabilitação para concluir sua recuperação devido ao custo 
mais baixo dos cuidados. Os nutricionistas são capazes de 
acompanhá-los por períodos de tempo maiores e são capazes 
de continuar o aconselhamento dietético iniciado no hospital.
KRAUSE, 2018.
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A manutenção do conforto e qualidade de vida 
são objetivos mais comuns dos cuidados 
nutricionais para o paciente terminal. As 
restrições alimentares raramente são adequadas.
ALIMENTAÇÃO E
HIDRATAÇÃO
Podem ser discutidas, como 
a iniciação ou descontinuação 
da alimentação por sonda, e 
sob quais circunstâncias. 
A terapia nutricional deve 
ser continuada contanto que 
o paciente seja competente 
para fazer essa escolha.
KRAUSE, 2018.
DEMÊNCIA
Nesse caso, a incapacidade para ingestão oral pode 
levar à perda de massa corporal. Uma alternativa 
clara orientada a metas para a alimentação por sonda 
pode ser o pedido de “conforto alimentar” para 
garantir um plano de alimentação individualizado.
DEVER DO NUTRICIONISTA
Trabalhar de modo colaborativo para 
fazer recomendações sobre 
fornecimento, desmame ou suspensão da 
nutrição e hidratação nos casos individuais
e servir como membros ativos das 
comissões de ética institucionais.
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NÍVEL MÁXIMO DE
INGESTÃO TOLERÁVEL (UL)
É o nível mais alto de ingestão diária do
nutriente para que não haja qualquer efeito 
adverso na saúde em quase todos os 
indivíduos na população geral.
INGESTÃO ADEQUADA (AI)
É o nível médio diário de ingestão baseado em 
aproximações observadas ou determinadas
experimentalmente quanto à ingestão de 
nutrientes por grupo de pessoas saudáveis 
quando não houver evidências científicas 
suficientes para calcular uma RDA.
DOSE DIÁRIA RECOMENDADA (RDA)
Apresenta a quantidade de um nutriente 
necessária para satisfazer a necessidade de 
quase toda (97% a 98%) a população saudável 
de indivíduos para os quais ela foi desenvolvida.
KRAUSE, 2018.
REQUISITO MÉDIO ESTIMADO (EAR)
É a quantidade de um nutriente com a qual
aproximadamente a metade dos indivíduos 
teria suas necessidades satisfeitas e a 
outra metade não teria.
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