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07/12/2019 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/17
CONTEÚDO 7 – O CEREBELO
Você já notou que cerebelo e cérebro são palavras semelhantes? Embora a palavra
cerebellum seja o diminuitivo de cerebrum, era utilizada no latim cotidiano tão somente para
designar este órgão em animais, quase que unicamente em termos culinários, como miolos,
em português. Em Anatomia, Erasístrato, dividiu o encéfalo em cerebrum e cerebellum,
termos adotados por Galeno.
A analogia não é ocasional, pois a palavra cerebelo expressa justamente “cérebro pequeno”.
E por que será que determinaram essa estrutura anatômica como “cérebro pequeno”?
Precisamente porque ele se semelha muito com o cérebro. Por exemplo, a superfície
cerebelar, à similaridade da cerebral, não é lisa, mas sim, ampliada em diversas dobras. O
cerebelo também possui dois hemisférios, como o cérebro, e, internamente, tem uma
organização similar, já que detém, igualmente, uma área periférica de substância cinzenta,
designada de córtex cerebelar, e uma área interna de substância branca, onde se encontram
ilhas de substância cinzenta, os núcleos cerebelares profundos.
O cerebelo e o cérebro são os dois órgãos que formam a parte do SN designado de
suprassegmentar. Incluem, pois, uma organização análoga, e totalmente dessemelhante da
dos órgãos do SN dito parte segmentar. Contudo, o córtex cerebral é muito mais complexo do
que a do córtex cerebelar. Do ponto de vista funcional, o cerebelo difere essencialmente do
cérebro porque trabalha sempre em nível involuntário e inconsciente, sendo seu papel
exclusivamente motor.
Os dados sensoriais transmitidos ao cerebelo são empregados na coordenação automática
do papel somatomotor, na regulação do tônus muscular estriado, e na manutenção do
equilíbrio, ou seja, ele regula a postura e o equilíbrio, sendo efetivo para todas as atividades
motoras habilidosas, desde empunhar uma bola até dançar. O cerebelo trabalha como uma
espécie de computador que processa, organiza, e integra as entradas sensitivas; e provê uma
saída que colabora para o controle fino e efetivo do papel somatomotor.
O cerebelo e os núcleos da base, contudo, não podem iniciar por si sós a função muscular.
Na veracidade, o cerebelo tem um papel importante no movimento pela regulação da via
motora descendente.
O cerebelo tem uma função importante no sequenciamento das atividades motoras, e na
breve progressão de um movimento para o subsequente. Além disso, auxilia a controlar a
interação momentânea entre grupos musculares agonistas e antagonistas; isto é, grupos que
agem de forma coordenada, como por exemplo, um contraindo-se, e o outro relaxando. Traz
também um papel fundamental, assessorando o córtex cerebral a coordenar a série de
movimentos, planejando o próximo ato com antecedência de frações de segundo. Além disso,
têm evidências atuais de que o cerebelo também estaria envolvido em funções cognitivas e
com a emoção.
Portanto, as lesões desta parte do encéfalo se traduzem em vertigens e fenômenos de
propulsão, como por exemplo, a rotação, a sensação giratória e a hesitação, por assinergia,
isto é, a ausência de associação de movimentos na execução de ações complexas que
demandem cooperação sinérgica de diversos grupos musculares, e por reflexos excessivos.
Estes sintomas, associados a cefaleias na região occipital, vômitos, nistagmo, e as neurites
ópticas, constituem em uma patologia nervosa designada de síndrome cerebelar.
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Perspectiva histórica
Os primeiros observadores conferiram-lhe as funções de controlador de nervos motores, local
da memória, encarregado dos movimentos automáticos e involuntários viscerais, e centro de
ação da atividade sexual.
As experiências de Fluorens, de 1822 a 1824 relataram que o cerebelo estava relacionado
com a coordenação de movimentos. Fraser, em 1880, ponderou o cerebelo como uma área
do apetite sexual.
Nos mapas frenológicos do encéfalo, o cerebelo era o local anatômico primário do amor
sexual. A coincidência pelo polo occipital expressava o amor maternal/paternal. A
probabilidade de que o cerebelo estivesse empenhado em funções não motoras foi
primeiramente sugerida por frenologistas nos séculos XVIII e XIX, e por estudos posteriores
datados de aproximadamente meio século. O fundador da frenologia, Franz Gall, concebeu a
função primária do cerebelo como o local da emoção do amor.
A análise da morfologia cerebelar era um importante exame pré-nupcial. Há relatos de
amantes prevenidos que cumpriam um exame discreto do crânio de seus prováveis
companheiros para conferir o grau de proeminência do contorno occipital.
Outra informação que circundava naqueles tempos narrava um médico muito famoso com
uma proeminente margem occipital, e que sobreviveu a três esposas e demandava zelo de
quatro amantes.
Outro narrava um cartomante vienense, ilustre por seus anseios libertinos, cuja necropsia
despontou um grau acentuado de hipertrofia cerebelar. Acreditava-se também naquela época
que o cerebelo e a genitália externa eram lateralizados, e reciprocamente ativados, tanto que,
quando de uma lesão no testículo esquerdo era esperado uma atrofia no hemisfério
contralateral do cerebelo.
A era experimental, no século XIX da função cerebelar foi administrada por Magendie, Cuvier
e Rolando. Os experimentalistas relataram a perspectiva frenológica como uma coletânea de
aberrações, de absurdos, e de grosseira falta de saber. As lesões cirúrgicas nos cerebelos de
animais experimentais resultavam em diversos graus de fraqueza ipsilateral, desequilíbrio, e a
perda de coordenação motora.
Gordon Holmes, no primeiro quarto do século XX, conceituou as funções do cerebelo a partir
de interpretações realizadas por pacientes que sofreram lesões por armas de fogo durante a
Primeira Guerra Mundial. Daí a tríade criada por Holmes: astenia, ataxia e atonia.
A era da imagem conduziu o uso da imagem, como por exemplo, a tomografia
computadorizada axial e a ressonância magnética, entre os anos de 1970 e 1980. De tal
modo, consentiu melhor correlação entre as lesões e os distúrbios de função.
O cerebelo eo autismo
Em 1987, Courchesne et al., foram os primeiros a descrever a hipoplasia do verme e dos
hemisférios do cerebelo em imagens de ressonância magnética de pacientes autistas, e
recomendaram que a anomalia possa ser responsável por déficits de atenção, modulação
sensorial, iniciação motora e comportamental, vistos nessa desordem. Em estudos de
imagens subsequentes, descreveram-se hipoplasia do verme, bem como hiperplasia e a
morfologia cerebelar normal. Estudos neuropatológicos de pacientes autistas relataram a
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perda de células de Purkinje e células granulares no verme, e nos hemisférios do cerebelo,
bem como de neurônios do núcleo fastígial, provavelmente de estabelecimento pré-natal.
O cerebelo, contudo, não é o único local do SNC comprometido na desordem autística.
Outros estudos demonstraram diminuição no tamanho do tronco encefálico; da parte posterior
do corpo caloso; dos lobos parietais, do corpo amigdaloide e do hipocampo.
Sistemas sensoriais e cerebelo
Ainda que o cerebelo seja gradativamente observado como um centro motor, estudos indicam
que ele exerça um papel nos mecanismos sensoriais. Verificou-se que o cerebelo recebe
impulsos táteis, visuais e auditivos. Ainda mais, ratificaram-se conexões recíprocas entre as
áreas cerebrais e as cerebelares táteis, visuais e auditivas.
O cerebelo
O cerebelo provém da parte dorsal do metencéfalo. É a formação nervosa volumosa
localizada atrás do bulbo e da ponte, entrando na constituição do teto do quarto ventrículo.
Repousa sobre a fossa cerebelar do osso occipital,e permanece espaçado ao lobo occipital
do cérebro por uma prega da dura-máter designada de tenda do cerebelo.
Apresenta um desenho quase ovoide, ou de borboleta, alongado transversalmente, e
achatado anteroposteriormente. A face superior do cerebelo é identificada por ser inteira, tão-
somente com uma pequena elevação na parte mediana. Já a face inferior exibe uma clara
divisão entre o lado direito e o lado esquerdo, onde se depara o verme. A face anterior fica
volvida para o quarto ventrículo.
O cerebelo apresenta as seguintes dimensões. Seu diâmetro transversal possui em média
nove centímetros, seu diâmetro anteroposterior seis centímetros e o seu diâmetro vertical
cinco centímetros. Pesa de 130 a 150 gramas, ou seja, corresponde à 1/8 do peso do
cérebro. O seu peso absoluto é um pouco maior nos homens, do que nas mulheres. Após o
nascimento, o cerebelo cresce mais do que o resto do encéfalo, de modo que o peso relativo
do corpo humano é um pouco maior, em recém-nascidos do que em adultos.
A substância cinzenta está posicionada na periferia, designada de córtex cerebelar. A
substância branca é central, e concebe o corpo medular do cerebelo, os pedúnculos
cerebelares superiores ou braço conjuntivo, os pedúnculos cerebelares médios ou braço da
ponte, e os pedúnculos cerebelares inferiores ou corpo restiforme. Esses pedúnculos
cerebelares servem para conectar o cerebelo com a medula espinal, com o tronco encefálico,
e com os níveis superiores do neuroeixo.
Através destes três pares de tratos grossos, os pedúnculos cerebelares, compostos de fibras
nervosas aferentes e eferentes, sendo pelos pedúnculos que o cerebelo recebe informações
de outras áreas do SNC, as aferências cerebelares; e transmitem informações para outras
regiões, as eferências cerebelares.
O pedúnculo cerebelar superior conecta o cerebelo ao mesencéfalo, e suas fibras são
majoritariamente eferentes. O pedúnculo cerebelar médio é o mais calibroso dos três, e é o
único identificado ao exame de superfície do tronco encefálico intacto. Suas fibras são
aferentes, e ligam o cerebelo à ponte. O pedúnculo cerebelar inferior conecta o cerebelo ao
bulbo e à medula espinal, e nele encontram-se tanto fibras aferentes quanto fibras eferentes.
O cerebelo possui três faces, a face anterior voltada para o quarto ventrículo; a face inferior,
que está amparada nas fossas cerebelares do osso occipital, e a face superior relacionada
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com a da tenda do cerebelo.
Este órgão apresenta uma estrutura ímpar, mediana, longitudinal, inferior e de forma
alongada, que se interpõem entre os dois hemisférios cerebelares, designada de verme.
Alguns autores classificam um verme superior, como sendo a discreta saliência longitudinal
no meio da face superior do cerebelo. Possui duas grandes massas laterais, que se
assemelham aos hemisférios cerebrais, e preenchem a fossa cerebelar do osso occipital,
designadas de hemisférios cerebelares. Cada um dos hemisférios cerebelares possui uma
parte intermediária, designada de zona intermediária, próxima ao verme, e uma parte mais
lateral designada de zona lateral. Uma melhor individualização dessas três partes é realizada
na face inferior do cerebelo pela presença de uma depressão mediana designada de valécula
cerebelar.
Pode-se também dividir o cerebelo em três lobos. Essa divisão remete às suas conexões. O
lobo anterior, que se associa à medula espinal, atuando nos movimentos grosseiros da
cabeça e do corpo. É também designado de paleocerebelo. O lobo posterior, que se associa
ao neocórtex, e controla os movimentos finos dos membros. É também designado de
neocerebelo. O lobo flóculo nodular, que se associa ao sistema vestibular, sendo, portanto,
fundamental no controle do equilíbrio e do balanço. É também designado de arquicerebelo.
A superfície do cerebelo tem dobras e sulcos profundos que sugerem uma árvore em cortes
histológicos. Observa-se assim, que o cerebelo é formado de um centro de substância
branca, o corpo medular do cerebelo, donde surge às lâminas brancas do cerebelo, forradas
externamente por uma fina camada de substância cinzenta, o córtex cerebelar. O corpo
medular do cerebelo com as lâminas brancas que dele surge, quando observadas em cortes
sagitais, receberam o nome de “árvore da vida”. No século XVIII, o óleo de cedro era usado
como bálsamo, e por isso esta árvore ficou conhecida como árvore da vida. Winslow, em
1740, deu o nome de arbor vitae cerebelli ao cerebelo.
Tais dobras são diferentes dos giros do córtex cerebral, pois apresentam uma organização
paralela em relação às outras e, por isso, são também conhecidas como folhas do cerebelo, e
se estendem de um hemisfério cerebelar a outro. As dobras fazem com que haja elevação de
sua superfície, e, por conseguinte, do número de neurônios nele contidos, sem elevação de
seu volume, de maneira análoga ao que se vê nos giros cerebrais.
Outras fissuras menos profundas subdividem os lobos em lóbulos, os quais têm tamanhos
diversos. Em uma secção sagital mediana, é possível observar os lóbulos cerebelares, que
são mais dificilmente notados em uma vista dorsal, ainda que achatada. No verme, em
sentido dorsoventral, os três primeiros lóbulos compõem o lobo anterior: a língula, o lóbulo
central e o cúlmen. Em geral, a língula adere-se ao véu medular superior. Os seguintes
constituem o lobo posterior: o declive e o folium, que é composto por uma única folha, logo
dorsalmente à fissura horizontal, o túber, a pirâmide e a úvula. Por fim, na parte mais ventral
do cerebelo, o lobo flóculo nodular é constituído pelo flóculo localizado próximo ao pedúnculo
cerebelar médio, cujo aspecto é de uma couve flor; e pelo nódulo, uma das extremidades do
verme. Está separado do lobo corpo cerebelar pela fissura posterolateral.
O lobo corpo cerebelar é composto pelo lóbulo semilunar anterior, pelo lóbulo semilunar
posterior, pelo lóbulo semilunar superior, pelo lóbulo semilunar inferior, pelo lóbulo biventre, e
pela tonsila do cerebelo, nessa sequência de diante para trás e de cima para baixo. Esses
lóbulos são separados por fissuras.
A fissura primária é a mais profunda de todas, e está localizada entre o lóbulo semilunar
anterior e o lobo semilunar posterior; a fissura póstero-superior ou a fissura pós-clival está
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localizada entre o lóbulo semilunar posterior e o lóbulo semilunar superior; a fissura horizontal
está localizada entre o lóbulo semilunar superior e o lóbulo semilunar inferior; e a fissura pré-
piramidal está localizada entre o lóbulo semilunar inferior e o lóbulo biventre. As estruturas
pares mais inferiores e anteriores são as tonsilas do cerebelo.
Na região ventral do cerebelo, vê-se que a incisura cerebelar posterior separa completamente
os dois hemisférios. Nela, abriga-se uma pequena dobra da dura-máter designada de foice do
cerebelo. Lateralmente à incisura, observam-se as tonsilas cerebelares, que se projetam
medialmente sobre a face dorsal do bulbo. A relação anatômica entre as tonsilas cerebelares
e o bulbo é de derradeira consideração, pois, nos casos de punção lombar, quando a pressão
intracraniana está aumentada, a diminuição súbita da pressão pode fazer com que todo o
conteúdo encefálico seja deslocado inferiormente. Com isso, as tonsilas cerebelares que são
deslocadas inferiormente podem penetrar no forame magno, comprimindo assim o bulbo,
originando consequências de lesões bulbares, incluindo parada cardiorrespiratória de forma
súbita.
Núcleos do cerebelo
O núcleo do fastígio apresenta-se próximo ao plano mediano, e quase em contato com o teto
do quarto ventrículo. O núcleo globoso consiste em duas ou três pequenas massas celulares,
e o núcleo emboliforme, maior, é oval, ou em forma de cunha. Em seres humanos, o núcleointerpósito é traduzido pelo núcleo globoso e pelo núcleo emboliforme. O núcleo denteado é o
mais protuberante dos núcleos centrais. Suas fibras eferentes preenchem o seu interior, e o
deixam por meio do hilo.
O influxo para os núcleos cerebelares procede de fontes externas ao cerebelo e de células de
Purkinje do córtex. O influxo extrínseco consiste em fibras pontocerebelares, fibras
espinocerebelares e fibras olivocerebelares, junto com as oriundas dos núcleos reticulares
pré-cerebelares. A maioria dessas fibras aferentes são ramos colaterais de fibras que se
estendem ao córtex cerebelar. Algumas fibras rubrocerebelares acabam no núcleo globoso e
no núcleo emboliforme, e o núcleo do fastígio recebe fibras aferentes dos núcleos e do nervo
vestibular. O núcleo do fastígio envia impulsos para o tronco encefálico por meio do
pedúnculo cerebelar inferior, enquanto fibras eferentes originadas de outros núcleos deixam o
cerebelo pelo pedúnculo superior, acabando no tronco encefálico, e no tálamo.
O influxo para os núcleos centrais originados externamente ao cerebelo é excitatório, e o
influxo surgido das células de Purkinje, que usam o GABA como neurotransmissor é inibitório.
Os dados processados rudemente nos núcleos centrais são refinados por impulsos recebidos
do córtex. A combinação de ambos os influxos sustentam uma descarga tônica dos núcleos
centrais para o tronco encefálico, e o tálamo, a qual modifica constantemente, conforme o
influxo aferente para o cerebelo, em qualquer instante.
Roteiro prático de Cerebelo
Lobo anterior
-Fissuras
--Pré-central
--Pré-culminar
-Verme
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--Língula
--Lóbulo central
--Cúlmen
-Hemisférios cerebelares
--Vínculo da língula
--Asa do lóbulo central
--Parte anterior do lóbulo quadrangular
Lobo posterior
-Fissuras
--Pós-clival
--Horizontal
--Pré-piramidal
--Pós-piramidal
-Verme
--Declive
--Folium
--Túber
--Pirâmide
--Úvula
-Hemisférios cerebelares
--Parte posterior do lóbulo quadrangular
--Lóbulo semilunar superior
--Lóbulo semilunar inferior
--Lóbulo biventre
--Tonsila do cerebelo
Lobo flóculo nodular
-Verme
--Nódulo
-Hemisférios cerebelares
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--Flóculo
Outras
-Fissura posterolateral
-Lóbulo semilunar anterior
-Fissura primária
-Lóbulo semilunar posterior
-Núcleo denteado
-Valécula cerebelar
Anatomia funcional do cerebelo e classificação filogenética
Quando se divide o cerebelo, simplesmente de forma anatômica, em verme e hemisférios
cerebelares é inadequada do ponto de vista funcional e clínico. Surgiram várias tentativas de
se agruparem os lóbulos cerebelares em áreas maiores, lobos, que tivessem significado
funcional mais evidente.
De grande importância é a divisão filogenética do cerebelo, pois traduz as funções do
cerebelo a partir de sua morfologia. A divisão filogenética é fundamentada na evolução
evolucional do cerebelo durante a evolução das diferentes espécies na escala zoológica. O
cerebelo humano indica a existência de três fases na filogênese do órgão, as quais podem
ser correlacionadas com a complexidade de movimentos realizados pelo grupo de
vertebrados característico de cada fase.
A primeira fase da evolução do cerebelo iniciou com o aparecimento dos vertebrados mais
primitivos, os ciclóstomos, como por exemplo, a lampreia. Estes animais são carentes de
membros, e apresentam movimentos ondulatórios muito simples, existindo, contudo, a
necessidade de se manterem em equilíbrio no meio líquido. Para isso, o cerebelo recebe
impulsos dos canais semicirculares, encontrados na parte vestibular da orelha interna, que
comunicam sobre a posição do animal, e possibilitam ao cerebelo coordenar a atividade
muscular, de maneira a sustentar o animal em equilíbrio. Desde modo, o cerebelo despontado
nesta fase se designa de arquicerebelo, tem conexões vestibulares, e é também designado
de cerebelo vestibular.
O cerebelo da segunda fase apareceu com os peixes. Pois, estes já têm membros, as
nadadeiras, e são aptos de executar movimentos mais organizados que os ciclóstomos.
Neles ocorreram, pela primeira vez, receptores especiais designados de fusos musculares e
de órgãos neurotendíneos, que produzem impulsos nervosos, designados de proprioceptivos,
os quais, após um trajeto pela medula espinal e pelo bulbo, atingem o cerebelo,
transportando dados sobre o grau de contração dos músculos. É notável compreender que
estes dados estão relacionadas para a regulação do tônus muscular e da postura do animal.
A parte do cerebelo que apareceu nesta fase, adicionando-se ao arquicerebelo, é designada
de paleocerebelo. O paleocerebelo tem conexões, especialmente com a medula espinal,
também sendo designada de cerebelo espinal.
A terceira fase do cerebelo apareceu com os mamíferos que ampliaram a capacidade de usar
os membros para movimentos delicados e assimétricos, os quais demandam uma
coordenação nervosa muito organizada. Concomitantemente houve grande desenvolvimento
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do córtex cerebral, com o qual o cerebelo passou a sustentar vastas conexões. Apareceu
então nesta fase da evolução do cerebelo o neocerebelo. O neocerebelo relaciona-se com o
controle de movimentos finos, suas conexões com o córtex cerebral, é designado também de
cerebelo cortical.
No SN, as partes que vão aparecendo durante a evolução permanecem a existir nos animais
mais desenvolvidos, onde, de um modo geral, cultivam as mesmas conexões, e funções que
apresentavam nos ancestrais.
Embriológica e funcionalmente, como dito anteriormente, o cerebelo pode ser dividido em três
partes, o arquicerebelo, o paleocerebelo e o neocerebelo.
O arquicerebelo, representado pelo nódulo, pelos flóculos pareados e por suas conexões, isto
é, o lobo flóculo nodular, além do núcleo fastigial, é, filogeneticamente, a parte mais antiga do
cerebelo, agem no equilíbrio. 
O paleocerebelo, representado pelo lóbulo semilunar anterior, as tonsilas, a pirâmide, a úvula,
o núcleo globoso e o núcleo emboliforme são as partes intermediárias, isto é, o lobo anterior
do cerebelo, situa-se superiormente à fissura primária. Essa divisão do cerebelo recebe
impulsos dos receptores de estiramento por meio dos tratos espinocerebelares, agem na
postura.
O neocerebelo, representado pelo lóbulo semilunar posterior, pelo lóbulo semilunar superior,
pelo lóbulo semilunar inferior, pelo lóbulo biventre, e pelo núcleo denteado constituem a maior
parte e a mais recente do cerebelo, em termos filogenéticos. O neocerebelo recebe dados do
córtex cerebral contralateral por meio de relés dos núcleos pontinos, agem na coordenação
muscular.
Mais atualmente, com base no estudo das conexões do córtex cerebelar com os núcleos
centrais, foi indicada uma nova divisão do cerebelo, em que as partes se orientam
longitudinalmente, e se dispõem no sentido médio-lateral. Caracterizam-se uma zona medial,
ímpar, satisfazendo ao verme, e, de cada lado, uma zona intermédia paravermiana, e uma
zona lateral, satisfazendo à maior parte dos hemisférios cerebelares. A zona lateral, contudo,
não se afasta da zona intermédia por nenhuma estrutura anatômica aparente na superfície do
cerebelo. Os axônios das células de Purkinje da zona medial lançam-se para o núcleo
fastigial, os da zona lateral para o núcleo denteado. A divisão filogenética permanece
aproveitada, especialmente como base para a concepção das síndromes cerebelares.
Correlações anatomoclínicas
O mais notável circuito cerebelar conecta o córtex cerebral motor e o cerebelo, além de
abranger o trato piramidal e, finalmente, o neurônio motor inferior. É o circuito corticoponto-
cerebelo-dentatorrubro-tálamo-corticopiramidal.Nesse circuito cerebrocerebelar, existem duas decussações: a primeira na via pontocerebelar,
no pedúnculo cerebelar médio, e a segunda na via que passa pelo pedúnculo cerebelar
superior, em direção ao tálamo, a via dentatotalâmica. De tal modo, as influências de um
córtex cerebelar contralateral. O trato piramidal, ou corticoespinal, que descenderá até o
neurônio motor inferior na medula espinal, também sofre uma decussação, a decussação das
pirâmides. Esse circuito possui, por conseguinte, três decussações.
Sua relevância clínica provém do apontamento de que a lesão de um hemisfério cerebelar
implicará sintomas ipsilaterais ao hemisfério cerebelar danificado. No entanto, lesões que
aconteçam, após a decussação da via dentatotalâmica promoverão sintomas contralaterais.
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Há observações que incluem modificações anatomofisiológicas do cerebelo com outras
doenças, como por exemplo, o autismo e a esquizofrenia. Mudanças cognitivas
caracterizadas com comprometimento de fluência verbal; pensamento abstrato; memória
executiva; organização visuoespacial; e as mudanças da linguagem: o agramatismo, que é o
aspecto linguístico particular da afasia de expressão caracterizado pela supressão quase
constante dos morfemas gramaticais, e a redução das frases apenas à sequência dos
morfemas lexicais; e a disprosódia, que é o estado em que a fala se apresenta como uma
série de sílabas iguais, e podem acontecer também em algumas doenças que compreendam
o cerebelo.
As doenças do cerebelo são de caráter variável. Podem ser localizadas, como nas lesões
vasculares, como por exemplo, os infartos ou as hemorragias; as lesões granulomatosas,
como por exemplo, as bacterianas, as fúngicas ou as parasitárias; ou tumorais, como por
exemplo, a astrocitoma.
Podem também ser generalizadas, abrangendo, totalmente, os hemisférios cerebelares,
como por exemplo, nas intoxicações exógenas por álcool ou fenitoína, nas cerebelites virais,
nas síndromes paraneoplásica, com formação de anticorpos anticélulas de Purkinje, ou nas
síndromes heredodegenerativas, as ataxias cerebelares hereditárias.
Lesões cerebelares causam, especialmente modificações da coordenação motora. A
incoordenação dos movimentos, também é designada de ataxia. A disartria é a dificuldade na
articulação das palavras, ocorrendo nas doenças cerebelares em virtude de ataxia dos
músculos da laringe. A articulação é irregular, e frequentemente as sílabas são separadas
umas das outras. A fala tende a ser explosiva, e as sílabas comumente são nebulosas.
Na hipotonia os músculos perdem resiliência à palpação. Existe redução da resistência aos
movimentos passivos das articulações. A ação de balançar o membro gera movimentos
excessivos nas articulações distais. A mudança é atribuível à perda da influência cerebelar
sobre o reflexo de estiramento simples.
Em relação às mudanças posturais e as anormalidade da marcha, a cabeça com constância
está rodada e fletida, e o ombro no lado da lesão está mais baixo que no lado normal. O
paciente assume uma base larga quando fica em pé, e muitas vezes, enrijece as pernas para
contrabalançar a perda de tônus muscular. Ao deambular, o paciente tropeça e tremula, em
direção, ao lado atingido.
As perturbações dos movimentos voluntários, a ataxia, os músculos se contraem de forma
irregular e fraca. Surge tremor quando o paciente tenta executar movimentos finos, como por
exemplo, abotoar a roupa, escrever e barbear-se. Os grupos musculares não funcionam
harmoniosamente, e existe decomposição dos movimentos. Quando o paciente é solicitado a
tocar na ponta do nariz com o dedo indicador, os movimentos não são coordenados
adequadamente, e o dedo supera o nariz, ou ainda choca-se contra o nariz, situação
conhecida como dismetria. Pode-se executar um teste idêntico nos membros inferiores,
requerendo que o paciente deposite o calcanhar de um pé sobre a tíbia da perna contrária.
Já na disdiadococinesia que é a inabilidade de realizar movimentos alternativos de forma
regular e rápida. Peça ao paciente para pronar e supinar os antebraços velozmente. No lado
da lesão cerebelar, os movimentos são brandos, ríspidos e incompletos.
Nas perturbações dos reflexos, os movimentos gerados por reflexos tendíneos tendem a
prosseguir por um período de tempo mais longo que o normal. Por exemplo, acontece o
reflexo patelar pendular após percussão do tendão patelar. Normalmente, o movimento
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acontece, e é autolimitado pelos reflexos de estiramento dos agonistas e dos antagonistas.
Nas doenças cerebelares, em virtude da perda de controle sobre os reflexos de estiramento,
o movimento prossegue como uma série de movimentos de flexão e extensão na articulação
do joelho; ou seja, a perna move-se como um pêndulo.
Nas perturbações dos movimentos oculares, o nistagmo, que é basicamente ataxia dos
músculos oculares, é uma oscilação rítmica dos olhos. É explicado com facilidade, quando os
olhos são desviados em direção horizontal. Essa oscilação rítmica dos olhos pode ter a
mesma velocidade nas duas direções, conhecida como nistagmo pendular; ou acontecer de
forma mais veloz em uma direção do que na outra, conhecida como nistagmo rítmico. No
nistagmo rítmico, os movimentos são descritos como uma fase lenta para longe do objeto
visual, seguida por uma fase rápida de volta em direção ao alvo. Utiliza-se a fase rápida para
descrever a forma do nistagmo. Por exemplo, fala-se que um paciente tem nistagmo para a
esquerda se a fase rápida for para a esquerda, e a fase lenta para a direita. O movimento do
nistagmo pode ser limitado a um plano, e ser horizontal ou vertical, ou acontecer em muitos
planos, quando é designado de nistagmo rotatório.
A postura dos músculos oculares depende, especialmente, da função normal de dois grupos
de vias aferentes. A primeira é a via visual, por meio da qual o olho observa o objeto de
interesse, e a segunda via é muito mais elaborada, abrangendo os labirintos, os núcleos
vestibulares e o cerebelo.
Nas lesões cerebelares, não há paralisia nem mudanças sensitivas. Contudo a hipotonia e a
incoordenação musculares possam estar presentes, o distúrbio não se restringe a músculos,
ou a grupos musculares específicos; em vez disso, todo o membro ou toda a metade do
corpo é comprometida. Se os dois hemisférios cerebelares forem atingidos, todo o corpo pode
apresentar desordens dos atos musculares. Conquanto as contrações musculares possam
ser fracas, e o paciente possa se sentir esgotado, não ocorre atrofia.
Habitualmente há um envolvimento global do cerebelo, derivando no surgimento de todos
esses sintomas. Nesse caso, o aspecto do paciente muito se assemelha àquela notada em
indivíduos durante a embriaguez aguda, à exceção do quadro psíquico, que é normal. Esse
episódio não é uma simples coincidência, mas procede da decorrência tóxica que o álcool
cumpre sobre as células de Purkinje. Pode acontecer também que algumas patologias do
cerebelo, dentre as quais as mais comuns são os tumores, lesem áreas isoladas do órgão,
gerando um conjunto de sintomas que possibilita definir síndromes específicas. 
Síndromes cerebelares
É comum a característica de três síndromes principais, conforme a divisão filogenética do
cerebelo: síndromes do arquicerebelo, do paleocerebelo e do neocerebelo.
Síndrome do arquicerebelo
Acontece com uma assiduidade em crianças de menos de 10 anos de idade e, em geral, é
devida a tumores do teto do quarto ventrículo, que apertam o nódulo e o pedúnculo do flóculo.
Nesse caso há apenas perda de equilíbrio, e as crianças não são capazes de se sustentar em
pé. Não há, contudo, nenhuma modificação do tônus muscular e, quando elas se mantêm
deitadas, a coordenação dos movimentos é praticamente normal.
Síndrome do paleocerebeloAcontece no homem como decorrência da degeneração do córtex do lobo anterior no
alcoolismo crônico. Manifesta-se por perda do equilíbrio, o que leva o paciente a andar com a
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base alargada, e ataxia dos membros inferiores.
Síndrome do neocerebelo
As lesões do neocerebelo acarretam como sintoma básico uma incoordenação motora ou
ataxia, que pode ser testada por diversos sinais, como por exemplo, a dismetria, a
decomposição, a disdiadococinesia, o rechaço, o tremor e o nistagmo.
A decomposição dos movimentos complexos que normalmente são realizados
concomitantemente por diversas articulações. São decompostos, ou seja, executados em
etapas sucessivas por cada uma das articulações.
A disdiadococinesia é a dificuldade de realizar movimentos rápidos e alternados, como por
exemplo, aproximar rapidamente a ponta do polegar com os dedos indicador e médio,
alternadamente.
O rechaço consiste no sinal que é verificado, pedindo ao paciente forçar a flexão do
antebraço contra uma resistência que se faz no pulso. No indivíduo normal, quando se retira
essa resistência, a flexão para por imediata ação dos músculos extensores, coordenada pelo
cerebelo. Contudo, no doente neocerebelar, essa coordenação não existe, os músculos
extensores demoram a agir, e o movimento é muito brusco, levando quase sempre o paciente
a dar “uma bofetada” na própria face.
O paciente apresenta um tremor característico, que se exacerba ao final do movimento, ou
quando o paciente está prestes a alcançar um objetivo, como por exemplo, pegar um objeto,
ou seja, um tremor intencional.
Referências Bibliográficas
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do sistema nervoso central: análise de 13 casos. Arquivos de Neuropsiquiatria, 2006, v. 64, n.
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TESTUT, L; JACOB, O. Tratado de anatomia topográfica con aplicaciones medicoquirúrgicas.
8ª edição. Tomo I. Cabeza, raquis, cuello, tórax. Salvat Editores S.A., 1956, 932 p.
Exercício 1:
Homem de 45 anos de idade, que era alcoolista, começou a ter uma marcha
cambaleante atrapalhada mesmo quando não estava intoxicado. O distúrbio
tornou-se vagarosamente pior durante um período de diversas semanas e, então,
pareceu estabilizar-se. Os amigos notaram que ele tinha dificuldade para
caminhar, seguindo atrás de outra pessoa, e tendia a tornar-se instável ao dar
uma volta rápida. A respeito dele são feitas as seguintes afirmações:
I. É uma síndrome do arquicerebelo.
II. A marcha cambaleante é conhecida como ataxia dos membros inferiores.
III. Ocorre a degeneração do córtex do lobo anterior em razão de alcoolismo
crônico.
IV. Há modificação do tônus muscular, quando o paciente fica deitado.
Estão CORRETAS apenas:
A)
I, II e III.
B)
I, II e IV.
C)
II, III e IV.
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D)
I e II.
E)
II e III.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) MELHOR RESPOSTA!!!
Exercício 2:
“Os dados sensoriais transmitidos a esse órgão são empregados na coordenação automática
do papel somatomotor, na regulação do tônus muscular estriado e na manutenção do
equilíbrio, ou seja, ele regula a postura e o equilíbrio, sendo efetivo para todas as atividades
motoras habilidosas, desde empunhar uma bola até dançar”.
Qual alternativa você assinalaria como CORRETA, referente ao texto acima:
A)
cerebelo
B)
cérebro
C)
mesencéfalo
D)
ponte
E)
bulbo
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
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Comentários:
A) MELHOR RESPOSTA!!!
Exercício 3:
Embriológica e funcionalmente, o cerebelo pode ser dividido em três partes, o arquicerebelo,
o paleocerebelo e o neocerebelo. As partes que agem na postura e no equilíbrio são
RESPECTIVAMENTE:
A)
o arquicerebelo e o neocerebelo
B)
o paleocerebelo e neocerebelo
C)
o neocerebelo e o paleocerebelo
D)
o paleocerebelo e o arquicerebelo
E)
o neocerebelo e o arquicerebelo
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) MELHOR RESPOSTA!!!
Exercício 4:
Estruturas anatômicas do lobo cerebelar posterior:
I. Fissura pós-clival
II. Pirâmide
III. Úvula
IV. Lóbulo biventre
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V. Flóculo
Está(ão) CORRETA(S):
A)
apenas I.
B)
I e II.
C)
I, II e III.
D)
I, II, III e IV.
E)
I, II, III, IV e V.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) MELHOR RESPOSTA!!!
Exercício 5:
Em 1987, Courchesne, et al., foram os primeiros pesquisadores a descrever a relação entre o
cerebelo e o autismo. Portanto, estão corretas as características de pacientes autistas,
EXCETO:
A)
hipoplasia do verme e hemisférios cerebelares em imagens de RM.
B)
déficits de atenção, modulação sensorial, iniciação motora e comportamental.
C)
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perda de células de Purkinje e granulares no verme e hemisférios cerebelares.
D)
diminuição no tamanho do tronco do encéfalo, parte posterior do corpo caloso.
E)
aumento dos lobos parietais, corpo amigdaloide e hipocampo.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
A) MELHOR RESPOSTA!!!
B) MELHOR RESPOSTA!!!
C) MELHOR RESPOSTA!!!
E) MELHOR RESPOSTA!!!
Exercício 6:
O cerebelo também possui dois hemisférios, como o cérebro, e, internamente, tem uma
organização similar, já que detém, igualmente, uma área periférica de substância
____________, denominada córtex cerebelar, e uma área interna de substância
___________. O cerebelo e o cérebro são os dois órgãos que formam a parte do sistema
nervoso denominado ___________. Incluem, pois, uma organização análoga e totalmente
dessemelhante da dos órgãos do sistema nervoso dito parte ____________. O cerebelo
provémda parte dorsal do ___________.
 
A alternativa que completa corretamente o parágrafo acima é:
A)
cinzenta – branca – suprassegmentar – segmentar – metencéfalo.
B)
branca – cinzenta – suprassegmentar – segmentar – metencéfalo.
C)
cinzenta – branca – segmentar – suprassegmentar – mielencéfalo.
D)
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branca – cinzenta – segmentar – suprassegmentar – mielencéfalo.
E)
cinzenta – branca – suprassegmentar – segmentar – mielencéfalo.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) MELHOR RESPOSTA!!!
Exercício 7:
O cerebelo prende-se à medula espinal e ao bulbo; e à ponte e o mesencéfalo,
RESPECTIVAMENTE:
A)
ao pedúnculo cerebelar inferior; e aos pedúnculos cerebelares médio e superior.
B)
ao pedúnculo cerebelar inferior; e ao pedúnculo cerebelar médio.
C)
aos pedúnculos cerebelares médio e superior; e ao pedúnculo cerebelar inferior.
D)
ao pedúnculo cerebelar médio; e ao pedúnculo cerebelar inferior.
E)
ao pedúnculo cerebelar inferior; e ao pedúnculo cerebelar superior.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) MELHOR RESPOSTA!!!

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