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Fisiologia do Sistema Digestório e Nutrição

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16/12/2019 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Fisiologia do sistema digestório
O sistema digestório é formado por órgãos ocos em série que se comunicam nas
duas extremidades com o meio ambiente mas também com o meio interno do
organismo, através da mucosa de revestimento interno.
Principais Funções do sistema digestório
Motilidade – Movimentos que permitem a mistura, trituração e progressão dos
alimentos no TGI.
Secreção – Hidrolizam enzimaticamente os nutrientes gerando ambientes com ph
e composição eletrolítica adequados para digestão dos mesmos.
Digestão – Transformação dos nutrientes em moléculas que passam atravessar a
parede do TGI e serem absorvidas através de sua mucosa.
Absorção – Transportes dos nutrientes hidrolisados (água, eletrólitos, aa, ácidos
graxos) do TGI para a circulação. Predominantemente no intestino delgado
(duodeno).
Excreção – Eliminação fecal dos produtos não digeridos e absorvidos.
 
Determinantes fisiológicos do controle do peso e do apetite
A compreensão dos fatores que influenciam o equilíbrio energético e a
manutenção do peso corporal é de grande relevância nos dias atuais, uma vez que
o número de pessoas com sobrepeso e obesidade tem aumentado de forma
crescente no Brasil e em diversas partes do mundo.
O peso corporal é uma função do balanço de energia e de nutrientes ao longo de
um período de tempo. O balanço energético é determinado pela ingestão de
macronutrientes, pelo gasto energético e pela termogênese dos alimentos. Assim,
o balanço energético positivo por meses resultará em ganho de peso corporal na
forma de gordura, enquanto o balanço energético negativo resultará no efeito
oposto.
Vários fatores atuam e interagem na regulação da ingestão de alimentos e de
armazenamento de energia, contribuindo para o surgimento e a manutenção da
obesidade. Entre eles, fatores neuronais, fatores endócrinos e adipocitários e
fatores intestinais. Todos atuam nos centros hipotalâmicos, que são os grandes
responsáveis pelo comportamento alimentar.
No sistema nervoso central, a insulina e a leptina interagem com receptores
hipotalâmicos, favorecendo a saciedade. Os peptídeos intestinais, combinados a
outros sinais, podem estimular (grelina e orexina) ou inibir (CCK, leptina e
oximodulina) a ingestão alimentar.
 
Macronutrientes e Micronutrientes na Nutrição
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De uma nutrição ideal devem-se retirar todos os nutrientes necessários para a
manutenção das funções fisiológicas. Dentre as fontes nutritivas vindas da
alimentação os macronutrientes, são responsáveis pela função construtora do
nosso organismo, estas classes compõem as proteínas, carboidratos e lipídios. Já
com a função controladora do organismo os responsáveis, são os micronutrientes,
esta classe integram-se as vitaminas e sais minerais e agua.
 
Macronutrientes – Carboidratos
Natureza dos Carboidratos
Para obtenção deste macronutriente, é necessário que ocorra o processo de
fotossíntese das plantas. Por meio deste processo, forma-se a uma unidade basica
de carboidrato C6H12O6 como conseqüência o oxigênio é liberado para atmosfera.
6CO2 + 6H2O + energía (luz solar) → C6H12O6 + 6O2
Então como podemos ver sua estrutura molecular, é formada basicamente por
carbono, molécula de hidrogênio e oxigênio.
 
Tipos e fontes de Carboidratos
Os carboidratos são classificados como: Monossacarideos, dissacarídeos,
oligossacarídeos e polissacarídeos.
Monossacarídeos
Os monossacarídeos representam a unidade básica dos carboidratos. O prefixo
mono se refere a um, ou seja, carboidratos formados por apenas uma molécula.
Exemplos de monossacarideos são a glicose, a frutose e a galactose.
A glicose é encontra em alimento como o mel enquanto frutose é presente nas
frutas.
Dissacarídeos
Os dissacarídeos originam-se pela combinação de duas moleculas de
monossacarídeos. Isto é, quando ocorre junção de duas moleculas de glicose
origina-se o dissacarideo Maltose, outros dissacarideos sao a sacarose (glicose
+frutose) e lactose (glicose + galactose).
Curiosidade: A lactose esta presente no leite e em menor quantidade em
derivados do leite. A lactose é digerida pela enzima lactase. Pessoas que são
intolerantes a lactose não sao capazes de quebrar a molécula de lactose por não
possuire esta enzima, assim como consequencia é observado disturbios
gastrointersinais.
Oligossacarídeos
Os oligossacarídeos sao formados pela combinação de 3 a 9 residuos de
monossacarídeos. A rafinose e a estaquiose, são dois oligossacarídeos que
merecem atenção pois esses compostos não são absorvidos pelo intestino delgado
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como os outros carboidratos, eles são metabolizado pelas bactérias presentes no
intestino grosso, gerando gases e outros produtos.
As principais fontes dietéticas de Oligossacarídeos são vagens (feijoes, ervilhas
etc).
Polisacarídeos
Os polisacarídeos refere-se a associação de 10 a milhares de residuos de
monossacarídeos por ligações glicosídicas. São classificados nas categorias
vegetais e animais. As células que armazem carboidratos para o fornecimento de
energia enem moleculas de açucares simples na forma de polissacarídeos mais
complexos.
Exemplos de polisacarídeos vegetais são o amido e as fibras. O amido funciona
como uma forma de armazenamento dos carboidratos da planta e representa a
forma mais familiar de polisacarídeo vegetal.
O glicogênio é uma forma que as células animal, têm de estocar glicose para ser
usada como fonte de energia. Trata-se de uma molécula bem grande, composta
por diversas moléculas de glicose. Durante o exercício físico, o glicogênio que é
estocado no músculo e fígado é muito importante para o suprimento de energia.
Enquanto o glicogênio muscular só pode ser utilizado pelo próprio músculo, o
hepático atua como uma reserva de glicose para o corpo todo, mantendo a glicose
sanguínea para ser utilizada por diversos tecidos.
 
Curiosidade: O limite superior do corpo para armazenamento de glicogênio é de
aproximadamente 15g/kg de massa corporal, equivalente a 1.050g para um
homem que pesaq 70kg ou 840g para uma mulher pesando 56kg. Fatores como
jejum prolongado, ingesta pobre de carboidratos e exercicio prolongado ou
intenso sao capazes de alterar estas reservas de glicogenio muscular e hepatico.
 
Ingestão recomendada de carboidratos e Papel dos Carboidratos no corpo
A ingestão recomendada de carboidratos gira em torno de 50- 55% para homens
e mulheres sedentarios, 60% para indivíduos fisicamente ativos ou 400 a 600g
de carboidratos por dia, e 70% das calorias ou 8 a 10g/kg/dia para praticantes de
atividade fisica intensa assegurando assim o ganho de massa muscular e
resintesse de glicogênio.
Estes valores de ingestão de carboidratos é devido a sua importância como
substrato que mantém a vida. O carboidrato é à base de uma boa alimentação e
seu consumo é indispensável no processo energético.
Os caboidratos funcionam principalmente como combustível energético,
particularmente durante exercício de alta intensidade. Essa energia deriva da
glicose sanguínea e do fracionamento do glicogênio muscular e hepático.
 
Curiosidade: Índice Glicêmico (IG) dos carboidratos é a funcão do aparecimento
da glicose na circulação sistemica e sua captação pelos tecidos perifericos, que é
influenciada pelas propriedades dos alimentos. Assim o IG funciona como um
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indicador relativo de como o alimento que contém carboidrato afeta os níveis
sanguíneos de glicose. Isto é carboidratos que possuem alto IG são digeridose
absorvidos rapidamente, por outro lado os alimentos que possuem baixo IG são
digeridos e absorvidos com um ritmo mais lento ao longo de todo o comprimento
do intestino delgado, a fim de produzir uma elevação mais gradual na glicose
sanguínea, estimulando assim uma sensação de saciedade por mais tempo.
Portanto podemos associar o IG dos carboidratos com a sensação de fome e
saciedade.
 
Mobilização e utilização dos carboidratos durante o exercício
O fracionamento do glicogênio muscular e hepático são fontes importantes para
proporcionar energia para ressintese do ATP durante o exercício de alta
intensidade e também intensidade moderada e longa duração. É importante
salientar que a intensidade e o volume do exercício estão diretamente ligados com
a mobilização e a velocidade com que os níveis de glicogênio são depletados.
Sabe-se que quanto mais intenso o exercício mais rapidamente ele é depletado.
Se esse exercício for longo o suficiente, os estoques podem ser reduzidos a ponto
de levar à fadiga. Para dar um exemplo, 3 horas de ciclismo em intensidade
moderada (70% do VO2 máx) mobiliza cerca de 50-75% do conteúdo de
glicogênio muscular. Se a intensidade fosse maior, certamente a redução ocorreria
em menos tempo.
 
Curiosidade: Como o nível de glicose no sangue é mantido relativamente
constante apesar de grandes variações na captação e na utilização da glicose?
Isto se deve a regulação hormonal do metabolism da glicoe. Neste caso dois
importantes hormônios atuam diretamente na regulação da glicemia (euglicemia
70 mg/dl), para manter o abastecimento da glicose ao trabalho de ação muscular
intensa. São eles a insulina e o glucagon. A insulina é um hormonio secretado
pelas celulas beta pancreaticas atraves de estimulos como hiperglicemia
(>90mg/dl). Ela é responsável pela indução da captação da glicose na corrente
sanguínea levando-a para o interior das células musculares e adiposas para
promover sistese de glicogênio bem com aumentar a sintese proteica. Por outro
lado o glucagon, também produzido pelo pâncreas age em situações de
hipoglicemia (<70mg/dl), neste caso a ativação de vias como a gliconeogenese,
lipolise e proteolise para restaurar o metabolismo energético durante o exercício.
 
Ingestão de Carboidratos e Performance
Como falado anteriormente estudos mostraram que o conteúdo de glicogênio
muscular pode ser drasticamente reduzido durante uma sessão de treino e que
alimentos de fonte de carboidratos são fundamentais para repor tais perdas.
Diante disso se torna importante estrategias na ingestao de carboidratos para
maximizar os estoques bem como a ressintese de glicogênio muscular e hepatico.
Já existe na literatura certo consenso sobre o tempo necessário para repor
glicogênio. Sabe-se que devido às suas inúmeras funções metabólicas, o
organismo privilegia a reposição do glicogênio hepático, sendo que a reposição
muscular começa a ser significativa a partir de 6-8 horas após o término do
treino. Estima-se que a reposição completa do glicogênio muscular demore cerca
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de 24 horas, ou até mais, em alguns casos. No entanto, nem todo atleta possui
tantas horas de descanso entre as sessões e, em alguns casos, a reposição pode
ser otimizada através de algumas estratégias nutricionais que envolvem a
manipulação do momento (timing), o tipo e a dose de carboidratos ofertados
A reposição de glicogênio muscular ocorre em duas fases: rápida e lenta. A fase
rápida refere-se ao aumento da captação de glicose promovida pela própria
contração muscular durante o treino; envolve também uma maior ativação da
enzima “glicogênio sintase” (responsável pela construção do glicogênio) e dura
cerca de 60 min após a sessão de treino. Já na fase lenta, a síntese de glicogênio
diminui consideravelmente. Para se ter uma ideia, um estudo que comparou a
oferta imediata de carboidratos com a oferta apenas 2 horas após o fim do treino
resultou em 45% menos glicogênio muscular, avaliado 4 horas após a sessão de
treino. Com base nisso, uma dica valiosa é aproveitar essa fase aguda para
aqueles casos que não dispõem de muito tempo e precisam repor rapidamente o
glicogênio muscular gasto durante o treino.
Estratégia de ingestão de caboidrato pré-treino/competição com duração maior ou
igual que 90 minutos
Objetivo: Maximizar o armazenamento muscular e hepático de glicogênio para
sustentar exercicios prolongados
Estrategia: 1.Conter 150 a 300g de CHO ou 3 a 5g/kg
 2. Ser consumida 3 a 4 horas antes 
IG: Baixo
Observação: As refeições pre competição não conseguem corrigir as deficiencias
nutricionais preexistentes.
 
Estratégia de ingestão de caboidrato durante-treino/competição com duração 
maior ou igual que 90 minutos
Objetivo: Manutenção dos niveis plasmaticos de glicose previnindo a fadiga.
Estrategia: 40 a 75g/h de carboidrato diluido em 400 a 750ml de agua (solução 6
ate 10%). A cada 20 – 30 minutos
IG: Alto
 
Estratéegia de ingestão de caboidrato pós-treino/competição com duração maior
ou igual que 90minutos
Objetivo: Recupeção tecidual e do glicogênio muscular.
Estrategia: 0,7- 1,5 g/kg a cada 2 horas, totalizando 600g de carboidrato nas
primeiras 24 horas.
IG: Alto
 
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Curiosidade: Apesar de não ser consenso absoluto, diversas evidências indicam
que o consumo de alimentos (ou suplementos) de médio ou alto índice glicêmico,
por estimularem uma maior liberação de insulina e, consequente, maior captação
de glicose pelos tecidos, deve ser priorizado, especialmente quando o intervalo
entre as sessões é curto.
 
Pensando agora naqueles que visam hipertrofia. A literatura demostra que a
ingestão com carboidrato pode conduzir a hipertrofia em indivíduos que praticam
treinamento de força Indiretamente por aumentar o balanço nitrogenado positivo,
promover rápida ressíntese de glicogênio muscular e pela resposta endócrina
mediada pela secreção de insulina.
Chandler et al (1994) avalior o efeito da ingesta de carboidratos e/ou suplementos
de proteína sobre o estado hormonal do corpo após os exercícios de musculação,
nove experientes levantadores de peso do sexo masculino foram divididos em três
grupos, grupo dos carboidratos (CHO; 1,5 g/kg de peso corporal), grupo das
proteínas (PRO; 1,38 g/kg de peso corporal) e grupo das proteínas com
carboidratos (CHO/PRO; 1,06 g de carboidrato por kg de peso corporal e 0,41 g
de proteína por kg de peso corporal), as substâncias foram ingeridas
imediatamente e duas horas depois de um treino de musculação padronizado.
Amostras de sangue venoso foram colhidas antes e imediatamente após o
exercício e durante oito horas de recuperação. Os grupos CHO e CHO/PRO
estimularam e elevaram mais as concentrações de insulina do que o grupo PRO. O
grupo CHO/PRO elevou os níveis de hormônio do crescimento (GH) seis horas
após os exercícios, sendo superior ao grupo PRO e grupo CHO. O grupo CHO/PRO
aumentou mais os níveis de insulina do que os outros grupos. Este aumento de
insulina cria um ambiente hormonal favorável ao anabolismo, o que compreende a
ressíntese de glicogênio, síntese proteica e hipertrofia muscular. Vemos então a
importancia da proteina para hipertrofia muscular conforme iremos ver com mais
detalhes quando iremos discorrer sobre o macronutriente proteina.
Para isso recomenda-se:
Ingestão de caboidrato pré- Treino
Objetivo: Suplementação com carboidrato antes de uma sessão de exercício
resistido pode manter as reservas de glicogênio muscular.
Estrategia: 1 a 2g/Kg 3 horas antes do treino
IG: Medio/ Baixo
 
Ingestão de caboidrato o pós- Treino
Objetivo: Promove a síntese de glicogênio. Isto pode diminuir o tempo de
recuperação do exercício de força, permitindo um aumento do volume de
treinamento, que deve aumentar o ganhode massa magra e força. 
Estrategia: 2 a 4g/Kg ate 18 horas apos exercicio 
IG: Alto
 
16/12/2019 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Macronutrientes –Lipidios
Natureza dos Lipídios
Lipídios são moleculas formadas basicamente pelos elementos estruturais carbono
(C), hidrogênio (H) e oxigênio (O), que diferem dos carboidratos não so pela
ligação entre os átomos, como tambem pela maior proporção de moleculas he
hidrogênio em relação ao oxigênio na sua estrutura molecula. A palavra Lipídio
origina-se do grego, lipos e quer dizer gordura. Sua formula generic é C57H110O6
e na verdade refere-se ao grupo um grupo heterogênio de óleos, gorduras, ceras
e outros compostos correlatos. Óleos são lipídios que se mantém líquidos em
temperatura ambiente, gorduras são Lipídios que se mantém sólidos em
temperatura ambientes e ceras são lipídios que se mantém semissólidos em
temperatura ambiente. São encontrados tanto em fonte animais e vegetais e são
insolúveis em agua. Cerca de 98% dos lipídios de origem aliemntar encontra-se
na forma de triglicerídeos (TG), que podem conter?ácidos graxos saturados ou
insaturados.
Tipos e fontes de Lipídios
Os lipídios são classificados em três grupos principais: Lipídios simples, lipídios
compostos e lipídios derivados.
I – Lipidios Simples ou “gorduras neutras” constiste em principalmente em
triglicerídeos (TG), que são as gorduras mais abundantes no corpo e a principal
forma de armazenamento de gordura nas células adiposas. Essa molécula consiste
em um glicerol ligada a três ácidos graxos. Todos os alimentos que contém lipídios
que consistem em uma mistura de proporções diferentes de ácidos graxos
saturados e insaturados.
I.I Ácidos graxos Saturados
Um ácido graxo saturado contém somente ligações covalentes únicas entre os
átomos de carbodo. A molécula de ácido graxo é denominada saturada pois
contem o maior numero de atomos de hidrogênio que sao quimicamente
possiveis.
Fonte: Produtos animais como carne de boi, cordeiro, porco, galinha, gema do ovo
e gorduras lacteas como crème, leite e queijo; Produtos vegetais inculem oleo de
coco e de palma.
I.II Ácidos graxos Instarurados
Os ácidos graxos insaturados contem uma ou mais ligacoes duplas ao longo da
cadeira de carbono principal.
Um ácidos graxos monoinsaturado contem uma ligacao dupla ao longo da cadeia
de carbono principal.
Fonte: Óleo de canola, óleo de oliva, óleo de amendoim, amendoas e abacate.
Um ácidos graxos polinsaturado contem duas ou mais ligações duplas ao longo da
cadeia de carbono principal.
Fonte: Óleo de girasol, soja e milho.
 
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Curiosidade: Hidrogenação é um processo quimico bastante aplicado pela
indústria de alimentos para transformer os lipidios liquidos em compostos
semissolidos. O produto é cada vez mais adicionado as formulacoes dos
aliementos industrializados com finalidade de melhoras as caracteriscicas fisico-
quimicas e sensoriais (paladar) e aumento do prazo de validade do alimento final.
O maior problema do processo de hidrogenizacao é a ocorrencia de acidos graxos
trans, pois estes apresentam efeitos diversos sobre as lipoproteinas seticas, isto é
diminuem a concentracao das lipoproteinas de alta densidade (HDL ou “bom
colesterol”) e aumentam as lipoproteinas de baixa densidade (LDL ou “mau
colesterol”)
 
Acídos graxos essenciais não são capazes de serem produzidos pelo nosso corpo,
portanto devem ser fornecidos pela alimentação. São eles o acido graxo
poliinsaturado linoleico (ômega 6) e linolênico (ômega 3).Os óleos de peixe
contem duas fontes de ácidos graxo ômega 3 – ácido eicosapentanoico (EPA) e
ácido docosaexaenoico (DHA), no organismo o DHA é componente vital dos
fosfolipídios de membranas celulares e ambos DHA E EPA desempenham funções
anti-inflamatoria e imunomoduladoras.
Fontes: O ômega 6 são encontrados nos óleos de amendoim, canola, enquanto
omega 3 são encontrados em folhosos de coloração verde-escura, peixes de agua
gelada como atum e salmão.
 
II – Lipídios Compostos consistem em moléculas de triacilglicerois combinada com
outras substancias químicas e representam cerca de 10% da gordura corporal. O
principal exemplo são os fosfolipídios, formados por uma ou mais moléculas de
acido graxo combinada com grupamentos que contem fosforo e uma base
nitrogenada em suas estrutura, estas são sintetizadas por todas as células e
também pelo fígado. Outro exemplo incluem as lipoproteínas hidrossoluves que
constituem a principal via de transporte dos lipídios e colesterol no sangue e são
formadas principalmente no fígado.
 
Curiosidade: O colesterol é transportado no sangue por uma família de proteína
carreadoras dos lipídios denominados lipoproteínas. O componente proteico das
lipoproteínas determinam o seu comportamento, isto é se irão estimular a
formação de placas ou extrair o colesterol das placas para chegarem ate o fígado
e serem eliminadas. O LDL carreia cerca de 60-80% do colesterol total e possui a
maior afinidade pelas células da parede arterial. A LDL transfere o colesterol para
o tecido arterial, onde a LDL é oxidada e passa a participar da proliferação das
células musculares e lisas e de outras alterações desfavoráveis que lesionam e
estreitam a artéria, podendo acelerar o processo aterogênico, aumentando o risco
de cardiopatias. O HDL é a família benéfica, sendo responsável pelo transporte
reverso do colesterol, isto é, extrai a placa e leva para o fígado para ser
incorporado na bile e excretado pelo trato gastrointestinal.
 
III- Lipídios Derivados sao formados a partir dos lipídios simples ou compostos. O
colesterol é o exemplo mais conhecido e discutido dessa classe e existe somente
no tecido animal. A estrutura química do colesterol permite alicerce para síntese
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de todos os compostos esteroides do copo como sair biliares, hormônios sexual,
vitamina D e hormônios adrenocorticais. O colesterol é abundante nas membranas
plasmáticas de todas as células, é obtido através da dieta e também da síntese
celular no fígado que varia em torno de 0,5-2,0g/dia. A dieta rica em gorduras
saturadas facilitam a síntese de colesterol pelo fígado, ao passo que a redução
acentuada na ingestão pode causar alguns problemas maléficos.
 
Qual o problema do colesterol?
Como disse anteriormente o colesterol participa de muitas funções corporais
complexas incluindo elaboração das membranas plasmáticas e como precursor da
síntese de vitamina D e hormônios. O grande problema é que altos níveis séricos
de colesterol e LDL são poderosos indutores e prognosticadores de
coronariopatias. Este risco se torna ainda maior quando combinado a outros
fatores de risco como tabagismo, sedentarismo, obesidade e hipertensão. Existe
uma relação continua e gradativa entre colesterol sérico e morte. Assim sendo a
redução do colesterol parece conferir uma proteção contra a cardiopatia.
Ingestão recomendada de Lipídios
Segundo o American Heat Association (AHA) as recomendações de lipídios para
atletas são de 20%-25% da ingestão energética diária. , sendo >10% 
proveniente da gordura saturada enquanto ≤ 10% gordura insaturada e 300mg
de colesterol e 2% dos ácidos graxos essenciais.
Papel dos Lipídios no corpo
A longa cadeia hidrocarbônica dos ácidos graxos confere uma característica
importante como fonte energética: o alto nível de redução. Dessa forma, a
oxidação desse composto pode liberar grandes quantidades de energia, que aliado
ao fato de existir um tecido especializado no armazenamento de lipídios o tecido 
adiposo confere a esse tipo de nutriente a importância de maior reserva de
fonte energética no corpo humano. Mas tambem os lipidiossão importante para
outras funções tais como: proteção de órgãos vitais isolamento térmico, meio de
transporte para as vitaminas lipossolúveis e supressores da fome.
Mobilização e utilização dos lipídios durante o exercício 
Com o início do exercício, existe um aumento na liberação de adrenalina e
noradrenalina, os quais se ligarão aos receptores β3 das membranas dos
adipócitos, desencadeando uma reação clássica de cascatas ativando a
enzima hormônio sensível-lipase, essa enzima, junto com a enzima
monoacilglicerol lipase, é responsável pela degradação do TG em 1 molécula de
glicerol e 3 de ácidos graxos.O glicerol é liberado e transportado livremente pelo
sangue até o fígado, onde pode ser utilizado na gliconeogênese ou servir como 
intermediário da glicólise, na forma de gliceraldeido-3-fosfato. Uma vez
desligado dos ácidos graxos, tanto no tecido adiposo quanto no muscular, o
glicerol obrigatoriamente irá para corrente sangüínea, não podendo ser utilizado
diretamente para a ressíntese de novos TGs, devido a ausência da enzima
glicerolquinase nesses tecidos. Os ácidos graxos ligam-se à albumina (AGL)
porque são lipossolúveis e não conseguem ser transportados livres no plasma,
sendo levados posteriormente até o músculo esquelético para serem utilizados
como fonte energética. Os AGL transpõem a célula endotelial do capilar muscular
até atingir a matriz extracelular muscular, provavelmente ligado, até o final, à
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albumina. Uma vez transposto a membrana, os ácidos graxos se ligam a uma
proteína, chamada de proteína para ligação com os ácidos graxos no citoplasma
cytoplasmic fatty acid binding protein - FABPC) que os transportarão pelo
citoplasma da célula até atingir a membrana externa da mitochondria. Os ácidos
graxos, ainda no citoplasma, são convertidos a acil-CoA por ação da enzima Acil-
CoA Sintetase, presente na membrana externa da mitochondria. Essa reação é
imprescindível, uma vez que a membrana mitocondrial é extremamente seletiva.
Assim, o grupo acil liga-se à L-carnitina, por ação da Carnitina Acil transferase I
(CAT I), liberando a coenzima A, e posteriormente é transportado através da
membrana mitocondrial interna pela ação da Carnitina Translocase. Na parte
interna, o grupo acil liga-se novamente à coenzima A, por ação da Carnitina Acil
transferase II (CAT II). Dentro da mitocôndria, a Acil-CoA são destinados a beta-
oxidação, onde são oxidados a Acetil-CoA e encaminhados ao ciclo de Krebs para
ressintesse do ATP. Alguns autores consideram a passagem da Acil-CoA através
da membrana mitocondrial como um fator limitante na oxidação dos ácidos
graxos.
Metabolismo de gordura e intensidade do exercício
A curva de metabolismo de gordura em função da intensidade de esforço tem um
comportamento quadrático, com a maior utilização desse substrato ocorrendo 
próximo a 60-65% VO 2max .Em intensidades elevadas, como a 85% VO2max,
observa se uma diminuição significativa no uso de gordura como fonte de
energia, devido parcialmente à menor concentração de AGL plasmático circulante.
Ingestão de lipídios e performance
Alguns estudos sugerem um efeito positivo de dietas relativamente altas em
gorduras na performance atlética e têm proposto a suplementação de lipídios de
cadeia média e longa, poucas horas antes ou durante o exercício, com a finalidade
de poupar o glicogênio muscular. Entretanto diante da falta de evidências
científicas consistentes, recomenda-se não usar suplementação de lipídios.
 
Macronutriente - Proteínas
Natureza das Proteínas e aminoácidos
A proteína da palavra grega que significa de primordial importância assemelham-
se estruturalmente com os carboidratos e lipídios, pois contem átomos de
carbono, hidrogênio e oxigênio. As moléculas de proteínas contem também cerca
de 16% de nitrogênio. Assim como o glicogênio é formado a partir de subunidades
simples de glicose, a molécula de proteína é polimerizada a partir de seus
aminoácidos , através de ligações peptídicas. Dois aminoácidos produzem um
dipeptídeo, a união de três aminoácidos produzem um tripeptídio e assim por
diante, sendo que uma configuração linear de ate 100 aminoácidos produzem um
polipeptídeo, enquanto combinações de mais de 100 aminoácidos formam uma
proteína. As proteínas são as moléculas mais abundantes do organismo humano,
no total existem cerca 50.000 compostos diferentes que contem proteínas, sendo
que suas funções e propriedades bioquímicas dependem da sequencia de
aminoácidos específicos.
 
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Curiosidade: A proteína miosina na musculatura esquelética é formada a partir de
junção de 4.5000 unidades de aminoácidos.
 
Os aminoácidos são as menores unidades constituintes de uma proteína. Cada um
dos 20 aminoácidos diferentes que o corpo necessita possui um grupo amina
carregado positivamente em uma extremidade e um grupo acido orgânico
carregado negativamente na outra extremidade. O grupo amina consiste em dois
átomos de hidrogênio unidos ao nitrogênio, enquanto o grupo acido orgânico
contem átomos de carbono, dois átomos de oxigênio e um átomo de hidrogênio. O
restante da molécula pode assumir varias formas diferentes que recebem a
designação do grupo funcional do aminoácido ou cadeia lateral.
Dos 20 aminoácidos o corpo é incapaz de sintetizar oito aminoácidos ( nove em
crianças e em alguns adultos mais velhos), razão pela qual eles devem ser
ingeridos através dos alimentos (animais e vegetais) e suplementação. São
denominados aminoácidos essenciais: isoleucina, leucina, valina, lisina, metionina,
fenilalanina, treonina, triptofano. Os aminoácidos não essenciais por outro lado
são produzidos pelo organismo a partir de outros compostos no corpo com um
ritmo capaz de atender as demandas de crescimento normal e de reparo tecidual.
Tipos e fontes de Proteínas
A síntese de uma proteína especifica depende da disponibilidade de aminoácidos
apropriados. As proteínas completas ou proteínas de mais alta qualidade provem
de alimentos com todos os aminoácidos essenciais na quantidade e em relação
correta que possibilite manter o equilíbrio nitrogenado e crescimento e reparo
tecidual de maneira adequada. Os alimentos proteicos de alta qualidade provem
de fontes animais como ovos, carnes.
Já uma proteína incompleta ou proteína de qualidade mais baixa, carece de um ou
mais aminoácidos essenciais. As dietas com proteínas incompletas acabam dando
origem a uma desnutrição proteica, o que ocorre independentemente das fontes
alimentares conter ou não uma quantidade adequada de energia ou proteínas. 
Como exemplo temos os alimentos de origem vegetais ( ervilhas, feijões, nozes),
mas uma mistura adequada de vegetais pode suprir as necessidades de
aminoácidos essenciais.
Papel das Proteínas no corpo
As proteínas desempenham muitas funções, dentre elas: regulação do
metabolismo, transporte de nutrientes, atuação como catalisadores naturais,
ddefesa imunológica, atuação como receptores de membranas entre outros. Além
de servirem de combustível para o crescimento e desenvolvimento do organismo,
quando ingeridas em altas quantidades, as proteínas levam ao fornecimento de
energia mesmo que seja uma contribuição pequena em torno de 2 a 5%.
Ingestão recomendada de das Proteínas
A ingestão diária de proteína deve variar de 0,8 a 1,0 g por quilograma de peso
por dia, para manutenção do balanço energético igual a zero, assegurando assim
as fuções vitais desempenhadas por esse macronutriente. Esta recomendação
varia em fases especiais da vida como infância e adolescência, gestação, lactação
e em casos de patologias em que há o aumento das perdas deste nutriente.
Portanto, seu consumo diário deve ser ajustado de acordo com as necessidades
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dos indivíduos. Assim deviso o reparo e crescimento muscular e a relativa
contribuição no metabolismo energético são exemplos que confirmam a relevância
do adequado consumo proteico para indivíduos envolvidos em treinamento físico
diário, para isso é sugerido a ingestão de :
• 1,1g/kg de proteínas por dia em atletas de Endurance considerados
iniciante (Tarnopolsky, 2004)
• 1,6g/kg de proteínas por dia em atletas de Atletas de Endurance 
considerados avançado (Tarnopolsky, 2004)
• 1,8g/kg de proteínas por dia por atletas de Força (Tarnopolsky, 2004)
 
Dinâmica do metabolismo das Proteínas
A proteína dietética fornece principalmente os aminoácidos para os vários
processos anabólicos. Anabolismo refere-se aos processos de construção de
tecidos, sendo que a demanda de aminoácidos no que concerne a construção de
tecidos pode varias consideravelmente. Alem disso, ocorre algum catabolismo da
proteína para a obtenção de energia. Nos indivíduos bem nutridos em repouso o
fracionamento das proteínas contribui com 2 a 5% da demanda energética total,
sendo que esse valor pode chegar ate 8% dependendo da intensidade e duração
do exercício. Durante o catabolismo a proteína é degradada em seus
aminoácidos, a seguir a molécula de aminoácido perde seu nitrogênio (grupo
amina), este nitrogênio é liberado pelo corpo na forma de ureia. O carbono pode
por sua vez pode seguir três trajetos:
1. Sintetizado para um novo aminoácido
2. Transformado em carboidrato ou gordura
3. Usado diretamente para energia
 
Suplementação com proteínas e aminoácidos
A proteína é um dos suplementos alimentares mais populares dentre os
praticantes de atividades físicas. Esses têm a função de aumentar o balanço
nitrogenado diário, aumentar a ressíntese de ATP depois da atividade física, evitar
a anemia esportiva por meio do aumento da síntese de hemoglobina, mioglobulina
e enzima oxidativas durante o exercido aeróbio, melhorar a recuperação tecidual e
a resposta imunitária do organismo, dentre outros fatores (American Dietetic
Association, Dietitians of Canada, 2007).
A proteína dietética é composta por 20 aminoácidos diferentes que, se ingeridos
individualmente, tem o potencial ergogênico, pelos menos teoricamente e são
comercializados como suplementos esportivos para indivíduos fisicamente ativos.
Comercialmente existem inumeros tipos de proteinas com diferentes marcas. A
mais conhecida e utilizada é a Whey protein, que são proteínas extraidas do soro
de leite. Têm sido alvo de inúmeros estudos nos últimos anos, apresentando
resultados muito favoráveis à saúde e performance humana, especialmente
relacionados ao seu elevado valor nutricional vinculado ao seu excelente perfil de
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aminoácidos, que é comprovadamente superior ao da caseina ou proteinas
vegetais como extraidas do arroz, soja e ervilha.
No que concerne ao valor nutricional destas proteínas, diversos autores destacam
a composição aminoacídica, da whey protein comparando-a com a caseína.
Destacam-se as elevadas quantidades de cisteína (estimulante da síntese de
glutationa), leucina (iniciador da síntese protéica muscular) e triptofano
(precursor de neurotransmissores), além de teores mais elevados de aminoácidos
essenciais das proteínas do soro comparadas à caseina.
 
Curiosidade: O aminoácido essencial leucina possui um particular interesse
quando o assunto é hipertrofia, pois este aminoácido tem sido identificado como
iniciador da síntese protéica muscular.
 
As proteínas do soro de leite, são altamente digeríveis e rapidamente absorvidas
pelo organismo, estimulando a síntese de proteínas sanguíneas e teciduais, a tal
ponto que alguns pesquisadores as classificam como proteinas e metabolização
rápida – fast metabolizing proteins, muito adequadas para situações de estresse
metabólico em que a reposição de proteínas se torna emergencial. Elas são
divididas em whey protein concentrada, whey protein isolada e whey protein
hidrolizada. A “whey protein concentrada” é produzida, e geralmente contém
cerca de 80% de proteínas, sendo o restante composto por lactose e outras
substâncias; Já a “whey protein isolada”, passam por outras etapas de
purificação, de tal forma que a lactose e outras substâncias são removidas e, as
proteínas, ficam “isoladas”. Assim, o produto final é mais puro, considerado livre
de lactose, e com conteúdo proteico normalmente acima de 90%. Com base
nisso, pode-se dizer que as duas grandes vantagens da whey isolada são: maior
quantidade de proteína por porção e ausência de lactose. Se você não tiver
intolerância à lactose, a única vantagem real será o maior conteúdo de proteínas 
Por ultimo a “whey protein hidrolisada” pode ser produzida tanto a partir da whey
concentrada como da isolada. A hidrólise pode ser obtida por diferentes
processos, mas o resultado final será sempre a quebra das proteínas em
fragmentos menores.
 
 
 
Exercício 1:
Diversos são os pontos a serem considerados para avaliar a qualidade de uma
nova informação produzida na literatura na área de Nutrição Aplicada ao Esporte,
tais como a amostra estudada, o teste físico aplicado, o consumo alimentar, entre
outros. O desenho experimental empregado também é algo importante a ser
considerado. Em relação a isso, tem-se que os estudos longitudinais cross-over
são os mais interessantes de serem utilizados pois:
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A)
Testam o mesmo participante na situação controle (geralmente chamada de
placebo) e na situação intervenção (onde é testado um suplemento), eliminando a
interferência da heterogeneidade biológica;
B)
Avaliam os participantes num único momento, com o objetivo de testar a
associação entre 2 ou mais variáveis, e assim, verificar como elas se
correlacionam;
C)
Consistem na avaliação de um único participante, geralmente acometido por uma
condição bastante específica, permitindo o estudo de uma condição em que não
se encontraria um grande número de participantes;
D)
Testam participantes antes e após uma determinada intervenção, utilizando
grupos paralelos. Ou seja, os participantes do grupo placebo não são aqueles do
grupo intervenção;
E)
Nenhuma das anteriores
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Exercício 2:
Um outro ponto importante para avaliar a qualidade de uma nova informação
produzida na literatura na área de Nutrição Aplicada ao Esporte é o 'vendamento'
de um estudo. Em relação ao 'vendamento', sabe-se que o estudo duplo-cego:
A)
É aquele onde apenas o avaliador (pesquisador) está vendado aos tratamentos do
estudo, evitando uma possível influência/manipulação deste sobre os resultados;
B)
É aquele onde o avaliado (participante) está vendado ao tratamento que está
recebendo, evitando uma possível influência da expectativa sobre os resultados;
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C)
É aquele onde não há restrições sobre o conhecimento dos tratamentos
administrados, isto é, tanto avaliador quanto avaliado sabem o que está sendo
administrado e o que está sendo recebido;
D)
É aquele onde tanto avaliador quanto avaliado estão vendados aos tratamentos
administrados e recebidos;
E)
Nenhuma das anteriores.
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Exercício 3:
Assinale a alternativa que descreve corretamente as etapas da digestão dos
carboidratos e lipídios:
A)
A digestão dos carboidratos se inicia sob a ação da amilase pancreática no
duodeno, enquanto a dos lipídios se inicia na cavidade oral, sobação da lipase
lingual;
B)
A digestão dos carboidratos se inicia na cavidade oral sob a ação da amilase
lingual, enquanto a digestão dos lipídios termina no estômago sob a ação da
lipase gástrica;
C)
A digestão dos carboidratos e dos lipídios se iniciam na cavidade oral, sob a ação
da amilase salivar e da lipase lingual, respectivamente;
D)
A digestão dos carboidratos se inicia na cavidade oral, sob ação da amilase
pancreática, enquanto a digestão dos lipídios é finalizada no intestino delgado sob
a ação da lipase pancreática;
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E)
A digestão dos carboidratos possui uma etapa intermediária, com a ação da
amilase gástrica no estômago, enquanto os lipídios têm a sua digestão iniciada na
cavidade oral, sob a ação da lipase salivar.
Comentários:
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Exercício 4:
Observe a Figura abaixo:
Sobre ela, é incorreto afirmar que:
A)
Ela faz alusão aos sistemas de fornecimento de energia para a contração
muscular durante o exercício físico, isto é, o sistema ATP-CP, o sistema glicolítico,
e o oxidativo;
B)
A creatina-fosfato é o principal substrato utilizado pelo sistema ATP-CP para a
produção de energia; já a glicose é o principal substrato utilizado pelo sistema
glicolítico; enquanto o glicogênio muscular, o glicogênio hepático, os lipídios
intramusculares e os lipídios do tecido adiposo são os principais substratos
utilizados pelo sistema oxidativo;
C)
As principais reações dos sistemas ATP-CP e glicolítico ocorrem no citoplasma da
célula muscular (sarcoplasma), enquanto as principais reações do sistema
oxidativo ocorrem dentro da mitocôndria;
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D)
O sistema ATP-CP é limitado principalmente pela disponibilidade de ATP e
creatina-fosfato; o sistema oxidativo é limitado principalmente pela
disponibilidade de seus substratos utilizados, bem como pela velocidade de
transporte e utilização de oxigênio; enquanto o sistema glicolítico é limitado
principalmente pelo acúmulo de alguns metabólitos dentro da célula muscular,
como os íons H+, que geram acidose;
E)
O sistema glicolítico é o sistema que possui a maior capacidade de fornecimento
de energia, seguido do sistema ATP-CP, e por último, o sistema oxidativo.
Comentários:
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Exercício 5:
Observe a Figura abaixo:
 
 
Sobre ela, é incorreto afirmar que:
A)
Ela faz alusão ao sistema imediato de fornecimento de energia para a contração
muscular, o sistema ATP-CP (adenosina trifosfato - creatina fosfato);
B)
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A creatina fosfato é um importante substrato para a manutenção do fornecimento
de energia proveniente do sistema representado na figura;
C)
A hidrólise do ATP e da creatina fosfato ocorrem no citoplasma da célula
muscular, enquanto a mitocôndria representa uma importante organela para a
ressíntese da creatina fosfato;
D)
O levantamento básico, o lançamento de peso, o salto triplo e salto em altura são
exemplos de modalidades esportivas onde há a predominância deste sistema de
fornecimento de energia;
E)
Ele é limitado principalmente pela velocidade de transporte, captação e utilização
do oxigênio.
Comentários:
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Exercício 6:
Observe a figura abaixo:
 
 
Sobre a figura, é correto afirmar que:
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A)
A restrição de carboidratos na dieta pode favorecer uma melhora na tolerância ao
esforço;
B)
A tolerância ao esforço pode ser otimizada independentemente da quantidade de
carboidratos na dieta;
C)
Uma dieta equilibrada de carboidratos é melhor para aumentar a tolerância ao
esforço se comparada a uma dieta com baixo conteúdo de carboidratos. Por outro
lado, não há diferenças na tolerância ao esforço entre uma dieta equilibrada e
uma dieta rica em carboidratos;
D)
Uma dieta rica em carboidratos permite ao indivíduo iniciar a atividade física com
um maior conteúdo inicial de glicogênio, o que favorecerá uma maior tolerância
ao esforço;
E)
Independentemente da quantidade de carboidratos na dieta, o que importa é a
suplementação durante o exercício, que é quem exclusivamente ditará o efeito
sobre o desempenho.
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Exercício 7:
Observe a figura abaixo:
 
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Analise as afirmativas abaixo relacionadas à figura:
I) a combinação de intensidades elevadas e durações prolongadas em um
exercício físico acarreta em uso substancial do glicogênio muscular para a
produção de energia para a manutenção da contração muscular. E assim, maior a
probabilidade de se verificar um efeito ergogênico da suplementação de
carboidratos em exercícios com tais características;
II) considerando o sistema de fornecimento de energia durante o treino de força
(isto é, a musculação) bem como as características de tal treino, é correto afirmar
que o efeito da suplementação de carboidratos neste tipo de atividade é trivial;
III) modalidades esportivas de longa duração, tais como a maratona, o ciclismo
de estrada e o triátlon, são exemplos de atividades onde esperar-se-ia um efeito
ergogênico da suplementação de carboidratos;
IV) a ingestão de carboidratos durante atividades de alta intensidade e de relativa
curta duração (30 a 40 minutos) se tornaria irrelevante já que não há completa
depleção do glicogênio muscular em atividades com tal duração, tampouco risco
de hipoglicemia.
 
Assinale a alternativa correta:
A)
Se apenas I e III forem corretas;
B)
Se apenas II e IV forem corretas;
C)
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Se I, II e III forem corretas;
D)
Se I, III e IV forem corretas;
E)
Se todas as afirmativas forem corretas
Comentários:
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Exercício 8:
Analise as afirmativas abaixo relacionadas à suplementação de proteínas:
I) com o objetivo de otimizar a síntese proteica muscular, indivíduos jovens
necessitam de doses maiores de proteínas pós-sessão de treino de força se
comparados a indivíduos idosos;
II) a fonte proteica é um dos fatores que podem influenciar a síntese proteica
muscular, onde as proteínas de origem vegetal, como a soja, podem gerar uma
maior otimização da síntese proteica se comparadas às de origem animal, como a
proteína do soro do leite (isto é, o whey protein);
III) o timing, isto é, o momento de ingestão da proteína não traz grande
influência sobre a otimização da síntese proteica, e nesse sentido, considerando
uma sessão de treino no período da tarde, não há grande diferença em se ingerir
a proteína de manhã, de noite ou próximo da sessão de treino;
IV) a suplementação de carboidratos juntamente com proteínas é uma estratégia
eficaz para otimizar a síntese proteica muscular se comparada a suplementação
isolada de proteínas;
V) a suplementação de aminoácidos isolados, tais como a leucina, reflete em
aumentos similares da síntese proteica muscular se comparada à suplementação
de uma proteína inteira.
 
Assinale a alternativa correta:
A)
Se apenas I for correta;
B)
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https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 22/23Se apenas I e IV forem corretas;
C)
Se apenas I, III e IV forem corretas;
D)
Se todas as afirmativas forem falsas;
E)
Se todas as afirmativas forem corretas.
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Exercício 9:
Sobre a suplementação de vitaminas e minerais, é incorreto afirmar que:
A)
Suplementos de cálcio podem aumentar a calcificação de artérias e plaquetas, e
assim, aumentar a probabilidade de infarto do miocárdio;
B)
A combinação do treinamento físico com a suplementação de vitaminas de teor
antioxidante, tais como as vitaminas C e E, parece ser uma estratégia
interessante para otimizar as adaptações ao treinamento físico se comparada ao
treinamento físico isoladamente;
C)
Além de atuar na regulação do crescimento dos ossos e dentes, a Vitamina D
também pode estimular a proteína intracelular calmodulina, favorecendo uma
maior liberação de cálcio do retículo sarcoplasmático, o que pode levar à uma
melhora dos processos contráteis, e em última instância, do desempenho físico;
D)
A suplementação de vitaminas e minerais não deve ser recomendada se uma
pessoa consome uma dieta variada e de conteúdo energético adequado, apenas
em casos onde há a restrição alimentar severa e/ou uma deficiência específica de
micronutrientes;
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E)
A suplementação de ferro pode otimizar o desempenho aeróbio em indivíduos
com a deficiência deste micronutriente, enquanto o efeito desta suplementação
sobre o desempenho aeróbio em indivíduos sem a deficiência de ferro é trivial.
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