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Relatório Estágio Planejamento Estratégico

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5
 UNIVERSIDADE PAULISTA
 INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC
 CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EFICIENTE E EFICAZ
 BENEFÍCIOS DA APLICAÇÃO NAS PEQUENAS EMPRESAS
Lana Lais Reis Barbosa Santos
N13064-4
 SÃO PAULO
 2020
 LANA LAIS REIS BARBOSA SANTOS – N13064-4
 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EFICIENTE E EFICAZ
 BENEFÍCIOS DA APLICAÇÃO NAS PEQUENAS EMPRESAS
EC - Estágio Curricular – Trabalho apresentado como exigência para a conclusão do curso de Ciências Contábeis da Universidade Paulista, sob orientação do Coordenador e Mestre Maurício Narciso.
 SÃO PAULO
 2020
 LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Logo da Empresa	05
Figura 2 – Produtos da Organização	07
Figura 3 – Produtos da Organização	08
Figura 4 – Organograma Geral da Organização	08
Figura 5 – Organograma Específico do Departamento	09
	
 SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	04
APRESENTAÇÃO DA EMPRESA	05
 Origem da Empresa	05
 Evolução da Organização	05
 Endereço	06
 Ramo de Atividade	06
 Missão e Objetivos da Empresa	06
 Principais Concorrentes	07
 Principais Produtos	07
 Organograma Geral da Organização	08
APRESENTAÇÃO DA ÁREA DE ESTÁGIO	09
 Organograma do Departamento de Estágio	09
 Organograma Específico do Departamento	09
Descrição sobre as funções do Departamento	09
DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES DA ÁREA ESTAGIADA	11
CONTEXTUALIZAÇÃO PRÁTICA E TEÓRICA	11
 Identificação do Problema da Área	11
 Solução para o Problema Identificado	11
 Objetivos	15
4.3.1. Objetivo Geral	15
4.3.2. Objetivo Específicos	15
 Fundamentação Teórica	15
4.4.1. Contabilidade Gerencial	15
4.4.2. Planejamento Estratégico	16
4.4.3. Elaboração do Planejamento Estratégico	19
4.4.4. Objetivos de Planejamento Estratégico	20
4.4.5. Importância do Planejamento Estratégico	21
CONSIDERAÇÕES FINAIS	23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	24
INTRODUÇÃO
Segundo Sebrae (2017) o sonho de ter o próprio negócio infelizmente pode-se tornar um pesadelo para o pequeno empreendedor. Muitas vezes ele usa o dinheiro que guardou a vida toda para abrir um negócio e aposta todas as suas fichas para que a iniciativa seja um sucesso. Mas, o que se pode constatar é que a maioria das pequenas empresas fecha suas portas com menos de um ano de atuação.
O Sebrae (2014) aponta que as empresas fecham a porta por causa de planejamento prévio, seja porque ao abrir a empresa, parte dos empreendedores não levantou informações importantes sobre o mercado, ou porque mais da metade não realizou o planejamento de itens básicos antes do início das atividades da empresa, não planejaram como a empresa funcionaria em sua ausência (p. ex.: férias), não elaboraram um plano de negócios, não procuraram ajuda de pessoas ou instituições para abertura do negócio, não sabiam o número de concorrentes que teriam e o mais importante não sabiam qual era o capital de giro necessário para abrir o negócio.
Os avanços tecnologicos, aliados as novas espectativas dos clientes sobre os atributos não só do produto, mas também da empresa que o fornece, impõem pressões mais intensas em termos de competitividade, produtividade e sobrevivência das organizações, por isso, mais do que importante para as grandes empresas, que já possuem uma marca forte no mercado, se tornou vital para as pequenas empresas executar um bom planejamento estratégico para sobreviver e acima de tudo evoluir e gerar lucros.
Para as empresas de pequeno porte e de gestão familiar, o Sebrae (2017) informa que o planejamento estratégico auxilia na melhor maneira de utilizar suas capacidades, minimizando a perda de recursos e de energia em atividades que não levarão para o caminho correto, além de contribuir para direcionar os esforços de gestão para identificação dos problemas existentes que impedem o desenvolvimento da organização. 
Marion (2018) destaca que quando não se tem um plano estratégico para a condução dos negócios, fica difícil identificar as necessidades, oportunidades e o tempo necessário para iniciar a implementação das medidas com a devida antecedência. Por isso, é de extrema importância que se conheça o ambiente em que a empresa está inserida, seus valores, sua visão, seus objetivos e a missão que se propôs a cumprir, pois, o autor esclarece que o planejamento requer, em primeiro lugar, a definição de uma visão de futuro. O autor enfatiza que isso é necessário porque, se o empreendedor não sabe para onde quer ir, fica difícil estabelecer uma rota e até mesmo de saber aonde quer chegar. 
1. APRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
· Razão Social: Bragante Delgado Ortopedia Técnica Ltda;
· Nome fantasia: Ortopedia Técnica Rainha;
· CNPJ: 00.268.244/0001-50;
· Data de Abertura: 25/10/1994;
· Natureza Jurídica: 206-2 - Sociedade Empresária Limitada. 
 
 Figura 1 – Logo da empresa. Fonte: www.ortopediatecnicarainha.com.br.
Uma empresa tradicional com mais de 26 anos no mercado, que comercializa produtos ortopédicos a fim de garantir atenção integral ao paciente, visando seu bem estar e tratamento de excelência. A Ortopedia Técnica Rainha tem o prazer de confeccionar uma extensa lista de de próteses, trabalhando com diversos tipos de materiais, atendendo sempre a um alto padrão de qualidade.
1.1. ORIGEM DA EMPRESA
	Fundada em 1985, pea empresária Marcia de Fatima Bragante, localizada no Tatuapé – São Paulo, era uma pequena loja de vendas de artigos cirúrgicos (cadeira de rodas, fraldas, agulhas, sondas, entre outros). 
1.2. Evolução DA organização
Com o passar dos anos a empresa foi crescendo e, no ano de 1990 inaugurou uma filial na cidade de Osasco. Porém, mesmo com a aquisição desta filial a empresa passou por algumas dificuldades, e uma queda drástica nos rendimentos, devido ao surgimento de novos concorrentes no mercado, ocasionando o encerramento das atividades da loja do tatuape, restando apenas a loja de Osasco.
	Com o passar do tempo surgiu a oportunidade de criar uma ortopedia tecnica, passaram então a confeccionar órteses e próteses, foi necessarios readequação e expansão da estrutura da loja e investmentos em cursos para os funionários, e atuação no novo segmento de licitações públicas. 
	Hoje a ortopedia técnica rainha e a única empresa da região com oficina própria, qualificada e habilitada pela ABOTEC (Associação Brasileira de Ortopedia Técnica).
1.3. Endereço
Rua Euclides da Cunha, 145 – Centro, Osasco – SP, CEP: 06016-030. 
1.4. Ramo de atividade
Comércio varejista de artigos médicos e ortopédicos.
 Atividade Principal: 
47.73-3-00 – Comércio varejista de artigos médicos e ortopédicos.
 Atividades Secundárias:
32.50-7-03 – Fabricação de aparelhos e utensílios para correção de defeitos físicos e aparelhos
ortopédicos em geral sob encomenda;
46.45-1-01 – Comércio atacadista de instrumentos e materiais para uso médico, cirúrgico, hospitalar e de laboratórios;
46.45-1-02 -Comércio atacadista de próteses e artigos de ortopedia;
46.45-1-03 – Comércio atacadista de produtos odontológicos;
47.72-5-00 – Comércio varejsta de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal;
47.74-1-00 – Comércio varejista de artigos de óptica; 
47.63-6-03 – Comércio varejista de bicicletas e triciclos; peças e acessórios;
47.63-6-02 – Comércio varejsta de artigos esportivos;
47.89-0-99 – Comércio varejista de outros produtos não especificados anteriormente;
32.50-7-04 – Fabricação de aparelhos e utensílios para correção de defeitos físicos e aparelhos ortopédicos em geral, exceto sob encomenda.
1.5. Missão e objetivo da empresa 
	Fabricar aparelhos ortopédicos com qualidade e responsabilidade, sempre visando o bem estar de seus clientes. A Ortopédia Técnica Rainha tem como objetivo desenvolver um produto a fim de amenizaras dificuldades das pessoas com necessidades especiais. 
1.6. Principais Concorrentes 
Os concorrentes da Ortopedia Técnica Rainha são:
· Ortovan centro de prótese e órtese; 
· Ortopedia Americana;
· Vale pé Ortopédica;
· Ortopedia Lapa;
· Vanzetti;
· Ottobock;
· Ortopedia Conforpés;
· PO – Instituto de Prótese e órtese
1.7. Principais Produtos 
Os principais produtos da empresa são:
· Ortese membros superiores;
· Orteses membros inferiores;
· Orteses para coluna cervical, torácica, lombar, cabeça e quadril;
· Proteses de membros superiores;
· Calçados e palmilhas;
· Proteses de membro inferior;
 Figura 2 – Produtos da organização. Fonte: www.ortopediatecnicarainha.com.br.
 Figura 3 – Produtos da organização. Fonte: www.ortopediatecnicarainha.com.br.
1.8. Organograma geral da organização 
 
 Figura 4 – Organograma Geral da Organização.. Fonte: www.ortopediatecnicarainha.com.br.
2. APRESENTAÇÃO DA ÁREA DE ESTÁGIO
2.1. Nome do Departamento
O Estágio Curricular acontece no Departamento de licitações, que fica alocado dentro da área comercial.
2.2. Organograma específico do departamento 
 
 Figura 5 – Organograma do departamento.. Fonte: www.ortopediatecnicarainha.com.br.
2.3. Descrição sobre as funções Do departamento
· Gerente Comercial: Gerenciar todo departamento de vendas, e rotinas administrativas da empresa, atender clientes, vendas de equipamentos ortopédicos. 
· Vendas: Atender clientes, demonstrar e vender equipamentos ortopédicos conforme solicitação. 
· Representante Comercial: Realizar visitas médicas para os ortopedistas e fisiatras da região; demonstração dos produtos; relatórios mensais do desempenho da empresa no mercado; planejamento estratégico junto com departamento de vendas. 
· Técnico de Protese e Órtese: Interpretar as especificações médicas e efetuar as medidas do paciente para desenvolver, projetar, confeccionar, adaptar e repara próteses, tais como aparelhos para correção ou apoio para pessoas com lesões em qualquer parte do corpo e membros articificiais; supervisionar e coordenar os serviços de fabricação.
· Auxiliar de Órtese e Protese: Auxiliar nos processos de confeccionar próteses e órteses com materiais diversos segundo especificações médicas, com a supervisão. 
3. DESCRIÇÃO DETALHADA DAS ATIVIDADES REALIZADAS 
A Assitente de licitações é responsável por fazer todo o processo de Licitações, desde a prospecção até a finalização da mesma. Ela deve diariamente realizar leitura de editais que estão abertos solicitando os materiais que a empresa confecciona, acompanhar fase interna e externa de licitações, realizar conferência da elaboração de documentação para habilitação e proposta comercial, acompanhamento das buscas de editais, elaboração e preparação de memorandos, ofícios, entre outros. Quando necessário a Assistente participa de licitações presenciais e eletrônicas, além de controlar os atestados de capacidade técnica, proporcionando a regularidade e isonomia na participação da Empresa no processo licitatório, monitora a validade de certidões e demais documentação de empresas, providencia a atualização de certidões e demais documentação, quando necessário, alimenta e mantém organizados bancos de dados com documentação referentes aos processos licitatórios públicos e privados, dentro do sistema da Totvs, cotação de preço dos produtos e verificação dos produtos junto ao site da anvisa para verificar se estão atualizados.
 
4. CONTEXTUALIZAÇÃO PRÁTICA E TEÓRICA
4.1. INDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA DA ÁREA
De acordo com o Sebrae (2017) as micro e pequenas empresas assumem papel importante para as economias locais e regionais, contudo esses empreendimentos costumam encontrar dificuldades para sobreviver no mercado e alcançar um bom desempenho econômico. 
 Em estudo realizado em 2017, o Sebrae Nacional apontou que 24,4% delas fecham as portas com menos de dois anos de existência. E esse percentual pode chegar a 50% nos estabelecimentos com menos de quatro anos. Isso, porque de acordo com o instituto, ainda existe certa resistência no tocante à utilização de conhecimentos administrativos específicos para a gestão adequada da organização, principalmente pelo fato de grande parte destas pequenas empresas serem, também, familiares. Mas o Sebrae (2014) destaca que é importante frisar que hoje, mesmo os pequenos negócios, não podem ser gerenciados de maneira informal. A concorrência é grande e quem sai na frente é aquele que, além de investir na qualidade de seus produtos e serviços, também se preocupa com a profissionalização da gestão, sabendo fazer mais com menos e se planejando para o futuro.
O Sebrae (2014) destaca que é possível evitar a descontinuação das atividades ao se atentar aos três fatores:
· Planejamento Prévio;
· Gestão Empresarial;
· Comportamento Empreendedor.
Ou seja, o Sebrae concluí que as empresas morrem por falta de planejamento estratégico, mal investimento em gestão empresarial e falta de comportamento empreendedor.
Diante dessa resistência das pequenas empresas, e talvez até mesmo nem seja resistência e sim desconhecimento de como o planejamento é executado, houve necessidade de saber como realizar um planejamento estratégico eficiente e eficaz nas pequenas empresas? 
4.2. SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA IDENTIFICADO
O Sebrae (2017) informa que ao abrir a empresa, parte dos empreendedores não levanta informações importantes sobre o mercado como clientes, concorrente e fornecedores, e mais da metade não realiza o planejamento estratégico antes do início das atividades do estabelecimento, o que pode ser prejudicial ao negócio. Planejar-se auxilia a precaver quaisquer imprevistos que surgirem pelo caminho.
Para Marion (2018) outro fator relevante para a não implementação do Planejamento Estratégico é a própria estrutura das organizações. Geralmente o gestor desempenha um misto de atividades (técnicas, operacionais, táticas e estratégicas), o que torna sua rotina muito mais reativa aos fatos e ao meio do que pró ativa. Como os recursos nas empresas deste porte, principalmente de pessoas capacitadas, são limitados, qualquer situação fora do habitual exige do seu gestor que este desempenhe muito mais atividades operacionais e táticas do que estratégicas, impedindo ou dificultando sua atuação no planejamento da organização e do seu desenvolvimento. 
De acordo com Oliveira (2019) administrar uma empresa sem um planejamento é como sair para viajar sem definir o destino. Como no exemplo da viagem, o autor informa que sempre há a possibilidade de sair por aí, ao léu e chegar a lugares bacanas, mas também existe a possibilidade de acabar em algum lugar (ou situação) bem desagradável e até mesmo perigoso. E ainda que chegue a algum lugar interessante, os custos e esforços talvez pudessem ser muito menores com um pouco de planejamento prévio. 
Na Gestão Empresarial, Oliveira (2019) afirma que é a mesma coisa. Não importa se se uma empresa é grande, média ou pequena, se a ferramenta utilizada vai ser o papel, planilhas, sistemas especializados ou está “na cabeça do dono” (muito cuidado com esta última), qualquer administrador de empresas, seja ele o próprio empreendedor, sócio ou um administrador profissional deve planejar o futuro da organização.
Fundamental para atingir grandes resultados e diferenciar a companhia no mercado, Padoveze (2012) informa que o planejamento estratégico é cada vez mais comum, e se bem elaborado nas corporações, possibilita uma comunicação mais clara e sinergia entre empresas, clientes, público-alvo e funcionários.
Entre os passos necessários para uma elaboração adequada de um Planejamento Estratégico, Moraes (2015) destaca a:
· Determinação das Diretrizes Organizacionais, missão, visão e valores, pois, definição de missão, visão e valores da empresa deve ser totalmente conhecida pelo gestor, permitindo que oplanejamento siga de acordo com tais políticas. Isso é crucial para que o plano tenha alinhamento com o longo prazo, bem como respeite as crenças da organização.
Moraes (2015) esclarece que a missão é a razão pela qual a empresa existe, a visão é onde a empresa deseja chegar no longo prazo e os valores são os princípios inegociáveis, de que a organização não abre mão.
O autor informa que também é importante:
· Estabelecer as metas e os objetivos desejados, pois, o caminho pelo qual se deseja seguir é o segundo passo do planejamento, e os objetivos que se deseja alcançar devem ser bem estabelecidos. Por essa razão, é indispensável que estabeleça objetivos e metas inteligentes.
Moraes (2015) informa que há uma diferença entre os objetivos e as metas. Os objetivos são resultados maiores, onde realmente se deseja chegar. As metas são conquistas de curto prazo, servindo como uma espécie de passo a passo para atingir os objetivos. O autor argumenta que as metas, em especial, devem seguir um padrão conhecido como Smart, criado pelo professor norte-americano George Doran, devendo serem específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com tempo bem definido.
Marion (2018) elenca como passo para elaboração do Planejamento estratégico a analise o ambiente interno da organização, dizendo que:
É necessário conhecer bem os recursos da empresa, afinal, grande parte do sucesso do plano depende deles. Questões como pessoas motivadas, processos claros, produtos de qualidade e instalações adequadas são de grande valor, por isso o ideal é que o gestor faça uma lista dos principais recursos que serão necessários para alcançar as metas e os objetivos, avaliando se eles se encaixam como pontos fortes ou fracos da corporação.
O autor esclarece que um ponto forte (ou força) é tudo aquilo que beneficia a empresa, como pessoas motivadas, tecnologias de ponta e processos eficazes. Um ponto fraco (ou fraqueza), por sua vez, consiste em tudo que pode prejudicar o negócio, como máquinas ultrapassadas, profissionais desqualificados e excesso de burocracia.
Marion (2018) também informa que é preciso monitorar também o ambiente externo da companhia afinal, ele influência de forma dinâmica e contínua as ações empresariais. Questões como crises financeiras, surgimento de novas leis e mudanças de hábitos de consumo devem ser pensadas com antecedência. O autor esclarece que é preciso dividir o ambiente externo em dois principais blocos: o macroambiente e o ambiente de tarefa. O primeiro, segundo Marion (2018) é tudo o que é mais abstrato e distante da companhia, como os aspectos legais, economia geral ou tendências de mercado. E o segundo é representado pelo que está próximo, como: clientes, concorrentes, fornecedores e órgãos reguladores.
Marion (2018) destaca que a análise de cada bloco tem o intuito de encontrar oportunidades e ameaças que devem ser consideradas no plano e que podem potencializar seu alcance. 
Moraes (2015) informa que dar atenção ao público-alvo também é um passo muito importante, pois, na grande maioria das vezes, o público-alvo do planejamento são os consumidores finais, objetivando engajá-los em novas decisões de compra e fidelizá-los. Por causa disso, é preciso dar atenção especial aos clientes, segmentá-los e entender seus hábitos de compra. O autor esclarece que é possível segmentar os clientes em quatro principais aspectos:
· Geográficos: cidade, estado, país, etc.;
· Demográficos: idade, sexo, raça, classe social, etc.;
· Psicográfico: estilo de vida, valores sociais, visão de mundo;
· Comportamental: atitudes, benefícios buscados, etc.
O autor destaca que ao entender seu público-alvo, o gestor poderá traçar uma estratégia mais eficaz de engajamento. Essas informações poderão ser vistas como um ponto forte no aspecto mercadológico, além de poderem representar uma ótima vantagem em relação aos concorrentes.
De acordo com Moraes (2015) desenvolver um plano de ação também é importante dentro da elaboração do Planejamento Estratégico, pois, o plano de ação simboliza as tarefas que devem ser feitas para se chegar às metas e aos objetivos inicialmente definidos. O autor informa que geralmente, o plano é desenvolvido com base em uma ferramenta chamada de 5w2h, que representa 7 palavras do inglês:
· 5W What (o que será feito?), Why (por que será feito?) Where (onde será feito?), When (quando?), Who (por quem será feito?) e;
· 2 H: How (como será feito?) e How Much (quanto vai custar?).
E por fim, Marion (2018) aconselha que após elaboração do Planejamento Estratégico, é necessário monitorar os resultados conquistados, pois, monitorar os resultados é uma forma de observar se tudo está saindo de acordo com o planejado, ou se precisa de ajustes. Por isso, o autor informa que é importante estabelecer as ferramentas que serão usadas para esse monitoramento, bem como alinhar os profissionais nesse sentido.
Para esse acompanhamento, Oliveira (2019) informa que podem ser feitos cronogramas para avaliar o andamento dos planos que estão sendo postos em prática. 
Ou conforme destaca Padoveze (2012) também é possível usar os KPIs, também chamados de indicadores-chave de desempenho. O autor destaca que a escolha do indicador ideal vai variar de acordo com o objetivo final de cada plano. Se o intuito é atrair e fidelizar clientes, por exemplo, é quase uma obrigação acompanhar o nível de satisfação dos mesmos através do NPS e Churn. Por outro lado, se o interesse final é obter a liderança de mercado, faz mais sentido acompanhar o índice de lucratividade, avaliando os resultados obtidos.
Então, após compreender como elaborar um plano estratégico eficiente e eficaz é possível concluir que se o empreendedor da pequena empresa construir seu Planejamento Estratégico, a partir desse controle, será possível avaliar os resultados da sua estratégia e a partir disso modificar ou manter as ações com base nos resultados que atingiram. Assim, é possível entrar em um processo de aprendizagem, garantindo melhores resultados no futuro e mitigação da falência ou descontinuidade das atividades, mesmo com um mercado tão competitivo. Pois, se aplicado de maneira correta, seguindo o que foi escrito, será possível diferenciar a empresa da concorrência, garantindo a obtenção de resultados fora da curva.
4.3. OBJETIVOS
4.3.1. OBJETIVO GERAL
O objetivo geral do Relatório é destacar a Contabilidade Gerencial, responsável por fornecer informações estratégicas, para as tomadas de decisões.
4.3.2. OBJETIVOS ESPECIFICOS
· Ampliar os conhecimentos sobre o que é o Planejamento Estratégico;
· Conhecer os benefícios que o Planejamento Estratégico traz as organizações;
· Compreender como realizar um Planejamento Estratégico nas pequenas empresas.
4.4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.4.1. CONTABILIDADE GERENCIAL
De acordo com Marion (2018) a contabilidade gerencial pode ser definida como um conjunto de técnicas e procedimentos contábeis, como a contabilidade financeira, a de custos e a análise das demonstrações contábeis, que, quando combinados, fornecem diversas informações valiosas para o processo de tomada de decisão nas empresas. O autor detalha que a contabilidade gerencial atende aos usuários internos das empresas responsáveis pelas tomada de decisões. Processo de identificação, mensuração, análise e comunicação de informações financeiras utilizadas pela administração para planejamento e controle das empresas, para assegurar o uso apropriado de seus recursos. A contabilidade gerencial fornece informações necessárias para a administração e para o desenvolvimento das empresas.
Segundo Padoveze, a contabilidade gerencial é o ramo da contabilidade que tem por objetivo fornecer instrumentos aos administradores de empresas que os auxiliem em suas funções gerenciais. É voltada para a melhor utilização dos recursos econômicos da empresa, através de um adequado controle dos insumos efetuado por um sistema de informação gerencial. Dentro do contexto empresarial, o autor informa que informa que a contabilidade gerencial volta-se para o usuário interno, alimentando diferentesplanilhas, relatórios e outras ferramentas que fornecem dados para comparações, elaboração de orçamento, delimitação do ponto de equilíbrio, mix de produtos, correta definição do preço dos produtos ou serviços e até mesmo na definição de metas e objetivos da empresa, por meio de Planejamentos estratégicos.
Marion (2018) complementa que com a utilização da contabilidade gerencial, é possível também comparar a sua empresa com concorrentes e utilizar dados do mercado para entender melhor o contexto em que você está trabalhando, utilizando previsões e tendências para projetar o futuro de suas atividades e de seu negócio como um todo.
Padoveze (2012) afirma que a contabilidade gerencial é um fator decisivo para qualquer negócio, pois com seu auxilio é possível tomar decisões estratégicas, orientadas pela entrega de relatórios e informações, que permita a elaboração de planejamentos competitivos. 
Marion (2018) esclarece que os relatórios gerencias são diferenciados de outros relatórios contábeis, por exemplo, balanços, Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), fluxo de caixa, entre outros. Os relatórios gerencias são mais complexos, contém mais informações e não só aquelas imposta pelo Conselho de Contabilidade, o que acaba dando suporte na tomada de decisão.
Segundo Padoveze (2012), para que a informação contábil seja usada no processo de gerenciamento, é necessário que a mesma seja desejável e útil para as pessoas responsáveis pela contabilidade e da entidade. Diante disso é possível fazer e ter a contabilidade gerencial dentro de uma determinada entidade, desde que se construa um Sistema de Informação Contábil capaz de atender às necessidades dos usuários. O autor considera que os sistemas integrados de gestão empresarial são sistemas que têm como objetivo fundamental a consolidação e aglutinação de todas as informações necessárias para a gestão contábil e gerencial das empresas.
4.4.2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
De acordo com Oliveira (2019), planejar é a função básica; organizar, influenciar e controlar são os resultados do planejamento. Portanto, somente depois de desenvolverem seus planos é que os gerentes podem determinar como querem estruturar sua organização, alocar seus funcionários e estabelecer controles organizacionais.
Segundo Moraes (2015), o planejamento pode incluir períodos de longo a curto prazo, assim como envolver a organização inteira, um departamento ou ainda uma tarefa, sendo, portanto, uma função administrativa que se distribui entre todos os níveis hierárquicos.
 Considerando esses níveis, podem-se distinguir três tipos de planejamento, conforme Oliveira (2019):
· Planejamento estratégico: é o processo administrativo que proporciona sustentação mercadológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa; é de responsabilidade dos níveis mais altos e diz respeito tanto à formulação de objetivos quanto à seleção dos cursos de ação a serem seguidos para sua consecução, levando em conta as condições externas e internas à empresa e sua evolução esperada; 
· Planejamento tático: tem por objetivo otimizar determinada área de resultado e não a empresa como um todo; é desenvolvido pelos níveis organizacionais intermediários, tendo como principal finalidade a utilização eficiente dos recursos disponíveis para consecução de objetivos previamente fixados no planejamento estratégico; 
· Planejamento operacional: pode ser considerado como a formalização, principalmente através de documentos escritos, das metodologias de desenvolvimento e implantação estabelecidas; é elaborado pelos níveis organizacionais inferiores, com foco básico nas atividades rotineiras da empresa
Para Oliveira (2019) o planejamento estratégico, de forma isolada, é insuficiente, uma vez que o estabelecimento de objetivos a longo prazo, bem como seu alcance, resulta numa situação indistinta, pois não existem ações mais imediatas que operacionalizem o planejamento estratégico. A falta desses aspectos é suprida através do desenvolvimento e implantação dos planejamentos táticos e operacionais de forma integrada. O autor informa que não há como fazer uma distinção clara entre as três modalidades de planejamento. Os três tipos coexistem e devem ser trabalhados continuamente. Uma vez estabelecidos, tornam-se a direção para adequar-se as exigências do mercado e criar vantagem competitiva através do aproveitamento das oportunidades e minimização dos riscos.
O Sebrae (2017) esclarece que o planejamento estratégico é uma ferramenta que traz acima de tudo uma ampliação da visão da pequena empresa quanto ao seu ambiente de negócios e aprimora sua capacidade de se inserir e explorar as oportunidades existentes no mercado, preservando os avanços alcançados sem nenhuma técnica estruturada. A capacidade de se adaptar ao ambiente externo e as constantes mudanças ocorridas na estrutura externa de funcionamento das empresas força o pequeno empresário a se transformar quase que diariamente no sentido de conseguir de “defender” das ameaças ainda assim, ampliar sua visão o suficiente para conseguir alcançar as oportunidades de negócios e de mercados que se apresentam, seja no seu segmento atual ou em um potencial mercado a ser explorado. 
 De acordo com Moraes (2015) o planejamento estratégico se faz importante por que permite aos pequenos negócios, conhecer seu cliente e suas especificidades, avaliar e especificar as necessidades de seus negócios, analisar concorrentes de forma técnica e estruturada, pesquisar e entender seu mercado, definir as oportunidades e mapear as ameaças atuais e futuras de seu empreendimento, mas acima de tudo, conseguir definir de forma clara quais as suas forças e suas fraquezas a fim de garantir um plano de ação para potencializar seus pontos fortes e passar e ver seus pontos fracos como oportunidades de melhoria e com isso, suprimir seus efeitos maléficos ao negócio.
Marion (2018) exemplifica que perceber a necessidade estruturar estrategicamente um planejamento, se traduz na capacidade de transferir para o papel e evidenciar aos clientes, a razão de existir da empresa (missão), quais os planos para o futuro e onde a empresa deseja estar num futuro entre o curto, médio e longo prazo.
Segundo Oliveira (2019), os executivos devem estar atentos para quatro princípios gerais: 
1) o princípio da contribuição aos objetivos e, neste aspecto, o planejamento deve sempre visar aos objetivos máximos da empresa. No processo de planejamento devem-se hierarquizar os objetivos estabelecidos e procurar alcançá-los em sua totalidade, tendo em vista a integração entre eles; 
2) o princípio da precedência do planejamento, corresponde a uma função administrativa que vem antes das outras, obedecendo ao princípio organização, direção e controle.
3)  princípio de maior penetração e abrangência, pois o planejamento pode provocar uma série de modificações nas características e nas atividades da empresa.
Por último, Oliveira (2019) informa que os princípios gerais do planejamento contemplam o princípio da maior eficiência, eficácia e efetividade. O planejamento de procurar maximizar os resultados e minimizar as deficiências. Através destes aspectos, o planejamento procura proporcionar à empresa uma situação de eficiência, eficácia e efetividade, onde:
· Eficiência - é fazer as coisas de maneira adequada; resolver problemas; salvaguardar os recursos aplicados; cumprir o seu dever e reduzir os custos;
· Eficácia - é fazer as coisas certas; produzir alternativas criativas; maximizar a utilização de recursos; obter resultados e aumentar o lucro;
· Efetividade - é manter-se no ambiente e apresentar resultados globais positivos ao longo do tempo (permanentemente). A efetividade representa a capacidade de uma empresa coordenar constantemente, no tempo, esforços e energias, tendo em vista o alcance dos resultados globais e a manutenção da empresa no ambiente. Portanto, para que a empresa seja efetiva, é necessário que ela também seja eficiente e eficaz. 
4.4.3. ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
De maneira geral, Oliveira(2019) destaca que a elaboração do planejamento estratégico inclui a identificação das oportunidades e ameaças, avaliação dos pontos fortes e fracos da empresa e análise da sua capacidade real e potencial de tirar vantagem das oportunidades oferecidas pelo ambiente externo, bem como de enfrentar as ameaças. Envolve também, a explicitação dos objetivos e metas a serem alcançados, incluindo as maneiras de desenvolver as ações necessárias para a concretização do processo. 
De acordo com o estudo de Padoveze (2012) a metodologia do planejamento estratégico baseia-se em três etapas: 
· Filosófica: mostra a filosofia da empresa, aquilo que a organização se propõe e acredita; 
· Analítica: sujeita a alterações em função das turbulências do mercado, tem o propósito de mapear o ambiente interno e externo das empresas; e 
· Decisória: é a definição de onde a organização quer chegar e quais os caminhos mais apropriados. 
Oliveira (2019) propõe seis passos para a elaboração do planejamento estratégico: 
· Estabelecimento da missão, da visão e dos objetivos; 
· Análise das oportunidades externas e ameaças; 
· Análise de forças e fraquezas internas; 
· Análise strengths, weaknesses, opportunities and threats (SWOT) e formulação de estratégia; 
· Implementação da estratégia; e 
· Controle estratégico. 
Já conforme Moraes (2015) a elaboração do planejamento estratégico consiste em seis etapas: 
a) definir os objetivos organizacionais; 
b) enumerar formas alternativas e atingir os objetivos; 
c) desenvolver premissas sobre quais cada alternativa se baseia; 
d) escolher a melhor alternativa para atingir os objetivos; 
e) desenvolver planos para perseguir a alternativa escolhida; e 
f) colocar os planos em ação. 
Segundo o Sebrae (2017) o Planejamento estratégico quando aplicado em pequenas empresas necessita de um grande grau de simplificação e enfrenta a dificuldade de conseguir que o empresário saia da sua rotina, sendo necessário criar um comprometimento com sua equipe para, assim, forçá-lo a desenvolver o trabalho. O instituto informa que apesar de trabalhosa a sua implementação, o resultado da utilização do planejamento estratégico para pequenas empresas é muito importante, pois estas empresas dificilmente fazem qualquer reflexão estratégica. 
O Sebrae (2017) ressalta que antes de iniciar a realização do Planejamento Estratégico em uma entidade, deve-se entender o seu significado e por que esse trabalho é importante para a empresa. As técnicas de planejamento estratégico irão mostrar como estruturar as ações para que sejam dirigidas para o resultado e ajudar o profissional a organizar suas ideias e redirecionar suas atividades. As pequenas empresas possuem algumas particularidades que influenciam sua atuação e demandam um processo diferenciado de gestão. Essas particularidades se bem exploradas e administradas, podem ser consideradas uma vantagem competitiva às empresas de pequeno porte. 
De forma geral, o instituto informa que essas particularidades se referem ao individualismo, à centralização de poder, à falta de habilidade na gestão do tempo, à utilização da improvisação em relação à ação planejada, ao imediatismo de resultado e ao desconhecimento da ferramenta. Portanto, para suprir a necessidade desse processo diferenciado de gestão, o planejamento estratégico torna-se a base para que a pequena empresa cresça e desenvolva-se de forma contínua.
4.4.4. OBJETIVOS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 
Segundo Moraes (2015), traçar objetivos para o empreendimento é fundamental para que as futuras decisões sejam consistentes com o rumo que se quer dar ao negócio. Os objetivos relatam alvos devidamente qualificados e quantificados da organização. Também podem ser definidos como as grandes metas a serem atingidas. Estão relacionados com os resultados que a organização pretende chegar em determinado prazo para consolidar seu negócio ou atividade. 
Os objetivos, na concepção de Marion (2012) são como uma bússola para o administrador. Há necessidade de se determinar claramente os objetivos, pois somente assim será possível determinar uma estratégia adequada, adaptada a diferentes situações. 
Segundo Oliveira (2019), todo plano estratégico precisa ter desafios, bem como objetivos e metas a serem atingidos ao longo do horizonte de tempo de planejamento. È a formalização desses elementos que fornece os alvos a serem alcançados pela organização. Objetivos e metas, segundo o autor, referem-se aos parâmetros-chave, qualitativo ou quantitativo, que se pretende atingir ou manter em um dado momento ou período de tempo preestabelecido. Podem ser marcos finais ou intermediários. Eles são como as placas de quilometragem nas estradas e servem para indicar se o caminho escolhido está correto e se está sendo percorrido no espaço, no tempo e na forma combinada. Podem ser desafios a vencer ou alvos a conquistar. 
Para Marion (2018) os objetivos e as metas são necessários para o plano, para que seja uma forma de guia dele, para que se tenham alvos para serem alcançados. Também para saber se a organização esta seguindo o caminho e o ritmo certo, pois se as metas e os objetivos foram compridos, já são sinais positivos para o plano estratégico. 
4.4.5. IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O Sebrae (2014) informa que após a abertura das empresas, os empresários se deparam com as dificuldades para mantê-las “saudáveis”, independente do faturamento fiscal e enquadramento tributário dessas empresas, a dificuldade ou falta de habilidade de gerirem as empresas em questões muitos destes empresários possuem poucas instruções, muitos deles não possuem graduações em ensinos superiores e nem mesmo técnicos em áreas afins a quais trabalham e os que possuem tais graduações, não foram ensinados de formas adequadas a gerirem o seus negócios.
De acordo com o Sebrae (2014) o planejamento estratégico vem nos últimos anos ganhando força. Tal metodologia fornece bases sólidas para as organizações contribuindo para um futuro promissor. Com a economia mundial globalizada as empresas necessitam cada vez mais de um bom planejamento para o alcance de seus objetivos e competitividade frente aos concorrentes.
Padoveze (2012) informa que ato de planejar estrategicamente permite que os gerentes entendam o que ocorre no mercado para poder desenvolver diferenciais sobre os concorrentes e, também, torna possível racionalizar o processo de tomada de decisão, antecipando-se as circunstâncias desfavoráveis do mercado. 
Oliveira (2019) relata que o planejamento estratégico é muito vantajoso para uma organização, pois o alto índice de fracassos de empresas recém-abertas se deve basicamente a uma consequência de planejamento inadequado. O autor informa que a falta de planejamento leva a empresa a ser facilmente surpreendida por alterações no mercado, o que a induz agir por improviso e a distância das decisões relacionadas com o objetivo da empresa. 
Marion (2018) destaca que planejamento não elimina o risco, evidentemente, mas ajuda os gerentes a identificar e a lidar com problemas organizacionais que possam surpreender futuramente, assim como identificar as ameaças e oportunidades no ambiente externo. Com essas informações, a empresa poderá determinar as estratégias para que possam aproveitar melhor seus recursos e competências. 
Oliveira (2019) comenta que através do planejamento estratégico as organizações passam a ter um senso de direção, focalizam os esforços dos indivíduos, guiam os planos, a tomada de decisão e ajuda avaliar o progresso da empresa.
Moraes (2015) informa que em sua concepção, os benefícios do Planejamento Estratégico para todas as empresas, independente do porte são: 
· Maior flexibilidade; 
· Agilidade nas tomadas de decisões; 
· Melhor conhecimento dos seus concorrentes; 
· Melhor comunicação entre os funcionários; 
· Maior capacitação gerencial, até dos funcionários de níveis inferiores; 
· Orientação maior nos comportamentos de funcionários;
· Maior capacitação, motivação e comprometimento dos envolvidos; 
· Consciência coletiva; 
· Melhor conhecimentodo ambiente em que os funcionários trabalham; 
· Melhor relacionamento entre empresa-ambiente; 
· Maior capacidade e rapidez de adaptação dentro da empresa; 
· Visão de conjunto; 
Moraes (2015) informa que são essas e mais inúmeras vantagens que o Planejamento Estratégico oferece, porque com a implantação do modelo e acompanhamento, a diretoria e o gerenciamento da empresa lidera com mais responsabilidade e maior controle de seus funcionários e ao mesmo tempo os próprios funcionários se sentem mais motivados a trabalhar e mais seguros e informados sobre seus cargos. O mais importante de todo esse conjunto é o entrosamento da empresa, tendo mais produtividade e claro lucro. 
CONCLUSÃO
O planejamento estratégico vem nos últimos anos ganhando força dentro das organizações, isso porque tal metodologia fornece bases sólidas para as organizações contribuindo para um futuro promissor, melhora desempenha e aumento da competitividade. Com a economia mundial globalizada as empresas necessitam cada vez mais de um bom planejamento para o alcance de seus objetivos.
A utilização do planejamento estratégico de forma coerente e alinhada à realidade da empresa é uma excelente arma competitiva, por isso é importante que os gestores conheçam os elementos do planejamento estratégico e suas funções, assim como as mudanças que ocorrem no mercado, pois elas influenciarão nas estratégias da empresa.
O presente trabalho teve como objetivo destacar a Contabilidade Gerencial, que é responsável por fornecer informações para os usuarios internos, informando as utlilidades da mesma para as tomadas de decisões nas empresas, focando especificamente nas organizações de pequeno porte, que possuim relutância em elaborar e implentar um plano para estratéígas, as vezes por não compreender o assunto, ou as vezes por julgar não necessitar devido ao tamano do porte de sua empresa. Logo, houve a necessidade de justificar como um Planejamento Estratégico eficiente e eficaz seria elaborado para empresas nesse porte. 
Para responder a pergunta foram utilizadas pesquisas bibliográficas onde foi elencados os itens necessários para essa realização do Planejamento Estratégico, sendo possível argumentar, não só como ele é feito, mas toda a importância de se construitr um planejamento estratégico nas empresas de todos os portes.
Por fim, ao concluir o trabalho é necessário evidenciar, apesar de já citada, a suma importância de uma empresa de pequeno porte adotar a prática do planejamento estratégico para explorar suas particularidades, a fim de transformá-las em diferenciais competitivos frente aos concorrentes. Além disso o dsenvolvimento Planejamento, otimiza o processo de tomada de decisão, melhorando o aproveitamento das oportunidades, maximizando os lucros e antecipando o gestor para conserto com agilidade nas possíveis ameaças.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	
OLIVEIRA, Djalma Pinho Rebouças. Planejamento Estratégico. Conceitos-Metodologia e Práticas. 34ª Ed. São Paulo: Atlas. 2019.
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial - Instrumentos de Análise, Gerência e Decisão. 18ª ed. São Paulo: Atlas. 2018.
MORAES, Felipe. Planejamento Estratégico Digital 1ª Ed. São Paulo: Saraiva. 2015.
PADOVEZE, Clóvis Luís. Controladoria estratégica e operacional: conceitos, estrutura, aplicação. 3ª ed. São Paulo: Thomson Learning, 2012.
SEBRAE. Causa Mortis: O Sucesso e fracasso das empresas nos primeiros 5 anos de vida. 2014. Disponível em: <https://m.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/SP/
Pesquisas/CAUSA%20MORTIS_vf.pdf>. Acesso em 02/11/2020.
SEBRAE. Entenda o motivo do sucesso e do fracasso das empresas. 2017. Disponível em: 
<https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/sp/bis/entenda-o-motivo-do-sucesso-e-do-fracasso-das-empresas,b1d31ebfe6f5f510VgnVCM1000004c00210aRCRD?codUf=26&
origem=estadual>. Acesso em: 04/11/2020.

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