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Resumo_-_Resistencia_de_Plantas_(1)

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1
Fit 5610 Manejo integrado de plantas 2019/1
Prof. César Asssis Butignol
Monitor LeonardoN. de Souza Filho
	
Resistência de Plantas
1.0 Definição:
Existem diversas definições sobre resistência de plantas, muitas são confusas se considerarmos as discussões que permeiam a agricultura e a ecologia. Em 1975, Kogan propôs que a resistência seria: 
“Propriedade que permite a planta evitar, tolerar ou recuperar-se do ataque de uma população de insetos que poderia causar mais danos à planta da mesma espécie, sob as mesmas condições do ambiente”.
Segundo Gallo et al (2002) a resistência de uma planta é resultado da soma relativa das qualidades hereditárias que estão diretamente associados com os danos provocados pelos insetos à ela, ou seja, determinada cultivar vegetal pode apresentar intensidade distinta de danos em relação à outros, considerando uma mesma população de insetos. Assim, considera-se que a resistência tem como medida a produtividade e é sempre comparativa entre espécies ou cultivares. É importante destacar que dentre as espécies de insetos, os oligófagos e especializados são maioria, fato importante no estudo de resistência de planta. 
2.0 Classificação: 
2.1 Graus de Resistência:
Imunidade > Alta R. > R. Moderada > Suscetibilidade > Alta Suscetibilidade
Esses níveis dizem respeito à resistência de um genótipo de um grupo em relação aos demais. Sendo a imunidade, teoricamente, o grau mais alto de resistência em que o genótipo não sofre dano sob nenhuma circunstância. Além disso, tem-se a pseudo-resistência quando um cultivar é menos danificado que outro sem necessariamente ser mais resistente, em alguns casos como: 
→Escape: casualidade de não ataque; 
→Resistência ecológica: 
− Assincronia fenológica: população de pragas pequena nas fases de maior suscetibilidade das plantas, subestimando a resistência de um cultivar. Exemplo: cultivar de sorgo precoce pouco afetado pela mosca-do-sorgo já que a praga está em menor densidade na época do florescimento.
− Insetos sugadores liberam melato que favorece bactérias assimbióticas que fixam N ou solubilizam nutrientes, favorecendo o desempenho da planta, apesar dos sugadores.
− Condições ambientais temporárias (água, fertilidade, outros) permitem que a planta suporte um grau maior de injúria.
→Resistência induzida (adquirida): injúria local gera um produto que elícita outros e em 20 minutos pode alterar a condição bioquímica, ativando os sistemas de resistências e/ou defesa com resposta sistêmica, podendo ocorrer entre plantas vizinhas pela ação de terpenos, produtos voláteis. Exemplo: Nicotina em Nicotiana e terpenos em Pinus aumentam depois da fitofagia.
2.2 Tipos de resistência:
 (
Ligadas?
)Conforme Painter (1941), podemos definir como tipos de resistência: 
	Não preferência		 Antibiose
 (Antixenose)
				Tolerância
Entretanto, esse modelo não é adequado devido às inconsistências conceituais e experimentais. Além disso, há outros conceitos de resistência importantes: 
● Hipersensibilidade: necrose de tecido, queda de estrutras vegetais.
● Metaresistência: associação mutualística simbiótica, ou não, entre a planta e outro organismo (micro ou macro) responsável por sua proteção. 
● Plantas transgênicas: plantas cultivadas contendo genes exógenos para aumentar funções existentes ou criar novas características. 
2.3 Mecanismos de resistência:
2.3.1 FÍSICAS e/ou MORFOLÓGICAS:
· Cor vermelha tem efeito repelente sobre Pieris rapae no repolho:
· Tricomas - barreira na alimentação para artrópodes pequenos como ácaros, trips, cigarrinhas, pulgões e cochonilhas.
· Conformação da palha na espiga do milho e dureza do grão.
· Pelos com cola, látex e resinas que além da ação mecânica, tem ação química, pois são cáusticas e tóxicas.
2.3.2 FENOLÓGICAS: 
· Assincronia entre o ciclo da planta e do inseto.
2.3.3 QUÍMICAS:
As substâncias responsáveis pelas interações químicas entre organismos são denominadas Aleloquímicos, podendo ser divididas em:
→ Cairomônios: favorecem a espécie receptora (Insetos) 
→ Alomônios: favorecem a espécie emissora (Sub. de defesa das plantas)
→ Sinomônios: favorecem ambos os organismos (emissor e receptor) 
A) INORGÂNICAS: 
− Acúmulo de As, Se, Si e K
B) BIOQUÍMICAS:
− Deficiências nutricionais: Aminoácidos não funcionais; Oligoprotídeos - Inibidores de digestão; Deficiência de esteróis; Tipo do Amido (Amilose é mais resistente a hidrólise). 
− Compostos secundários:
a) Defesas com base em carbono: 
 ● Terpenos ou Derivados isoprenóides
 ● Fenólicos → Taninos
 ● Fenilpropanóides
 ● Flavonóides
 ● Furanocoumarinas
 ● Acetogeninas
b) Defesas com base em Nitrogênio:
 ● Alcalóides → Nicotina = toxina.
 ● Glicosídeos 
c) Compostos fluorados: 
 ● Fluoracil 
 ● Monofluorácetico
Perceptibilidade sensorial dos humanos para alguns compostos:
Terpeno (perfume), Toxina (aroma e gosto repugnante) e Tanino (adstringente).

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