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PATOLOGIA ESTUDO DIRIGIDO Alterações post mortem 1) O que são alterações post mortem e qual é a sua importância? São as alterações que ocorrem no cadáver, mas não ocorreram no indivíduo vivo. É importante diferenciar das lesões que ocorreram enquanto o animal ainda tinha vida, além de ajudar a estimar a hora da morte. 2) O que é “morte somática”? Como são chamadas as alterações causadas durante a morte somática? A morte somática consiste em algumas etapas até a completa parada da função cerebral; Primeiro ocorre a insensibilidade, ou seja, não percepção de estímulos físicos; Seguido de imobilidade, estado em que há ausência de movimentos; Posteriormente, haverá parada das funções cardíacas e respiratórias; O animal ficará inconsciente; e Apresentará sinais de arreflexia, ou seja, ausência de reflexos táteis, térmicos e dolorosos; Finalmente, há a parada da função cerebral, determinando a morte somática. 3) Qual a diferença entre as alterações cadavéricas abióticas e as bióticas: Abióticas – Não modificam o cadáver de forma geral. São divididas em: imediatas, quando há morte somática; e mediatas ou consecutivas: que é caracterizada pela autólise dos tecidos. Bióticas – também chamada de transformativa, modifica o cadáver de forma geral; dificulta a análise. Determinadas como decomposição, putrefação ou heterólise. 4) Em que sequência os tecidos do organismo sofrem autólise? Neurônios; células adiposas; células da pele; células tronco; células ósseas. 5) Diferencie putrefação e decomposição: Putrefação: ocorre por ação de bactérias; o tecido morto é invadido por microrganismos saprófitos, que destroem as proteínas e produzem diversos gases. Decomposição: autólise + putrefação = enzimas lisossômicas que digerem tecido em conjunto com bactérias. 6) Como ocorre a autólise em um tecido? Qual o impacto da autólise na análise do órgão? Após a morte somática, as células permanecem viáveis por um período; quando falta oxigênio e há a ausência de respiração celular por período significativo, há utilização da via anaeróbica; ocorre liberação de enzimas lisossômicas que farão a digestão dos tecidos, formando tecidos moles e friáveis, dificultando a interpretação das lesões na análise histopatológica. 7) Quais são as 11 alterações mediatas? 1- Rigor mortis ou rigidez cadavérica; 2- Algor mortis ou frialdade cadavérica; 3- Livor mortis ou hipostase cadavérica; 4- Coagulação do sangue; 5- Embebição pela hemoglobina; 6- Embebição pela bile; 7- Meteorismo ou timpanismo post mortem; 8- Deslocamento, torção e ruptura de vísceras; 9- Pseudoprolapso retal; 10- Putrefação; 11- Decomposição “post mortem”. 8) Sobre alterações cadavéricas transformativas, quais são elas e como funcionam? Alterações cadavéricas transformativas: são aquelas que modificam significativamente o cadáver no seu estado geral, inclusive dificultando o trabalho de análise e interpretação dos achados. Pseudomelanose: os tecidos ficam esverdeados, azulados ou enegrecidos; resultado da reação do sulfureto de hidrogênio com ferro (liberado da degradação de hemoglobina) formando sulfeto ferroso, que irá conferir essa coloração. Enfisema tecidual post mortem: é caracterizado pela formação de bolhas de gases localizadas abaixo da cápsula do órgão. Crepitação em pele, musculatura e demais órgãos. Maceração: desprendimento da mucosa dos órgãos; a mucosa ruminal sofre esse processo mais rapidamente. Coliquação: estágio tardio das alterações; ocorre heterólise, as vísceras ficam amorfas e com odor muito forte. Redução esquelética ou esqueletização: redução do animal a esqueleto, restam apenas ossos. 9) Qual é a importância da fauna cadavérica? A fauna cadavérica é importante pois pode ajudar a determinar quando o animal morreu.
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