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PONTIFÍCIA UNIVERSID
CURS
PSICO
PROF. LU
Professora: Cylmara Lacerda Gontijo
Tópico 7 - Exercícios
QUESTÕES :
1 - O teste G36 foi aplicado em 45 funcionários de uma empresa de São Paulo. A
correlação entre os resultados dos itens pares e ímpares foi de 0,90.
De acordo com Kline (2000) valores entre 0,60 e 0,70 são aceitáveis, entre 0,70 a 0,90
são bons e acima de 0,90 são excelentes. Esses dados são importantes para que o profissional
aplicador seja informado sobre os limites das conclusões que pode se chegar com o uso de um
teste. O aspecto psicométrico avaliado foi o de precisão, o método utilizado foi o modelo o
modelo das metades.
Modelo das metades (Split'half): Consiste na divisão do teste em duas partes homogêneas
ou equivalentes, porém ele é aplicado uma única vez ao testando. Essa divisão pode ocorrer
de modo que sejam separados com relação aos itens pares e ímpares, ou, ainda, a primeira e
segunda metade do teste, etc. Fatores relacionados ao conte
2 - O teste Raciocínio Mecânico foi aplicado em 60 alunos do 3º ano técnico de mecânica
do colégio Constantino, sendo os seus resultados relacionados a notas dos alunos, com
correlações oscilando entre -0,04 e +0,15.
De acordo com Primi e Almeida (2000), a Bateria de Provas de Raciocínio (BPR-5),
fundamenta-se nas abordagens fatoriais da inteligência, possibilitando a avaliação simultânea
do fator g fatores mais específicos (identificados pelos raciocínios abstrato, verbal, numérico,
espacial e mecânico). O raciocínio mecânico (RM) tem relação com os conhecimentos
práticos de mecânica e física, adquiridos em experiências cotidianas e práticas (ALMEIDA;
PRIMI, 2000).
3 - O teste de rapidez e exatidão da bateria DAT teve suas formas de testes A e B
correlacionadas, obtendo-se correlação variando entre 0,85 e 0,93.
Quanto maior for o valor absoluto do coeficiente, mais forte é a relação entre as variáveis. De
acordo com Duffy, Mclean e Monshipouri (2011) a correlação entre 0,70 a 1,00 é muito forte,
deste modo, uma correlação entre 0,85 e 0,93 é positiva, pois r > 0. O aspecto psicométrico
avaliado foi o de precisão, e o método foi o modelo das metades.
4- O Teste dos Relógios, que se propõe a avaliar a inteligência geral, evidenciou uma
correlação de 0,57 com o Teste de Raven e de 0,77 com o teste G36 (ambos testes de
inteligência).
No manual do Teste dos Relógios não apresenta grandes informações sobre a padronização,
sobre a validade e sobre a precisão e a aplicação de forma clara sendo relevante
correlaciona-lo com o Teste G36e o Teste de Raven . Em relação aplicação e a criação dos
testes, devemos ressaltar que no teste de Raven defende-se a dominância dos fatores do Fator
G, um potencial biológico relacionado a 50% do potencial intelectual, que no Brasil é
conhecida como Escala Geral. A escala foi “planejada para abranger todas as faixas de
desenvolvimento intelectual e momentos de vida”, entretanto, teste psicométrico não-verbal
G-36, se baseia nas Matrizes Progressivas de Raven, foi criado por um brasileiro, o psicólogo
Efran Rojas Bocallandro. A intenção foi criar um instrumento que pudesse ser utilizado em
seleção de pessoas. Esse teste mede o raciocínio lógico de uma forma ampla em pessoas com
diferentes níveis de instituição e é cientificamente comprovado. Isso ocorre pois essa
avaliação de não tem o objetivo avaliar os conhecimentos adquiridos de maneiras
formalizadas, mas sim de forma em que os pertencentes a um potencial nato sejam avaliados.
Sendo assim, podemos concluir que o teste de relógio pode ser utilizados para com eficiência
na substituição do G36 com correlação de 0,77 sendo aplicado no contexto de seleção de
pessoas com educação formal e habilidades acadêmicas que existem no G38. O teste de
Raven para realidade brasileira e candidatos com menor nível de instituição demonstra maior
assertividade 0,57, sendo indicada a substituição prioritária pelo G36.
5- A escala de valores de Rokeach foi traduzida e adaptada para uso no Brasil por
Gunther (1981). A escala de valores instrumentais foi aplicada em 1976 em 50 alunos dos
cursos de psicologia da EFRGS. Após duas semanas, a escala foi novamente aplicada. O
grau de correlação entre as duas aplicações foi de 0,97.
O aspecto psicométrico analisado é a Validade, a evidência de validade utilizada foi a validade
de construto. O grau de correlação foi alta, com uma relação muito forte, portanto a precisão deste
teste é bom.
6- O escore bruto de Paulo num determinado teste foi 4. A média de pontos do grupo foi
10 e o desvio padrão 3,4. Transformada em escore padronizado sua nota z é:
Z = x-m Z = 4-10 Z= -6 Z = 1,76
dp 3,4 3,4
7 - Dê a definição de Padronização e Normatização.
Alguns autores, tais como Cronbach (1996), Alchieri & Cruz (2003), Pasquali (2003,
2010), entre outros, procuram fazer uma distinção clara entre padronização e normatização,
sendo:
Padronização: A uniformidade na aplicação dos testes (material, ambiente, aplicador,
instruções de aplicação e correção, etc.).
Normatização: A uniformidade na interpretação dos escores dos testes (tabelas, percentis,
escore z, etc.).
Para Anastasi (1977) a padronização, em seu sentido geral, refere-se à uniformidade
dos procedimentos do uso de um teste válido e preciso; em resumo, segundo Werlang,
Villemor-Amaral e Nascimento (2010), a padronização refere-se à necessária existência de
uniformidade tanto para a aplicação do instrumento, como nos critérios para a interpretação
dos resultados obtidos; Urbina (2007) considera que um teste psicológico pode ser descrito
como padronizado, desde que contemple duas facetas que possibilitam objetividade no
processo de testagem, sendo a primeira relacionando-se à uniformidade dos procedimentos,
desde a aplicação até a correção e interpretação dos resultados, e a segunda refere-se ao uso
de padrões para a avaliação dos resultados, desta forma, apesar de observar-se a diferença
entre padronização e normatização existente, não há uma diferenciação dos termos; a
normatização pressupõe que um teste necessita ser contextualizado para poder ser
interpretado, tal conceito diz respeito a padrões de como se deve interpretar um resultado que
a pessoa atingiu em um teste.
8- Os escores de postos de percentil são o método mais direto e disseminado para
transmitir resultados de testes referenciados em normas, contudo, os escores de percentil
são muitas vezes confundidos com escores percentuais. Sendo estes dois tipos de escores
distintos, explique a diferença entre eles.
Percentagem (%): É a proporção que se calcula em relação a uma grandeza de cem unidades,
fração centesimal de uma grandeza, proporção em relação a cem. A percentagem pode ser
encontrada multiplicando o valor numérico da relação por 100. Por exemplo, para calcular a
relação entre 13 pontos num total de 250 maçãs como uma percentagem, primeiro é
necessário encontrar a proporção 13/250: 0,05, e depois, multiplicar por 100 para obter a
percentagem de 5%.
Percentil (PC): É o ponto da distribuição dos resultados ordenados da amostra (por ordem
crescente dos dados) em 100 partes de igual amplitude, no qual ou abaixo do qual se situa
uma determinada percentagem de casos. Por exemplo, um resultado no percentil 95 significa
que 95% dos resultados se situam nesse ponto ou abaixo dele, enquanto um resultado no
percentil 5 significa que apenas 5% dos resultados se situam nesse ponto ou abaixo dele.
Ao utilizarmos a escala percentílica (escala ordinal que varia entre o 1 e o 99, de
média 50) para interpretar os resultados dos testes psicológicos, o valor em percentil
indica-nos a posição relativa do sujeito por comparação com os outros membros do mesmo
grupo normativo, nomeadamente a percentagem de elementos do grupo que obteve resultados
inferiores aos do sujeito avaliado.
A confusão que surge aquando da utilização de ambos os conceitos acontece
frequentemente devido à distribuição das percentagens de resultados obtidospelas 100
unidades da escala percentílica não ser, na grande maioria dos casos, homogénea. Aliás, na
grande maioria dos casos, as variáveis em estudo apresentam distribuições de resultados onde
podemos observar uma grande percentagem de resultados em torno do resultado do valor
médio.

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