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JESSICA ALVES ONCOLOGIA – PROVA 1 PROBLEMA 2 CA DE TIREOIDE CA ORAL CA DE LARINGE CA DE PULMAO EPIDEMIOLOGIA Mais comum do sistema endócrino, mulher, 25-65 anos, quinto. Homens, media 65 anos, língua é mais acometida Homens, após 40 anos Homens, 55-65 anos TIPOS ESTUDADOS Diferenciados – carcinoma papilifero (mais comum) e folicular (deficiência de iodo) Anaplasico – indiferenciado, idosos Medular – secretor de calcitonina Epidermoide ou cel escamosas mais comum Locais: lábios, mucosa bucal, assoalho da boca, língua, alvéolos dentários e gengiva, palato duro. Carcinoma de cel escamosas- espinocelular Glótico (cordas) é mais frequente, mais diferenciado, supraglotico (alta drenagem disfonia disfagia) e subglotico.(dispneia, drenagem) Adenocarcinoma mais comum Carcinoma de cel escamosas (tabaco) *Carcinoma de pequenas cel (tabaco), metástase, sem cura com cirurgia Carcinoma de grandes cel FATORES DE RISCO Irradiação previa, historia familiar, extremos de idade, sexo masculino, doença bilateral, paralisia das pregas vocais, voz rouca, nódulo aderido, deficiência de iodo Tabagismo entra nas 3 fases da carcinogenese (benzopireno), etilismo, herpes vírus, HPV, calor, cachimbo, sol (lábio inferior), traumatismo, próteses mal ajustadas, ma higiene, amianto, poeira, couro, agrotóxico, cabelereiro, mecânico, sexo oral, idade avançada, fuligem, sífilis, candidíase, deficiência de ferro (síndrome de plummer vinson) e vitamina A Tabagismo, etilismo, refluxo gastroesofagico, irritantes químicos, gas mostarda, HPV, predisposição genética, estresse, mal uso da voz, obesidade, amianto, poeira, couro, fuligem, carpete, pintores, mecânicos, cabelereiros, Tabagismo (carga, duração, inicio, inalação, conteúdo), fumaca do tabaco ambiental (passivo), amianto, níquel, baixa ingestão de frutas e vegetais, DPOC, amianto, níquel, radiação, baixo consumo de vitamina A e E, consumo alto de gordura. GENES ENVOLVIDOS Mutação ativadora de receptores de TSH (autônomo), via sinalizadora RET-RAS- BRAF (papilifero). P53 (anaplasico), MYC (expressão excessiva Sem hereditariedade confirmada. Relação com o hpv e as proteínas E6 e E7 RAS EGFR pRB, e-caderina RAS (benzopireno causa mutação neste, ocorrendo transformação celular), MYC HER2, p53 pRB. IGF-1 SINAIS E SINTOMAS Grande maioria sem sintomas de hiper- hipo, massa de cresc gradativo, móvel a deglutiçao, disfagia, disfonia, dispneia rouquidão, tosse (avançado sintomas compressivos) Inicia com pequena ulcera, nódulo ou endurecimento, infiltração com fixação parcial da língua, disfagia e dislalia, trismo (musculatura), linfonodo cervical, infiltração do trigemio gera hipoanestesia de lábios e otalgia, perda de peso, sangramentos, anemia. Invasão muscular linfática nervosa e vascular. Lesao que não cicatriza por mias de 15 dias, com sg e crescendo, manchas (leucoplasicas ou eritroplasicas), amolecimento dentário Gloticos se desenvolve nas cordas vocais na maioria das vezes, sintoma precoce de disfonia, se inicia in situ, depois como placas perola-acizentadas na mucosa e posterior ulcera, baixa de metástase por pouca drenagem. Supra cursa com dor de garganta, odinofagia, otalgia, sensação de corpo estranho, disfagia, hemoptise e dispneia, sintomas tardios com metástase para linfonodos regionais. Sub são assintomáticos no inicio, dispneia e disfonia e boa drenagem, prognostico ruim. Quando silencioso, lesão irressecavel antes de gerar sintoma, tosse crônica e expectoração. Rouquidão, hemoptiase, dor torácica SVCS, derrame pericárdico ou pleural, atelectasia, pneumonia , perda de peso, são sinais avançados. Centrais – tosse seca e irritação mucosa, infecções, com obstrução gerando atelectasia. Periferico – sintomas quando atinge a pleura ou brônquio, costelas e coluna vertebral, síndrome de horner por infiltração acometendo cadeia simpática cervical, síndromes paraneoplasicas JESSICA ALVES ONCOLOGIA – PROVA 1 PREVENCAO Manter peso adequado (insulina, inflamação, hormônios, imunidade) Cessar tabagismo e etilismo, camisinha no sexo oral Cessar tabagismo e contato com agentes exógenos. DIAGNOSTICO- RASTREAMENTO PAAF orientada por US, Cintilografia da tireoide se tsh baixo (hiperfunção), nodulo com suspeita, dosar TSH. Sem rastreio Oroscopia, palpação de linfonodos e tecidos moles da boca. Biopsia é padrão ouro, TC para ver extensao Laringoscopia direta (sedado, laringoscópio) e indireta (espelho) com biopsia, exame físico do pescoço. TM e RM para avaliar extensão. RX e TM de tórax, broncoscopia com biopsia, PET-TC. Citologia do escarro barata e não invasiva, mas com rendimento mínimo. RM para metástase cerebral. Estadiamento anatômico e fisiológico. VIA DE DISSEMINACAO Papilifero sistema linfático, hematogenia para ossos e pulmões. Folicular comum via hematogenica (osso pulmão e snc) Linfática, acomete pulmão fígado e ossos quando metastase Linfatica, metástase a distancia rara com predominio pulmonar podendo ocorrer no cérebro. Tumor sincrônico ou metacronico (vias aerodigestivas, esôfago e pulmão) Metástase hematogenicas para cérebro, fígado adrenais e ossos TRATAMENTO . Supressão do tsh com T4 para todos os diferenciados, ablação com iodo se bem diferenciado, alto risco, doença multicêntrica e residual, tumor primário inoperável, metástase linfonodal e a distancia. Fazer cintilografia para controle após seis meses e dosar TG. Reposicao hormonal com t4 Baixo risco – lobectomia e esvaziamento cervical (menos de 45, papilifero, menor que 4cm, intraglandular sem metástase) Seguimento a cada 3 meses ate 3 anos, seis meses de 3 a 5 anos e depois anual Excisao cirúrgica com margem tridimensional maior que 1 cm, podendo realizar esvaziamento cervical, e radioterapia. Cirurgia (laringectomia), esvaziamento cervical e radioterapia (edema, ressecamento, dor), pode ter traqueostomia definitiva. Se irressecavel fazer radio e quimio. Próteses traqueoesofageanas e eletrolaringes (voz esofágica e eletrônica). Síndrome de pancoast – tumor no ápice pulmonar. Adenocarcinoma – mulher, sem associação com tabaco, periférico, pleura, produtor de muco Cel escamosas-epidermoide – tabaco, homem, local central, grandes brônquios, cresce lento, disseminação tardia. Bem moderado ou pouco diferenciado. Cel grandes – menos frequente, indiferenciado, agressivo, evolui rápido para óbito, massas periféricas com hemorragia. Pequenas cel – homem,, tabaco, 60- 70 anos, tem o pior prog de todos, pode gerar síndromes paraneoplasicas e metástase medular. Não pequenos tem melhor prog com cirurgia lobectomia ou pneumonectomia, responde pouco a QT. Pequenas cel não são curáveis por cirurgia mas sensíveis a QT
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