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O TRABALHO DOCENTE NAS CLASSES HOSPITALARES

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14
Universidade Anhanguera - Uniderp 
Sistema Conectado - Modalidade a Distância
pedagogia – LICENCIATURA 1ª Semestre
Joyce irene lima de castilho
O trabalho docente nas classes hospitalares
Jacareí-SP
2019
Joyce irene lima de castilho 
O trabalho docente nas classes hospitalares
Trabalho apresentado ao Curso Pedagogia – Licenciatura em requesito à produção textual individual referente ao 1ª Semestre , para as Disciplinas de : 
Educação Inclusiva
Prof.ª Juliana Chueire Lyra
Libras – Lingua Brasileira de Sinais
Prof.ª Sandra Cristina Malzioti Vedoato
Educação e Tecnologias
Prof.ª Mariana da Silva Nogueira Ribeiro
Homem , Cultura e Sociedade
Prof.ª Maria Gisele de Alencar
Praticas Pedagogicas:Identidade Docente
Prof.ª Luana Pagano Peres Molina 
 Universidade Anhanguera - Uniderp
Jacareí-SP
2019
	
 Sumário 
 
INTRODUÇÃO......pág 7
1.1 Surgimento e necessidades de desenvolver Classes Hospitalares....pág 8
2. A integração entre saúde, educação e Legislação e os direitos das crianças hospitalizada.......pág 6
2.1 Atendimento Humanizado.........pág 6
3. Formação identidade docente.....pág 8
3.1 O trabalho pedágogico.........pág 9
4. A Brinquedoteca Hospitalar........pág 10
4.1 Os primeiros surgimentos da brinquedoteca......pág 11
Considerações Finais.....pág 12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......pág 13
INTRODUÇÃO 
A classe hospitalar foi uma solução para inibir que aluno fosse reprovado no ano letivo, devido sua ausência na classe regular no período de tratamento no hospital para educação é um grande avanço. O pedagogo cada vez mais, vem conquistando espaço na classe hospitalar, vem trabalhar na área da saúde para cuidar psíquico e bem-estar físico e intelectual do aluno, para engaja -ló em atividades mentais criativas e estimulantes para expandir os conhecimentos e habilidades.
A prática pedagógica diminui o sofrimento da criança nas classes hospitalares , recebendo atividades direcionadas por profissionais voltados a área da educação, desta forma, a criança fica mais confiante e ajuda no tratamento , a curiosidade em aprender tira foco que a mesma está passando por uma doença e isso atrás benefícios e melhoras do resultado clinico da criança , tendo a consequência da cura , além destes processos , o apoio da família e objeto pessoais da criança , bom para acalmar as crianças diante deste processo de aceitação de exames , medicamentos e cirurgias .
Muitos pais não conhecem Classes Hospitalares , até acontecer do seu filho ficar doente ou algum familiar próximo , e ter que se afastar da escola e precisa ao longo prazo ficar no hospital , mais de acordo as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica do artigo 13 da resolução nº 2 de 2001 " Os sistemas de ensino, mediante ação integrada com os sistemas de saúde, devem organizar o atendimento educacional especializado a alunos impossibilitados de frequentar as aulas em razão de tratamento de saúde que implique internação hospitalar, atendimento ambulatorial ou permanência prolongada em domicílio." Ou seja, é direito e dever todo aluno ter acesso à educação.
O professor da classe hospitalares deve manter contato com escola para saber qual conteúdo que está sendo passado o mesmo dará assistência para alunos nos letos, uti, casa de apoio e etc. Além de também está acompanhando aluno, falar com medico sobre aluno, para saber o quadro clinico, se aluno está liberando para fazer atividades escolares, contato com psicólogo para ver quadro de emoções e frustações que criança pode estar vivendo e não sendo percebido pelo pedagogo e pais que também se engaja em participar de reuniões, roda de leitura ou até mesmo aula do aluno. Trabalhar com conteúdo que a criança tenha conhecimento superficial para aprofundar, amenizar cobrança rígida diante do quadro de saúde, o trabalho deve ser em conjunto com secretaria da educação e a escola do aluno (a) com a Diretoria do Hospital.
Diante deste ambiente processo de inclusão realizado com diferentes atividades , pedagogo precisa ter um planejamento estruturado e flexível , multidisciplinar pois atendera diferentes crianças de todas as idades e series diferentes do ensino educação infantil (para crianças com até cinco anos), o ensino fundamental (para alunos de seis a 14 anos) e o ensino médio (para alunos de 15 a 17 anos), além de ter formação especial , não é apenas ser educador , deverá transmitir alegria e o Hospital deve ter ambiente para acolhedor para esses alunos exemplos : alegre e coloridos , que lembra escola , fazendo melhorar aluno nos aspectos emocional , mental e físico .
 Nesse sentindo, o curso de Pedagogia proporciona para pedagogo atuar em diferentes situações seja no dia -a- dia da escola regular, ou até mesmo dentro de um hospital, não tendo barreiras para educação seja transmitida, isso é uma conquista que cada vez mais traz resultados grandes para educação no Brasil e para capacitações dos professores.
1 Surgimento e necessidades de desenvolver Classes Hospitalares
Essa modalidade surgiu de políticas públicas, foi vista com uma área da educação especial, se iniciou na rede estadual década de trinta mais preciso nos registros no ano 1932, na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo foi criada a primeira classe, viu a necessidade de inserir docente no hospital dirigido no Pavilhão Fernandinho Assis (2009). Mais neste caso seria para crianças internadas, que ficaram grande parte do tempo fora da escola, devido tratamento extenso e não por motivos causa de guerra e sim para não perder processo ensino aprendizagem. 
De acordo com Ramos (2013) a primeira Classe Hospitalar, foi uma Unidade Escolar (com administração independente do hospital) em 1950, no Hospital Municipal Jesus (nome atual do estabelecimento) na cidade do Rio de Janeiro, criada para dar continuidade aprendizagem de alunos internados 
A integração entre saúde, educação e Legislação e os direitos das crianças hospitalizada 
 Em 1990 Governo Estadual as Classes Hospitalares vinculadas ao Instituto Municipal Helena Antipoff sendo legitimamente anexadas às escolas regulares mais próximas aos hospitais. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) Lei, 8069 de 13 de junho de 1990, dispõe garantia e direitos para crianças e adolescentes que se encontram em condições de hospitalização, mais especificamente nos artigos 57º e 12 º
 “Art. 57º- O Poder Público estimulará pesquisas, experiências e novas propostas relativas a calendário, seriação, currículo, metodologia, didática e avaliação, com vistas à inserção de crianças e adolescentes excluídos do ensino fundamental obrigatório. ” 
 
 “ Art.12 º Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsáveis, nos casos de internação de criança ou adolescente”
 	
 Em outubro de 1995 a legislação através do estatuto da Criança e do Adolescente Hospitalizado, através da Resolução nº. 41 de outubro e 1995 - a Resolução CONANDA, no item 9, o “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar”. 
2.1 Atendimento Humanizado
No ano de 2002, o Ministério da Saúde divulgou um documento chamado PNHAH – Programa Nacional de Humanização no Atendimento Hospitalar, esse documento procurou humanizar o atendimento hospitalar, ver que não seria somente métodos científicos e biomédicos e sim também os aspectos humanos 
 Em 2003 o PNHAH tornou-se a Política Nacional da Humanização (PNH), O programa visa mudar o padrão de atendimento dos usuários do sistema de saúde brasileiro devido, muita insatisfação dos próprios profissionais, perante a situação dos pacientes como falta de médicos, medicamentos e espaços, os parâmetros três grandes áreas: 
· Acolhimento e atendimento dos usuários: no atendimentodos usuários, tempo de triagem desde para consulta e até a internação, equipamentos e higiene no local, segurança são fator fundamental para pacientes e médicos
· Princípios da humanização mais sensível: Transversalidade podem conversar com a experiência do usuário, A proposta baseada está presente PCN’s (Parâmetros Curriculares Nacionais), nos cinco temas transversais para a educação nacional, são: ética, pluralidade cultural, saúde, orientação sexual e meio ambiente
· Indissociabilidade entre atenção e gestão: Trabalho dos profissionais e Lógicas de gestão e gerência, decisão da gestão pode impactar o hospital, mais também o paciente tem que estar ciente e aberto para se tratar e seguir o tratamento, não basta somente o hospital
· Uso da tecnologia: integração de softwares hospitalares, para rapidez de diagnóstico e evitar transtorno e demora no atendimento ao paciente e não sobrecarregar funcionários.
 
Deste mesmo ano de 2002 Ministério da Educação e Secretaria de Educação Especial, intitulado: Classe hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar: estratégias e orientações, reforça criação do atendimento pedagógico em ambiente hospitalar e domiciliar para alunos internados ou doentes precisam permanecer por um período no hospital ou em suas casas, sem acesso a poder frequentar a escola da rede regular de ensino. 
Cumpre às classes hospitalares e ao atendimento pedagógico domiciliar elaborar estratégias e orientações para possibilitar o acompanhamento pedagógico educacional do processo de desenvolvimento e construção do conhecimento de crianças, jovens e adultos matriculados ou não nos sistemas de ensino regular, no âmbito da educação básica e que encontram-se impossibilitados de frequentar escola, temporária ou permanentemente e, garantir a manutenção do vínculo com as escolas por meio de um currículo flexibilizado e/ou adaptado, favorecendo seu ingresso, retorno ou adequada integração ao seu grupo escolar correspondente, como parte do direito de atenção integral. (MEC, SEESP, 2002, pág.13)  
 O Ministério da Saúde em 15 de abril  de 2004 publicou a Portaria Interministerial nº 1.000 (Saúde e Educação) estabelecendo critérios para certificação e reconhecimento dos hospitais de ensino ; " que define que a certificação dos hospitais de ensino é condicionada ao cumprimento de todos os requisitos obrigatórios constantes no artigo 6º da referida Portaria, com parecer exarado por comissão paritária indicada e coordenada pelos Ministérios da Educação e da Saúde, após avaliação local e documental " (MEC/MS ) 
1. Formação identidade docente	
Para o Profissional atuar em classes Hospitalares deverá ter formação pedagógica de preferência em Educação Especial ou Pedagogia ou Licenciaturas, professor apresentando um projeto, passa pelo processo seletivo da diretoria de ensino, e a aula é cedida para o mesmo. Após o contato com educando, ter conhecimentos sobre a doença do aluno que está acompanhando e avaliações psicossociais, que é importante saber como ele se sente em relação tratamento e modo de ter desligado da escola regular, falta dos colegas de escola, família e a vida social, pois passou desempenham atividades por longos períodos de tempo em espaços fechados ou isolados.
 De acordo com esta teoria apresentada pelo psicanalista Erik Erikson (1902 - 1994), o desenvolvimento psicológico do indivíduo depende da interação que mantêm com outras pessoas num ambiente social. 
O docente durante sua formação é importante saber na teoria de como se aplicar ensino em classes hospitalares , mais que teoria aprender na pratica o que é o universo hospitalar , é lidar intensamente com sensações e emoções , além do profissional montar conteúdos e materiais integrados com escola de origem da criança e ao adolescente , é trabalhar junto com professora do ensino regular , para garantir que na volta deste aluno , mesmo tenha adquirindo conhecimentos didáticos e aprendido , o conteúdo de forma igual da turma da escola regular , sem que prejudique a retomada do seu estudo fora do hospital .
 Pedagogia Hospitalar é um dos temas bastante discutido entre os pedagogos, no ambiente universitário e no meio acadêmico, por sua popularidade e abrangência, nesse sentindo, grandes mudanças e " [ ...] soluções para os problemas específicos, assim vencendo o desenvolvimento dos vários segmentos da sociedade (MARTINS, 2012, P.92 apud MATOS; MUGIATTI, p 17).
3.1 O TRABALHO PEDAGÓGICO 
Para que as Políticas de Educação Inclusiva seja também aplicada nas Classes Hospitalares, 
A Secretaria da Educação organizou um programa em São Paulo do Ano de 2005 para atendimento de alunos com mais de 15 dias de internados nos Hospitais.
Nestas situações, são montadas classes nas unidades de saúde, com professores especializados que garantem a continuidade dos estudos mesmo em caso de doença, levando o conteúdo até mesmo nos leitos. Levantamento mostra que são 64 classes hospitalares mantidas pelo Estado. Em apenas Três anos houve um aumento de 23 % (SÃO PAULO, 2005) 
Pensando nisso temos etapas , podemos levar consideração que ambientes de atendimento educacional sala multisseriada e atendimento individualizado , para aluno se sentir à vontade , para não ficar lembrando que está no ambiente hospitalar , ter uma rotina e espaços para estudo é importante para desenvolvimento e aprendizagem , onde tenha carteira , livros , brinquedos , um ambiente de estudos com outras crianças e adolescentes diferentes idades que esteja no hospital , para estar inserido socialmente mesmo em um ambiente fechado .
Podemos levantar também escuta pedagógica, condições físicas e emocionais do aluno; de grande importância para poder saber grau de aprendizagem do mesmo, e como está lidando com novo, modo de aprendizagem diferente, assim podendo ter inclusão do aluno no ambiente de classes Hospitalar. Piaget defendeu o desenvolvimento psicológico como único em suas dimensões ativas e cognitivas, pois para ele durante toda a vida de um indivíduo existe uma equivalência entre as construções afetivas e cognitivas. Ele articulou em relação à psicologia afetiva da criança e o estudo da inteligência os aspectos afetivos e intelectuais infantis ao julgamento moral, as reações rebeldes, a obediência e aos sentimentos de carinho e temor. 
Após esta etapa podemos partir para planejamento escolar e flexibilização do currículo muitos alunos passam por dificuldades de aprendizagem , isso não é diferente das classes hospitalares , devemos deixar o aluno a vontade , para que mesmo tenha vontade de buscar e aprender , sem forçar o mesmo aprender conteúdo obrigado, vemos que por esta passando por tratamento muito difícil o aluno não está disposto todos os dias e aberto para fazer atividades , assim como escola tem que se adaptar ao aluno , classes hospitalares tem se adaptar ao aluno , procurar flexibilização dos conteúdos ou auxilio de mobiliário , jogos , televisões , recursos audiovisuais , computador , para despertar interesse de aprender 
Com a Lei 11.104, de 21 de março de 2005, pelo direito de brincar, hospitais pediátricos e obrigatório ter uma brinquedoteca para estimular crianças e acompanhantes a brincar  
 Jogos e materiais de apoio pedagógicos disponibilizados ao educando pelo professor e que possam ser manuseadas e transportados com facilidade; utilização de pranchas com presilhas e suporte para lápis e papel; teclados de computador adaptados; softwares educativos; pesquisas orientadas via internet; vídeos educativos, etc. (BRASIL, 2002, P.17)
Por fim registro diário da comprovação do atendimento do aluno e sua evolução e avaliação, durante período das classes hospitalares de responsabilidade do professor, para acompanhamento da evolução do aluno durante tratamento, saber nível de aprendizagem, e dificuldadesque apresentou, para quando voltar a classe regular, aluno não seja prejudicado ou ridicularizados pelos colegas de classes, por não ter aprendido certo conteúdo.
4. A Brinquedoteca Hospitalar 
A Brinquedoteca é um espaço preparado para estimular a criança a brincar, com acesso a grandes variedades de jogos, brinquedos e instrumentos, proporciona à criança para desenvolver a ludicidade, podendo ser utilizada de forma livre ou com a orientação do profissional da brinquedoteca mais conhecido como brinquedista.
 É um lugar onde tudo convida a explorar , aprende a se comunicar, libera suas emoções (desejos e sentimentos) e fantasias , adquirir conhecimentos, desenvolve sua autoestima e se socializar , o objetivos para da brinquedoteca com as crianças favorecer o equilíbrio emocional , inteligência , a criatividade , experiências , descobertas , capacidade de concentrar a atenção , que aprender a jogar e a participar , tendo relacionamento entre as crianças , proporcionando um espaço calmo sem cobranças , e valorizar as brincadeiras , brinquedos como recursos para o desenvolvimento intelectual, social e emocional.
4.1 Os primeiros surgimentos da brinquedoteca
Assim como Classes Hospitalares surgiu por necessidades, a Brinquedoteca não foi diferente, a fim de solucionar um problema após depressão econômica, onde crianças não tinha recursos para obter um brinquedo, surgiu em Los Angeles no ano de 1934 uma loja chamada Los Angeles Toy Loan, devido grande número de crianças do município furtavam produtos da loja, ouve a necessidade de criar serviço de empréstimos de brinquedos que até hoje está funcionando com recurso comunitários 
Esse recurso comunitário acabou de influência parte de Europa como Suécia, Inglaterra, Bélgica e França na década de 1963. Na Suécia / Estocolmo: A primeira Lekotec (Lucoteca) criação dela empréstimo de brinquedos para família com crianças de necessidades especiais tendo a estimulação através do brinquedo como filosofia. Na Inglaterra, em 1967 surgiram as Toys Libraries (Bibliotecas de Brinquedos) surgiu devido as brinquedotecas: a educacional e a terapêutica. Após em 1987, ocorreu o Congresso Internacional de Toy Libraries em Toronto, Canadá, onde viraram a necessidade de mudar o nome Toy Libraries para Centro de Recursos para a Família pois a instituição realizava outras funções como apoio a família orientação educacional, estimulação à socialização e resgate da cultura.
No Brasil a princípio inaugurou-se em 1971 em São Paulo no Centro de Habilitação da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), onde através das exposições de brinquedos pedagógicos, direcionados aos pais de crianças excepcionais, aos profissionais e aos estudantes, surgiu em 1973 Ludoteca que era um Sistema de Rodízio de Brinquedos e Materiais Pedagógicos, era brinquedos utilizados na própria biblioteca.
A primeira brinquedoteca surgiu em de 1981 na Escola Indianópolis, em São Paulo, voltado para o ato de brincar, atendendo diretamente às crianças. Preocupados com brinquedos e segurança das crianças criou a Associação Brasileira de Brinquedotecas (ABBri) no ano de 1984 que é uma entidade sem fins lucrativos – referência nacional em consultoria sobre organização de brinquedotecas e capacitação de brinquedistas – que desenvolve atividades de caráter sociocultural para defesa do Direito de Brincar.
A faculdade de Medicina da USP em parceria com a Fundação ABRINQ em dezembro de 1994 criou Brinquedoteca do Instituto da criança do Hospital das Clinicas, naquela época ela surgiu para suavizar tratamento das crianças internadas, após houve necessidade em 1999 reestruturação Brinquedoteca-Móvel para atender crianças que não conseguiam sair o leito. 
Considerações Finais
Este trabalho teve intuito de demonstrar que o trabalho docente nas classes hospitalares através de percurso histórico da medicina e da educação até mesmo nos dias atuais, mostrar importância para desenvolvimento das crianças hospitalizadas para ter acesso atendimento pedagógico hospitalar.
Conhecemos as primeiras Classes Hospitalares e a importância da instalação delas no Brasil dentro dos hospitais, as leis que vigoram em nosso país e direitos das crianças, e as alterações necessárias para que se cumprisse o direito trabalho pedagógico para esta área e identidade docente que passa por uma formação continuada e a história da brinquedoteca.
O ensino dentro do ambiente hospitalar veio para resgatar o aluno, de uma tristeza e amenizar seu tratamento durante sua internação, juntamente com apoio de sua família nesse processo, a brinquedoteca veio agregar importância de brincar, juntamente com professor auxiliar aluno, manter aprendizagem, mesmo fora do ambiente da escola, atividades vinculadas aos conteúdos curriculares da escola regular, ainda mantendo proposta lúdico-educativa.
O docente devera sempre está disposto a ensinar, transmitir alegria e segurança para aluno elevar sua autoestima, comunicação, pensamento e raciocino, e mostrar que educação e aprendizagem exercício da cidadania, que necessário para formação humana e garantido pelas leis direito da criança ter acesso educação inclusiva mesmo hospitalizada. 
Essa modalidade da Classe Hospitalar visa um atendimento pedagógico pautado nas potencialidades individuais da criança enferma amenizar sofrimento tanto social, físico e emocional, esse método veio acrescentar que a criança hospitalizada continue aprendendo mesmo dentro de um hospital, que após tratamento não seja prejudicada em seus estudos
Concluímos que assim como inclusão das crianças hospitalizadas para ter acesso à educação onde passou por transformações a brinquedoteca não foi diferente, através de um problema meio a Segunda Guerra Mundial onde inúmeras crianças precisavam ter acesso educação a Classe Hospitalares começaram surgir e uma crise econômica que crianças furtavam brinquedos, em busca de uma solução, encadeou outras transformações na era da educação como brinquedoteca , que após foi inclusiva na classe hospitalar como método de abordagem de ensino ao brincar e educar , no qual foram positivas para a sociedade e as leis garante necessidades classe hospitalares ser obrigatória para garantir alfabetização das crianças hospitalizadas .
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2004/pri1005_27_05_2004.html>acessado em 05 de abril de 2019
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf> acessado em 07 de abril de 2019
<http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/livro9.pdf> acessado em 08 de abril de 2019
<http://www.brasil.gov.br/noticias/educacao-e-ciencia/2012/04/etapas-do-ensino-asseguram-cidadania-para-criancas-e-jovens>acessado em 04 de abril de 2019
<https://www.cmtecnologia.com.br/programa-nacional-humanizacao-assistencia-hospitalar/>acessado em 05 de abril de 2019
ASSIS, W. Classe hospitalar: um olhar pedagógico singular/ Walkiria de Assis. São Paulo: Phorte, 2009.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especial. Política
Classes Hospitalares - Multicultura - publicado 16 de junho de 2014 - <
ESTEVES, C. R. Pedagogia Hospitalar: um breve histórico. "Publicado em 2008 Disponível em: FARIA, Anália Rodrigues. O desenvolvimento da criança e do adolescente segundo Piaget. São Paulo: Ática, 1998.
FRIEDMANN, A. A criança na brinquedoteca. In: FRIEDMANN, A. et al. O direito de brincar: a brinquedoteca. São Paulo: Scritta, 1992, p. 65-73.
<https://pedagogiaaopedaletra.com/wp-content/uploads/2013/06/HIST%C3%93RICO-DA-PEDAGOGIA-HOSPITALAR.pdf>
Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC, SEESP, 2002 -
RAMOS, M. Classe Hospitalar: Educação Formal Fora dos Muros da Escola. In: I COLÓQUIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS SOCIAIS DA EDUCAÇÃO. III ENCONTRO DE SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO. O Não-Formal e o Informal em Educação: centralidades e periferias. Universidade do Minho - Braga – Portugal, 2013. Anais... Braga, Portugal, 2013.
	
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm>acessado em 05 de abril de 2019
<https://www.infoescola.com/psicologia/desenvolvimento-afetivo-na-crianca/>acessado em 28 de março de 2019
<https://www.significados.com.br/psicossocial/>acessado em 19 de março de 2019
<https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/9118>acessado em 12 de março de 2019
<https://www.infoescola.com/psicologia/desenvolvimento-afetivo-na-crianca/> acessado em 05 de março de 2019
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11104.htm> acessado em 08 de abril de 2019
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Brinquedoteca> acessado em 08 de abril de 2019

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