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Luxação de cotovelo

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TRAUMATO – LUXAÇÃO DO COTOVELO LARA DAYANE DE MEDEIROS LEITE – P 6 
 
TRAUMATO – LUXAÇÃO DO COTOVELO 
INTRODUÇÃO 
 11-28% das lesões do cotovelo; 
 Posterior (mais comum - 80-90% de todas as 
luxações do cotovelo); 
 Luxações simples são puramente 
ligamentares; 
 Luxações complexas são aquelas que 
ocorrem com uma fratura associada e 
representam menos de 50% das luxações do 
cotovelo; 
 A faixa etária mais acometida é de 10 a 20 
anos, sua causa principal é lesões 
desportivas. 
MECANISMO DA LESÃO 
 Mais comumente: queda com uma das mãos 
ou cotovelo hiperestendido  força de 
alavanca que desloca o ólecrano da tróclea  
produzindo a luxação; 
 Luxação posterior: combinação de 
hiperextensão do cotovelo, estresse em 
valgo, abdução do braço e supinação do 
antebraço; 
 Luxação anterior: força direta 
golpeia o antebraço posterior com o 
cotovelo na posição flexionada. 
 
AVALIAÇÃO CLÍNICA 
 
 Dor + edema + deformidade + posição de 
defesa; 
 Realizar exame neurovascular cuidadoso; 
 Após a redução realizar novamente exame 
neurovascular. 
LESÕES ASSOCIADAS 
 
 Fraturas da cabeça do rádio e do processo 
coronóide da ulna, são as mais comuns; 
 Fraturas por cisalhamento do capítulo ou 
da tróclea são menos comuns; 
 Lesões neurovasculares agudas são raras; 
 A árteria braquial pode estar lesionada, em 
particular com uma luxação aberta. 
AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA 
 Imagens em AP/Perfil comuns do cotovelo 
devem ser obtidas e avaliadas em busca de 
fraturas associadas na região do cotovelo 
 Imagens de tomografia podem ajudar a 
indentificar fragmentos ósseos de fraturas não 
discerniveis nas radiografias simples. 
CLASSIFICAÇÃO 
 Simples x complexa (associada a 
fratura); 
 De acordo com o desvio da ulna 
em relação ao úmero: 
 Posterior; 
 Posterolateral; 
 Posteromedial; 
 Lateral; 
 Medial; 
 Anterior. 
 
 
 
PRINCÍPIOS DO TTO 
 
 Objetivo: restaurar a estabilidade óssea do 
cotovelo; 
 Restauração da incisura troclear da ulna, em 
particular o processo coronoide; 
 O contato radiocapitelar é muito importante 
para a estabilidade do cotovelo lesionado; 
 A incisura troclear (coronoide e olécrano), a 
cabeça radial e o ligamento colateral lateral 
devem ser reparados ou reconstruidos, mas o 
LCM raramente precisa ser reparado. 
 
FRATURAS – LUXAÇÕES 
 
 Cabeça do rádio associada: 5 – 10% dos casos; 
 Epicôndilo medial ou lateral associados: 12 – 
34%; 
 Processo coronoide associado 5 - 10% são 
secundárias a avulsão do músculo braquial e 
mais comuns com a luxação posterior 
 
TRAUMATO – LUXAÇÃO DO COTOVELO LARA DAYANE DE MEDEIROS LEITE – P 6 
 
TRAUMATO – LUXAÇÃO DO COTOVELO 
 Tipos I, II e III de Regan e Morrey 
 
 
 Luxação do cotovelo + fraturas 
intrarticulares = maior risco de instabilidade 
recorrente ou crônica. 
 Padrões de fraturas – luxações: 
 Lux post + fx da cabeça radial 
 Lux post. + Fx da cabeça radial + processo 
coronoide = tríade terrivel do cotovelo. 
 Fx-Lux anteriores do olécrano. 
 Fx-Lux posteriores do olécrano. 
TRATAMENTO 
 Luxação simples do cotovelo: CONSERVADOR: 
 Devem ser submetidas a redução 
fechada com o paciente sob sedação 
e analgesia adequada; 
 Correção do desvio lateral ou medial 
seguida por tração longitudinal e 
flexão geralmente é bem sucedida 
nas luxações posteriores. Método 
de PARVIN; 
 sempre avaliar o estado neurovasc, 
antes e depois; 
 Radiografias pós redução; 
 Tto pós redução: tala axilo palmar 
em 90˚. 
 
 Luxação simples do cotovelo: Cirúrgico 
 Quando o cotovelo não pode ser 
mantido em uma posição 
concentricamente reduzida, luxa 
novamente antes da radiografia pós-
redução ou luxa mais tarde. 
 Luxação instável  Tto cirúrgico. 
 3 abordagens gerais para esse problema: 
 Redução aberta e reparo dos tecidos 
moles; 
 Fixação externa articulada; 
 Fixação da articulaçãocom pinos 
cruzados (fios K). 
 Fraturas-luxações do cotovelo: Conservador 
 Luxação com fraturas minimamente 
desviadas da cabeça do rádio ou sem desvio. 
 Cirúrgico: reparo ou substituição da cabeça radial 
e reparo do LCL. 
 
TRÍADE TERRÍVEL DO COTOVELO 
 
 Fraturas luxações da tríade terrível: 
 acréscimo de uma fratura do 
coronoide, para uma luxação do 
cotovelo e fratura da cabeça 
radial, aumenta 
dramaticamente a instabilidade 
e o potencial para problemas; 
 Bons resultados foram registrados com 
reparo do coronoide, reparo ou substituição 
da cabeça radial e reparo do LCL. 
COMPLICAÇÕES 
 Perda de movimentos (Rigidez); 
 Comprometimento neurológico; 
 Lesão vascular; 
 Sindrome do compartimento; 
 Instabilidade persistente/ nova luxação; 
 Artrose. 
FRATURA DE OLÉCRANO 
 Epidemiologia: 8 a 10% das fraturas do 
cotovelo. 
 Mecanismo de lesão: 
 Trauma direto: queda ou golpe 
direto ; 
 Trauma indireto: queda com mão 
estendida e cotovelo em flexão 
com contração do tríceps ; 
 Traumas combinados. 
 Sinais e sintomas: 
 Derrame articular com arco 
doloroso e limitado; 
 
TRAUMATO – LUXAÇÃO DO COTOVELO LARA DAYANE DE MEDEIROS LEITE – P 6 
 
TRAUMATO – LUXAÇÃO DO COTOVELO 
 Incapacidade de extensão - lesão 
triciptal; 
 Avaliar lesão ulnar sempre; 
 Radiologia: obter Rx perfil 
verdadeiro. 
Classificação de Mayo: 
 
 Tratamento: 
 Objetivos: 
 Restauração da superf. 
Articular, preservação do 
mecanismo extensor do 
cotovelo; 
 Restauração do movimento 
do cotovelo e prevenção 
contra rigidez; 
 Prevenção de complicações; 
 Conservador: 
 Fraturas sem desvio e 
algumas fraturas desviadas 
em individuos mais idosos 
com baixa demanda 
funcional; 
 Gesso axilopalmar entre 45-
90˚ de flexão; 
 Radiografias semanais para 
afastar possibilidade de 
desvio da fratura; 
 3 semanas remoção do gesso e 
inicio do arco de movimento. 
 Cirúrgico: 
 Ruptura do mecanismo extensor; 
(qualquer fratura desviada); 
 Incongruência articular. 
 Fraturas por avulsão: Excisão do fragmento 
ou RAFI com banda tensão 
 Fraturas transversas: RAFI com banda de 
tensão 
 Fraturas oblíquas: RAFI com parafuso cortical 
ou placa terço de cano ou banda de tensão 
 Fraturas cominutas: Excisão olécrano e 
reinserção tríceps 
se incluir diáfise ulna placa e banda de tensão 
FRATURA DA CABEÇA DO RÁDIO 
 Anatomia: Mantém contato com a ulna 
sempre e articulação radiocapitular esta 
presente tanto em flexão quanto em 
extensão 
 Mecanismo trauma: Queda sobre mão 
estendida ou como lesão associada à luxação 
do cotovelo 
 Sinais e sintomas: 
 Dor lateral no cotovelo piorada com 
à rotação do antebraço; 
 Se associada à luxação a 
sintomatologia é maior; 
 Se dor no punho suspeita de 
radioulnar distal instável; 
 Classificação de Mason: 
 Tipo I: fraturas marginais sem 
desvio; 
 Tipo II: fraturas marginais com 
desvio; 
 Tipo III: fraturas cominutas da 
cabeça; 
 Tipo IV: qualquer fratura associada 
luxação cotovelo. 
 
 
 
 
 
 
 
TRAUMATO – LUXAÇÃO DO COTOVELO LARA DAYANE DE MEDEIROS LEITE – P 6 
 
TRAUMATO – LUXAÇÃO DO COTOVELO 
 Tratamento: 
 Conservador: 
 Fraturas isoladas e sem desvio  
tipoia + amplitude de movimento 
precoce 24-48hs após a lesão. 
 Cirúrgico: 
 Fraturas desviadas; 
 Bloqueio articular; 
 Fraturas envolvendo toda a 
cabeça radial  prótese 
metálica

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