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UNIP Universidade Paulista ICS- Instituo de Ciências e Saúde William de Assis Silva D17FJF-0 PRÁTICA DE ENSINO Relatório de Estágio Supervisionado SOROCABA 2019/1 2 William de Assis Silva D17FJF-0 REALATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado em forma de relatório final de estágio supervisionado pela Profª Selma Simões Valente, na disciplina: Prática de Ensino: reflexões no curso de Ciências Biológicas, como critério de promoção e totalização de carga horária de estágio para habilitação em Licenciatura apresentado: à UNIP Universidade Paulista. SOROCABA 2019/1 3 William de Assis Silva D17FJF-0 PRÁTICA DE ENSINO REALATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado em forma de relatório final de estágio supervisionado pela Profª Selma Simões Valente, na disciplina: Prática de Ensino: reflexões no curso de Ciências Biológicas, como critério de promoção e totalização de carga horária de estágio para habilitação em Licenciatura apresentado: à UNIP Universidade Paulista. Aprovado em: Prof. Coordenador de Curso: UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Profª Selma Simões Valente UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP SOROCABA 2019/1 4 “A educação do mundo todo está em crise. Estamos formando repetidores de informações e não pensadores. Até entre mestres e doutores raramente encontramos pensadores brilhantes, criadores de ideias originais. A falência da educação exaltou a psiquiatria. Sempre houve transtornos emocionais na história, mas nunca nos níveis e na intensidade a que estamos assistindo. ” (Augusto Cury) 5 Sumário 1. Identificação 6 Análise crítica do ambiente físico 2. Biblioteca 6 3. Sala de vídeo 6 4. Sala de informática 6 5. Cantina 6 6. Refeitório 6 7. Sala dos professores 7 8. Secretaria 7 9. Diretoria 7 10. Pátio 7 11. Quadra de esportes 7 12. Zeladoria 7 13. Comunidade onde a escola se insere 7 14. Outras atividades desenvolvidas pela escola, além das aulas 7 15. Horário de funcionamento 8 Análise do ambiente interpessoal 16. Classes oferecidas em cada horário 8 17. Deslocamento 8 18. Materiais didáticos usados pelos professores 8 19. Sala de aula 8 20. Espaço físico 8 21. Caracterização sucinta dos grupos de alunos 9 22. Caracterização geral do professor 9 23. Processo de avaliação e recuperação adotado 9 24. Relação entre alunos e professores 9 Desenvolvimento 9 Ensino Médio 9 Considerações finais 11 Referências bibliográficas 12 6 I. Introdução Análise crítica do ambiente físico Identificação: 1) Nome completo da escola: E.E. “Aristeu Vasconcellos Leite” Endereço completo: Rua Nossa Senhora Aparecida, nº388 - Centro Instituição mantenedora: Secretaria do Estado da Educação Localização: Residencial 2) Biblioteca Espaço amplo, com muitas mesas, cadeiras, armários, bem como várias prateleiras com livros didáticos, paradidáticos, contos, romances, ficção, gibis e HQs. O espaço também conta com dois computadores para pesquisa de trabalhos e ideias para festividades e datas especiais, com as quais sala de leitura se envolve. 3) Sala de vídeo Em formato de auditório, a sala conta com, aproximadamente 45 carteiras, às quais acomodam os alunos durante a exibição de filmes, palestras e vídeos, que são projetados através de um Datashow. 4) Sala de informática Conta com aproximadamente 20 computadores, dos quais, 16 estão em uso. A sala é equipada com ar condicionado e ventiladores para manter o bom funcionamento dos aparelhos. 5) Cantina O local apresenta mesas, pia e geladeira, onde estão os alimentos à venda, no momento do intervalo. 6) Refeitório Local com várias mesas e bancos, onde a alimentação é servida, muitas vezes, alguns pratos, preparados na cozinha da própria escola, e ali servidos. 7 7) Sala dos professores Local amplo, com alguns armários coletivos, computador e impressora para pesquisa dos professores, Televisão e uma geladeira para uso dos docentes. 8) Secretaria O ambiente apresenta alguns computadores, ar condicionado para manter em bom funcionamento toda a aparelhagem, televisão e muitos armários, onde estão os arquivos e documentos importantes da escola. 9) Diretoria Sala reservada apenas ao diretor, apresenta uma mesa, um computador e armários, nos quais estão documentações importantes da escola. 10) Pátio Local amplo, aberto e que comporta os alunos do determinado período no momento do intervalo. 11) Quadra de esportes O local é aberto, coberto, apresenta traves com redes e cestas para basquete. 12) Zeladoria Localiza-se ao lado da escola, onde a própria zeladora reside. Através da escola é possível ter acesso à casa. 13) Comunidade onde a escola se insere Comunidade relativamente pacífica, alguns procuram vir à escola para aprender, outros vem apenas para dar trabalho aos professores. 14) Outras atividades desenvolvidas pela escola, além das aulas A escola conta com saraus, palestras acerca de diversos assuntos, Curso de Assistência aos Idosos, e aso finais de semana, o Programa Escola da Família. 8 15) Horários de funcionamento: Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Aula 01º 2ºF 1ºE 3ºC 02º 2ºD 1ºF 2ºE 03º 1ºG 1ºE INTERVALO 15:30 h às 15:50 h 04º 2ºE 2ºF 05º 3ºC 1ºG 06º 2ºD 1ºF Análise do ambiente interpessoal 16) Classes oferecidas em cada horário Manhã: são oferecidos 1º, 2º e 3º EM (9 salas) Tarde: 1º, 2º e 3º EM (8 salas) Noite: 1º, 2º e 3º EM (3 salas) 17) Deslocamento Os alunos se deslocam entre as salas, já que as salas são salas ambiente. 18) Material didático utilizado pelo professor Os professores recebem orientações do coordenador pedagógico e da Diretoria de Ensino, para fazerem uso do Caderno do Aluno, do Livro didático e de aulas expositivas. 19) Sala de aula – elemento-chave do estágio: Local arejado, com ventiladores, armários, livros didáticos, câmeras, lousa de giz, etc. 20) Espaço físico Local amplo, que acomoda toda a classe, e que apresenta um número de carteiras superior ao número de alunos. Há câmeras na sala, que monitoram o comportamento das turmas. 9 21) Caracterização sucinta dos grupos de alunos Os alunos acabam criando afinidades entre si, e por isso dispõem-se em grupos, indo desde os que se aproximam por interesse à aula, até grupos que se associam para atrapalhar as aulas. 22) Caracterização geral do professor Apresenta boa conduta, sugere que os alunos estudem em casa, diariamente, em aula, para as avaliações, explica, cobra a matéria, trabalhos, ausências. Se mostra interessada a promover um bom trabalho em sala de aula. 23) Processo de avaliação e recuperação adotado Os alunos fazem várias atividades (Trabalho, Participação, Provas) que, no final, irão compor a chamada nota final (antiga média aritmética), que deve ser, no mínimo 5. Não atingindo esse valor, o aluno recebe um trabalho de recuperação para melhorar sua próxima nota final. Obs.: Não há exame final, portanto, o aluno fica retido no final do ano letivo, caso não atinja a somatória de 20 pontos anuais. 24) Relação entre os alunos e entre estes e o professor. Há boa relação entre os docentes e os alunos, uma vez que cada grupo de pessoas procura fazer o seu papel, enquanto na escola. Desenvolvimento Ensino Médio: O estágio proporciona ao estudante, os primeiros contatos com a profissão por ele escolhida, abrindo os caminhos para atão sonhada vaga de emprego. Este estágio possibilitou a experiência em sala de aula (um trabalho nada fácil e cansativo, pois em meio a tanto desinteresse e descaso por parte dos alunos, ainda assim, temos que buscar formas, inovações, meios para que os alunos venham, no mínimo, serem ouvintes das aulas, diante de um mundo com tantas informações, mas que não é interessante para os jovens. As observações foram feitas do dia 10/09/2018 ao dia 29/11/2018, havendo horas de Participação em algumas atividades. No dia 02/10/2018, iniciamos os 10 primeiros preparativos para a Feira de Ciências e Cultura, evento que acontece todos os anos nesta Unidade Escolar, sendo aberto ao público a partir das 15:00 h, onde os alunos da escola, sob a supervisão dos docentes, executam variados experimentos das áreas de Ciências da Natureza e da Cultura. Nos dias 09/10/2018 e 16/10/2018, apresentei palestras às salas escolhidas pelos professores, com os temas Diversidade Vegetal e a Evolução das Plantas e Anatomofisiologia do Corpo Humano e Suas Principais Patologias, ambas as palestras, usando a sala de vídeo como recurso para maior interação com o público (os alunos neste caso). No dia 23/10/2018, foi mais um dia em que continuamos a confecção dos preparativos para nossa Feira de Ciências, desta vez a confecção de um painel para as fotografias e a fachada de abertura da escola para o então dia do evento. No dia 30/10/2018, os alunos apresentaram suas paródias (de músicas já existentes) mas com letras a respeito de seus respectivos conteúdos de Biologia. A Feira de Ciências e Cultura aconteceu no dia 24/10/2018, nos três períodos de funcionamento da escola, e é comum que, após ela, alguém realize o trabalho de catalogar os experimentos apresentados, como um registro, para que depois sejam devolvidos para os alunos. Realizei a Catalogação de alguns trabalhos no dia 06/11/2018, e no dia 13/11/2018, eles foram devolvidos aos alunos no momento de uma palestra (também apresentada por mim), intitulada A Diversidade Animal e os mais Variados Filos. O final do ano foi chegando, e com ele, o SARESP, que avalia as escolas estaduais através de uma prova (Português e Matemática, apenas) aplicada aos alunos. Era necessária a resolução de um questionário digital, individual para cada aluno, e no dia 20/11/2018, acompanhei os alunos até a sala de informática para que respondessem o questionário On-line, e, no dia 27/11/2018 auxiliei na elaboração de um painel explicativo para os pais a respeito da prova externa realizada pelos alunos e o que ela avalia (o SARESP em questão). Por fim, foi realizada a regência a respeito da Micologia: A Ciência dos Fungos e Suas Aplicações, um tema tão importante e que despertou muita curiosidade, prendendo a atenção dos alunos pelo conteúdo de imagens e a abordagem. 11 Considerações Finais Em virtude dessa Vivência no Ambiente Educativo da qual pude participar, interagir, desenvolver projetos e até mesmo cumprir minha regência, posso tirar boas lições e experiências às quais levarei para toda vida enquanto docente. Atualmente há um grande descaso e desinteresse, como já mencionei, na Educação. Os alunos vão para escola e simplesmente não se envolvem com a maioria das atividades, alguns atrapalham até mesmo os que estão interessados, sendo necessária a intervenção do professor por muitas vezes. A Educação necessitaria de uma total renovação, mas não em si, e sim no público (os alunos) e iniciar este processo dos baixos níveis, na Educação Infantil, para que não venhamos a ter situações lamentáveis no Ensino Médio. Este estágio me proporcionou muito aprendizado em sala de aula sobre como lecionar da maneira correta, ter desenvoltura frente a alunos das mais variadas culturas, origens, costumes e até mesmo criações distintas (já que em alguns casos, a falta de educação é lamentável). Não há ensino sem pesquisa, nem pesquisa sem ensino. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e para comunicar o novo. (FREIRE, P. 1996) Como disse Freire em seu livro Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa, 1996, a escola e o professor devem saber articular e respeitar os saberes socialmente construídos pelos alunos na prática comunitária cotidiana. Devemos discutir com eles a razão de ser de alguns saberes em relação ao ensino dos conteúdos. Devemos, além das disciplinas, discutir os problemas por eles vividos e chegar a uma intimidade entre os saberes fundamentais aos alunos e a experiência social que eles têm como indivíduos. Isso tudo vem sendo feito e deve continuar, pois, mesmo em meio a tantos problemas enfrentados na Educação, apesar disso, é possível colher bons frutos. 2 Referências Bibliográficas FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
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