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Hidroginástica no desenvolvimento da aptidão física de adultos Profª Marion Andrade Dias http://sportclin.com.br/ A Hidroginástica é um programa de exercícios aquáticos praticados dentro d’água, usando a resistência do meio como sobrecarga visando a melhora da resistência cardiorespiratória, da força muscular, da resistência muscular, da flexibilidade e da composição corporal. Contribuindo dessa forma para o condicionamento físico global e para a boa saúde. Ao planejar um programa de fitness aquático, é indispensável que o instrutor desenvolva um trabalho seguro, eficaz e divertido para os alunos. BENEFÍCIOS • Controle do peso corporal • Melhora do condicionamento cardiovascular • Melhora do condicionamento cardio-respirátorio • Melhora da força muscular e postura • Melhora da pressão arterial • Melhora da flexibilidade • Melhora da depressão • Melhora da sociabilidade • Combate o estresse PÚBLICO • Ambos os sexos • Qualquer idade(*) • Atletas • Populações especiais Cardiopatas Diabéticos Gestantes Hipertensos Obesos Idosos CONTRA INDICAÇÕES • Infecções cutâneas • Sensibilidade comprovada ao cloro • Hiper ou hipotensão sem controle • Indivíduos que não tenham independência própria para desenvolver movimentos em turmas coletivas(*) • Hidrofobia(*) LOCAIS DE ATUAÇÃO • Academias • Ambiente escolar • Condomínios • Clubes • Resort,Hotel, pousada • spa PISCINA Temperatura • 28º a 31ºC Profundidade • 1.20m a 1.50m PISCINA •Declive •O fundo •Bordas •Escadas O PROFESSOR LINGUAGEM: clara e de fácil acesso para o aluno, para que ambos se entendam naturalmente; OBSERVAÇÕES: deve acompanhar os itens relatados, observar e perceber as condições na execução dos exercícios orientando-os sempre (respiração, má execução, indisposição) O PROFESSOR AO RECEBER ALUNO NOVO • apresentação • anamnese • orientação ao nível de trabalho • avaliação funcional O PROFESSOR VESTUÁRIO • CAMISA : reter líquidos pelo corpo através do suor • SHORT : respeito em relação ao aluno e posições de exercícios desprivilegiadas O PROFESSOR • SUNGA ou MAIÔ: na necessidade de cair na água para auxiliar o aluno iniciante; • CHINELO : mais indicado na natação, pois quando molhado pode levar a tombos e causar lesões; • TÊNIS : ameniza o impacto de sobrecarga sobre as articulações e ligamentos, mas não elimina o risco de lesões como ginástica em solo. ENSINAR DO DEQUE DA PISCINA PRÓS • É mais fácil visualizar os movimentos dos alunos e vice versa; • Iniciantes tendem a aprender mais com o estímulo visual que verbal. ENSINAR DO DEQUE DA PISCINA CONTRAS • É difícil demonstrar exercícios fora da água com segurança e efetividade • Dias muito quentes e chão molhado podem trazer riscos para o professor; • Voz:”utilizar microfone sempre que possível” ENSINAR DE DENTRO DA ÁGUA PRÓS • É mais fácil e divertido para o professor; • Os alunos se sentem motivados quando o professor está exercitando junto deles. ENSINAR DE DENTRO DA ÁGUA CONTRAS • É difícil para os alunos visualizarem os membros inferiores do professor ; • O ensino verbal se torna mais importante e pode ser difícil para certos alunos entender o que o professor fala. FORMAS DE TRABALHO • Duração da aula : 50 min • Repetições dos movimentos : pode variar de acordo com o objetivo, tema e ritmo da aula; • Tempo : varia com a técnica podendo ser de 1 a 2 min. FORMAS DE TRABALHO • Com ou sem material • Sessão de hidro normal • Sessão de hidro com aulas temáticas • Intensidade : baixa, média, alta acompanhando a F.C. • Freqüência : 2 a 5 vezes / semana FORMAS DE TRABALHO • Considerar alunos: - Iniciantes, Adiantados, Atletas • Freqüência Cardíaca: Freqüência cardíaca de esforço : 60%, 70%, 80% da F.C.Máx. Teorias por variação da diminuição da FC na água • Calor ou Temperatura: Como a dissipação do calor na água é mais rápida, pois perdemos calor por condução, é menor o stress e menor o batimento cardíaco; • Gravidade: Na água o efeito da gravidade é menor, porque o empuxo age em sentido contrário à gravidade.Isso significa menor esforço para o músculo cardíaco, menor batimento cardíaco; • Compressão: Aumentando a pressão nos vasos, o retorno venoso é facilitado e o coração tem menos stress; (pressão hidrostática) • Pressão Parcial: Os gases penetram nos líquidos mais facilmente sobre pressão. Maior eficiência de absorção, menor trabalho do coração. • Reflexo de Mergulho: Um primitivo reflexo associado com um nervo da região nasal é chamado de reflexo de mergulho. Ao entrar na água este reflexo diminui o batimento cardíaco e a pressão sanguínea. DIVISÃO BÁSICA DA AULA PARTE INICIAL (10 minutos) • Aquecer as articulações e os grandes grupos musculares antes de aumentar a intensidade; • Exercícios de deslocamento para promover equilíbrio e coordenação; • Exercícios utilizando membros superiores e inferiores ao mesmo tempo; • Exercícios em níveis confortáveis de intensidade. DIVISÃO BÁSICA DA AULA PARTE PRINCIPAL (35min) • Condicionamento cardiorespiratório; • Condicionamento muscular; Conscientização corporal; Exercícios para grandes grupamentos musculares; EXERCÍCIOS ABDOMINAIS FLEXORES DO QUADRIL X MÚSCULOS ABDOMINAIS • Confundem exercício abdominal, com exercícios de flexores do quadril • Ensinar técnicas apropriadas de treinamento abdominal: situação desafiadoras para os professores de hidroginástica • O treinamento abdominal acontece quando o tronco é flexionado, ao invés dos quadris. Os músculos abdominais não atravessam as articulações do quadris. AULAS TÉMATICAS • Aero – Hidro • Hidro – Local • Hidro – Aquatubos • Hidro – Mix • Hidro – Gap • Hidro – Kickboxe • Hidro – Abdômen • Hidro – Circuito AULAS TÉMATICAS • Hidro – Step • Hidro – Capoeira • Hidro – Bike • Hidro – Duplas • Hidro – Zen • Hidro – Suspensa • Hidro – Ancorada • Hidro – Slide • Hidro – Deep Water AULAS TÉMATICAS • Comemorações aniversariantes do mês Dia das mães Dia dos pais Festa junina Hallowen POSIÇÕES DE TRABALHO 1. Rebote ou Saltitamento; 2. Neutra; 3. Suspensa; 4. Ancorada. DIVISÃO BÁSICA DA AULA PARTE FINAL • Tempo ( 5min) • Alongamento • relaxamento • Recreação 1 “Tornar-se um instrutor excepcional é um processo contínuo, que exige que você esteja sempre disposto a aprender e a evoluir, não só por você, mas também pelos alunos, que dependem de suas habilidades para alcançar seus objetivos em termos de condicionamento” (AEA, 2001) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • CALDAS, B. & CEZAR, C. da S. Manual do Profissional de Fitness Aquático. Rio de Janeiro: Editora Shape, 2001. • CASE, L. A. Condicionamento Físico na água. São Paulo: Editora Manole, 1998. • COLE, A. J. ; MORRIS, D. M. ; RUOTI, R. G. Reabilitação Aquática. São Paulo: Editora Manole, 2000. • HANSON, A. N. B. Exercícios Aquáticos Terapêuticos. São Paulo: Editora Manole, 1998. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • HOWLEY, S. & POWERS, S. K. Fisiologia do Exercício. São Paulo: Editora Manole, 2000. • MARQUES, M. & PEREIRA, N. Hidroginástica Exercícios Comentados. Rio de Janeiro: Editora Ney Pereira, 1999. • SKINNER, A. T. & THOMSON, A. M. Exercícios na Água. São Paulo: Editora Manole, 1985. • POWERS, S. K. & HOWLEY, E. T. Fisiologia do Exercício: Teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. São Paulo: Manole, 2000.
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