Buscar

Economia Internacional - Teorias Modernas do Comércio Internacional

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade de Fortaleza – UNIFOR
Centro de Ciências da Comunicação e Gestão – CCG
Curso de Comércio Exterior/Economia
Economia Internacional
Teorias Modernas do Comércio Internacional
Professor José Sydrião de Alencar Jr
Fevereiro de 2021
Explicações alternativas para os fluxos de 
comércio
• Explicação para o fluxo de comércio internacional de 
produtos manufaturados:
• Disponibilidade;
• Demanda interna;
• Diferenças tecnológicas entre processos produtivos de 
países distintos;
• Modelos que enfatizam a existência de ganhos de escala e 
diferenciação de produtos.
Teoria do Comércio: “Disponibilidade de 
Produtos”
• Kravis (1956) – comércio limitado aos produtos não 
disponíveis originalmente no país.
• Disponibilidade
– Física
– Econômica (custos elevados).
• Contexto – década de 1950 – presença forte de barreiras 
(especialmente tarifárias).
Teoria do Comércio: Aspectos da Demanda 
Interna
• Drèze (1960)
• Análise do comércio entre Bélgica e parceiros na 
Comunidade Européia. 
• Países com grande mercado interno podem se 
especializar na produção e exportação de produtos –
benefícios de rendimentos crescentes.
• Países menores teriam mais chance no comércio de 
produtos padronizados.
Teoria do Comércio: Aspectos da Demanda 
InternaDemanda Interna
• Linder (1961)
• Os produtos consumidos em um país são ligados à 
própria estrutura industrial e ao nível de renda per 
capita.
• ↑ renda → maior variedade de produtos.
• Padrões de demanda semelhantes em países com 
renda per capita semelhante.
Teoria do Comércio: Aspectos da Demanda 
InternaDemanda Interna
• Linder (1961) (Continuação)
• Tese: a tendência do comércio internacional é que países 
desenvolvidos comercializem com desenvolvidos, e 
subdesenvolvidos com subdesenvolvidos, isto é, uma espécie de 
comércio Norte-Norte e SulSul. Tudo isso tendo em vista a 
demanda da população de cada país.
• Um dos pontos chave dessa teoria é a renda da população. Por 
isso, segue a lógica de que países cuja população possui alta 
renda comercializam produtos de maior qualidade e de valor 
agregado.
• Problema: Qual a fonte das vantagens comparativas?
Teoria do Comércio: Diferenças 
Tecnológicas
• Posner (1961) 
• Objeto de estudo: comércio de manufaturas entre países 
desenvolvidos.
• O comércio internacional seria causado por mudanças técnicas que 
afetam apenas algumas indústrias.
• Economias dinâmicas de escala – queda do custo unitário de 
produção em virtude do progresso técnico.
• Hiato de resposta externa – período de tempo entre a utilização da 
inovação por uma empresa no exterior e o momento de uso no 
mercado doméstico.
• Fonte da vantagem comparativa: DISTRIBUIÇÃO DO 
INVESTIMENTO E GAP TECNOLÓGICO.
Teoria do Comércio: Teoria do Ciclo do 
Produto
• Vernon (1966) – processo de transição de um produto 
diferenciado para um produto padronizado.
• Artigo: “International investment and international trade in 
the product cycle”.
• Tese: o processo produtivo, de um modo geral, ocorre em 
3 fases:
1) introdução (inovação técnica); 
2) massificação e 
3) padronização
Teoria do Comércio: Teoria do Ciclo do Produto
✓ 1)introdução (inovação técnica): costuma ocorrer em países
avançados, com abundância de capital e de capacidade de P&D.
Nessa fase, o detentor do produto tem um monopólio temporário.
✓ 2)massificação:procura-se exportar o produto, abri–lo para o 
mercado global.
✓ 3) padronização: após certo período, há uma padronização do 
produto, com algumas empresas estrangeiras com capacidade de 
produzi-lo também. Dessa forma, o monopólio anterior se desfaz. 
Quando se alcança esta fase, é mais rentável para a empresa 
originária do produto deslocar sua produção para países que 
possuem menor custo em fatores tradicionais de produção; 
Teoria do Comércio: Teoria do Ciclo do Produto
O ciclo do produto 
• O produto industrializado é introduzido no mercado 
interno.
• A indústria doméstica torna-se forte em exportação.
• Inicia-se a produção no exterior.
• A indústria doméstica perde vantagem competitiva.
• Começa a concorrência das importações
Teoria da Vantagem Competitiva das Nações e o 
Modelo Diamante, de Michael Porter. 
• 1990 –Michael Porter –“The competitive advantage of 
nations”.
• Tese: a vantagem competitiva de um país depende das 
vantagens competitivas das empresas desse país. Esse 
canal é uma via de mão dupla entre Estado(nação) e 
indústrias (empresas).
• Ponto-chave: tanto para o país quanto para as indústrias, 
é a inovação;
Teoria da Vantagem Competitiva das Nações e o 
Modelo Diamante, de Michael Porter. 
• Existem outros fatores além do custo de produção que impactam
na competitividade no mercado internacional, como:
• A) Marketing;
• B) Logística;
• C) Qualidade do produto;
• D) Tradição do país na produção do bem;
• E) Inovação;
• F) Inserção em Cadeias Globais de Valor
Teoria da Vantagem Competitiva das Nações e o 
Modelo Diamante, de Michael Porter. 
O Modelo Diamante de M. Porter:
1. Estratégia, estrutura e rivalidade de empresas;
2. Condições de fatores
3. Condições de demanda
4. Setores econômicos correlatos e de apoio
• Um conglomerado ou cluster industrial seria um bom exemplo 
prático dessa teoria. Um local onde há concentração de negócios, 
fornecedores e empresas de suporte, em conjunto com uma massa 
crítica de talento humano, capital e outras dotações de fatores.;
Teoria da Vantagem Competitiva das Nações e o 
Modelo Diamante, de Michael Porter. 
Krugman: Economias de escala e 
comércio internacional
▪ Os modelos de vantagem competitiva (ex.: modelo ricardiano) baseiam-se 
na hipótese de retornos constantes de escala e na concorrência perfeita: 
• Ao se aumentar a quantidade de todos os insumos usados na produção de um 
bem, a produção desse bem aumentará na mesma proporção.
▪ Na prática, muitos indústrias caracterizam-se por economia de escala 
(também chamadas de retornos crescentes).
• Uma indústria pe mais eficiente quanto maior a escala na qual ela ocorre. 
▪ Sob retornos de escala crescente: 
• A produção cresce proporcionalmente mais que o aumento de todos os 
insumos.
• Os custos médios (custos por unidade) declinam com o tamanho do mercado.
Economias de escala 
e estrutura de mercado
▪ As economias de escala podem ser:
• Externas
– O custo por unidade depende do tamanho da indústria, mas não necessariamente 
do tamanho de uma firma qualquer.
– Uma indústria em geral consiste de muitas firmas pequenas, com uma estrutura de 
mercado de concorrência perfeita.
• Internas
– O custo por unidade depende do tamanho de uma firma individual, mas não 
necessariamente do tamanho da indústria.
– A estrutura de mercado será de concorrência imperfeita, com firmas grandes com 
vantagens de custo sobre as pequenas.
• Os dois tipos de economia de escala são causas importantes do comércio 
internacional.
▪ Concorrência imperfeita
• As firmas estão conscientes de que podem influenciar os preços de seus 
produtos .
– Sabem que somente podem vender mais ao reduzir seu preço. 
• Cada firma considera-se uma formadora de preço, ao escolher o preço 
de seu produto, em vez de ser uma tomadora de preço.
• A estrutura de mercado de concorrência imperfeita mais simples é a de 
monopólio puro, em que uma firma não tem concorrência.
A teoria da 
concorrência imperfeita
▪ Monopólio: uma breve revisão
• Receita marginal
– A receita adicional que a firma ganha por vender uma 
unidade adicional.
– Sua curva de receita marginal, RMg, está sempre situada 
abaixo da curva de demanda, D.
– Para vender uma unidade adicional de sua produção, a 
firma deve diminuir o preço de todas as unidades vendidas 
(não apenas a marginal).
A teoria da 
concorrência imperfeita
• Receita marginal e preço 
– A receita marginal é sempre menor do que o preço.
– A relação entre receita marginal e o preço depende de duas 
coisas:
– Da quantidade de produto que a firma já está vendendo– Da declividade da curva de demanda
» Ela nos diz quanto o monopolista deve diminuir seu preço para 
vender uma unidade a mais de sua produção.
A teoria da 
concorrência imperfeita
▪ Concorrência monopolista
• Oligopólio
– Economias de escala internas geram uma estrutura de mercado 
de oligopólio. 
– Há diversas firmas, cada uma grande o suficiente para afetar os preços, 
mas nenhuma com um monopólio incontestável.
– As interações estratégicas entre oligopolistas ganharam 
importância.
– Cada firma, ao determinar seu preço, considera como essa decisão 
pode afetar as reações dos concorrentes.
A teoria da 
concorrência imperfeita
• Concorrência monopolista
– Um caso especial de oligopólio.
– Duas hipóteses principais são feitas para tratar o problema da interdependência:
– Supõe-se que cada firma é capaz de diferenciar seu produto em relação ao produto de seus 
rivais.
– Supõe-se que cada firma tome os preços cobrados por seus concorrentes como dados.
• Há indústrias caracterizadas pela concorrência monopolista no mundo real?
– Algumas indústrias podem ser aproximações razoáveis (ex.: a indústria automobilística na 
Europa).
– A principal vantagem do modelo de concorrência monopolista não é seu realismo, mas sua 
simplicidade.
A teoria da 
concorrência imperfeita
▪ Limitações do modelo de concorrência monopolista
• Dois tipos de comportamento que surgem no cenário do oligopólio em 
geral não se encaixam no modelo de concorrência monopolista:
– Comportamento de cartel:
– pode elevar os lucros de todas as firmas à custa dos consumidores;
– pode ser administrado por meio de acordos explícitos ou por meio de estratégias 
tácitas de coordenação.
– Comportamento estratégico:
– adotado pelas firmas para afetar o comportamento de concorrentes de uma maneira 
desejável;
– impede a entrada de rivais potenciais na sua indústria.
A teoria da 
concorrência imperfeita
▪ O modelo de concorrência monopolista pode ser usado para mostrar 
como o comércio leva a: 
• um preço médio menor devido a economias de escala;
• disponibilidade de uma variedade maior de bens devida à diferenciação de 
produtos;
• importações e exportações dentro de cada setor (comércio intra-indústria).
▪ Efeitos do aumento do tamanho do mercado
• O número de firmas em uma indústria com concorrência monopolista e os 
preços que elas cobram são afetados pelo tamanho do mercado.
Concorrência 
monopolista e comércio
▪ Economias de escala e vantagem comparativa
• Premissas:
– Há dois países: Local (país capital-abundante) e Estrangeiro.
– Há duas indústrias: manufaturas (capital-intensiva) e alimentos. 
– Por causa das economias de escala, nenhum dos dois países pode 
produzir a gama total de produtos manufaturados por si próprio. 
Concorrência 
monopolista e comércio
Comércio em um mundo sem retornos crescentes
Local 
(capital-abundante)
Estrangeiro
(trabalho-abundante) 
Manufaturas Alimentos
Concorrência 
monopolista e comércio
• Se as manufaturas são um setor com concorrência 
monopolista, o comércio mundial é composto de duas 
partes:
–Comércio intra-indústria
– Troca de manufaturas por manufaturas.
–Comércio interindústria
– Troca de manufaturas por alimentos.
Concorrência 
monopolista e comércio
Comércio com retornos crescentes e concorrência monopolista
Local
(capital-abundante)
Estrangeiro
(trabalho-abundante) 
Manufaturas Alimentos
Comércio
interindústria
Comércio
intra-indústria
Concorrência 
monopolista e comércio
• Principais diferenças entre o comércio interindústria e o comércio intra-
indústria:
– O comércio interindústria reflete a vantagem comparativa, enquanto o intra-
indústria não.
– O padrão do comércio intra-indústria é imprevisível, enquanto o comércio 
interindústria é determinado por diferenças subjacentes entre os países.
– A importância relativa do comércios interindústria e intra-indústria depende do 
grau de semelhança entre os países.
Concorrência 
monopolista e comércio
▪Significado do comércio intra-indústria
• Cerca de um quarto do comércio mundial consiste no 
comércio intra-indústria.
• O comércio intra-indústria desempenha um papel 
particularmente importante no comércio de bens 
manufaturados entre nações avançadas, o qual responde 
pela maioria do comércio mundial.
Concorrência 
monopolista e comércio
Índices de comércio intra-indústria em algumas indústrias 
norte-americanas em 2014
Concorrência 
monopolista e comércio
▪ Por que o comércio intra-indústria é importante
• Permite que os países sejam beneficiados por mercados maiores.
– O estudo de caso do pacto da indústria automobilística na América do 
Norte em 1964 indica que os ganhos da criação de um setor integrado 
em dois países pode ser substancial.
• Os ganhos do comércio intra-indústria são grandes quando as economias 
de escala são fortes e os produtos altamente diferenciados.
– Por exemplo, bens manufaturados sofisticados.
Concorrência 
monopolista e comércio
▪ A economia da discriminação internacional de preços
• Discriminação de preços
– A prática de cobrar preços diferentes de clientes diferentes.
• Dumping
– A forma mais comum de discriminação de preços no comércio internacional.
– Prática de formação de preços em que a firma cobra um preço menor pelos 
bens exportados do que o cobrado pelos mesmos bens vendidos 
domesticamente.
Discriminação internacional de preços (dumping)
– É uma questão controversa em política comercial, em que é 
considerada uma prática ‘desleal’.
– Exemplo: em abril de 2012, os Estados Unidos impuseram tarifas 
antidumping sobre 265 itens de 40 países diferentes. 
• O dumping só pode ocorrer na presença de duas condições:
– indústria com concorrência imperfeita;
– mercados segmentados.
• Dadas essas condições, uma firma monopolista pode descobrir que é 
lucrativo se engajar na discriminação internacional de preços. 
Discriminação internacional de preços (dumping)
▪ Discriminação internacional de preços recíproca (dumping 
recíproco)
• Situação em que o dumping leva ao comércio do mesmo produto nos dois 
sentidos.
• Tende a aumentar o volume do comércio de bens que não são 
completamente idênticos.
• Seu efeito sobre o bem-estar nacional é ambíguo porque:
– desperdiça recursos no transporte;
– leva a certa concorrência.
Discriminação internacional 
de preços (dumping)
A teoria das economias externas
▪ Quando as economias de escala se aplicam ao nível da indústria, em 
vez de ao nível das firmas individualmente, são chamadas economias 
externas.
▪ Há três razões principais para um conglomerado de firmas ser mais 
eficiente do que uma firma isolada:
• fornecedores especializados;
• mercado comum de trabalho;
• vazamentos de conhecimento.
▪ Fornecedores especializados
• Em muitas indústrias, a produção de bens e serviços e o desenvolvimento de 
produtos novos requer o uso de equipamento ou serviços de apoio 
especializados.
• Uma empresa individual não fornece um mercado grande o suficiente para 
manter os fornecedores no negócio.
– Um conglomerado industrial pode resolver esse problema, ao reunir muitas 
firmas que, coletivamente, geram um mercado grande o suficiente para 
sustentar uma ampla gama de fornecedores especializados.
– Esse fenômeno tem sido extensivamente documentado na indústria de semicondutores 
localizada no Vale do Silício.
A teoria das economias externas
▪ Mercado comum de trabalho
• Um conglomerado de firmas pode criar um mercado comum de 
trabalhadores com qualificação altamente especializada.
• É vantagem para:
– Os produtores
– menos dificuldade em encontrar recursos humanos.
– Os trabalhadores
– menos riscos de ficarem desempregados.
A teoria das economias externas
▪ Vazamentos de conhecimento
• O conhecimento é um insumo importante nas indústrias mais 
inovadoras.
• O conhecimento especializado, crucial para o sucesso das indústrias 
inovadoras, vem de:
– esforços de pesquisa e desenvolvimento;– engenharia reversa;
– troca informal de informações e idéias.
A teoria das economias externas
▪ Economias externas e o padrão de comércio
• Um país com uma produção grande em alguma indústria tenderá a ter custos 
baixos na produção daquele bem.
• Os países que começam como grandes produtores em certas indústrias tendem 
a permanecer como grandes produtores, mesmo se algum outro país puder 
produzir os bens de forma mais barata.
– A Figura 6-9 ilustra um caso em que um padrão de especialização criado por um 
acaso histórico persiste.
Economias externas e comércio internacional
▪Comércio e bem-estar com economias externas
• O comércio baseado em economias externas possui 
mais efeitos ambíguos sobre o bem-estar nacional do 
que o comércio baseado na vantagem comparativa ou 
aquele baseado nas economias de escala no nível da 
firma.
Economias externas e comércio internacional
▪ Retornos crescentes dinâmicos
• Curva de aprendizagem
– Relaciona o custo unitário com o produto acumulado.
– É negativamente inclinada por causa do efeito da experiência, ganha graças à 
produção, sobre os custos.
• Retornos crescentes dinâmicos
– Caso em que os custos caem com a produção acumulada ao longo do tempo, 
em vez de com a taxa corrente de produção.
• Economias de escala dinâmicas justificam o protecionismo.
– A proteção temporária de indústrias permite-lhes ganhar experiência 
(argumento da indústria nascente).
Economias externas 
e comércio internacional
Curva de aprendizagem
Economias externas e comércio internacional
L
Custo unitário
Produto acumulado
L*
C*0
C1
QL
Síntese
▪ O comércio pode ser impulsionado pelos retornos 
crescentes ou as economias de escala, isto é, a tendência 
de os custos unitários serem mais baixos com uma 
produção maior.
▪ As economias de escala podem ser internas ou externas.
▪ A presença de economias de escala leva a um colapso da 
concorrência perfeita. 
▪ O comércio em que as economias de escala estão 
presente deve ser analisado por meio de modelos de 
concorrência imperfeita.
Síntese
▪ Na concorrência monopolista, uma indústria contém muitas firmas 
produzindo bens diferenciados.
▪ O comércio internacional torna possível oferecer aos consumidores 
maior variedade de produtos e preços mais baixos.
▪ Em geral, o comércio pode ser dividido em dois tipos:
• O comércio em duas vias de produtos diferenciados dentro de uma 
indústria (comércio intra-industrial).
• O comércio que troca os produtos de uma indústria pelos de outra 
(comércio interindústria).
Síntese
▪ A discriminação internacional de preços (dumping) ocorre quando uma firma 
monopolista cobra, nas exportações, um preço inferior ao que pratica 
domesticamente.
▪ O dumping só ocorre na presença de duas condições:
• O setor deve ter concorrência imperfeita.
• Os mercados devem ser geograficamente segmentados.
▪ As economias externas conferem um papel importante à história e ao acaso na 
determinação do padrão do comércio internacional.
▪ Quando as economias externas são importantes, os países podem chegar a apresentar 
perdas do comércio.
Questões para próxima Aula Dia 17 fevereiro
• 1. O que é o chamado ciclo do produto? Descreva sua formulação 
e ilustre com exemplos. Como esta formulação se compara com a 
de hiato tecnológico como explicações para o comércio de 
produtos manufaturados?
• 2) Indique exemplos de comércio inter e intra industrial.
• 3) Explique o conceito de Dumping conforme a OMC.
• 4) Porque um vinho francês tem maior valor de mercado que um 
vinho sul africano (com a mesma qualidade) (Veja Porter)
Referência Bibliográfica
• Baumann, Renato, Otaviano Canuto e Reinaldo Gonçalves. 
Economia Internacional: teoria e experiência brasileira. Rio 
de Janeiro: Elsevier, 2004, 3ª. Reimpressão
• Krugman, Obstfeld. Economia Internacional. Teoria e Política, 
6ª. Edição. Pearson, 2014.
Obrigado
sydrião@unifor.br
Material postado no AVA

Continue navegando