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Negócios Internacionais - Slides de Aula Unidade I

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UNIDADE I
Prof. Fernando Gorni
Negócios Internacionais
Para entendermos as teorias de comércio internacional, vamos analisar o que dizem 
os economistas clássicos que forneceram a explicação teórica básica para o 
comércio internacional, denominada Princípio das Vantagens Comparativas. O termo 
vantagens comparativas diz respeito à especialização que os países devem ter na 
fabricação dos bens que produzem com mais eficiência, isto é, com menos custos 
relativos. O estudo das teorias de comércio internacional, segundo Vasconcellos e 
Garcia (2011), leva-nos às seguintes questões:
Teorias do comércio internacional
Qual a vantagem de importar um produto que pode ser produzido domesticamente, 
gerando renda e emprego para a população do país?
Quais produtos o país exportará e quais importará?
Como são determinados os preços de equilíbrio no mercado mundial?
É possível que todos os países se beneficiem do comércio internacional?
Quais os impactos sobre a distribuição de renda decorrentes 
do comércio internacional?
Teorias do comércio internacional
 Considerando esse contexto, vamos analisar as principais teorias 
do comércio internacional.
 Teoria das vantagens comparativas absolutas: um dos primeiros autores que se 
dedicou ao estudo do comércio internacional foi o economista inglês Adam Smith, 
em sua obra A riqueza das nações, editada em 1776, que procurou mostrar que a 
aplicação do trabalho na área internacional permitia a especialização da produção 
aliada às trocas entre as nações, contribuindo para a melhoria do bem-estar 
das populações.
 Segundo essa teoria, se um país fabrica uma mercadoria 
a um preço mais baixo por conseguir produzi-la com 
menos trabalho que outro país, e este produz uma 
segunda mercadoria a um preço menor que o país 
anterior, cada um deles terá vantagem sobre o outro na 
produção de uma das mercadorias.
Teorias do comércio internacional
 Hipótese de produção de calçados e carne no Brasil e na Argentina
 Observando o quadro, o Brasil precisaria deslocar mais 
recursos para a produção de carne do que a Argentina, 
isso se deve à sua menor produtividade; da mesma forma, 
a Argentina em relação à produção de calçados.
Teorias do comércio internacional
Fonte: Adaptado de: Mariano e Carmo (2007, p. 5).
País
Recursos
disponíveis
(mão de obra)
(L)
Produção
de calçados
(P)
Coeficiente
técnico
(L/P)
Mão de obra
na produção
de calçados
Produção
de carne
(P)
Coeficiente
técnico
(L/P)
Mão de obra
na produção
de carne
Brasil 1.000h 250 1,6 400 250 2,4 600
Argentina 1.000h 250 2,4 600 250 1,6 400
 Agora vamos observar o que ocorre quando há o processo de especialização 
da produção.
 Hipótese de especialização de calçados e carne no Brasil e na Argentina
Teorias do comércio internacional
Fonte: Adaptado de: Mariano e Carmo (2007, p. 5).
País
Mão de obra
de calçados
Mão de obra
de carne
Produção
de calçados P=L/I
Produção 
de carne P=L/I
Produção
total
Brasil 1000 0 625 0 625
Argentina 0 1000 0 625 625
 A partir da descrição do quadro anterior é possível perceber que, considerando o 
coeficiente técnico mais baixo, ou seja, menor custo de produção, o Brasil poderia 
se especializar na produção de calçados e exportar o excedente para a Argentina, 
que, por sua vez, deslocaria todo o seu contingente disponível de mão de obra 
para a produção de carnes, exportando o excedente para o Brasil. Assim, os 
países, especializando-se em determinados produtos, poderão trocar entre si os 
excedentes de produção.
 Adam Smith estabeleceu assim o princípio das vantagens absolutas, pelo qual o 
comércio entre os países seria determinado pelo diferencial de custos absolutos.
Teorias do comércio internacional
 Teoria das vantagens comparativas relativas. 
 O economista David Ricardo (1772-1823) aperfeiçoou as ideias de Adam Smith, 
desenvolvendo a chamada teoria das vantagens comparativas relativas, que traz 
um conjunto de hipóteses simplificadoras, como podemos observar no exemplo a 
seguir: Existem dois países, que serão denominados Brasil (B) e Resto do Mundo 
(RDM). Cada país produz dois bens, alimentos (A) e um produto industrial, tecido 
(T). O único fator de produção que recebe remuneração (tem custo) é a mão de 
obra, denominada (L). A mão de obra é homogênea e sempre está disponível em 
cada país. Há mobilidade total de mão de obra dentro do país, mas não existe a 
possibilidade de imigração (imobilidade internacional da mão 
de obra). A produtividade da mão de obra, em cada bem, é 
fixa. Existe concorrência perfeita em todos os mercados; não 
existem impostos de importação nem custo de transporte.
Teorias do comércio internacional
Vejamos o exemplo de Ratti (2006). Nele, temos dois países, Rússia e Inglaterra. 
Suponhamos que a situação seja a seguinte:
 Possibilidade de produção por homem/ano
Teorias do comércio internacional
Fonte: Adaptado de: Ratti (2006, p. 321).
TRIGO AÇO
Rússia 18 6
Inglaterra 20 10
 Como vimos, coube a David Ricardo promover uma nova interpretação do modelo 
de Smith ao estabelecer o princípio das vantagens comparativas, segundo o qual o 
diferencial de custos relativos é o fator determinante do comércio entre países. 
Como a produção era vista basicamente em função da quantidade de trabalho 
necessária para produzir, os custos relativos seriam determinados pela 
produtividade relativa da mão de obra, que, por sua vez, decorreria da tecnologia 
empregada. Segundo Vasconcellos e Garcia (2011), a teoria de Ricardo postula 
que duas nações terão relações comerciais quando apresentarem custos relativos 
de mão de obra diferentes.
 Uma nação exportará sempre o produto que fabricar com 
custos de mão de obra relativamente menores do que os 
de outra, o que demonstrará que o comércio entre dois 
países é vantajoso para ambas.
Teorias do comércio internacional
 No exemplo, nota-se que, embora a Inglaterra tenha uma vantagem absoluta sobre 
a Rússia na produção dos dois artigos, sua vantagem é maior na produção de aço 
(10:6) e menor na produção de trigo (20:18).
 Assim sendo, Ratti (2006) destaca que a Inglaterra tem uma vantagem 
comparativa na produção de aço (na qual sua vantagem absoluta é maior) 
e uma desvantagem comparativa na produção de trigo (na qual sua vantagem 
absoluta é menor).
 Nesse sentido, a teoria desenvolvida por Ricardo constitui-
se em forte argumento em favor da liberalização do 
comércio internacional e de contramedidas protecionistas.
Teorias do comércio internacional
 Teoria do custo de oportunidade
 A teoria das vantagens comparativas e os custos de oportunidade, mesmo não 
aceitando a teoria do valor-trabalho, percebem que a teoria das vantagens 
comparativas de David Ricardo continua sendo válida se explicitada em termos de 
teoria do custo de oportunidade. A vantagem de um país estar inserido no 
comércio mundial é a oportunidade de dispor de uma mercadoria ou serviço com 
menor valor. De acordo com o autor, a noção de custo de oportunidade tem-se 
mostrado importante quando se coloca em questão a teoria do valor-trabalho, ao 
considerar que trabalho não constitui o único fator de produção, não sendo 
necessariamente a base de valor e preço, nem deve ser 
obrigatoriamente homogêneo. E lembre-se: Custo de 
oportunidade é um termo usado em economia para indicar o 
custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada.
Teorias do comércio internacional
O conceito de custo de oportunidade diz respeito:
a) À perda de valor da moeda, quando ocorre inflação.
b) À rentabilidade que se ganha em uma aplicação alternativa inesperada.
c) Ao gasto que tem um agente econômico quando aplica seus recursos 
diretamente em títulos do tesouro norte-americano.
d) À rentabilidade que se deixa de ganhar em aplicação alternativa à que realiza um 
agente econômico.
e) Ao risco evitado por um investidor, quando aproveita a 
oportunidade de aplicar seu patrimônioem renda fixa.
Interatividade
O conceito de custo de oportunidade diz respeito:
a) À perda de valor da moeda, quando ocorre inflação.
b) À rentabilidade que se ganha em uma aplicação alternativa inesperada.
c) Ao gasto que tem um agente econômico quando aplica seus recursos 
diretamente em títulos do tesouro norte-americano.
d) À rentabilidade que se deixa de ganhar em aplicação alternativa à que realiza um 
agente econômico.
e) Ao risco evitado por um investidor, quando aproveita a 
oportunidade de aplicar seu patrimônio em renda fixa.
Resposta
 Vamos falar um pouco sobre o processo de globalização dos mercados e os 
objetivos da globalização, bem como dos efeitos desse processo para o comércio 
entre as nações, pois o mundo vai se tornando cada vez mais globalizado, ou seja, 
um só mercado. O objetivo da globalização seria beneficiar o consumidor, que 
usufruiria de produtos mais baratos. A internacionalização da produção foi possível 
graças aos avanços na arena financeira – expansão da telemática e do mercado 
financeiro internacional. A parceria entre os setores financeiro e produtivo permitiu 
a formação de mercados oligopolizados e rigidamente controlados por um grupo 
restrito de empresas.
 Essa nova configuração de mercado possibilitou o avanço 
do movimento de globalização. Mas pode-se dizer que o 
fenômeno da globalização se iniciou com o surgimento do 
ser humano na face da Terra, quando percorria longos 
caminhos em busca de alimentos ou bens.
Globalização dos mercados
 A globalização quebrou paradigmas organizacionais e culturais, criou exigências 
para o mercado de trabalho e está impondo a todos a necessidade de buscar 
aperfeiçoamento pessoal e profissional. Por esse motivo, cada vez mais, os 
profissionais que atuam no comércio internacional terão que conhecer as técnicas 
e as ferramentas de negociação e tomada de decisão.
 A globalização ocasiona aumento da concorrência 
mundial num ambiente em constante mutação e 
acrescenta que o investimento em pesquisas e 
desenvolvimento de novos produtos – para fazer frente à 
necessidade de constante inovação com custos cada vez 
menores – é a condição básica para garantir a 
competitividade das organizações em qualquer 
parte do mundo.
Globalização dos mercados
 As negociações globais representam um percentual cada vez maior de atividades 
mercadológicas no mundo empresarial e de atividades dos colaboradores e dos 
executivos espalhados pelos países afora. Os negócios internacionais assumem 
uma importância crescente na atividade econômica de grande parte das nações. A 
atuação das empresas em nível internacional vem sofrendo grandes alterações em 
função de uma série de aspectos que caracterizam o novo mercado globalizado.
 Além disso, a globalização foi gradativamente se inserindo 
nos países em desenvolvimento, alterando 
consideravelmente não só suas economias, mas também 
seus mercados. A globalização é um novo modelo 
econômico que vem transformando o mundo por meio de 
fases: mercados, produtos e investimentos. Assim, as 
empresas precisam adotar estratégias competitivas para a 
inserção no mercado internacional.
Globalização dos mercados
 Realizar negócios no mercado nacional requer conhecimento do mercado, do 
público-alvo, da cultura regional etc. Da mesma forma, para atuar no mercado 
internacional, faz-se necessário conhecer os procedimentos para proceder de 
forma a obter os resultados esperados. É importante destacar o que diferencia um 
negócio de âmbito local frente ao internacional, apresentando as variáveis que 
tornam um negócio internacional e exigindo a atenção do gestor. Uma das 
diferenças entre o comércio doméstico e o internacional é o escopo das atividades 
da empresa, cujas atividades são diferenciadas. Conhecer essas variáveis e 
adotar estratégias para a negociação faz parte do entendimento que as empresas 
devem ter, bem como preparar os seus colaboradores para 
essa nova economia globalizada. O público-alvo deve ser 
identificado de forma a atender às suas necessidades, 
desejos e expectativas, utilizando a tecnologia de forma 
adequada para atendê-las.
Globalização dos mercados
 Quando se fala de negócios internacionais, e se o país de origem da organização 
não tem tradição no comércio mundial nem marcas fortes, as empresas precisam 
desenvolver novas estratégias que lhes permitam adaptar seus produtos e/ou 
serviços aos novos conceitos sob concorrência mundial, ao mesmo tempo que 
deverão identificar fatores econômicos, políticos, legais, tecnológicos, ecológicos, 
demográficos e culturais para definir a estratégia a ser adotada.
Globalização dos mercados
Nesse sentido, a empresa 
precisa considerar 
os seguintes ambientes:
Globalização dos mercados
Fonte: RACY, J. C. Introdução à gestão de 
negócios internacionais. São Paulo: 
Thomson, 2006. p. 178
AMBIENTE
SOCIOCULTURAL
TECNOLÓGICO
POLÍTICO-LEGAL
DEMOGRÁFICO
ECONÔMICO
NATURAL
 Para os negócios internacionais, o produto ou serviço, a comunicação, o preço, a 
comercialização e a distribuição compõem um conjunto de partes importantes da 
estratégia. A estratégia escolhida e adotada sempre é o resultado da análise feita 
sobre os próprios produtos, serviços, processos de produção, tecnologia 
disponível, posição concorrencial e barreiras que enfrentará no mercado. As 
barreiras são associadas a fatores econômicos e concorrenciais. Fato é que elas 
têm peso muito forte sobre os passos da implantação de uma aventura em 
mercados estrangeiros. Mas há outros aspectos que precisam ser conhecidos e 
administrados para garantir que a empreitada tenha sucesso.
Globalização dos mercados
 Quando falamos em barreiras comerciais, podemos considerar: As barreiras 
tarifárias correspondem às tarifas de importação elevadas, às tarifas específicas, 
às tarifas diferenciadas, ao sistema geral de preferências, aos acordos de 
preferência e a outras taxas ou tarifas impostas pelo país importador. Já as 
barreiras não tarifárias são as cotas tarifárias, direitos antidumping, direitos 
compensatórios (antissubsídios), subsídios ou dumping de terceiros, acordos de 
restrição voluntária, medidas de salvaguarda, unilateralismo, acordos de preço 
mínimo, exigência de transporte casado, licença de importação, políticas de 
compras governamentais, procedimentos aduaneiros, proibição de importações e 
regras de origem. Barreiras técnicas são normas e 
regulamentos sanitários, fitossanitários, de saúde animal, 
ambientais, ecológicos, procedimentos de certificação de 
conformidade e regras de embalagem.
Globalização dos mercados
 Entretanto, a empresa poderá lidar com outras barreiras, como o custo da matéria-
prima ser muito mais alto no país de origem, custo alto de transporte para a 
empresa que exporta seu produto para outro país.
 Sobre as barreiras à exportação entre o tipo de indústria e 
o tamanho da empresa e que, levando em conta a 
relevância das barreiras à exportação para as empresas 
que enfrentam uma forte concorrência nos mercados 
globais, o tipo de indústria importa para essas barreiras, 
principalmente com relação à concorrência externa por um 
determinado produto, financiamento e seguro de crédito 
à exportação.
Globalização dos mercados
Além desses ambientes, a empresa precisa, segundo Porter (2005 apud RACY, 
2006, p. 178), considerar os seguintes itens:
 Rivalidade entre concorrentes
 Poder de barganha dos fornecedores
 Poder de barganha dos clientes
 Ameaça de novos concorrentes
 Ameaça de novos produtos ou serviços
Globalização dos mercados
 Rivalidade entre concorrentes: essa é a mais significativa, pois é de suma 
importância conhecer e analisar os pontos fortes do concorrente direto, aquele que 
vende um produto similar no mesmo segmento de mercado.
 Poder de barganha dos fornecedores: os fornecedores possuem poder de 
barganha em setor monopolizado por poucos fornecedores. Poder de barganha dos clientes: atualmente, os 
compradores possuem variadas opções, sendo assim, o 
poder se encontra nas mãos dos clientes, cabe a tarefa da 
empresa conquistá-lo e retê-lo. Nesse processo ocorre 
uma disputa que favorece o cliente, o qual irá comprar 
onde a escolha lhe for mais agradável.
Globalização dos mercados
 Ameaça de novos concorrentes: ao analisar essa ameaça, devemos considerar o 
crescimento do segmento de mercado, a lucratividade do setor, o crescimento da 
economia e também a diferenciação do seu serviço frente ao dos concorrentes.
 Ameaça de novos produtos ou serviços: nem sempre a 
pior ameaça vem de um concorrente conhecido ou de 
novos players de mercado, e sim de novos produtos ou 
serviços que tornam a sua solução ultrapassada. Por isso, 
vale a pena considerar com calma essa ameaça, pois os 
produtos concorrentes podem não ser similares, mas 
atendem a mesma necessidade dos clientes. Esses 
produtos contribuem para dividir o mercado, pois acabam 
tirando uma fatia de seu mercado.
Globalização dos mercados
Assinale um dos eventos abaixo enumerados que não possui relação direta com o 
processo de globalização:
a) A difusão dos comércios localizados em oposição às corporações internacionais.
b) A formação de blocos econômicos regionais.
c) A propagação do inglês como idioma universal.
d) O “encolhimento” do mundo graças à redução das dificuldades de comunicação e 
transporte entre as diferentes regiões do planeta.
e) Ampla abertura comercial para o mercado externo.
Interatividade
Assinale um dos eventos abaixo enumerados que não possui relação direta com o 
processo de globalização:
a) A difusão dos comércios localizados em oposição às corporações internacionais.
b) A formação de blocos econômicos regionais.
c) A propagação do inglês como idioma universal.
d) O “encolhimento” do mundo graças à redução das dificuldades de comunicação e 
transporte entre as diferentes regiões do planeta.
e) Ampla abertura comercial para o mercado externo.
Resposta
 Para ponderar a facticidade e o futuro de um negócio comercial internacional, é
necessário considerar como aspectos centrais o grau de abertura do país, as 
tarifas aduaneiras, os tipos de impostos sobre o produto, se existe protecionismo, 
os riscos cambiais e as taxas sobre os custos logísticos.
 As questões envolvem as forças políticas e econômicas, as forças jurídicas e 
financeiras; e as forças culturais e tecnológicas.
 Outros fatores como idiomas, símbolos e cores também 
fazem parte dessas questões, razão pela qual a empresa, 
além das tradicionais pesquisas, deve estudar a 
antropologia dos mercados. Conhecer todas essas forças 
para ingressar no comércio internacional ou para tratativas 
com os parceiros escolhidos faz com que as empresas se 
tornem competitivas nesse mercado e obtenham sucesso 
nas negociações comerciais.
Globalização dos mercados
As características da competitividade compreendem:
 O Estado se manifestar na decisão do tipo comercial (investimentos, comércio, 
fomento industrial e promoção na criação de tecnologia).
 Estabelecer as relações entre o comércio e o investimento estrangeiro.
 Criar normas de acordo com as instituições internacionais, como OMC, OCDE, 
Bird, FMI, entre outras.
 Aplicar inovações aos processos de produção.
Globalização dos mercados
Em relação ao enfoque 
da competitividade, 
Ludovico (2007) 
destaca:
Globalização dos mercados
• Estabelece-se com 
a diversidade na 
tomada de 
decisões.
• Funciona conforme 
a capacidade 
de influência 
sobre os temas.
• Realiza-se mediante o 
dinamismo dos meios 
de comunicação e a 
forma pela qual se 
conectam entre si.
• Limita-se às 
grandes potências.
ENFOQUE 
NACIONAL
ENFOQUE 
GLOBAL
ENFOQUE 
MULTILATERAL
ENFOQUE 
REGIONAL
A internacionalização de empresas está sujeita a quatro riscos principais:
 Risco comercial: refere-se à probabilidade de prejuízo ou fracasso resultantes de 
estratégias, táticas ou procedimentos mal formulados ou mal implementados.
 Risco cambial: também denominado risco financeiro, as flutuações nas taxas de 
câmbio podem impactar negativamente os negócios internacionais. A flutuação é 
comum nas taxas de câmbio, ou seja, no valor de uma moeda em relação a outra.
 Risco intercultural: podemos dizer que conhecer a cultura 
do país com o qual se está relacionando faz toda 
diferença para o sucesso do negócio. Esse risco se refere 
a uma atuação ou evento em que a má interpretação 
cultural coloca em jogo alguns valores humanos; decorre 
de diferenças de idioma, estilo de vida, modo de pensar, 
costumes e religião.
Globalização dos mercados
 Risco-país: também conhecido como risco político, esse risco abrange a 
possibilidade de uma intervenção governamental estrangeira nas atividades de 
uma empresa e o grau de intervenção governamental varia de um país para outro.
 As empresas procuram se internacionalizar de acordo com seus objetivos 
estratégicos, traçando uma estratégia de internacionalização. Sair do seu ambiente 
para um país desconhecido significa que a empresa estará sujeita a correr certos 
riscos e, portanto, requer uma estratégia que avalie os riscos envolvidos para se 
estabelecer em um determinado país. O conhecimento desses riscos vai 
proporcionar a empresa mitigar ou mesmo eliminar os riscos envolvidos.
 Independente do processo de entrada em outro país, 
sempre haverá a questão do risco.
Globalização dos mercados
 Quando uma empresa decide se internacionalizar, ela opta primeiro pelo processo 
de exportação, em que terá de lidar com vários tipos de risco em suas decisões 
gerenciais para alcançar seus objetivos estratégicos.
 Outra questão a ser considerada é em relação à estratégia e ao resultado da 
empresa no mercado internacional, pois é a relação entre os modos de entrada e a 
performance. Quando uma empresa possui estratégias de entrada em mercados 
externos tende a ter um melhor resultado na condução das estratégias 
mercadológicas, bem como maior liberdade e rapidez na tomada de decisões.
Globalização dos mercados
São características da globalização:
a) A adoção do Toyotismo como modelo para a reorganização da produção, a 
restrição dos mercados e a valorização tecnológica.
b) O estabelecimento de redes comerciais, com valorização do capital mercantil e o 
aumento do controle estatal na economia.
c) A adoção de políticas neoliberais, a desregulamentação da economia e a 
diminuição dos índices de robotização na indústria.
d) A dinamização tecnológica com a garantia da ampliação 
de políticas sociais e direitos trabalhistas.
e) A formação de blocos econômicos, a integração dos 
mercados e o avanço do capital financeiro.
Interatividade
São características da globalização:
a) A adoção do Toyotismo como modelo para a reorganização da produção, a 
restrição dos mercados e a valorização tecnológica.
b) O estabelecimento de redes comerciais, com valorização do capital mercantil e o 
aumento do controle estatal na economia.
c) A adoção de políticas neoliberais, a desregulamentação da economia e a 
diminuição dos índices de robotização na indústria.
d) A dinamização tecnológica com a garantia da ampliação 
de políticas sociais e direitos trabalhistas.
e) A formação de blocos econômicos, a integração dos 
mercados e o avanço do capital financeiro.
Resposta
Uma questão estratégica na internacionalização de empresas que merece atenção é 
a escolha do modo de entrada em novos mercados. Existem diversas formas de 
começar a operar internacionalmente. Vejamos no próximo slide as formas como as 
empresas podem operar no comércio internacional:
Globalização dos mercados
Modos de entrada:
Fonte: Autoria própria.
Modos de Entrada
no Exterior
Por Exportação
Contratual
Por Investimento
Indireta
Direta
Cooperativa
Licenciamento
Franchising
Acordo Técnico
Contrato de Serviço
Contrato de Administração
Contratode Produção
Aliança Contratual
Greenfield
Aquisição
Subsidiária de Controle Integral
Joint Venture
Globalização dos mercados
 A internacionalização pode ser entendida como um processo crescente e 
continuado de envolvimento de uma organização em operações com outros 
países, fora de sua base de origem. Conforme a empresa vai adquirindo 
conhecimento e experiência no novo mercado, ela pode ir aumentando o seu grau 
de envolvimento e comprometimento passando a realizar investimentos externos 
diretos, isso significa que os modos de entrada envolvem graus ascendentes de 
comprometimento com o mercado externo, assim como graus ascendentes de 
risco. Por isso, muitas empresas optam inicialmente pela exportação. Sair de seu 
país de origem para vender no exterior envolve incerteza, riscos e complexidade.
 O ambiente no qual ela passa a atuar tem uma 
diversidade, geralmente muito diferente do país 
onde ela atua.
Globalização dos mercados
 A incerteza do ambiental inclui a volatilidade dos preços e a dúvida da demanda, 
que podem ser afetadas pela instabilidade econômica, política ou financeira no 
país sede onde uma empresa investe. A empresa tem de tomar uma decisão 
estratégica, como ela entrará no mercado pretendido. O modo de entrada vai 
interferir na maneira como lidar com o fluxo de informação, de recursos, de 
conhecimento e de competências para o processo de entrada e gestão 
internacional. Assim, a escolha do modo de entrada deve levar em conta os riscos 
e retornos, ela deverá escolher o modo que lhe permite ter um retorno de acordo 
com o risco de investimento.
Globalização dos mercados
 A maioria das empresas começa sua expansão internacional com a exportação. 
Os bens são produzidos no país de origem e enviados para os países 
estrangeiros. Iniciar um processo de exportação não é tão simples, alguns 
cuidados com relação ao produto e o mercado destino devem ser muito bem 
gerenciados. Além da qualidade, a empresa deve se preocupar com adaptação a 
peculiaridades locais, embalagens adequadas para o transporte, pois pode ser 
necessário fazer modificações no processo produtivo devido a exigências internas 
do outro país. A exportação proporciona, para as empresas, oportunidades para 
ganhar conhecimento do mercado e país estrangeiro.
 Por outro lado, a empresa corre o risco da perda de 
controle de vendas, impossibilidade de ações de o 
marketing trabalhar a imagem da marca e do controle da 
reputação da empresa.
Globalização dos mercados
 Se considerar que não há custo de fabricação em outros países e um grande 
volume de venda no exterior, uma empresa pode considerar vantagens em 
economia de escala.
 Entretanto, a empresa poderá lidar com outras barreiras, como o custo da matéria-
prima ser muito mais alto no país de origem, custo alto de transporte, barreiras 
tarifárias e não tarifárias para a empresa que exporta seu produto para outro país.
Globalização dos mercados
Muitas empresas iniciam a própria internacionalização por meio de exportação, 
evoluindo posteriormente para investimento internacional. Uma das teorias de 
comércio aponta que um fator relevante para a escolha do país no qual investir é a 
distância. Alguns itens podem diminuir a distância, entre eles a:
a) Existência de mão de obra barata.
b) Existência de poucas barreiras comerciais.
c) Matéria-prima abundante.
d) Proximidade geográfica.
e) Maturidade do mercado.
Interatividade
Muitas empresas iniciam a própria internacionalização por meio de exportação, 
evoluindo posteriormente para investimento internacional. Uma das teorias de 
comércio aponta que um fator relevante para a escolha do país no qual investir é a 
distância. Alguns itens podem diminuir a distância, entre eles a:
a) Existência de mão de obra barata.
b) Existência de poucas barreiras comerciais.
c) Matéria-prima abundante.
d) Proximidade geográfica.
e) Maturidade do mercado.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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