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relatorio de entrevista estagio obrigatorio educação infantil PASSEI DIRETO

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CURSO DE PEDAGOGIA 
 
ATIVIDADE DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO DO CURSO DE 
PEDAGOGIA DA UNIP - EAD 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE DE ESTÁGIO: ENTREVISTA COM PROFESSOR (A) 
DE EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
 
KAREN .... – 2034894 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLO DE JUNDIAÍ (Av. Armando Giassetti, 577, Trevo Itu - Vila Hortolândia, Jundiaí - SP, 
13214-525. 
2020
2 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
No presente relatório de entrevista foi abordado os aspectos relacionados ao ensino nos 
anos iniciais diante deste momento de pandemia, com foco na visão do professor sobre esse 
momento e suas vivências. 
A realização desta entrevista com uma educadora da Educação Infantil foi motivada 
pela ideia de realizar o estágio obrigatório. Diante da situação atual que estamos vivendo, em 
relação a pandemia do novo coronavírus (denominado SARS-CoV-2), causando a doença 
COVID-19, impactando as instituições escolares com muitas modificações, entre elas a 
realização dos estágios dentro das escolas. 
 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
 No dia 10 de setembro de 2020 pude entrevistar a professora de Educação infantil C..., 
50 anos, que atua na profissão há 28 anos, alfabetizando crianças. 
 
2.1 INFORMAÇÕES GERAIS 
 
A professora entrevistada atua no município de Jundiaí/SP em uma instituição escolar 
pública (municipal), na Educação Infantil, sendo professora da turma “GRUPO 5”. A educadora 
possuí 50 anos e atua na profissão há 28 anos, sendo possuidora do magistério, graduação em 
pedagogia e também pós-graduação em Práticas Educacionais Inclusivas, sempre lecionando 
no ensino presencial, porém no ano de 2020 passou a lecionar no ensino remoto, que será o 
assunto abordado na entrevista. 
 
2.2 Entrevista 
 
 A entrevista realizada no dia 10 de setembro de 2020 com a professora C...a foi 
extremamente proveitosa, devido sua vasta experiência ao longo dos 28 anos lecionando, e 
também as novas experiências devido as adaptações que ocorreram no período de pandemia. 
No início da entrevista, tivemos uma breve conversa, de forma informal, para traçar um 
caminho sobre as questões e assuntos que seriam abordados. 
3 
 
 A professora C... relatou sobre o desenvolvimento das atividades, relacionamento com 
a equipe gestora e com os familiares, parceria com a comunidade escolar, desafios com as 
diferentes tecnologias e dificuldades de acesso, entre outros assuntos abordados. 
 O primeiro assunto abordado foi em relação ao relacionamento entre a instituição 
escolar e as famílias de alunos, a entrevistada contou que o maior desafio que ela pode enfrentar 
nesse período de pandemia e distanciamento social, foi manter o contato com as famílias e 
alunos, tendo que aprender cada dia mais para melhorar a qualidade desse contato. A professora 
Cl.....a acredita que esse contato efetivo e proximal traria uma melhor qualidade de ensino-
aprendizagem para os alunos, mesmo compreendendo as dificuldades que todos estão vivendo, 
falta de recursos, desemprego, doenças e luto, por exemplo, sendo a parceria entre a escola e a 
família da criança um ponto chave. A educadora ressalta que os profissionais da educação 
precisam se preparar melhor e constantemente para atender a todos com mais qualidade, tanto 
de modo virtual, como no momento do retorno para o ensino presencial. 
 No momento, a interação com as famílias é por meio de algumas tecnologias, a 
professora relata que utiliza o aplicativo de mensagens “WhatsApp” para estreitar o contato 
com as crianças, e também para enviar propostas, vídeos, áudios, fazendo até chamadas de 
vídeo para as crianças e familiares, sendo que o único contato presencial é o atendimento para 
a entrega quinzenal de atividades (apostila), onde nem todos os pais e responsáveis 
comparecem, muitas vezes por medo, ou por não ter condições de se locomover até a escola 
neste momento e também por receberem o material online, preferem fazer a impressão em casa. 
 Todas essas atividades, propostas e a apostila em si, segundo a entrevistada, são 
planejadas de forma coletiva, com acompanhamento da coordenação pedagógica, sendo feitas 
todas as adaptações necessárias, como nos casos de inclusão que necessitam de um material 
mais individualizado. A professora relatou também que muitas são as plataformas utilizadas 
para preparar o material enviado para as crianças, como a plataforma Google for Educacion, 
Google Meet, Youtube, aplicativo WhasApp, editores de vídeos e editores de fotos. 
A educadora garante que no desenvolvimento das atividades sempre é descrito, em cada 
proposta, os materiais necessários e as adaptações possíveis, sendo feito o envio de vídeos via 
WhatsApp orientando as famílias sobre todas as atividades, podendo estas entrar em contato 
pelo aplicativo de mensagens sempre que surgir alguma dúvida. Relatou também, que os 
registros das propostas são enviados pelos familiares por meio de fotos, vídeos e também relatos 
das famílias via mensagem de texto ou áudios, a educadora destacou que as maiores 
dificuldades das famílias são a disponibilidade (por motivo de trabalho ou cuidado com outros 
filhos), o acesso as mídias e a compreensão da necessidade da realização das propostas para a 
4 
 
manutenção dos vínculos e a importância da participação da criança para a continuidade da 
interação com a escola. 
Sobre a rotina de trabalho, a entrevistada relatou que houveram muitas mudanças, como 
por exemplo, as formações realizadas pela UGE (Unidade de Gestão Educacional) que eram 
realizadas presencialmente passaram a ser de forma virtual, mantendo as formações sobre Horta 
Escolar, Alergias no Contexto Escolar: como lidar, Gestão Emocional dos Profissionais, 
Crianças e Famílias e o Projeto Musicar-te. O atendimento das famílias passou a ser via 
aplicativo de mensagens, de forma diária, com orientações de propostas e manutenção de 
vínculos. 
A professora C....a relatou que houve muito apoio e incentivo aos professores, foram 
disponibilizados materiais de apoio ao professor como lives, vídeos e textos diversos. As 
reuniões acontecem semanalmente, com toda a equipe escolar, com as professoras do mesmo 
grupo e com as professoras do AEE (Atendimento Educacional Especializado) para os casos de 
inclusão. 
A rotina de trabalho sofreu drásticas mudanças, sendo necessária uma reorganização em 
amplos aspectos, relata a educadora, principalmente nos momentos de atendimento aos pais e 
crianças, momentos de formação da UGE, momentos de busca individual por teorias para 
embasar a prática educacional devido este momento tão diferenciado, com tantas novidades, 
incertezas e desafios, momento que precisou ser destinado ao estudo dos recursos tecnológicos 
(plataformas, editores, aplicativos e outros). 
 
A escola não pode tudo, mas pode mais. Pode acolher as diferenças. É 
possível fazer uma pedagogia que não tenha medo da estranheza, do 
diferente, do outro. A aprendizagem é destoante e heterogênea. 
Aprendemos coisas diferentes daquelas que nos ensinam, em tempos 
distintos, (...) mas a aprendizagem ocorre, sempre. Precisamos de uma 
pedagogia que seja uma nova forma de se relacionar com o 
conhecimento, com os alunos, com seus pais, com a comunidade, com 
os fracassos (com o fim deles), e que produza outros tipos humanos, 
menos dóceis e disciplinados. (ABRAMOWICZ, 1997) 
 
A entrevistada reforça que a parceria entre a instituição escolar, familiares e comunidade 
é extremamente importante diante desse momento que estamos vivendo, havendo respeito as 
diversas condições, atendendo as crianças e suas famílias com qualidade. 
 
5 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Esse momento de dificuldades também proporcionou novos aprendizados para todos do 
ambiente escolar e comunidade, podendo valorizar as diferenças, respeitar as dificuldades e 
aprender com elas. 
“O respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo 
ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros”(FREIRE, 1996, p. 59). 
Os relatos da professora entrevistada foram esclarecedores, sobre os assuntos 
abordados. 
 
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ABRAMOWICZ Anete Moll, Jaqueline (org). Para além do fracasso escolar. Campinas: 
Papirus, 1997. 
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo: 
Paz e Terra, 1996. 
UNICEF. COVID-19 response: Considerations for Children and Adults With Disabilities. 
Disponível em: <https://www.unicef.org/disabilities/files/COVID-
19_response_considerations_for_people_with_disabilities_190320.pdf>. Acesso em: 
novembro de 2020.

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