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1 Gestã o de Polí ticãs Pú blicãs – Estúdo dirigido Material de disciplina QUEIROZ, Roosevelt Brãsil. Formação e gestão de políticas públicas. Cúritibã: intersãberes, 2012. Ví deoãúlãs 1 ã 6. Rotãs de Aprendizãgem (Mãteriãl pãrã impressã o) 1 ã 6. Neste breve resúmo, destãcãmos ã importã nciã pãrã seús estúdos de ãlgúns temãs diretãmente relãcionãdos ão contexto trãbãlhãdo nestã disciplinã. Os temãs súgeridos ãbrãngem o conteú do progrãmã tico dã súã disciplinã nestã fãse e lhe proporcionãrã o mãior fixãçã o de tãis ãssúntos, conseqúentemente, melhor prepãro pãrã o sistemã ãvãliãtivo ãdotãdo pelo Grúpo Uninter. Esse e ãpenãs úm mãteriãl complementãr, qúe júntãmente com ã Rotã de Aprendizãgem completã (livro-bãse, videoãúlãs e mãteriãl vincúlãdo) dãs ãúlãs compo em o referenciãl teo rico qúe irã embãsãr o seú ãprendizãdo. Utilize-os dã melhor mãneirã possí vel. Bons estudos! 2 Atenção! Esse mãteriãl e pãrã úso exclúsivo dos estúdãntes dã Uninter, e nã o deve ser públicãdo oú compãrtilhãdo em redes sociãis, reposito rios de textos ãcãde micos oú grúpos de mensãgens. O seú compãrtilhãmento infringe ãs polí ticãs do Centro Universitã rio UNINTER e poderã implicãr em sãnço es disciplinãres, com possibilidãde de desligãmento do qúãdro de ãlúnos do Centro Universitã rio, bem como responder ãço es júdiciãis no ã mbito cí vel e criminãl. 3 Sumário Temã: Definiçã o de polí ticãs pú blicãs......... ...........................................................................................................4 Temã: Aspectos institúcionãis dentro dã formúlãçã o e execúçã o de polí ticãs pú blicãs ..............................................................................................................................................................................4 Temã: Fãses dãs polí ticãs pú blicãs...........................................................................................................................4 Temã: Tipos de Polí ticãs Pú blicãs.............................................................................................................................5 Temã: Cãrãcterí sticãs dãs Polí ticãs Pú blicãs........................................................................................................5 Temã: Rãcionãlismo.......................................................................................................................................................5 Temã: Matriz Insumo-Produto...............................................................................................................................6 Temã: Grúpos de interesse.........................................................................................................................................6 Temã: IDH, PNUD E IPEA..............................................................................................................................................6 Temã: Atores em Polí ticãs Pú blicãs..........................................................................................................................6 Temã: Gestã o por resúltãdos......................................................................................................................................7 Temã: Avãliãçã o de Polí ticãs Pú blicãs.....................................................................................................................7 Temã: Pãpel dos conselhos..........................................................................................................................................7 Temã: Estãdo – mercãdo - sociedãde.......................................................................................................................7 Temã: Conceitos e reflexo es sobre polí ticãs pú blicãs.......................................................................................8 Temã: Cãrãcterí sticã de úm indicãdor ....................................................................................................................8 4 Tema: Definição de políticas públicas Políticas públicas são conjunto de ações e decisões do governo, voltadas para a solução de problemas da sociedade. Para Teixeira (2002): Políticas públicas são diretrizes, princípios norteadores de ação do poder público; regras e procedimentos para as relações entre poder público e sociedade, mediações entre atores da sociedade e do Estado. São, nesse caso, políticas explicitadas, sistematizadas ou formuladas em documentos (leis, programas, linhas de financiamentos) que orientam ações que normalmente envolvem aplicações de recursos públicos. Nem sempre, porém, há compatibilidade entre as intervenções e declarações de vontade e as ações desenvolvidas. Devem ser considerãdãs tãmbém ãs “não ãções”, ãs omissões, como forma de manifestação de políticas, pois representam opções de orientações dos que ocupam cargos (Teixeira, 2002, p. 2). Políticas públicas são maneiras do governo traduzir as prioridades e necessidades que foram transmitidas pelos eleitores no momento do voto transformando-as em ações prática. A formulação e execução de políticas públicas, envolve conteúdos, instrumentos e aspectos institucionais. Os conteúdos são a essência da política, sua fundamentação, justificativa em que, por vezes, constam as metas de curto e médio prazo, dando ao gestor um ponto de partida e (possível) ponto de chegada. Quanto tratamos de instrúmentos, estãmos citãndo os “meios” pãrã se reãlizãr ã políticã públicã, qúe se expressãm em todas as etapas desde a previsão orçamentária até o relatório de prestação de contas final. Aspectos institucionais são procedimentos que extrapolam o imediatismo dos meios e que são necessários para ambientar, organizar ou potencializar a política. Tema: Aspectos institucionais dentro da formulação e execução de políticas públicas Políticas públicas são um conjunto de ações e decisões do governo, o que nos leva imediatamente a identificar que toda proposta deve ser formulada e justificada com base na análise da realidade. Os aspectos institucionais dentro da formulação e execução de políticas públicas são procedimentos que extrapolam o imediatismo dos meios e que são necessários para ambientar, organizar ou potencializar a política. Podem se concretizar nas ações intersetoriais, nas relações com a sociedade civil organizada ou diretamente com a sociedade, com o meio acadêmico, entre outras formas. Objetivamente, servem para dar consistência social e institucional às políticas na relação entre os gestores e outros atores sociais. Tema: Fases das Políticas Públicas Não existe um consenso sobre o número de fases ou etapas que uma política pública pode ou não ter entre os teóricos da administração pública no Brasil. No entanto, é possível verificar o que é imprescindível quando estamos pensando em teorização e implementação dessas políticas. Um primeiro momento ou fase das políticas públicas é a análise do contexto em que indicadores, dados e pesquisas são analisados para justificar a existência e implementação da política pública. Nesse momento, é necessário verificar se outras políticas ou ações governamentais atuam no tema e qual o alcance, potências e limitações de cada uma. 5 Tema: Tipos de Políticas Públicas Teixeira (2002) apresenta critérios que podem ser utilizados para a formulação da implementação de políticas públicas. O primeiro critério reflete sobre a natureza ou o grau da intervenção dessas políticas. O segundo versa sobre a abrangência dos benefícios das políticas e por fim o terceiro pensa os impactos das políticas aos beneficiários, nas relações sociais conectada à lógica estrutural e conjuntural. Existemalguns tipos de políticas públicas que podem ser identificados em determinados critérios. O terceiro critério se refere a políticas distributivas, redistributivas ou regulatórias. Não podemos analisar (ou julgar) uma política por sua natureza ou grau de intervenção, pois nossa sociedade complexa exige que muitas políticas se sustentem pela existência de políticas conjunturais, como no caso da política econômica, que precisa ser regulada de acordo com as movimentações ou flutuações do mercado financeiro internacional. Existe um critério das políticas públicas que analisa os impactos das políticas aos beneficiários, nas relações sociais conectada à lógica estrutural e conjuntural. Podemos identificá-las como distributivas, redistributivas ou regulatórias. As políticas distributivas pretendem atender à sociedade por meio de benefícios individuais. Podemos exemplificar indicando as políticas de assistência social como indicativo para estudos. Tema: Características das Políticas Públicas As características das políticas públicas surgem de acordo com uma demanda e necessidade. É necessário observar o conjunto das políticas públicas para conseguir previamente identificar o problema isso é necessário para formular ou avaliar políticas públicas. A característica das políticas públicas que reflete problemas sociais concretos que podemos estudar, analisar e avaliar dentro e fora da gestão pública a sua expressão na realidade, ou seja, as políticas públicas são demandas da realidade, refletem problemas sociais concretos que podemos estudar, analisar e avaliar dentro e fora da gestão pública. Tema: Racionalismo Das sete abordagens teóricas utilizadas na formulação e avaliação de políticas públicas que foram objeto de estudo da Aula 2 na disciplina de Gestão de Políticas Públicas, vimos que o rãcionãlismo foi “[...] ã primeirã corrente teóricã expressivã nãs ciênciãs em gerãl e qúe possúi grande influência na formulação de políticas públicas. Como corrente filosófica, sua construção certamente está relacionada a muitos pensadores. O racionalismo é uma das correntes teóricas mãis expressivã nã bãse dãs políticãs públicãs. Como vimos no mãteriãl pãrã impressão “A primeira corrente teórica expressiva nas ciências em geral que possui grande influência na formulação de políticas públicas é o racionalismo. Como corrente filosófica, sua história está certamente vinculada a nomes como René Descartes, Baruch Spinoza, Gottfried Wilhelm e Georg Wilhelm Friedrich Hegel. 6 Tema: Matriz Insumo-Produto O gestor público precisa de muitos instrumentos que o auxiliem em suas atividades. O economistã rússo Wãssily Leontief desenvolveú úm instrúmento qúe “permite ão gestor do Estado observar, além do ritmo produtivo, as possibilidades para investimentos e parcerias, visando a que produtos locais ou regionais se expandam, conforme as demandas e possibilidades produtivas locais e regionais (recursos humanos e materiais para produção). A matriz insumo-produto é um instrumento desenvolvido na década de 1940, pelo economista russo Wassily Leontief, que torna possível identificar o fluxo de bens e serviços em cada área da economia. Caracterizada como um instrumento da contabilidade social, auxilia na identificação das potências econômicas locais, regionais, nacionais e internacionais e permite ao gestor do Estado observar, além do ritmo produtivo, as possibilidades para investimentos e parcerias visando a que produtos locais ou regionais se expandam conforme as demandas e possibilidades produtivas locais e regionais (recursos humanos e materiais para produção). Tema: Grupos de interesse Tanto na área pública como na área privada, existem indivíduos e/ou grupos de pessoas que interagem diretamente com projetos e políticas, por serem parte integrante ou interessada (por vezes os dois papéis) destes. Na área privada, quando tratamos de projetos específicos, existe um conjunto de pessoas de interesse que podem ser representadas com a nomenclatura stakeholders, conforme encontramos na obra Strategic Management: a stakeholder approach, de Robert Edward Freeman. Nesse livro, o conceito está vinculado ao planejamento estratégico de negócios das empresas, pois os stakeholders são ãs “pãrtes interessãdãs” em úm projeto, ãção ou similar que podem afetá-los de forma positiva ou negãtivã. ” Tema: IDH, PNUD E IPEA A Organização das Nação Unidas – ONU criou o IDH para medir o grau econômico e social dos países. A cada ano, os países-membros da ONU são classificados de acordo com essa medida. Para construção dessa medida são utilizados os dados de expectativa de vida ao nascer, educação e produto interno bruto – PIB per capita. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) é a agência líder da rede global de desenvolvimento da ONU e trãbãlhã principãlmente pelo combãte à pobrezã e pelo Desenvolvimento Húmãno” (Pnúd Brasil, 2019). Tema: Atores em Políticas Públicas Podemos ter três ãtores envolvidos nã elãborãção e nã execúção dãs políticãs públicãs: “úmã tríade de elaboração e de execução de políticas públicas. Os atores públicos estão espalhados nos mais diversos órgãos e empresas públicas, no Executivo, no Legislativo e no Judiciário. Os atores privados não têm vínculo direto com o Estado, mas suas demandas são trazidas e debatidas entre o público e o privado. Em alguns casos, teremos três atores que se envolvem na 7 elaboração e na execução das políticas públicas. O primeiro ator é a burocracia estatal e toda a estrutura que a envolve ou que é articulada por ela. O segundo ator é a sociedade civil, que poderemos considerar os atores privados. E o terceiro ator é o fornecedor de insumos e serviços. Trata-se de uma tríade de elaboração e de execução de políticas públicas. Tema: Gestão por resultados A gestão por resultados apresenta um ciclo que se inicia pelo estabelecimento de resultados desejados verificados dentro do plano de governo. Após isso, elege o monitoramento e a avaliação e, por último, retroalimenta o sistema de gestão, sendo todo esse processo orientado pelo planejamento estratégico da gestão. Os quatro princípios basilares da gestão por resultados são: Eficiência: capacidade de gestão e produção aliado ao uso racional de recursos (humanos e financeiros); Eficácia: capacidade de cumprimento de metas dentro do prazo determinado; Efetividade: capacidade de satisfação das necessidades da sociedade e da própria gestão; Sustentabilidade: capacidade de gestar e produzir utilizando recursos naturais presentes sem comprometer a satisfação das necessidades das gerações futuras. São funções da gestão por resultados a definição da direção estratégica, a implementação e administração do processo avaliando seu fluxo e possíveis alterações e a melhora contínua do desempenho das atividades em andamento. Tema: Avaliação de Políticas Públicas As políticas públicas são o conjunto de programas ou ações governamentais que atendem às necessidades da sociedade de forma integrada e articulada, é necessário que existem mecanismos ou ferramentas que auxiliem gestores na sua avaliação. Existe um segundo tipo de avaliação que auxilia na tomada de decisão ou em relação à sua adoção ou expansão. Denominada avaliação somativa, é utilizada para o estudo da eficácia e o julgamento da política como um todo. A avaliação de políticas públicas não pode se resumir a comparações formais de números e datas (tempos). É necessário que sejam levados em consideração o contexto, o diagnóstico inicial, os desafios das políticas e os eventos ocorridos durante a formulação ou mesmo a execução dessas políticas, visando qualificar a perspectiva sobre os processos e identificar quais foram os fatores de sucesso, atraso ou fracasso, verificando possibilidades de superação dos desafios e tornando esse conjunto de análises conhecimento acumulado da política pública. Tema: Papel dos conselhos Quandotratamos de execução de políticas públicas e a relação destas com seus conselhos, não se pode deixar de lado que a construção de determinados planos e Leis. Quando tratamos de execução de políticas públicas e a relação destas com seus conselhos, não se pode deixar de lado que a construção do Plano Plurianual – PPA, da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e da Lei Orçamentária Anual – LOA passam pelo debate com o conselho e, a depender do Conselho e de sua legislação, é necessário que este aprove dentro de cada instrumento a política para depois serem repassados ao Legislativo. Tema: Estado – mercado - sociedade 8 As relações Estado-mercado-sociedade no Brasil estão presentes desde a colonização pelos portugueses e estão, sempre, em pleno movimento. Mesmo que diversas correntes teóricas definam o Estado das mais diferentes formas, é possível afirmar que a maioria dos teóricos entende a atuação central do Estado na mediação das relações sociais. As inúmeras teorias e obras que analisam a gestão pública possuem uma maioria de produção que converge para duas correntes teóricas centrais (escolhidas pelo número de produções significativas, tendo em vista as necessidades pedagógicas desta aula). A primeira delas pensa em um Estado mínimo em que o mercado se autorregula e que é denominada liberalismo. A segunda corrente pensa em um Estado com maior intervenção nas relações e como é o produto de diversas outras teorias. Denominaremos essa corrente como progressista. Tema: Conceitos e reflexões sobre políticas públicas Os indicadores transformaram-se em instrumentos de gestão eficiente e transparente nas últimas décadas, fruto da necessidade de apresentar à sociedade e aos órgãos de controle a produtividade do setor público e do setor privado. Na gestão pública, é necessário fazermos uma advertência inicial para refletir sobre o contexto das políticas. As políticas públicas são resultado das necessidades sociais, de demandas específicas da realidade, é necessário sempre salientar que o diagnóstico inicial é também uma necessidade para que os indicadores não se tornem o produto do pragmatismo de necessidades legais formais, mas sim um instrumento permanente de verificação da eficiência, transparência e produtividade dentro da administração pública. Tema: Características de um indicador Existem algumas características de indicadores que variam de acordo com a necessidade social ou demanda atendida pela política. Estes indicadores devem ser acessíveis, de leitura simplificada, a ponto de poder ser compreendido por agentes externos ao programa. Fonte: Rota de aprendizagem da aula 6. Gestão de Políticas Públicas. Tema 2: Características de um indicador. O erro recorrente na utilização de indicadores em programas é vinculá-los somente à aquisição de produtos ou contratação de serviços, o que serve somente para constatar a capacidade de gestão para estruturação do projeto, não a sua execução em si.
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