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EXMO. JUÍZ (A) DA (...) VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE 
PARAUAPEBAS/PA. 
 
 
TITO, nacionalidade (...), estado civil (...), profissão motoboy, portador do RG Nº (...) e 
inscrito no CPF sob o nº (...), CTPS nº (...) série (...), PIS nº (...), residente e 
domiciliado na Rua (...), CEP (...), e-mail: (...), vem, nos termos da procuração em 
anexo e por meio do seu procurador (...), advogado inscrito na OAB sob o nº (...), com 
endereço profissional à (...), para fins do artigo 106, I do Novo Código de Processo 
Civil, vem a este juízo, propor a presente. 
 
RECLAMAMTORIA TRABLHISTA 
PELO RITO (ORDINARIO) 
 
 
Contra a Empresa PIZZARIA GOURMET LTDA, pessoa jurídica de direito privado, 
inscrita no CNPJ sob o nº (...), localizada á (...), CEP: (...), que por motivo de fato e de 
direito passa a expor. 
 
I – DO CONTRATO DE TRABALHO 
 
No dia 15/12/2018, o reclamante foi contratado no Município de Paraopebas/PA, local 
da sede da empresa reclamada, como motoboy, para prestar serviços mediante a 
remuneração mensal de R$ (...) salario mínimo mensal conforme CTPS Pag. (...), 
acrescido de gorjetas espontâneas e habituais que totalizavam na media de R$ 260,00 
mensais, cumprindo sua jornada de trabalho de 18h as 03h30minh com intervalo de 40 
minutos de descanso. 
 
 
II – DOS FATOS E FUNDAMENTOS: DA DISPENSA SEMJUSTA CAUSA 
 
 
Como visto, o reclamante foi contratado pela PIZZARIA GOURMET LTDA para 
trabalhar nos moldes do art. 3º da CLT, tendo prestado seus serviços com 
pessoalidade, mediante a remuneração (salário mínimo mensal + gorjetas 
espontâneas e habitualmente), média esta que deverá ser totalmente integrada na 
remuneração do Reclamante, para fins de férias acrescidas de 1/3constitucional, 13º 
salario, depósitos fundiários e recolhimento previdenciário de todo o período do 
contrato de emprego, conforme determina o Art. 457 da CLT, assim como a súmula 
354 TST. 
E com a determinação do Art. 29, § 1º da CLT, a CTPS do Reclamante deverá ser 
corrigida a anotação na para que a média das gorjetas pagas espontaneamente pelos 
clientes. 
Trabalhava das 18h00minh às 03h30minh de terça a domingo, com 40 (quarenta) 
minutos de intervalo para refeições e descanso, descansando ao domingo 01 vez ao 
mês, perfazendo 51 horas semanais, configurando horas extraordinariamente 
trabalhadas as que ultrapassaram o limite das 44 horas semanais, num total de 35 
horas/mês, que deverão ser acrescidas de 50% da hora normal, conforme Art. 58-A, 3º 
da CLT. Soma-se a isso, a indenização cabível pé ló intervala de 20 (vinte) minutos 
suprimidos do Reclamante, que também deverá ser acrescido de 50% da hora normal, 
nos termos do Art. 71, § 4º da CLT. 
No mês de março de 2019 houve desconto relacionado à contribuição sindical sem 
que o Reclamante houvesse autorizado, o que deverá ser ressarcido, haja vista 
contrariar preceitos dos Arts. 578 579 e 582 CLT. 
O Reclamante nunca recebeu pelo adicional noturno de 20% sobre a hora normal de 
labor cabível nas horas compreendidas das 22h00min às 05h00minh e previsto no Art, 
73 da CLT, o que deverá ser devidamente pago e integrado na verba salarial para 
todos os fins. 
 Em agosto de 2019 no dia (...), o Reclamante sofreu um acidente de trabalho, ao ser 
atacado pelos cães de um cliente insatisfeito, no ato da entrega da mercadoria diversa 
da solicitado, tendo que arcar com as despesas medica (anexo) o que deverá ser 
ressarcido de acordo com o Art. 186 e 927 tendo em vista que o evento ocorreu 
Durante a jornada de trabalho, nos conforme do Art. 118 e 21, I da Lei8. 213/91, o que 
garante ao Reclamante a estabilidade acidentária de 12 (doze) meses da alta 
previdenciária. 
Ocorre que ao retornar do benefício previdenciário, o Reclamante foi dispensado sem 
justa causa, recebendo as verbas rescisórias, mesmo tendo direito à estabilidade 
acidentária. 
 
 
 
III – DAS MULTAS DOS ARTS. 467 DA CLT 
 
 
Desta forma, deverá a Reclamada ser penalizada a compensar o Reclamante 
pecuniariamente por todo dissabor que tal conduta ilegal lhe proporcionou. A 
reclamada deverá pagar ao Reclamante, no ato da audiência, todas as verbas 
incontroversas, sob pena de acréscimo de 50%%, conforme Art. 467 da CLT. Tendo 
em vista os argumentos jurídicos apresentados, interpõe-se a presente reclamação 
Trabalhista no intuito de serem satisfeitos todos os direitos do Reclamante. 
 
 
 
 
III – DOS PEDIDOS E LIMINAR 
 
 
1. Há de ser considerado que a Reclamada, ao dispensar o Reclamante após o 
retorno da licença previdenciária, violou garantia de emprego contida na Lei 8.213/91, 
onde não poderia ocorrer dispensa imotivada pelo período de 12 meses após a alta 
previdenciária. Sendo assim, cabível se faz a reintegração do Reclamante de forma 
imediata, para dirimir maiores danos à sem suportados por este. 
 
Diante das considerações expostas, pleiteia o Reclamante a condenação da 
Reclamada nos seguintes pedidos: 
 
1. Que seja deferido o benefício da Gratuidade de justiça, devido à difícil situação 
econômica do autor, que não possui condições de custear o processo, sem prejuízo 
próprio; 
 
2. O deferimento do pedido liminar para que a Reclamada reintegre o Reclamante as 
suas atividades laborais devido à estabilidade não respeitada. 
 
3. Que sejam retificadas as anotações na CTPS do Reclamante para constar as 
gorjetas pagas habitualmente em todo o período laborado. 
4. Integração do valor pago a título gorjetas em todas as verbas decorrentes do pacto 
laboral. 
 
5. Pagamento do adicional noturno refletido em todo o período trabalhado, totalizado 
em (...) horas........................................................................R$ (...) 
 
6. Pagamento das horas extraordinárias acrescidas de 50% referentes ao período 
extraordinariamente trabalhado, considerando a redução do horário noturno, 
totalizadas em (...) no valor de... R$ (...) 
 
7. Pagamento dos intervalos suprimidos acrescidos de 50% em todo o período 
laborado totalizado sem (...) horas no valor de (...) R$ (...). 
 
8. Ressarcimento do desconto indevidamente efetuado a título de contribuição 
sindical, no valor de (...) R$ (...). 
 
9. Pagamento do adicional de periculosidade em todo período do pacto laboral. R$ 
 
10. Que seja a Reclamada condenada a pagar ao Reclamante a indenização pelo 
dano moral vivenciado no montante de (...) R$ (...). 
 
11. Que seja a reclamada condenada a pagar ao Reclamante o ressarcimento pelo 
dano moral vivenciado no montante de (...) R$ (...). 
 
12. Condenar a Reclamada ao pagamento da multa prevista no Art. 467 da CLT, tudo 
acrescido de correção monetária e juros moratórios. Requer provar por todos os meios 
de prova em direito admitidos, especialmente testemunhal, documental, 
superveniente, pericial e depoimento pessoal da Reclamada, sob pena de confissão. 
Dá-se à causa o valor de R$ 
Nestes termos pede e espera deferimento. 
 
 
 
Local, Data 
 
 
 
Advogado 
OAB/UF

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