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Apostila anatomia

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SISTEMA ARTICULAR 
 
ARTICULAÇÃO OU JUNTURA 
 
CONCEITO 
 
Os ossos unem-se uns aos outros para constituir o esqueleto. 
Esta união não tem a finalidade exclusiva de colocar os ossos em contato, 
mas também a de permitir mobilidade. 
Sendo que esta união não se faz da mesma maneira entre todos os ossos, a 
maior ou menor possibilidade de movimento varia com o tipo de união. 
 
A conexão entre qualquer parte rígida do esqueleto quer sejam ossos ou 
cartilagens empregamos o termo juntura ou articulação. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES DE ACORDO COM A ESTRUTURA 
 
Possuem certos aspectos estruturais e funcionais em comum que permitem 
classificá-las em 3 grupos: 
 
1. ARTICULAÇÕES FIBROSAS: 
 
São as junturas nas quais os elementos que se interpõe às peças que se 
articulam é o tecido conjuntivo fibroso denso e a grande maioria delas se apresenta 
no crânio. A mobilidade nesta juntura é extremamente reduzida. 
 
2. ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS: 
 
Neste grupo de junturas o tecido que se interpõe é cartilaginoso: cartilagem 
hialina- sincondroses; sínfises – a cartilagem é fibrosa. Em ambas a mobilidade é 
reduzida. 
 
3. ARTICULAÇÕES SINOVIAIS: 
 
São as articulações que permitem grandes movimentos. As superfícies 
ósseas são recobertas por cartilagem hialina com união através de cápsula e 
ligamentos. A cápsula articular forma a cavidade. Cavidade com presença de 
líquido (sinovial). 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES DE ACORDO COM A MOBILIDADE 
 
1. SINARTROSE: 
É uma articulação imóvel. 
2. ANFIARTROSE: 
É uma articulação levemente móvel. 
 
3. DIARTROSE: 
É uma articulação livremente móvel. Todas as diartroses são articulações 
sinoviais, apresentando muitas formas diferentes e permitindo diversos tipos de 
movimentos. 
 
 
 
 
ARTICULAÇÕES FIBROSAS 
 
Articulações que permitem pouco ou nenhum movimento. 
 
 Sinostoses (suturas) 
 Sindesmoses 
 
SINOSTOSES (SUTURAS): 
Não possuem movimento (sinartrose). 
União através de tecido conjuntivo fibroso denso. 
Articulações entre os ossos do crânio: 
 
 Denteada 
 Serrada 
 Escamosa 
 Plana 
 Esquindelese: ossos do crânio (etmóide / vômer / esfenóide) 
 Gonfose: dento - alveolar 
 
SINDESMOSES: 
Possuem pouco movimento (anfiartrose). 
Unidas por tecido conjuntivo fibroso denso (ligamentos interósseos). 
Locais: rádio/ulna e tíbia/fíbula. 
 
 
 
 
ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS 
 
SINCONDROSES: 
Não possuem movimentos (sinartrose). 
Unidas por cartilagem hialina. 
Locais: articulações das costelas com esterno e discos epifisiários. 
 
SÍNFISES: 
Possuem movimentos leves (anfiartrose). 
União através de disco fibrocartilaginoso. 
Locais: discos intervertebrais / disco interpúbico. 
 
 
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS 
 
Articulações que permitem grandes movimentos (diartroses). 
Superfícies ósseas recobertas por cartilagem hialina com união através de cápsula 
e ligamentos. 
Cápsula articular: cavidade com presença de líquido sinovial. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO MORFOLÓGICA DAS ARTICULAÇÕES SINOVIAIS: 
 
1) Plana: as superfícies articulares são planas ou ligeiramente curvas, permitindo 
um suave deslizamento entre elas. Um exemplo característico é a articulação 
sacroilíaca. Outros exemplos são as articulações dos ossos do carpo e do tarso que 
em conjunto, permitem uma mobilidade considerável. 
 
2) Gínglimo (dobradiça): movimentos de flexão e extensão (cotovelo). São 
monoaxiais (permitem apenas um grau de movimento). 
 
 
 
 
3) Trocóide: neste tipo, uma das superfícies articulares é cilíndrica, permitindo a 
rotação em um eixo único de movimento longitudinal ou vertical (monoaxial). Um 
exemplo clássico é a articulação rádio-ulnar proximal, responsável pelo movimento 
de pronação e supinação do antebraço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cabeça 
do rádio 
Ligamento 
anular 
4) Elipsóide (condilar): uma das superfícies articulares é elíptica; estas estruturas 
permitem flexão, extensão, adução, abdução, mas não a rotação. São biaxiais 
(permitem dois graus de movimento), e um exemplo é a articulação rádio-cárpica e 
a ATM. 
 
 
 
 
5) Em Sela: a estrutura da superfície articular apresenta uma concavidade num 
sentido e convexidade em outro, como um cavaleiro sentado em uma sela. A 
articulação carpometacárpica do 1º dedo é um exemplo disto. É considerada biaxial, 
e realiza a circundução (mover o polegar em um círculo). 
 
 
 
6) Esferóide: apresentam segmentos esferóides que se encaixam em receptáculos 
ocos. Este tipo de articulação permite os movimentos triaxiais (três graus de 
movimento) e, portanto, os de maior variação. O ombro e o quadril permitem 
movimentos de rotação, circundução, flexão, extensão, adução e abdução. 
 
 
 
 
 
MEMBRANA SINOVIAL 
 
Definição: 
 Condensação de tecido conjuntivo areolar que reveste internamente a 
superfície da cápsula fibrosa; 
 Estrutura que define o espaço intra-articular; 
 Revestimento aos tendões que passam através da articulação e as margem 
livres das estruturas intra-articulares (ligamentos e meniscos). 
 
LÍQUIDO SINOVIAL 
 
Definição: 
Essencialmente um dialisado de plasma sanguíneo, com adição de proteínas 
e mucopolissacarídeos – o ácido hialurônico. 
 
Características: 
 Claro, de cor amarela pálida; 
 Não se coagula – fibrinogênio / protombina; 
 Quantidade entre 0,5 e 4 ml. 
 
Composição: 
Substância viscosa relacionada à presença de proteína hialurônica. forma 
complexo macro-molecular contendo grandes quantidades de ácido hialurônico 
denominado tb de hialuronato/mucina. 
 
Funções: 
 Auxiliar na lubrificação das articulações; 
 Suporte de carga; 
 Prover a nutrição de aproximadamente 2/3 da cartilagem (hialina) articular 
avascular. 
 
CÁPSULA ARTICULAR 
 
Características: 
 Camada externa – constituída de tecido conjuntivo fibroso denso não-
modelado (fibra colágena); 
 Os ligamentos e a cápsula periarticular são aproximadamente uniformes 
em aparência histológica, composição química e organização tecidual; 
 As proteínas fibrosas constituem 90% do peso bruto do tecido (colágeno 
e elastina). 
Funções: 
 Manter a posição dos ossos que compõe a articulação; 
 Guardar a estabilidade da articulação. 
 
 
LIGAMENTOS 
 
Constituídos de fibras de colágeno dispostas paralelamente (tecido conjuntivo 
denso modelado). 
 
Características: 
 Maleáveis e flexíveis para permitir liberdade de movimento; 
 Fortes, resistentes e inextensíveis para não ceder à ação de forças; 
 São fortes tanto quanto os tendões e possuem ainda pequena elasticidade 
(tecido fibroelástico). 
 
BOLSAS 
 
Estruturas com a função de proteção articular / muscular / óssea, facilitando o 
movimento de músculos e tendões entre proeminências ósseas. 
 
Tipos: Sinoviais / Serosas. 
Distribuição: subcutâneas / submuscular / subtendínea. 
 
TENDÕES 
 
 Feixes fibrosos brancos, brilhantes, que fixam os músculos aos ossos. Variam 
em comprimento e espessura. 
Podem ser: 
 Arredondados. 
 Achatados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MIOLOGIA 
É parte da anatomia que estuda os músculos e seus anexos. 
O que são músculos? 
São estruturas anatômicas que apresentam a capacidade de se contrair, sob 
estímulos. 
VENTRE é a parte carnosa, constituída por fibras musculares que se contraem. 
TENDÃO é a parte não contrátil e esta localizado nas extremidades dos músculos. 
É composto de tecido conjuntivo resistente e esbranquiçado. 
 
 
 
Tipos de músculos: 
Quanto à situação os músculos esqueléticos dividem-se em: 
 a) Superficiais ou Cutâneos: estão logo abaixo do tegumento e apresentam no 
mínimo uma de suas inserções na camada profunda da derme, estão localizados 
na cabeça (crânio e face), no pescoço e na mão. 
 
 b) Profundos ou Subaponeuróticos: são músculos que não apresentam 
inserções na camada profunda da derme e na maioria das vezes se inserem em 
ossos. 
Quanto à Forma: 
 a) Longos:quando o comprimento predomina sobre a largura e espessura. Ex: 
Bíceps. 
 b) Largos: quando duas medidas se eqüivalem (comprimento e largura 
predominam sobre a espessura). Ex: Rombóide. 
 c) Curtos: as três medidas se eqüivalem . Ex: Quadrado Femural. 
 c) Leque: fibras em forma de um leque. Ex: Peitoral Maior. 
 d) Mistos: quando não entram na classificação de longos, largos e curtos. 
Quanto à Direção: 
 a) Retilíneo: músculo que não muda sua direção, converge somente numa 
direção. Pode ser reto, oblíquo ou transverso. Ex: Reto Femural e Sartório. 
 b) Reflexo: músculo que muda sua direção durante seu trajeto. 
Quanto à Origem e à Inserção: 
 a) Origem: quando se originam de mais de um tendão. Ex: Bíceps, Tríceps e 
Quadríceps. 
 b) Inserção: quando se inserem em mais de um tendão. Ex: Bicaudados - dois 
tendões (Fibular Anterior) e Policaudados - três ou mais tendões (Flexor Longo dos 
Dedos do Pé). 
Número de Músculos: 
De acordo com Sappey, são 501 músculos: 
 * Tronco: 190 
 * Cabeça: 63 
 * Membro Superior: 98 
 * Membro Inferior: 104 
 * Aparelho da vida Nutritiva: 46 
Peso dos Músculos: 
Em média 3/7 do peso (sexo masculino), mas pode se tornar até 50% do 
peso em fisioculturistas ou ainda, segundo os avaliadores, para atletas de elite que 
façam algum tipo de treinamento intenso por mais de 4 horas diárias. Está 
porcentagem diminui com a idade. 
 
Nomenclatura: 
Há dois métodos de estudo dos músculos: 
 a) Fisiológico: corresponde a ação do músculo: elevador da mandíbula e 
extensor dos dedos. 
 b) Topográfico: corresponde a região onde estão localizados: músculos da 
cabeça e do braço. 
Grupos Musculares: 
São em número de nove: * Cabeça 
 * Pescoço 
 * Membros Superiores 
 * Tórax 
 * Abdômen 
 * Região Posterior do Tronco 
 * Membros Inferiores 
 * Órgãos dos Sentidos 
 * Períneo 
Anexos dos Músculos: 
 a) Aponeurose: é uma membrana que envolve grupos musculares. 
 b) Fáscia: envolve o músculo. 
 c) Bainha Fibrosa: são arcos fibrosos que formam canais osteo-fibrosos. 
 d) Bainhas Sinoviais: são membranas delgadas que lubrificam o deslizamento 
da tendão. 
 e) Bolsas Serosas: bolsas que separam os músculos. 
Local de Inserção dos Músculos: 
 a) Ossos 
 b) Cútis 
 c) Órgãos 
 d) Mucosa 
 e) Cartilagem 
 f) Fáscia 
 g) Articulações 
Classificação Funcional dos Músculos: 
 a) Agonista: quando um músculo é o agente principal na execução de um 
movimento. 
 b) Antagonista: quando um músculo se opõe ao trabalho de um agonista, seja 
para regular a rapidez ou potência da ação deste. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculos que movimentam o cíngulo do membro superior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL, NERVOS ESPINAIS E 
NERVOS CRANIANOS 
 
MEDULA ESPINAL 
 
Está bem protegida no interior do canal vertebral da coluna vertebral. 
Os ligamentos vertebrais, as meninges e o líquido cerebrospinal fornecem 
proteção adicional. 
 
R: No espaço subaracnóideo 
Anatomia Macroscópica da Medula Espinal 
 
R: Do SNP 
Estrutura Interna da Medula Espinal 
 
 R: Um corno é uma área de substância cinzenta e um funículo 
é uma região de substância branca na medula espinal 
 
 Os cornos contêm os corpos celulares dos neurônios sensitivos 
somáticos e autônomos e os corpos celulares dos neurônios motores 
somáticos e autônomos. 
 Os funículos são massas de axônios mielínicos e amielínicos de 
neurônios sensitivos, interneurônios e neurônios motores. Cada 
funículo contém um ou mais tratos, que são diferentes feixes de 
axônios com origem ou destino comum e informações semelhantes. 
Os tratos sensitivos (ascendentes) conduzem os impulsos nervosos na 
direção do encéfalo. Os tratos motores (descendentes) conduzem os 
impulsos nervosos do encéfalo em direção à medula. 
Funções da Medula Espinal e Reflexos Espinais 
 
A substância branca funciona como vias expressas para condução de 
impulsos nervosos. A substância cinzenta recebe e integra a informação 
que chega e que sai, sendo também um sítio de integração de reflexos. 
 
Um reflexo é uma seqüência rápida e involuntária de ações, que 
ocorre em resposta a um estímulo específico: 
 Reflexo espinal: integração na medula espinal. Ex.: r. patelar 
 Reflexo craniano: integração no tronco encefálico. Ex.: 
movimentos de acompanhamento dos olhos ao ler. 
 
 
R: Os axônios dos neurônios sensitivos constituem parte da raiz 
posterior, ao passo que os axônios dos neurônios motores constituem parte 
da raiz anterior. 
NERVOS ESPINAIS 
 
Os 31 pares de nervos espinais são denominados e numerados de 
acordo com a região e o nível da coluna vertebral de que eles emergem (ver 
Figura 10.2). 
 
 
 
R: Todos os nervos espinais são mistos (têm componentes 
sensitivos e motores), pois a raiz posterior contendo axônios sensitivos e 
a raiz anterior contendo axônios motores se unem, para formar o nervo 
espinal (ver Figura 10.3). 
 
Distribuição dos Nervos Espinais 
 
 
Os nervos espinais dividem-se em vários ramos formando redes que 
são chamadas de plexos. 
 
Os principais plexos são o cervical, o braquial, o lombar e o sacral 
(ou lombossacral) (ver Figura 10.2): 
 
 O plexo cervical supre a pele e os músculos da parte posterior 
da cabeça, do pescoço, da parte superior dos ombros e o 
diafragma. Os nervos frênicos, que estimulam o diafragma a se 
contrair, originam-se do plexo cervical. Uma lesão na medula 
espinal acima da origem dos nervos frênicos pode causar 
insuficiência respiratória. 
 
 O plexo braquial constitui o suprimento nervoso para os 
membros superiores e uma série de músculos do pescoço e do 
ombro. Entre os nervos que se originam no plexo braquial 
estão os nervos musculocutâneo, axilar, mediano, radial e ulnar. 
 
 O plexo lombar supre a parede abdominal, os órgãos genitais 
externos e parte dos membros inferiores. Desse plexo, 
originam-se os nervos ilioinguinal, femoral e obturatório. 
 
 O plexo sacral supre a região glútea, o períneo e os membros 
inferiores. Entre os nervos que se originam desse plexo, estão 
os nervos glúteos, isquiático e pudendo. O nervo isquiático é o 
mais longo do corpo. 
 
Os nervos espinais T2 a T11 não formam plexos. São conhecidos 
como nervos intercostais e vão diretamente às estruturas que eles suprem, 
incluindo os músculos entre as costelas, os músculos abdominais e a pele 
do tórax e do dorso (ver Figura 10.2). 
 
 
ENCÉFALO 
 
Partes principais e Revestimentos Protetores 
 
O encéfalo é um dos maiores órgãos do corpo, composto de 
aproximadamente 100 bilhões de neurônios e 10 a 50 trilhôes de neuróglia, 
com uma massa de cerca de 1.300g. 
 
 
 
 
 
 
 
 
R: O bulbo do encéfalo conecta-se à medula espinal. 
 
 
R: O LCS é formado nos plexos corióideos e reabsorvido 
através das granulações aracnóides para o sangue, no seio 
sagital superior da dura-máter. 
 
 
Suprimento Sangüíneo Encefálico e Barreira Hematoencefálica 
 
Embora o encéfalo compreenda somente cerca de 2% do peso 
corporal total, ele requer aproximadamente 20% do suprimento de oxigênio 
do corpo. 
Se o fluxo sangüíneo ao encéfalo for interrompido, mesmo 
brevemente, pode ocorrer perda de consciência. Os neurônios encefálicos 
que são totalmente privados de oxigênio por quatro minutos ou mais podem 
ser permanentemente lesados. 
 
O suprimento sangüíneo do encéfalo também contém glicose, a 
principal fonte de energia para as células encefálicas. Se o sangue que 
penetra no encéfalo tiver um baixo nível de glicose, podem ocorrer confusão 
mental, tontura, convulsões e perda de consciência. 
 
 
 
Líquido Cerebroespinal (Liquor) 
 
O LCSé um líquido incolor e transparente, que transporta oxigênio, 
glicose e outras substâncias químicas necessárias, do sangue para os 
neurônios e a neuróglia, removendo os resíduos e substâncias tóxicas 
produzidas pelas células do encéfalo e da medula espinal. 
 
Esse líquido circula pelo espaço subaracnóideo, em torno do 
encéfalo e da medula espinal e através de cavidades do encéfalo, 
conhecidas como ventrículos (Figura 10.7). 
 
Os locais de produção do LCS são os plexos corióideos que são 
redes especializadas de vasos capilares nas paredes dos ventrículos (Figura 
10.7). Cobrindo os capilares do plexo corióideo, encontram-se células 
ependimárias que formam o líquido cerebroespinal a partir do plasma 
sangüíneo, por filtração e secreção. 
 
Do quarto ventrículo, o LCS flui para o canal central da medula 
espinal e para o espaço subaracnóideo que circunda a superfície do 
encéfalo e da medula espinal. 
 
Gradualmente, o LCS é reabsorvido no sangue, por meio das 
granulações aracnóideas, que são projeções digitiformes da aracnóide-
máter, drenando primeiramente para um espaço denominado seio sagital 
superior (Figura 10.7a). 
 
Normalmente, o volume do LCS permanece constante, de 80 a 150mL, 
pois é absorvido tão rapidamente quanto é formado. 
 
 
 
Tronco Encefálico 
 
 Bulbo 
 
Os dois núcleos principais são o centro cardiovascular, que regula o 
ritmo e a força dos batimentos cardíacos e o diâmetro dos vasos 
sangüíneos e o centro respiratório bulbar de ritmicidade, que regula o 
ritmo básico (freqüência) da respiração. 
Os núcleos associados às sensações de toque, pressão e vibração 
estão localizados na parte posterior do bulbo. Outros núcleos, no bulbo, 
coordenam os reflexos da deglutição, vômito, tosse e espirro. 
 
 Ponte 
 
Alguns núcleos, na ponte, são os sítios de transmissão dos sinais 
para os movimentos voluntários, que se originam no córtex cerebral, para 
o cerebelo. 
 
 Mesencéfalo 
 
A parte anterior do mesencéfalo consiste em um par de tratos 
grandes, chamados pedúnculos cerebrais, os quais contêm axônios de 
neurônios motores que conduzem os impulsos nervosos do telencéfalo 
(cérebro) para a medula espinal, o bulbo e a ponte, bem como os axônios 
de neurônios sensitivos que se estendem do bulbo ao tálamo. 
 
Os núcleos do mesencéfalo incluem a substância negra. A perda 
destes neurônios está associada à doença de Parkinson ( dopamina e 
acetilcolina ). O núcleo rubro funciona juntamente com o cerebelo, na 
coordenação dos movimentos musculares. As duas protuberâncias 
superiores são os colículos superiores, responsáveis por vários arcos 
reflexos, como o reflexo pupilar e reflexos que comandam o movimento 
dos olhos, da cabeça e do pescoço, em resposta aos estímulos visuais. 
 
Os dois colículos inferiores transmitem os impulsos nervosos dos 
receptores para a audição, o reflexo de sobressalto e movimentos 
repentinos da cabeça e do corpo que ocorrem quando você é surpreendido 
por um barulho alto. 
 
 Formação Reticular 
 
 Sistema de ativação reticular – SAR (rede entre substância 
cinzenta e branca) que consiste em axônios sensitivos que se projetam 
para o córtex cerebral. Quando o SAR é estimulado, muitos impulsos 
nervosos se difundem para amplas áreas do córtex cerebral, resultando 
um estado de vigília chamado consciência. A inativação do SAR produz o 
sono, um estado de inconsciência parcial do qual um indivíduo pode ser 
acordado. 
 
 
 
 
Diencéfalo 
 
 Tálamo 
 
O tálamo desempenha um papel essencial na consciência e na 
aquisição do conhecimento, que é denominado cognição. 
O tálamo contribui para as funções motoras, transmitindo a 
informação do cerebelo e dos núcleos da base para as áreas motoras do 
córtex cerebral. Também transmite os impulsos nervosos entre as 
diferentes áreas do telencéfalo (cérebro). O tálamo auxilia na regulação 
das atividades autônomas. 
 
 Hipotálamo 
 
Suas principais funções são as seguintes: 
1) Controle do SNA 
2) Controle da hipófise 
3) Regulação dos padrões emocionais e comportamentais. Juntamente 
com o sistema límbico, o hipotálamo regula os sentimentos de raiva, 
agressividade, dor e prazer, além dos padrões comportamentais 
relacionados à excitação sexual. 
4) Regulação do comer e beber. 
5) Controle da temperatura corporal. 
6) Regulação dos ritmos circadianos e estados de consciência. O 
hipotálamo estabelece os padrões de vigília e sono que ocorrem em um 
horário circadiano (diário). 
 
 
 
R: Os núcleos da base estão localizados no telencéfalo e são 
compostos de substância cinzenta. 
 
 Glândula Pineal 
 
 Em razão de secretar o hormônio melatonina , a glândula pineal 
faz parte das glândulas endócrinas. A melatonina estimula a sonolência e 
contribui para o estabelecimento do relógio biológico corporal. 
Cerebelo 
 
 O cerebelo compara os movimentos pretendidos, programados 
pelo córtex cerebral, com os que estão realmente ocorrendo. Ele recebe, 
constantemente, os impulsos sensitivos de músculos, tendões, 
articulações, receptores do equilíbrio e receptores visuais. O cerebelo 
auxilia a uniformizar e coordenar as seqüências complexas de contrações 
dos músculos esqueléticos, regula a postura e o equilíbrio, e é essencial 
para todas as atividades motoras habilidosas, desde apanhar uma bola de 
beisebol até dançar. 
 
Telencéfalo 
 
O telencéfalo constitui-se do córtex cerebral (uma borda externa de 
substância cinzenta), de uma região interna de substância branca cerebral e 
de núcleos de substância cinzenta mergulhados profundamente no interior 
da substância branca. 
 
 Sistema Límbico 
 
Esse sistema é às vezes denominado “encéfalo emocional”, porque 
desempenha uma função primária em um espectro de emoções como a dor, 
o prazer, a docilidade, o afeto e a raiva. Embora o comportamento seja uma 
função de todo o sistema nervoso, o sistema límbico controla a maioria dos 
seus aspectos involuntários relacionados à sobrevivência. 
 
 Lateralização Hemisférica 
 
O hemisfério esquerdo é mais importante para a linguagem falada e 
escrita, a habilidades numéricas e científicas, a capacidade para usar e 
compreender a linguagem dos sinais, e o raciocínio, na maioria dos 
indivíduos. 
 
O hemisfério direito é mais importante para a percepção musical e 
artística, percepção espacial e de configurações (padrões), reconhecimento 
fisionômico e conteúdo emocional da linguagem, e geração de imagens 
mentais de visão, som, toque, gosto e olfato. 
 
 Memória 
A memória é o processo no qual a informação obtida por meio da 
aprendizagem é armazenada e recuperada. 
 
R: A fissura longitudinal do cérebro separa os hemisférios cerebrais 
direito e esquerdo. 
 
 
R: A área somatossensitiva primária localiza as sensações somáticas. 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA ESQUELÉTICO 
 
 
 
 
 
 
 
ESQUELETO: Conjunto de ossos unidos por cartilagens e articulações 
 
CLASSIFICAÇÃO DO SISTEMA ESQUELÉTICO 
Para melhor estudarmos o esqueleto humano, dividiremos o mesmo em duas 
partes: AXIAL e APENDICULAR. 
 Esqueleto Axial - Composta pelos ossos da cabeça, pescoço e do 
tronco. 
 Esqueleto Apendicular - Composta pelos membros superiores e 
inferiores. 
A união do esqueleto axial com o apendicular se faz por meio das 
cinturas escapular e pélvica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE OSSOS 
 
 
OSSOS LONGOS 
 
 
EX. Fêmur, úmero, rádio, ulna, fíbula e falanges. 
 
 
OSSO CURTO 
 
 
É aquele que apresenta equivalência das três dimensões. 
Ex: os ossos do carpo e do tarso. 
 
OSSO LAMINAR OU PLANO 
 
Comprimento e Largura equivalentes, predominando sobre a 
espessura. Ex: ossos do crânio como o parietal, o frontal e o occipital, a 
escápula e os ossos do quadril. 
 
 
 
 
OSSO IRREGULAR 
 
Apresenta uma morfologia complexa que não encontra 
correspondência em formas geométricas conhecidas. Ex. vértebras e osso 
temporal. 
 
OSSO PNEUMÁTICO 
 
 Apresenta uma ou maiscavidades de volume variável, revestidas 
de mucosa e contendo ar. Estas cavidades recebem o nome de sinus ou 
seio. Estão situados no crânio: seio frontal, maxilar, etmóide e esfenóide. 
 
 
OSSOS SESAMÓIDES 
 
 Desenvolvem-se na substância de certos tendões ou da cápsula 
fibrosa que envolve certas articulações. Ex. patela. 
 
 
 
 
 
OSSOS DA CABEÇA (CRÂNIO E FACE) 
 
Neurocrânio Ímpares Pares 
8 ossos - Frontal - Temporais 
 - Occipital - Parietais 
 - Etmóide 
 - Esfenóide 
 
Víscerocrânio/Face Ímpares Pares 
14 ossos - Mandíbula - Conchas nasais 
 - Vômer - Nasais 
 - Lacrimais 
 - Zigomáticos 
 - Maxilares 
 - Palatinos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESQUELETO DO TÓRAX 
Formado pelos ossos: esterno, costelas e vértebras. 
ESTERNO (um osso): 
O esterno (osso do peito) é uma longa e estreita placa óssea, protegendo a 
parede anterior do tórax. 
O esterno é composto por três partes: 
  manúbrio 
 corpo 
  processo xifóide. 
É um osso chato, plano e ímpar. É um importante osso 
hematopoético (formador de células sangüíneas). O esterno articula-
se com as clavículas e as cartilagens das sete primeiras costelas. 
 
Esterno - Vista Anterior 
 
 
COSTELAS (12 PARES OU 24 COSTELAS): 
As costelas são em número de 12 pares. São ossos alongados, em forma 
de semi-arcos, ligando as vértebras torácicas ao esterno. 
Dividem-se em três grupos: 
• Os sete primeiros pares são ditas costelas verdadeiras por se articularem 
com o esterno através de suas cartilagens; 
• Do 8º ao 10º par são denominadas falsas por se fixarem ao esterno só 
indiretamente, unindo suas cartilagens umas às outras até a sétima; 
• O 11º e o 12º par são ditas flutuantes, e por serem mais curtas terminam 
entre os músculos da parede lateral do abdômen e não possuem cartilagens 
(não chegam até o plano anterior do tórax). 
 
COLUNA VERTEBRAL (33) 
 
 A coluna vertebral (ráquis) é constituída pela superposição de uma série 
de ossos isolados denominados vértebras. 
 Superiormente, se articula com o osso occipital (crânio), inferiormente, 
articula-se com o osso do quadril (ilíaco). 
 A coluna vertebral é dividida em quatro regiões: Cervical, Torácica, 
Lombar e Sacro-Coccígea. 
 São 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e cerca de 4 
coccígeas. 
 
 
 
CURVATURAS DA COLUNA VERTEBRAL 
Numa vista lateral, a coluna apresenta várias curvaturas consideradas 
fisiológicas. 
São elas: 
 cervical (convexa ventralmente - LORDOSE), 
 torácica (côncava ventralmente - CIFOSE), 
 lombar (convexa ventralmente - LORDOSE) 
 pélvica (côncava ventralmente - CIFOSE). 
Quando uma destas curvaturas está aumentada, chamamos de 
HIPERCIFOSE (região torácica e pélvica) ou HIPERLORDOSE (região 
cervical e lombar). 
Numa vista anterior ou posterior, a coluna vertebral não apresenta nenhuma 
curvatura. Quando ocorre alguma curvatura neste plano chamamos de 
ESCOLIOSE. 
 Convexa ) Côncava ( 
 
VISTA LATERAL DIREITA 
 
• 07 vértebras CERVICAIS (cervix = pescoço) na região do pescoço. 
• 12 vértebras TORÁCICAS (thorax = peito), posteriores à cavidade torácica. 
• 05 vértebras LOMBARES (lumbus = lombo), suportando a parte inferior do 
corpo. 
• 05 vértebras SACRAIS fundidas para formar o SACRO. Ele transmite o 
peso corpóreo para as articulações do quadril. 
• 2 a 4 vértebras COCCÍGEAS fundidas para formar o CÓCCIX. 
 
 
CANAL VERTEBRAL 
 
O canal vertebral segue as diferentes curvas da coluna vertebral. É grande e 
triangular nas regiões onde a coluna possui maior mobilidade (cervical e lombar) e é 
pequeno e redondo na região que não possui muita mobilidade (torácica). 
As vértebras podem ser estudadas sobre três aspectos: características gerais, 
regionais e individuais. 
 
CARACTERÍSTICAS GERAIS: 
São encontradas em quase todas as vértebras (com exceção da 1ª e da 2ª vértebras 
cervicais) e servem como meio de diferenciação destas com os demais ossos do 
esqueleto. 
1. Corpo: é a maior parte da vértebra. É único e mediano e está voltado para frente é 
representado por um segmento cilindro, apresentando uma face superior e outra 
inferior. 
FUNÇÃO: sustentação. 
2. Processo Espinhoso: é a parte do arco ósseo que se situa medialmente e 
posteriormente. 
FUNÇÃO: movimentação. 
3. Processo Transverso: são 2 prolongamento laterais, direito e esquerdo, que se 
projetam transversalmente de cada lado do ponto de união do pedículo com a lâmina. 
FUNÇÃO: movimentação. 
4. Processos Articulares: são em número de quatro, dois superiores e dois inferiores. 
Saliências que se destinam à articulação das vértebras entre si. 
FUNÇÃO: obstrução. 
5. Lâminas: são duas lâminas, uma direita e outra esquerda, que ligam o processo 
espinhoso ao processo transverso. 
FUNÇÃO: proteção. 
6. Pedículos: são partes mais estreitadas, que ligam o processo transverso ao corpo 
vertebral. 
FUNÇÃO: proteção. 
7. Forame Vertebral: situado posteriormente ao corpo e limitado lateral e 
posteriormente pelo arco ósseo. FUNÇÃO: proteção 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS REGIONAIS: 
Permitem a diferenciação das vértebras pertencentes a cada região. Vários 
são os elementos de diferenciação, mas será suficiente observar os 
processos transversos: 
Vértebra Cervical: Apresenta um forame no processo transverso chamado 
forame transverso ou forame da artéria vertebral (passam artérias vertebrais 
em direção à base do cérebro). 
 
 
Vértebra Torácica: Apresenta uma faceta articular para as costelas 
(fóvea costal). 
 
 
Vértebra Lombar: Apresenta um processo transverso bem 
desenvolvido chamado apêndice costiforme. Pode ser diferenciado 
também por não apresentar forame no processo transverso e nem a 
fóvea costal. 
 
 
CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS: 
 
Obs.: na sétima vértebra cervical o processo espinhoso se diferencia. 
É único e bem saliente. 
 
 
 
ESQUELETO DOS MEMBROS SUPERIORES 
 
 
 
 
 
 
 
ESQUELETO DOS MEMBROS INFERIORES 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURIOSIDADES: 
Uma boa postura é a atitude que uma pessoa assume utulizando 
a menor quantidade de esforço muscular e, ao mesmo tempo, 
protegendo as estruturas de suporte contra traumas. 
Os desvios posturais como a lordose cervical, cifose dorsal, 
lordose lombar e escoliose podem levar ao uso incorreto de outras 
articulações, tais como as dos ombros, braços, articulações temporo-
mandibulares, quadris, joelhos e pés. Manter posturas erradas por 
tempo prolongado pode acarretar alterações posturais ocasionando 
enrijecimento das articulações vertebrais e encurtamento dos 
músculos. 
Esses defeitos estruturais causam alterações das curvaturas 
normais da coluna vertebral, tornando-a mais vulnerável as tensões 
mecânicas e traumas. 
 
Lordose 
É o aumento anormal da curva lombar levando a uma acentuação 
da lordose lombar normal (hiperlordose). Os músculos abdominais 
fracos e um abdome protuberante são fatores de risco. 
Caracteristicamente, a dor nas costas em pessoas com aumento 
da lordose lombar ocorre durante as atividades que envolvem a 
extensão da coluna lombar, tal como o ficar em pé por muito tempo 
(que tende a acentuar a lordose). 
A flexão do tronco usualmente alivia a dor, de modo que a pessoa 
frequentemente prefere sentar ou deitar. 
 
 
Cifose 
É definida como um aumento anormal da concavidade posterior 
da coluna vertebral, sendo as causas mais importantes dessa 
deformidade, a má postura e condicionamento físico insuficiente. 
Doenças como espondilite anquilosante e a osteoporose senil 
também ocasionam esse tipo de deformidade. 
 
 
Escoliose 
É a curvatura lateral da coluna vertebral, podendo ser estrutural 
ou não estrutural. A progressão da curvatura na escoliose depende, 
em grande parte, da idade que ela inicia e da magnitude do ângulo da 
curvatura durante o período de crescimento na adolescência, período 
este onde a progressão do aumentoda curvatura ocorre numa 
velocidade maior. O tratamento fisioterápico usando alongamentos e 
respiração são essenciais para a melhora do quadro. 
 
 
Hérnia de Disco 
A hérnia de disco surge como resultado de diversos pequenos 
traumas na coluna que vão, com o passar do tempo, lesando as 
estruturas do disco intervertebral, ou pode acontecer como 
conseqüência de um trauma severo sobre a coluna. A hérnia de disco 
surge quando o núcleo do disco intervertebral migra de seu local, 
no centro do disco para a periferia, em direção ao canal medular ou 
nos espaços por onde saem as raízes nervosas, levando à 
compressão das raízes nervosas. 
 
Hérnia de Disco 
 
Osteofitose (bico de papagaio) 
A adoção de posturas erradas leva, ao longo do tempo,a lesões 
da articulações vertebrais. A osteofitose aparece decorrente da 
protusão progressiva do anel fibroso do disco intevertebral, dando 
origem à formação de osteofitos cujos efeitos são agravados pela 
desidratação gradual do disco intervertebral, causando a aproximação 
da vértebras, comprimindo a raiz nervosa e causando dores.

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