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ANGLO ENSINO FUNDAMENTAL ANGLO ano6 º- 3 caderno MANUAL DO PROFESSOR MATEMÁTICA capa_final_ANGLO_SOMOS_MP_matematica.indd 3 3/13/17 1:24 PM 6º ano Ensino Fundamental Manual do Professor Matemática Adair Mendes Nacarato Cármen Lúcia B. Passos Fábio Orfali Heimar Aparecida Fontes 3 caderno MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 1 3/4/16 11:03 AM Direção editorial: Lidiane Vivaldini Olo Coordenação pedagógica: Ricardo Leite Gerência editorial: Bárbara M. de Souza Alves Coordenação editorial: Adriana Gabriel Cerello Edição: Fernando Manenti Santos (coord. Biologia, Física, Matemática e Química), Tadeu Nestor Neto (Matemática), Walter Catão Manoel (Matemática) Coordenação de produção: Fabiana Manna da Silva, (coord.); Daniela Carvalho, Karina Andrade Gerência de produção editorial: Ricardo de Gan Braga Revisão: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Danielle Modesto, Edilson Moura, Letícia Pieroni, Marília Lima, Marina Saraiva, Tayra Alfonso, Vanessa Lucena Edição de arte: Daniel Hisashi Aoki Diagramação: Fernando Afonso do Carmo, Kleber de Messas, Lourenzo Acunzo, Luiza Massucato Iconografia: Silvio Kligin (superv.), Denise Durand Kremer (coord.), Claudia Bertolazzi, Claudia Cristina Balista, Ellen Colombo Finta, Fernanda Regina Sales Gomes, Jad Silva, Marcella Doratioto, Roberta Freire Lacerda Santos, Sara Plaça, Tamires Reis Castillo (pesquisa) Tratamento de imagem: Cesar Wolf e Fernanda Crevin Licenças e autorizações: Patrícia Eiras Cartografia: Eric Fuzii Capa: Daniela Amaral Foto de capa: Eric Isselee/Shutterstock/Glow Images Ilustração de capa: D’Avila Studio Projeto gráfico de miolo: Daniela Amaral Editoração eletrônica: Casa de Tipos Todos os direitos reservados por SOMOS Sistemas de Ensino S.A. Rua Gibraltar, 368 – Santo Amaro CEP: 04755-070 – São Paulo – SP (0xx11) 3273-6000 © SOMOS Sistemas de Ensino S.A. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Ensino fundamental, 6º ano : matemática : caderno 3 : manual do professor / Adair Mendes Nacarato... [et al.] -- 1. ed. -- São Paulo : SOMOS Sistemas de Ensino, 2016. Outros autores: Cármen Lúcia B. Passos, Fabio Orfali, Heimar Aparecida Fontes 1. Matemática (Ensino fundamental) I. Nacarato, Adair Mendes. II. Passos, Cármen Lúcia B.. III. Orfali, Fabio. IV. Fontes, Heimar Aparecida 15-11493 CDD-372.7 Índices para catálogo sistemático: 1. Matemática : Ensino fundamental 372.7 2017 ISBN 978 85 7595 475 1 (PR) Código da obra 824651317 1a edição 1a impressão Impressão e e acabamento Uma publicação MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 2 3/13/17 4:33 PM SUMÁriO O Caderno 3 ........................................................................................... 4 23. Classificação de quadriláteros ............................................................................................. 5 24. Possibilidades .................................................................................................................... 20 25. Divisão de números decimais ............................................................................................. 26 26. Medidas ..................................................................................................................... 33 27. Medidas de superfície ........................................................................................................ 37 28. Áreas do retângulo e do quadrado ..................................................................................... 43 29. A fração como quociente .................................................................................................... 49 30. Outros contextos de números racionais ............................................................................. 57 31. Investigações matemáticas e resolução de problemas ....................................................... 61 Módulo Interdisciplinar............................................................................................................ 69 8 MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 3 3/4/16 11:03 AM 8 4 Ensino Fundamental O CAdErNO 3 Este Caderno está organizado em 9 Módulos. No campo Aritmética, daremos continuidade ao estu- do de números racionais, explorando a divisão de números decimais (Módulo 25) e os significados de números racionais na representação fracionária (Módulos 29 e 30). No campo Espaço e Forma, a ênfase será em classificação de quadriláteros (Módulo 23) e áreas do retângulo e do quadrado (Módulo 28). Esse módulo será precedido pelo de Medidas e Medidas de Superfície (Módulos 26 e 27), dentro do campo Grandezas e Medidas. Nele retomamos as principais unidades de medida e as respectivas conversões de unidades. No campo Tratamento da Informação, a ênfase será no trabalho com possibilidades (Módulo 24), retomando o princípio da contagem em situações de combinatória. Finalizamos o Caderno com o módulo de Investigações Matemáticas e resolução de problemas (Mó- dulo 31), cujas situações abordadas não estão diretamente relacionadas aos conteúdos anteriores, mas são situações que exigem a criação de estratégias por parte dos alunos. Como ocorreu nos Cadernos anteriores, intercalamos módulos dos diferentes campos para não dei- xar o curso tão cansativo para os alunos, trabalhando-se apenas um deles. No entanto, se você preferir trabalhar os Módulos de um mesmo campo sequencialmente, poderá fazê-lo, desde que em comum acordo com a coordenação de sua escola, no início do bimestre e mantendo a sequência dos Módulos num mesmo campo. Recomenda-se certificar-se dos materiais de que irá precisar em alguns Módulos para o desenvolvi- mento das aulas, providenciando-os com antecedência para cada um dos alunos. Neste sentido, desta- camos alguns materiais que precisam ser providenciados: • Material de contagem (palitos, fichas ou botões). • Geoplano e elásticos coloridos. • Tiras de papel para o trabalho com frações. • Papel quadriculado, caso os alunos não disponham do caderno quadriculado como material de uso constante. Você também poderá usar o material disponível no site do convênio, no link “Conteúdo Digital”. Nele você dispõe de malhas e geoplano. • Calculadora. Os autores MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 4 3/4/16 11:03 AM AULAS 61 a 65 Objetivos • Compreender, numa classificação qualquer, as relações de inclusão entre as diferentes categorias e representá-las em um diagrama de Venn. • Utilizar corretamente quantificadores lógicos como: todo, algum e nenhum. • Identificar, em diversas figuras, os cinco quadriláteros notáveis: quadrado, retângulo, losango, paralelogramo e trapézio. • Compreender as definições de cada um dos cinco tipos de quadriláteros notáveis. • Identificar as relações de inclusão existentes entre os cinco quadriláteros notáveis. • Conhecer a definição de diagonais de um polígono. • Investigar, sem a necessidade de uma demonstração formal, a validade ou não de algumas propriedades para os vários tipos de quadriláteros estudados. roteiro de aulas (sugestão) Aula Descrição Anotações 61 Abertura do módulo Estabelecendo classificações Teste (item 1) Orientações para as tarefas 1 e 2 (Em casa) 62 Retorno das tarefas 1 e 2 Quadriláteros notáveis (itens 1 a 5) Teste (item 2) Orientações para as tarefas 3 a 5 (Em casa) 63 Retorno das tarefas 3 a 5 Quadriláteros notáveis (itens 6 a 9) Teste (item 3) Orientações para as tarefas 6 a 8 (Em casa) 64 Retorno das tarefas 6 a 8 Exercício 1 Teste (item 4) Orientações para as tarefas 9 e 10 (Em casa) 65 Retorno das tarefas 9 e 10 Diagonais de um quadrilátero Exercício 2 Teste (item 5) Desafio Orientações para as tarefas 11 a 13 (Em casa) Exercícios complementares correspondentes a este Módulo: 1 a 4. 23. CLASSiFiCAÇÃO dE QUAdriLÁTErOS 85 M a n u a l d o P ro fe ss o r MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd5 3/4/16 11:03 AM Material • Régua e esquadro (um jogo por aluno). Noções básicas Ao final deste Módulo, espera-se que os alunos sejam capazes de: • identificar os cinco quadriláteros notáveis (quadrado, retângulo, losango, paralelogramo e trapézio), bem como conhecer suas definições; • perceber as relações de inclusão existentes entre as cinco categorias citadas, rompendo com concepções baseadas somente na percepção visual, comum a alunos de menor faixa etária, e passando a perceber, por exemplo, que todo quadrado é também retângulo. Estratégias e orientações O estudo dos quadriláteros abre uma perspectiva para relacionar a Matemática com a Arte. Especialmente na pin- tura abstrata, figuras geométricas como os quadriláteros são usadas para compor a realidade da obra. O texto de abertura do Módulo faz uma breve referência aos padrões visuais que podem ser obtidos pela composição de qua- driláteros, destacando o pintor holandês Piet Mondrian, um dos criadores do Neoplasticismo. Dependendo do tempo disponível, você pode propor uma discussão mais aprofundada sobre o tema, buscando, se possível, uma parceria com o professor de Arte. Serão trabalhados, ao longo do Módulo, importantes conceitos lógicos, mais especificamente a compreensão de alguns quantificadores lógicos: todo, algum, nenhum. O desenvolvimento dessas ideias é fundamental não só para o estudo da Geometria, mas também para pratica- mente todas as demais áreas da Matemática. Para repre- sentar as relações decorrentes do uso desses quantifica- dores, serão utilizados diagramas de Venn. Observação: A classificação dos quadriláteros notáveis já foi discu- tida com os alunos que usaram o material do sistema no 4º- e 5º- anos. Por isso, a maioria deles já deve conhecer a nomenclatura utilizada neste Módulo. Mesmo assim, muitos deles podem ainda trazer uma concepção basea- da somente na percepção visual sobre os quadriláteros notáveis. De acordo com essa concepção, um quadrado não é um retângulo, um losango não é um paralelogramo, e assim sucessivamente. Por isso, é preciso adequar o trabalho do Módulo de acordo com a realidade de cada turma. Dependendo da familiaridade dos alunos com o assunto, alguns tópicos podem ser tratados como revisão. O mais importante é que, ao final do Módulo, a maioria dos alunos tenha se habituado a analisar os quadriláteros a partir de sua definição matemática, e não apenas por meio da per- cepção visual. Ao final deste Manual há a sugestão de uma atividade complementar com o uso do GeoGebra. Leia a seção e avalie sua pertinência, o seu tempo de aula e as condi- ções de sua escola (sala de informática, por exemplo) para desenvolver o trabalho proposto. Atividades de construção de conceitos Estabelecendo classifcações (página 283) Procure organizar os alunos em grupos para realizar a atividade proposta nesta seção. Os conceitos de ma- mífero, animal terrestre e felino são bem familiares aos alunos. Isso facilita para eles a compreensão do fato de existirem categorias mais abrangentes que outras dentro de uma mesma classificação. Assim, espera-se que eles percebam que o fato de um gato ser um felino não in- valida sua condição de mamífero. Também é importante, nesta atividade, o trabalho com o diagrama de Venn como meio de visualizar essas relações. Ao final da seção, propomos que os alunos escolham um critério para classificar, em duas categorias, um con- junto de quatro quadriláteros fornecidos. Não é neces- sário que eles escolham um critério usual. O objetivo da atividade é que eles explorem características desses quadriláteros e criem uma classificação coerente com o critério estabelecido. Ao final, procure socializar com a classe as classificações criadas por dois ou três grupos. Quadriláteros notáveis (página 285) Nesta seção, os alunos analisarão as definições formais dos cinco tipos de quadriláteros notáveis para construir as relações de inclusão existentes entre eles. Para isso, vamos dividir o trabalho nas seguintes partes: 1a- parte: partindo de observações de retas paralelas e perpendiculares, os alunos deverão relacionar os cinco tipos de quadriláteros notáveis às suas respectivas defini- ções, que lhes são apresentadas. Nessa parte, aconselha- -se que eles trabalhem em grupos. 2a- parte: utilizando as definições, os alunos deverão encontrar as relações de inclusão entre os vários qua- driláteros notáveis. É importante que eles discutam as ideias entre si. Por isso, novamente aconselhamos que trabalhem em grupo. 3a- parte: trata-se do fechamento das ideias, com a ela- boração do diagrama de Venn para os quadriláteros. Por isso, sugere-se que essa parte seja conduzida pelo professor. 86 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 6 3/4/16 11:03 AM Trata-se de um trabalho relativamente extenso, con- duzido ao longo de duas aulas (segunda e terceira aulas do Módulo). Por isso, é importante que você auxilie os grupos que estejam apresentando mais dificuldade. Também aconselhamos que, ao final da primeira aula, você faça um fechamento das ideias desenvolvidas até ali, orientando os alunos para a tarefa. A quarta aula do Módulo é dedicada a exercícios sobre essa seção. Assim, você poderá fazer retomadas e verificar se todos os alunos, de fato, compreenderam as relações de inclusão descritas pelo diagrama de Venn. Professor: existem autores que consideram que os paralelogramos não são trapézios. Isso significa adotar a seguinte definição: Trapézio é todo quadrilátero que apresenta um único par de lados paralelos. Por tratar-se de uma definição, não podemos ques- tionar sua correção: em Matemática, desde que sejam coerentes, duas ou mais definições podem coexistir. Consideramos, no entanto, mais conveniente usar a definição de trapézio adotada no Caderno, que per- mite dizer que todo paralelogramo é também trapézio. Com isso, toda propriedade provada para um trapézio vale automaticamente para um paralelogramo. Ressaltamos, mais uma vez, que nenhuma das duas definições pode ser considerada incorreta. Trata-se de opção dos autores. diagonais de um quadrilátero (página 290) A finalidade desta seção é definir diagonal de um quadrilátero (e, mais genericamente, de um polígono qualquer). Partimos, porém, de uma investigação geomé- trica interessante: qual é o maior segmento que podemos traçar de modo que ele esteja totalmente contido em um retângulo? Espera-se que os alunos concluam tratar-se das duas diagonais do retângulo. Por isso, sugerimos que esse tópico seja desenvolvido em grupos, com o professor fazendo o fechamento com a leitura do boxe De olho nas diagonais, em que se define formalmente diagonal de um polígono. respostas e comentários Estabelecendo classifcações (página 283) 1. a) B, D, E, F b) A, B, E, F c) B, F 2. Porque pertencem a mais de uma categoria ao mesmo tempo. Por exemplo: o tigre é, ao mesmo tempo, um animal terrestre, um felino e um mamífero. 3. a) V b) F c) V d) V e) V f) F g) F h) V 4. Chame a atenção dos alunos para o fato de que cada letra deve ser utilizada uma única vez. Animais Terrestres Felinos C E B FA D Mamíferos 5. As respostas são pessoais. É importante que os alunos escolham um critério geométrico e façam a classifica- ção de forma coerente. Por exemplo, se o critério for “possui pelo menos um ângulo reto”, os quadriláteros serão divididos nos seguintes grupos: A) Possuem ângulo reto: 3 e 4 B) Não possuem ângulo reto: 1 e 2 Quadriláteros notáveis (página 285) 1. a) paralelas b) paralelas c) perpendiculares d) perpendiculares e) perpendiculares f) paralelas 2. a) Sim, pois todos eles possuem pelo menos um par de lados paralelos, já que as retas r e s são paralelas. b) Apresentamos a seguir uma possível resposta, que deve ser a mais comum entre os alunos. Há outras possibilidades, uma vez que o quadrado, por exemplo, também pode ser identificado como retângulo oulosango. a V IV III I II r s b c d e f Alguns alunos podem ter dificuldade para identifi- car o losango, pois ele está em uma posição em que habitualmente não é desenhado. Caso isso acon- teça, chame a atenção para a definição de losango (deve ter todos os lados com a mesma medida). c) Verifique os desenhos feitos pelos alunos. 87 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 7 3/4/16 11:03 AM 3. a) 1, 2, 4, 5, 6, 7 b) 3 c) 1, 2, 4, 5, 7 4. a) 4, 7 b) 4, 7 5. a) Confira as respostas com os alunos. b) 1 e 4 Conclusão dos itens 4 e 5 Todo quadrado é retângulo e, além disso, losango. 6. a) 1, 2, 4, 7 b) 1, 2, 4, 7 Conclusão do item 6 Os quadrados, os retângulos e os losangos têm dois pares de lados paralelos. Portanto, também são pa- ralelogramos. 7. a) 1, 2, 4, 5, 7 b) 1, 2, 4, 5, 7 Conclusão do item 7 Os quadrados, os retângulos, os losangos, e os pa- ralelogramos apresentam um par de lados paralelos. Portanto, também são trapézios. Observação: note que, se um quadrilátero tem dois pares de lados paralelos, então, ele apresenta um par de lados paralelos, pois não foi dito um único par. 8. Uma possível resposta: c a b 9. Quadriláteros convexos Retângulos Quadrados Losangos Paralelogramos Trapézios Exercício 1 (página 289) 1. a) F b) F c) V d) V e) F f) F g) V h) V 2. a) b) 3. Se julgar necessário, peça para os alunos fabricarem, em papel, peças com o formato indicado no enun- ciado, para que possam explorá-las na tentativa de formar os quadriláteros pedidos. a) 2 peças c) 4 peças b) 2 peças d) 3 peças Diagonais de um quadrilátero (página 290) 1. 2. 15,1 cm. Confira a medida com os alunos, pois pode haver variação na impressão do material. 88 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 8 3/1/17 2:35 PM 3. a) c) b) d) 4. Com o quadrilátero EFGH (item C). Ele é o único quadrilátero não convexo entre os quatro. Exercício 2 (página 292) Este exercício não tem como finalidade sistematizar as propriedades das diagonais dos quadriláteros notáveis. Seu objetivo é habituar os alunos a fazer investigações em figuras, usando material de Geometria (régua e es- quadro). Tais propriedades serão apresentadas ao longo dos 8º- e 9º- anos. a) 3, 4 e 5. b) 1 e 5. Teste (página 292) 1. Alternativa D. Como Paulo não é professor de Mate- mática, ele deve ser representado fora do diagrama verde. Além disso, ele deve estar na interseção dos conjuntos dos professores e dos funcionários que usam barba. Portanto, deve estar na região identifica- da pela letra D. Durante a correção, peça aos alunos que identifiquem as características que uma pessoa deve ter para ser representada em cada região do diagrama. Isto ajudará os alunos que erraram o teste a perceber o motivo do erro. 2. Alternativa B. O quadrilátero formado por Luíza tem todos os lados com a mesma medida, pois os palitos são idênticos. Logo, é um losango. É provável que os alunos que tenham assinalado a alternativa C (qua- drado) não tenham percebido que é possível que o quadrilátero formado seja um quadrado, mas não é certo. Isto ocorre porque não temos como garantir, apenas com os dados do enunciado, que o quadri- látero terá os ângulos retos. Este é um importante aprendizado para os alunos no que diz respeito a resolver questões tipo teste. Para que uma alternativa seja correta, é preciso que ela seja necessariamente correta nas condições dadas pelo enunciado, e não possivelmente correta. A B D C E G H F I L J K M N P O 3. Alternativa A. Cada lado do quadrilátero rosa mede o dobro da medida do lado dos triângulos da ma- lha. Logo, os seus quatro lados têm a mesma me- dida, tratando-se de um losango. Já o quadrilátero azul tem dois lados opostos paralelos e dois lados opostos não paralelos. Portanto, é um trapézio, mas não é paralelogramo. Os alunos que assinalaram a alternativa C consideraram que o quadrilátero rosa é um paralelogramo, mas não um losango. Trata-se de uma evidência de que eles ainda estão se orientando apenas pelo aspecto da figura, sem levar em conta as definições dos quadriláteros notáveis. Para incentivá- -los a usar as definições, procure trabalhar com os quadriláteros em posições diferentes das convencio- nais (por exemplo, um quadrado com os lados não paralelos aos contornos da página). 4. Alternativa B. Nesta questão, espera-se que os alunos desenhem a figura a partir de sua descrição textual. Uma possível figura é dada a seguir. A D X B C Verifique, entre os alunos que erraram, se a dificul- dade foi na elaboração do desenho ou no conceito de trapézio. 5. Alternativa D. Para resolver a questão, é necessário identificar e nomear as duas diagonais do losango, além de dois lados opostos desse quadrilátero. Uma possível fonte de erro é o uso da notação formal de segmento nas alternativas, que pode ter dificultado a leitura de alguns alunos. Outro aspecto a considerar é se os alunos reconhecem que os lados opostos de um losango são necessariamente paralelos. desafo (página 293) Há linhas paralelas nas três figuras. Em casa (página 294) 1. a) Falsa, pois Bolívia e Paraguai não são banhados por oceano. b) Verdadeira, pois Chile, Peru, Equador e Colômbia são banhados pelo oceano Pacífico. c) Verdadeira, pois Argentina, Brasil e Bolívia fazem fronteira com o Paraguai. 89 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 9 3/4/16 11:03 AM d) Verdadeira, pois o México, localizado na América do Norte, não faz fronteira com nenhum país da América do Sul. e) Falsa, pois Equador e Chile não fazem fronteira com o Brasil. 2. Brasil Salvador Minas GeraisBahia 3. a) Quatro peças (uma tem formato de triângulo e as outras três, de quadrilátero). b) Há três peças com formato de quadrilátero notável: um quadrado, um paralelogramo e um trapézio. 4. a) Losangos: ABDC, CDGF e FGJI (os quadrados BDGE e EGJH também são losangos, podendo ser indicados neste item). b) Quadrados: BDGE e EGJH. c) Retângulo: BDJH (os quadrados BDGE e EGJH também são retângulos, podendo ser indicados neste item). d) Paralelogramo: CDJI (os losangos, retângulos e quadrados indicados nos outros itens também são paralelogramos). Observação: essas respostas consideram a figura de- senhada como plana. Alguns alunos, porém, poderão pensar na figura como uma representação em pers- pectiva. Neste caso, os quadriláteros ABDC, CDGF e FGJI poderiam ser considerados retângulos. 5. Respostas possíveis: b a d ec 6. a) b) c) d) e) f) Observação: a) Trata-se, necessariamente, de um trapézio não paralelogramo. b) Trata-se, necessariamente, de um quadrado. c) Trata-se, necessariamente, de um retângulo. d) O quadrilátero desenhado pode ser obtido a partir de dois esquadros de 60° idênticos, fazendo coin- cidir suas hipotenusas. e) Trata-se, necessariamente, de um losango. f) Trata-se, necessariamente, de um quadrado. 7. A B C D E F G H a) São retângulos as figuras A, B, D, F, H. b) São quadrados as figuras A e D. c) Precisaria de mais duas figuras, ou seja, o próximo retângulo estaria na figura J. d) Não, não é possível obter outros quadrados. Observe que, a partir da figura B, todas as figuras apresen- tam 2 quadradinhos de altura. Porém, a partir da figura E, a largura das figuras é sempre maior do que 2 quadradinhos. 8 10 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 10 3/4/16 11:03 AM 8. Mapa conceitual da classificação dos quadriláteros convexos PARALELOGRAMOS polígonos convexos que têm 4 lados e 4 ângulos TRAPÉZIOS NÃO TRAPÉZIOS QUADRILÁTEROS CONVEXOS LOSANGOSRETÂNGULOS trapézios não paralelogramos paralelogramos não retângulos e não losangos QUADRADOS apenas um par de lados paralelos se não tiverem ângulos retos nem todos os lados com medidas iguais dois paresde lados paralelos se tiverem os 4 ângulos retos se tiverem os 4 lados com a mesma medida se tiverem os 4 lados com a mesma medida se tiverem os 4 ângulos retos exemplo definição podem ser podem ter exemplo exemplo exemplo exemplo exemplo 9. Afirmações verdadeiras: A, C, D, F. Afirmações falsas, com os respectivos contraexemplos: b) e) g) 10. a) O quadrilátero BFJP. b) Os lados AE e IO e os lados AO e EI. c) Não é possível desenhar tal paralelogramo. Em todo paralelogramo, os lados opostos têm medidas iguais. 811 M a n u a l d o P r o f e s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 11 3/4/16 11:03 AM 11. a) b) c) Diagonais: BL e EO Diagonais: AT e LO Diagonais: AO e GT 12. a) AB e CD. b) Sim, aos lados AD e BC . c) Não. Pode-se obter dois retângulos, mas eles não serão quadrados, pois não terão os lados com medidas iguais (dois terão medidas iguais às dos lados do quadrado original e dois terão medidas menores). d) Sim, basta que a reta intercepte dois lados opostos do paralelogramo em pontos que não sejam suas extre- midades e seja paralela aos outros dois, como exemplificado na figura abaixo. 13. Verifique as anotações no glossário. Se julgar necessário, socialize as informações com a classe. Atividade complementar A atividade sugerida a seguir tem por objetivo complementar o trabalho com os quadriláteros notáveis desen- volvido neste Módulo. Trata-se de uma atividade de investigação geométrica realizada com auxílio de um software de Geometria Dinâmica, o GeoGebra. Ele é um programa gratuito, de uso livre, que pode ser obtido no endereço: <www.geogebra.org/download>. Para esta atividade, os alunos deverão, necessariamente, realizar suas próprias construções geométricas no software GeoGebra. Assim, é necessário que a escola disponha de, pelo menos, um computador para cada dois alunos. Também é possível realizar a atividade em tablets, já que o GeoGebra apresenta uma versão para esse tipo de dispositivo. Atividade de investigação geométrica: as diagonais de um retângulo Sugerimos que você programe duas aulas para a realização dessa atividade. Na primeira aula, os alunos irão se habituar com o ambiente do programa GeoGebra, conhecendo e explorando os seus principais comandos e recursos. Trata-se de um investimento de tempo interessante, pois permitirá que você, posteriormente, crie outras atividades de investigação usando o GeoGebra, em sala de aula ou como tarefa de casa, dado que os alunos já terão desen- volvido autonomia para trabalhar com o programa. Na segunda aula, eles realizarão a atividade de investigação sobre as diagonais de um retângulo. 1a- parte: construção de um retângulo e exploração dos recursos do GeoGebra Recomendamos que esta parte da atividade seja realizada em duplas, para que todos os alunos tenham a opor- tunidade de manusear e se familiarizar com a ferramenta. Para realizar esta atividade, feche a janela de álgebra que aparece quando abrimos o programa GeoGebra. Além disso, na janela de visualização, oculte o sistema de coordenadas cartesianas, deixando a tela vazia como na ilus- tração a seguir. B E L O A L O T G O T A 812 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 12 3/4/16 11:03 AM Tela inicial do programa GeoGebra Apresentamos a seguir um roteiro sugerido para a construção de um retângulo e exploração de alguns recursos do GeoGebra. 1. Construa um segmento de reta. Para isso, vá até o menu (veja figura a seguir), escolha a opção “Segmento” e clique em dois pontos distintos da tela. Construção de um segmento de reta 813 M a n u a l d o P r o f e s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 13 3/4/16 11:03 AM Você pode nomear o segmento construído. Para isso, posicione o cursor perto de uma das extremidades do segmento e clique com o botão direito. Escolha a opção “Exibir rótu- lo”. Você terá, então, o segmento AB, como indicado na figura ao lado. 2. Construa uma reta perpendicular ao seg- mento AB, passando pelo ponto B. Para isso, vá ao menu, escolha a opção “Reta perpendicular”, clique no ponto B e, em seguida, no segmento AB. 3. Marque um ponto C sobre a reta que você acabou de construir. Para isso, vá ao menu, escolha a opção “Ponto em objeto” e clique na reta. Não se esqueça de indicar a opção “Exibir rótulo” para que apareça o nome do ponto. Segmento AB. B A Reta perpendicular ao segmento AB Ponto C sobre a reta perpendicular ao segmento AB 8 14 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 14 3/4/16 11:03 AM 4. Construa uma reta perpendicular à reta s ruu BC, construída no passo 2, passando pelo ponto C. Para isso, vá ao menu, escolha a opção “Reta perpendicular”, clique no ponto C e, em seguida, na reta s ruu BC. 5. Construa uma reta perpendicular ao segmento AB, passando pelo ponto A. Para isso, vá ao menu, escolha a opção “Reta perpendicular”, clique no ponto A e, em seguida, no segmento AB. 6. Marque o ponto D, interseção das duas retas construídas nos passos 4 e 5. Para isso, vá ao menu, escolha a opção “Interseção de dois objetos”, clique na primeira reta e, em seguida, na segunda. Ponto D, interseção das retas construídas nos passos 4 e 5 7. Oculte o segmento AB e as três retas construídas. Para isso, aproxime o cursor do objeto que deseja ocultar, clique com o botão direito, escolha a opção “Propriedades” e desabilite a opção “Exibir objeto”. Após fazer isso, a sua tela deverá ter apenas os pontos A, B, C e D. A D B C Tela mostrando apenas os quatro vértices do retângulo ABCD 815 M a n u a l d o P r o f e s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 15 3/4/16 11:03 AM 8. Crie o polígono ABCD. Para isso, vá ao menu, escolha a opção “Polígono” e vá clicando nos quatro vértices, na ordem A, B, C e D. Retângulo ABCD 9. Agora que o retângulo ABCD está criado, você pode modificá-lo, movimentando-o pela tela a partir de seus vértices. Para isso, vá ao menu e escolha a opção “Mover”. Em seguida, aproxime o cursor de um dos vértices, clique sobre ele e movimente-o pela tela. O comando “Mover” permite movimentar um objeto pela tela É importante que os alunos percebam que, mesmo movimentando os vértices, o polígono obtido nunca deixa de ser um retângulo. Isso ocorre graças às construções realizadas, que se basearam em retas perpendiculares, garantindo a presença de quatro ângulos retos no quadrilátero ABCD. Além disso, não é possível movimentar o vértice D, já que ele representa a interseção de duas retas. 8 16 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 16 3/4/16 11:03 AM Peça aos alunos que gravem o retângulo construído, pois ele será utilizado na segunda atividade. Utilize o restante da primeira aula para que os alunos explorem livremente o GeoGebra. Por exemplo, na opção “Propriedades”, obtida clicando com o botão direito do cursor sobre um objeto, eles podem alterar a cor, a espessura, o tipo do contorno e o tipo de preenchimento desse objeto, como mostrado a seguir. Retângulo ABCD com contorno e preenchimento modificados 2a- parte: exploração das diagonais de um retângulo Nesta parte da atividade, os alunos deverão trabalhar de maneira mais livre, de modo que possam levantar hipó- teses e testá-las com auxílio da ferramenta. Por isso, recomendamos que seja realizada em grupos maiores, de três ou quatro alunos, para que eles possam discutir com os colegas as descobertas que forem fazendo. Os alunos deverão recuperar os arquivos que produziram na primeira parte da atividade, com o retângulo ABCD. Em seguida, peça a eles que: a) construam as duas diagonais do retângulo ABCD, usando a opção “Segmento” do menu; b) movimentem os vértices do retângulo e observem o que ocorre com as suas diagonais; c) registrem suas descobertas sobre as propriedades das diagonais de um retângulo. À medida que os grupos trabalham, circulepela sala e procure acompanhar as discussões. Você pode ajudar os grupos que estejam encontrando dificuldades propondo questões do seguinte tipo: • o que vocês observam sobre os comprimentos das duas diagonais à medida em que movimentam os vértices do retângulo? • o que vocês observam sobre o ponto de encontro das duas diagonais à medida em que movimentam os vértices do retângulo? • o que vocês observam sobre o ângulo formado pelas duas diagonais à medida em que movimentam os vértices do retângulo? O GeoGebra oferece uma ferramenta de medida, que pode ajudar os grupos a observarem as propriedades das diagonais. Escolha, no menu, a opção “Distância, comprimento ou perímetro” e clique sobre as diagonais do retângulo. Com isso, o programa passa a exibir as medidas das diagonais, como mostrado na figura a seguir. Porém, não indique essa ferramenta logo no início da atividade, para não direcionar demais as observações dos grupos. 817 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 17 3/4/16 11:03 AM Medidas das diagonais do retângulo ABCD Forneça um tempo razoável para que os grupos explorem a figura e discutam entre si suas observações. Em seguida, reserve ao menos 15 minutos para fazer a socialização das conclusões com a classe. ⇒ Possíveis conclusões As conclusões registradas pelos grupos nesta atividade não têm uma caráter lógico-dedutivo, uma vez que elas não são obtidas mediante uma demonstração formal. O trabalho formal será feito no 8º- e 9º- anos, a partir do estudo da congruência de triângulos. Dessa forma, a atividade trabalha mais com o raciocínio indutivo. Espera-se que os alunos sejam capazes de formular hipóteses a partir da observação de diferentes configurações do retângulo ABCD e descubram maneiras de validá-las usando a ferramenta. De acordo com esse enfoque, citamos algumas conclusões a que os alunos podem ter chegado, sugerindo uma maneira de validar cada uma delas. • As duas diagonais de um retângulo têm sempre o mesmo comprimento. Essa conclusão pode ser validada a partir da mera observação. Porém, a ferramenta de medida apresentada acima pode ajudar os alunos a se convencerem de sua validade. 8 18 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 18 3/4/16 11:03 AM Vale a pena destacar que, ao movimentar os vértices A e B, o retân- gulo ABCD mantém a mesma forma, ou seja, os diferentes retângulos obtidos nesse caso são semelhantes entre si. Para alterar a forma, é necessário movimentar o vértice C. Comente com os grupos que pode ser interessante “achatar” o retângulo e observar se as diagonais continuam mantendo o mesmo comprimento. • O ponto de encontro das duas diagonais fica no seu ponto médio. Para usar a ferramenta de medida neste caso, é preciso criar o ponto de encontro das duas diagonais. Na figura ao lado, mostramos a distância do ponto de encontro das diagonais (E) até cada um dos vértices do retângulo. • O ângulo formado pelas diagonais de um retângulo varia de re- tângulo para retângulo. À medida que alteramos a forma e o tamanho do retângulo, pode- mos perceber que o ângulo formado por suas diagonais também se modifica. A ferramenta “Ângulo” do GeoGebra permite acompanhar a medida de um ângulo, como indicado na figura abaixo. Ao usar essa ferramenta, é conveniente, no menu “Opções”, definir o arredonda- mento com 0 casas decimais. Medida de um dos ângulos formado pelas diagonais do retângulo ABCD em duas configurações diferentes A B 110ºE C D A B 75ºE C D Mais uma vez, se movimentarmos apenas os vértices A e B, não observaremos alteração na medida do ângulo. Isso só ocorre quando movimentamos o vértice C, pois causamos uma deformação no retângulo. ⇒ investigação fnal Depois de socializar as conclusões dos grupos, proponha a seguinte pergunta como investigação final: Existe algum retângulo cujas diagonais sejam perpendiculares entre si? Em caso afirmativo, qual condi- ção deve ser satisfeita para que isso aconteça? Os alunos poderão perceber que, para que um retângulo tenha as diagonais perpendiculares, é necessário que ele tenha todos os lados com medidas iguais, ou seja, deve ser um quadrado. A B E C D AE 5 3.5 DE 5 3.5 BE 5 3.5 CE 5 3.5 Distância do ponto de encontro das diagonais até cada vértice do retângulo ABCD 819 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 19 3/4/16 11:03 AM AULAS 66 a 68 Objetivos • Desenvolver o raciocínio combinatório (princípio fundamental da contagem). • Explorar diferentes representações para a contagem de possibilidades. • Explorar situações de Geometria não euclidiana como a Geometria do taxista. roteiro de aulas (sugestão) Aula Descrição Anotações 66 Retorno das tarefas 11 a 13 do Módulo 23 A escolha do lanche Contagem de possibilidades: formas de representação Exercício 1 (item 1) Teste (item 1) Orientações para as tarefas 1 e 2 (Em casa) 67 Retorno das tarefas 1 e 2 Exercício 1 (itens 2 a 6) Teste (item 2) Orientações para as tarefas 3 a 5 (Em casa) 68 Retorno das tarefas 3 a 5 A Geometria do taxista Exercício 2 Teste (item 3) Desafio Orientações para as tarefas 6 e 7 (Em casa) Exercícios complementares correspondentes a este Módulo: 5 e 6. Noções básicas Ao final do Módulo, espera-se que os alunos sejam capazes de: • determinar o número de possibilidades de dada situação, utilizando diferentes representações (forma descritiva, tabela de dupla entrada, árvore de possibilidades); 24. POSSiBiLidAdES 820 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 20 3/4/16 11:03 AM • perceber o significado da multiplicação de números naturais como raciocínio combinatório, utilizado em problemas de contagem; • analisar as possibilidades de deslocamentos num plano, com princípios de Geometria não euclidiana. Estratégias e orientações No Módulo 22 (Caderno 2), os alunos já tiveram a oportunidade de resolver duas situações envolvendo raciocínio combinatório. Esse tipo de contexto tem sido explorado no material do Sistema de Ensino desde a Educação Infantil. Neste Caderno 3, haverá a retomada da árvore de possibilidades, bem como a exploração de possibilidades de deslocamentos num plano, na pers- pectiva da Geometria do taxista. Atividades de construção de conceitos A escolha do lanche (página 298) Estabeleça um tempo para que os alunos resolvam a situação inicial e, durante a correção, explore as di- ferentes representações que eles utilizaram, introduzin- do as que faltarem. No texto são apresentadas as três mais comuns; no entanto, os alunos poderão pensar em outras. Analise-as, discutindo com eles o quanto cada uma delas facilita (ou não) a contagem de todas as possibilidades. Destaque: em todas elas o resultado tem de ser 8 (2 3 4 ou 4 3 2). Oriente os alunos para que, a cada situação proposta, registrem a expressão numérica correspondente a fim de que percebam que são situações de multiplicação, nas quais os fatores correspondem ao número de elementos de cada atributo. Os alunos poderão escolher a representação que qui- serem. Apresentamos aqui a tabela de dupla entrada. Tipos de pão Recheio Francês Integral Presunto e queijo Pão francês com presunto e queijo Pão integral com presunto e queijo Queijo quente Pão francês com queijo quente Pão integral com queijo quente Salsicha Pão francês com salsicha Pão integral com salsicha Natural (alface, tomate, cenoura, beterraba) Pão francês com recheio natural Pão integral com recheio natural Contagem de possibilidades: formas de representação (página 299) Faça a leitura coletiva do texto informativo, com as complementações que julgar necessárias. No caso da árvore de possibilidades, promova uma discussão com a turma para introduzir a informação de que ela também poderá ser construída a partir das saias; a árvore será diferente, mas as possibilidades serão as mesmas. Espera-seque, ao final dessa discussão, os alunos tenham a compreensão de que esses contextos de possibilidades sempre podem ser representados por uma multiplicação. Durante a realização dos exercí- cios, circule pela classe e verifique se tal compreen- são aconteceu. A Geometria do taxista (página 304) Na Geometria do taxista ou Geometria táxi, a me- nor distância entre dois pontos de um plano não é a linha reta. A distância entre dois pontos é medida como a viagem de um táxi numa cidade, cujas ruas estendem- -se vertical e horizontalmente em uma quadra ou malha urbana, que convenientemente pode ser associada ao plano cartesiano. Ela é considerada uma Geometria não euclidiana. Por exemplo, sejam os pontos A e B de co- ordenadas: A (a1, a2) e B (b1, b2). • A distância euclidiana é dada por: d AB 5 a b a b1 1 2 2 2 2 ( ) ( )2 1 2 • A distância na Geometria do taxista é dada por: d AB 5 a b1 12 1 a b2 22 Enquanto na Geometria euclidiana há apenas uma distância entre A e B, na Geometria do taxista existem vários valores que representam essa distância. Evidentemente, neste Módulo os alunos terão apenas noções iniciais sobre essa geometria, traçando as diferen- tes possibilidades de ir de um ponto a outro no plano. Nestes contextos, não há como os alunos criarem uma forma de sistematização dos resultados, como ocorreu com as seções anteriores, em que era possível relacionar a uma multiplicação. respostas e comentários Exercício 1 (página 300) 1. Na escrita dos resultados possíveis, você pode orien- tar os alunos a registrar as possibilidades usando parênteses. 821 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 21 3/4/16 11:03 AM a) A árvore de possibilidades será: Cara Cara Coroa Cara Coroa Coroa Moeda 1º- lançamento 2º- lançamento b) Os resultados possíveis são: (cara, cara), (cara, coroa), (coroa, cara), (coroa, coroa). c) São 4 resultados possíveis. Sentença matemática correspondente: 2 3 2 5 4. d) Há apenas uma cara em dois resultados: (cara, coroa) e (coroa, cara). e) Há duas coroas em apenas um resultado: (coroa, coroa). 2. a) Uma árvore de possibilidades pode ser: Cara Cara Cara Coroa Cara Coroa Coroa Cara Cara Coroa Cara Coroa Coroa Moeda 1º- lançamento 3º- lançamento2º- lançamento Coroa b) Os resultados possíveis são: (cara, cara, cara), (cara, cara, coroa), (cara, coroa, cara), (cara, coroa, coroa), (coroa, cara, cara), (coroa, cara, coroa), (coroa, coroa, cara), (coroa, coroa, coroa). c) Os resultados possíveis são 8. Expressão numérica correspondente: 2 3 2 3 2 5 8. d) Há duas caras em 4 resultados: (cara, cara, cara), (cara, cara, coroa), (cara, coroa, cara), (coroa, cara, cara). e) Há apenas uma cara em 3 resultados: (coroa, cara, coroa), (coroa, coroa, cara) e (cara, coroa, coroa). f) Espera-se que os alunos respondam que é na combinação de 1 cara com 2 coroas, pois nos 8 resultados possíveis essa combinação aparece em 3 resultados, enquanto há apenas um resultado com 3 caras e um com 3 coroas. 3. a) A tabela de dupla entrada é: 2º- lançamento 1º- lançamento 1 2 3 4 5 6 1 (1, 1) (1, 2) (1, 3) (1, 4) (1, 5) (1, 6) 2 (2, 1) (2, 2) (2, 3) (2, 4) (2, 5) (2, 6) 3 (3, 1) (3, 2) (3, 3) (3, 4) (3, 5) (3, 6) 4 (4, 1) (4, 2) (4, 3) (4, 4) (4, 5) (4, 6) 5 (5, 1) (5, 2) (5, 3) (5, 4) (5, 5) (5, 6) 6 (6, 1) (6, 2) (6, 3) (6, 4) (6, 5) (6, 6) b) São 36 resultados possíveis. Expressão numérica correspondente: 6 3 6 5 36. c) Entre os resultados possíveis, apenas um tem a soma 12: (6, 6). d) Em 9 resultados há dois números pares: (2, 2), (2, 4), (2, 6), (4, 2), (4, 4), (4, 6), (6, 2), (6, 4) e (6, 6). e) Em 15 resultados possíveis, o primeiro número é menor que o segundo: (1, 2), (1, 3), (1, 4), (1, 5), (1, 6), (2, 3), (2, 4), (2, 5), (2, 6), (3, 4), (3, 5), (3, 6), (4, 5), (4, 6), (5, 6). Observação: nos itens d e e, os alunos não precisam citar os pares, mas discuta-os no momento da correção. 4. Vamos considerar as iniciais dos nomes: Pati: P; Mateus: M; Júlia: J; Rafael: R. a) Uma árvore de possibilidades pode ser: J MP M J R R J P R M P R M P J M R J R M J P R J R J P P R M R M P J P M J M P 1º- lugar 2º- lugar 3º- lugar 8 22 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 22 3/4/16 11:03 AM b) Para o 1º- lugar, existem 4 resultados possíveis (4 nomes); para o 2º- lugar, existem 3 resultados possíveis (pois o nome que figura no 1º- lugar está “impedido”); para o 3º- lugar, existem 2 resultados possíveis (pois 2 nomes estão “impedidos”). Logo, ao todo temos: 4 3 3 3 2 5 24, ou seja, há, ao todo, 24 resultados possíveis. c) Júlia poderia ser a segunda colocada em 6 resul- tados possíveis: (P, J, M), (P, J, R), (M, J, P), (M, J, R), (R, J, M) e (R, J, P). d) Rafael poderia ser o terceiro colocado em 6 resulta- dos possíveis: (P, J, R), (P, M, R), (M, J, R), (M, P, R), ( J, M, R) e ( J, P, R). 5. a) Existem 4 possibilidades de algarismos para cada uma das ordens, porque são duas ordens: 4 3 4 5 16. Logo, podem ser formados 16 nú- meros de dois algarismos. b) Se começarmos a pensar no número, a partir das dezenas, há 4 possibilidades de algarismos para a ordem das dezenas e 3 para a ordem das unidades, uma vez que não podem ser re- petidos. Assim, 4 3 3 5 12. Se começarmos a pensar a partir da ordem das unidades, também será 4 3 3 5 12. Logo, podem ser formados 12 números de dois algarismos distintos. c) Há 9 algarismos possíveis para serem colocados na ordem das dezenas (uma vez que não se pode começar um número natural pelo algarismo zero) e 10 algarismos para serem colocados na ordem das unidades. Assim: 9 3 10 5 90. Logo, existem 90 números de dois algarismos. d) Há 9 algarismos possíveis para serem colocados na ordem das dezenas (uma vez que não se pode começar um número natural pelo algarismo zero) e 9 algarismos para serem colocados na ordem das unidades (uma vez que não se pode repetir o algarismo já usado na ordem das dezenas). Assim: 9 3 9 5 81. Logo, existem 81 números de dois algarismos distintos. e) Há 9 algarismos possíveis para serem colocados na ordem das centenas (uma vez que não se pode começar um número natural pelo algarismo zero) e 10 algarismos para serem colocados na ordem das dezenas e 10 na ordem das unidades. Assim: 9 3 10 3 10 5 900. Logo, existem 900 números de três algarismos. f) Há 9 algarismos possíveis para serem colocados na ordem das centenas (uma vez que não se pode começar um número natural pelo algaris- mo zero); 9 algarismos para serem colocados na ordem das dezenas (uma vez que não se pode repetir o algarismo já usado na ordem das centenas) e 8 algarismos para serem colocados na ordem das unidades (uma vez que não se podem repetir os dois algarismos já usados). Assim: 9 3 9 3 8 5 648. Logo, existem 648 números de três algarismos distintos. 6. a) MAR, MRA, RAM, RMA, ARM, AMR. São 6 ao todo. Imaginando a montagem de uma árvore de pos- sibilidades, percebe-se que, para a 1ª- letra, há 3 possibilidades; para a 2ª- letra, duas; e para a 3ª- letra, uma possibilidade. Logo, 3 3 2 3 1 5 6. b) AMOR – AMRO OAMR – OARM AROM – ARMO ORAM – ORMA AORM – AOMR OMAR – OMRA MAOR – MARO ROMA – ROAM MRAO – MROA RMOA – RMAO MOAR – MORA RAMO – RAOM Há 24 possibilidades. As possibilidades para a 1ª- letra são 4; para a 2ª-, 3; para a 3ª-, 2; e para a 4ª-, 1. Logo, 4 3 3 3 2 3 1 5 24. A Geometria do taxista (página 304) Leia o texto com os alunos, chamando a atenção para a ideia de percurso que eles fazem pela cidade quando estão de carro. 1. Há diferentes possibilidades. Destacamos algumas, indicando pontos para facilitar a distinção entre esses caminhos: APB, AQFB, AGB, AQSHIB, AQFB, etc. 2. P Q A R S H G F B I 3. Todos os caminhos considerados no item 1 são os mais curtos. Cada um deles mede 2 200 m (113 200 5 2 200). Se considerássemos o caminho ARSQPB, por exemplo, teríamos 2 600 m. 823 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 23 3/4/16 11:03 AM Exercício 2 (página 305) 1. Respostas pessoais. Considerando que o ponto P está localizado no cruzamento da av. Cel. Silva Teles e rua Coronel Quirino e que o ponto H está no cruzamento da av. Júlio de Mesquita com av. Benjamin Constant, indicamos uma possibilidade: • Sair da rua Silva Teles, pegar rua Maria Monteiro até rua Sampaio Ferraz, pegar rua Coronel Quirino, entrar na rua Guilherme da Silva e depois na Júlio de Mesquita. 2. Sugere-se o uso de lápis de cor para facilitar a vi- sualização na malha dos diferentes caminhos traça- dos. Para as respostas vamos incluir alguns pontos intermediários. a) e b) Há vários caminhos mais curtos que Bia po- derá fazer para ir à casa de Arthur, num total de 5 quadras. Traçamos dois: BPA e BQA. Q B C F E S A P D c) Há várias possibilidades. Traçamos dois possíveis caminhos (CBTD e CBFD). Em ambos, Caio andará 10 quadras. B C F E S A T D d) Há várias possibilidades. Em todas David irá percor- rer 5 quadras. Traçamos dois caminhos possíveis: DAE e DVWE. B C F E W V S A D e) Bia irá percorrer 6 quadras até o supermercado caminhando pelo percurso mais curto. Entre as várias possibilidades, traçamos duas: BKYS e BZS. B Z C K F Y E S A D f) Caio caminhará 7 quadras. Entre as várias possibi- lidades, traçamos duas: CQFJE e CMJE. B Q C J F M E S A D 824 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 24 3/14/17 9:18 AM Teste (página 307) 1. Alternativa A. Os cubos vermelhos são mais numero- sos, por isso devemos saber onde colocá-los. A estra- tégia é colocá-los em posições nas quais o número de vizinhos é o menor. Por exemplo, nas pontas. Veja, na figura, o que acontece quando colocamos na fileira de baixo o cubo vermelho nas pontas. A montagem com quatro vermelhos só é possível nesse esquema, ficando evidente que, no cubo marcado com a inter- rogação, a cor é vermelha. 2. Alternativa D. Só há o algarismo 8 que poderá ocu- par a ordem das unidades. Assim, haverá um total de 3 3 3 3 1 5 9 números pares de três algarismos (338, 358, 388, 538, 558, 588, 838, 858, 888). 3. Alternativa D. Como não haverá repetição na senha, ela terá duas opções para as letras (começando com AB ou com BA) e 24 possibilidades para combinar os algarismos sem repetição: 2 3 4 3 3 3 2 3 1 5 48. desafo (página 307) Lembre-se de que os alunos poderão criar diferentes estratégias. Aqui será apresentada uma, por tentativas. Consideramos mais fácil começar pelas dentaduras do tipo MO e organizar as informações em uma tabela. MO ME DU Soma 1 2 4 5 (1 1 3) 5 5 (2 1 3) 2 5 (2 3 1) 4 5 (2 3 2) 7 11 Logo, o vampiro possuía 2 dentaduras do tipo MO, 5 do tipo ME e 4 do tipo DU. Ele tinha mais dentaduras do tipo ME. Em casa (página 308) 1. Os alunos irão montar a árvore de possibilidades, concluindo que há 27 maneiras diferentes para Mateus montar sua programação com o pai, pois: 3 3 3 3 3 5 27. 2. 8 3 4 3 5 5 160. Raquel dispõe de 160 opções para seu lanche. 3. No momento da correção, se julgar necessário, faça um esquema para a situação proposta. Se no edifício há 3 portas para entrar e não se quer sair pela mesma que entrou, então, há 3 possibilidades para entrar e 2 para sair, ou seja: 3 3 2 5 6. Assim, há 6 maneiras diferentes de entrar nesse prédio e sair dele. 4. a) SAL, SLA, ASL, ALS, LAS e LSA. b) CASA, CAAS, CSAA, ACSA, ACAS, AACS, AASC, ASCA, ASAC, SACA, SAAC e SCAA. 5. a) Em nosso sistema de numeração, existem 9 000 números naturais de quatro algarismos, pois: 9 3 10 3 10 3 10 5 9 000. Chame a atenção para o fator 9 (nove algarismos possíveis para a ordem das unidades de milhar), pois não existe número natural começado pelo algarismo zero. b) Há 4 536 números naturais de quatro algarismos distintos em nosso sistema de numeração, pois: 9 3 9 3 8 3 7 5 4 536. Chame a atenção para os dois fatores 9: o primeiro porque não existe número natural começado pelo algarismo zero, o segundo porque não se pode repetir o alga- rismo que já foi usado (o que também explica os fatores 8 e 7). c) Podem ser criadas, no total, 175 760 000 placas de automóveis, pois: 26 3 26 3 26 3 10 3 10 3 10 3 10 5 175 760 000. 6. a) Como não é solicitado o menor caminho possível, há várias possibilidades. No momento da correção discuta isso com os alunos. b) No menor caminho possível, Rogério irá caminhar 10 quadras. 7. Verifique o registro no glossário. Se necessário, so- cialize os registros da turma. 825 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 25 3/4/16 11:03 AM AULAS 69 a 72 Objetivos • Compreender o algoritmo da divisão de números decimais. • Explorar as características do produto e do quociente de números decimais. • Resolver situações-problema com o uso da calculadora. • Resolver expressões numéricas com números naturais e com números decimais. roteiro de aulas (sugestão) Aula Descrição Anotações 69 Retorno das tarefas 6 e 7 do Módulo 24 Procedimentos para a divisão de dois números decimais Síntese das ideias trabalhadas Aplicação da propriedade fundamental na divisão de números decimais Teste (item 1) Orientações para as tarefas 1 e 2 (Em casa) 70 Retorno das tarefas 1 e 2 Síntese das ideias trabalhadas Exercício 1 Análise de produtos e quocientes de números decimais Características do produto e do quociente de números decimais Exercício 2 Teste (item 2) Orientações para as tarefas 3 a 5 (Em casa) 71 Retorno das tarefas 3 a 5 Resolução de situações-problema com o uso da calculadora Teste (item 3) Orientações para as tarefas 6 a 8 (Em casa) 72 Retorno das tarefas 6 a 8 Expressões numéricas Exercício 3 Teste (item 4) Desafio Orientações para as tarefas 9 a 11 (Em casa) Exercícios complementares correspondentes a este Módulo: 7 a 10. 25. diViSÃO dE NÚMErOS dECiMAiS 826 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 26 3/4/16 11:03 AM Material • 1 calculadora por aluno. Noções básicas Ao final do Módulo, espera-se que os alunos sejam capazes de: • associar a divisão à ideia de repartição ou medida; • perceber que algumas propriedades da multiplicação e da divisão dos números naturais não são válidas para os números decimais; • resolver expressões numéricas envolvendo potenciação. Estratégias e orientações Inicialmente será abordado o algoritmo da divisão de números decimais e explorado o seguinte fato: o quocien- te de uma divisão não se altera quando o dividendo e o divisor são multiplicados por um mesmo número natural diferente de zero. Além disso, será trabalhado o fato de que é sempre possível, por meio de uma multiplicação por 10, 100, 1 000…, transformar um número decimal em um número natural formado pelos mesmos algarismos. Em nenhum momento será utilizada a expressão “igua- lar casas”, mas os alunos sempre farão a multiplicação do dividendo e do divisor por uma mesma potência de 10. No início, recomende que eles indiquem as multipli- cações. Exemplo: Não dá para dividir 8 unidades por 20 e obter unidades inteiras. Então, coloca-se o 0 no quociente para in- dicar unidades. As 8 unidades são transformadas em 80 décimos. 3 10 3 10 0,8 : 2 → 0,8 : 2 → 8 : 20 8 0 20 28 0 0,4 0 0 u dec u dec A divisão pode traduzir a ideia de repartição ou en- tão a ideia de medida. Assim, em 8 : 2, tanto faz dizer “8 dividido em 2 partes iguais” como “quantas vezes o 2 cabe no 8”. Se o divisor é um número decimal, só é possível a ideia de medida: “quantas vezes o divisor cabe no dividendo”. Por exemplo, em 1 : 0,5, pergunta-se: “quantas vezes 0,5 cabe em 1?”. A resposta é 2 (2 vezes, e não 2 inteiros). Sendo o dividendo decimal e o divisor natural, usa-se a ideia de repartição. Por exemplo,0,2 : 2 significa dividir 0,2 em 2 partes iguais. No início do trabalho com esse algoritmo, é comum os alunos cometerem alguns equívocos: • não multiplicar o dividendo e o divisor por um mesmo número, confundindo com o algoritmo da multiplicação; • ao fazer a transformação de uma ordem para a ordem imediatamente inferior, colocar zero no quociente. Indi- car as ordens no quociente (como no exemplo anterior) é uma estratégia que pode evitar esse tipo de erro. Cada aluno tem o seu tempo para chegar à abstração. Enquanto alguns, logo no início do processo, já fazem diretamente as multiplicações do dividendo e do divisor por um mesmo número, outros ainda necessitam fazer os registros das multiplicações por certo período. É fun- damental permitir que cada um siga seu próprio ritmo. Seria interessante o professor conversar com os alunos sobre a questão do resto em se tratando de divisão com números decimais. Por exemplo, quando dividimos 24 por 11, encontramos quociente 2 e resto 2; ao dividirmos 2,4 por 1,1, transformamos o dividendo e o divisor em números naturais; no entanto, o resto será alterado, pois será 0,2, e não 2. Dessa forma, as transformações feitas no dividendo e no divisor não alteram o quociente, mas alteram o resto. Na segunda aula do Módulo, serão exploradas algu- mas multiplicações e divisões, por meio das quais os alunos poderão tirar conclusões sobre o comportamento do produto em que um dos fatores é um número com- preendido entre 0 e 1, bem como do quociente, quando o divisor tem essa mesma característica. A sistematização desse fato se faz necessária para que os alunos percebam que alguns fatos válidos para números naturais não são para os decimais. Por exemplo, fatos como “o produto é sempre igual ou maior que os fatores” ou “quando se divide, obtém-se um número menor que o dividendo” são válidos apenas para números naturais diferentes de zero. Na terceira aula, serão exploradas situações-problema com o uso da calculadora. É fundamental que os alunos utilizem apenas a calculadora para resolvê-las e registrem as estratégias elaboradas. Na quarta aula, será retomada a resolução de expres- sões numéricas, já trabalhadas no ano anterior, com a ampliação para o uso da potenciação, bem como de números decimais. Atividades de construção de conceitos Procedimentos para a divisão de dois números decimais (página 310) Os exercícios estão sequenciados com o objetivo de conduzir os alunos às conclusões sobre os procedimen- tos, devendo ser corrigidos um a um, à medida que forem 827 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 27 3/4/16 11:03 AM realizados, para não haver distorções. Sugerimos que a turma trabalhe em duplas e que o professor circule pela classe conferindo cada resultado. Síntese das ideias trabalhadas (página 311) O texto traz uma síntese dos procedimentos explora- dos nos itens 1 e 2. Faça a leitura com os alunos, com as devidas complementações. O terceiro procedimento refere-se a uma propriedade que, dada a sua importân- cia para a divisão de números decimais, é chamada de propriedade fundamental. Aplicação da propriedade fundamental na divisão de números decimais (página 311) Esta seção visa aplicar a propriedade fundamental da divisão, sintetizada anteriormente, visando à construção de uma ideia fundamental para a compreensão de quais transformações feitas no dividendo e divisor podem al- terar ou não o quociente. Síntese das ideias trabalhadas (página 311) Leia o texto síntese com os alunos, verificando se ainda existem dúvidas quanto ao procedimento utiliza- do. Como destacado anteriormente, alguns alunos irão perceber rapidamente a multiplicação que precisará ser feita ao dividendo e ao divisor, não havendo necessidade de indicá-la. O importante, em cada correção que você fizer, é chamar a atenção dos alunos para isso. Se julgar conveniente, neste momento, poderá ex- plorar o fato de que, ao multiplicar o dividendo por um número diferente de zero, o resto fica alterado. Ilustre com alguns exemplos. Ao término desta seção de construção, os alunos de- verão realizar o Exercício 1. Análise de produtos e quocientes de números decimais (página 314) Libere o uso da calculadora nesta atividade, visto que o objetivo é fazer com que os alunos percebam regulari- dades nas multiplicações de números decimais. Características do produto e do quociente de números decimais (página 316) Leia o texto coletivamente com os alunos, fazendo as intervenções necessárias. Os quadros ao lado de cada explicação têm como objetivo ajudar os alunos a perceber as regularidades quando se mantém o primeiro termo (primeiro fator ou dividendo) fixo e o segundo termo (segundo fator ou divisor) varia. Ao final do texto, há uma pergunta em destaque. Após as possíveis respostas dos alunos, busque explicar essa impossibilidade pela operação inversa. Considere os dois casos: 1. divisor 5 0 e dividendo ? 0 → nesse caso não existe quociente, pois, aplicando a operação inversa, teríamos um número multiplicado por zero, resultando num produto diferente de zero, o que é impossível. 2. divisor 5 0 e dividendo 5 0 → nesse caso, qual- quer número serve como quociente, pois, pela opera- ção inversa, qualquer número multiplicado por 0 resulta em 0, o que contradiz a exigência de resultado único. Comente ainda que a divisão é possível no caso de di- videndo nulo e divisor não nulo. Nesse caso, o quociente é zero. Use também a operação inversa para justificar. Ao final desta seção, os alunos deverão fazer o Exer- cício 2. resolução de situações-problema com o uso da calculadora (página 317) Situações como as propostas neste tópico estimulam os alunos a criarem estratégias de resolução com base nas propriedades e nos fatos estudados anteriormente. Eles poderão trabalhar em pequenos grupos para que haja a troca de ideias. É fundamental que as estraté- gias utilizadas sejam registradas, para o momento da socialização. Nesse momento, registre as estratégias que surgiram nos pequenos grupos e discuta-as com toda a classe. Em situações como essa, é importante que o professor também crie sua estratégia e, caso ela não apareça na classe, registre-a juntamente com a dos alunos, explicando seu raciocínio. Para cada situação proposta, estamos indicando uma ou duas possibilidades. Lembre-se de que, em situações de resolução de problemas, os alunos nos surpreendem com as estratégias que eles próprios criam. Intervenha apenas naqueles grupos em que constatar que os alunos estão apresentando alguma dificuldade. Expressões numéricas (página 317) O texto pretende retomar as convenções para a reso- lução das operações em uma expressão. Explore-o com a turma, fazendo as intervenções necessárias. Como já destacado anteriormente, essas convenções já foram traba- lhadas no material do Sistema de Ensino no 5°- ano, com o uso de números naturais. As novidades estão no uso da potenciação e em expressões com números decimais. Ao final desta seção, os alunos farão o Exercício 3. 828 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 28 3/4/16 11:03 AM respostas e comentários Procedimentos para a divisão de dois números decimais (página 310) 1. a) O quociente ficará multiplicado por 2. b) O quociente ficará dividido por 2. c) O quociente permanecerá o mesmo. 2. a) O quociente ficará multiplicado por 10. b) O quociente ficará dividido por 10. c) O quociente permanecerá o mesmo. d) O quociente ficará dividido por 10. Aplicação da propriedade fundamental na divisão de números decimais (página 311) 1. a) O quociente permanecerá o mesmo. b) 200 : 5 5 40 c) 20 : 0,5 5 40. O quociente é o mesmo de 200 : 5, pois o dividendo e o divisor foram multiplicados por 10. 2. a) Multiplicando-o por 10, 100, 1 000… 0,6 3 10 5 6 b) Multiplicá-lo por 10 (10 3 3 5 30). c) 6 : 30 5 0,2 d) 0,6 : 3 5 0,2. O quociente é o mesmo de 6 : 30,pois o dividendo e o divisor foram multiplicados por 10. 3. a) 1,5 : 0,03 3100 ↓ ↓3 100 150 : 3 5 50 b) 1,5 : 0,03 5 50, ou seja, 0,03 cabe 50 vezes em 1,5. 4. Incentive os alunos a utilizarem cálculo mental para realizar as divisões propostas. a) 2 b) 0,2 c) 20 d) 2 e) 30 Exercício 1 (página 313) 1. a) 30 b) 30 c) 0,22 d) 0,02 e) 4,8 f) 2 000 g) 5 h) 1,5625 2. a) 3,75 b) 0,08 c) 2,15 3. O divisor dessa divisão é 12, e o quociente é 3,75. Análise de produtos e quocientes de números decimais (página 314) Inicialmente, oriente-os a realizar as multiplicações indicadas para, posteriormente, responderem às ques- tões propostas. 1. a) 100 b) 10 c) 1 d) 0,1 e) 6 f) 0,6 g) 0,06 h) 0,006 Espera-se que os alunos percebam que o produto pode ser menor que os fatores. Isso vai ocorrer toda vez que um número for multiplicado por outro compreendido entre 0 e 1. Se necessário, dê-lhes outras multiplicações para que as realizem na calculadora e constatem a vera- cidade dessa conclusão. 2. Proceda de maneira análoga para a divisão. a) 0,16 b) 1,6 c) 16 d) 160 e) 0,24 f) 2,4 g) 24 h) 240 Espera-se que os alunos concluam que, toda vez que o divisor for um número compreendido entre 0 e 1, o quociente será maior que o dividendo. Exercício 2 (página 316) As situações aqui propostas são de estimativa. Cer- tifique-se de que os alunos irão resolvê-las sem a reali- zação do algoritmo ou o uso da calculadora. Sugerimos que as calculadoras sejam recolhidas. Dê-lhes um tempo para a realização individual, depois poderá ser feita uma discussão em pequenos grupos. É importante que os alunos deixem registrado como pensaram. No momento da correção, é fundamental que esses raciocínios sejam discutidos e socializados. 1. Alternativa B: 5,8. Como o segundo fator é um núme- ro compreendido entre 0 e 1, o produto será menor que 8 (o primeiro fator). 2. Alternativa C: 3,90. A explicação pode ser baseada na parte inteira de cada fator: o primeiro fator está compreendido entre 2 e 3; o segundo, entre 1 e 2, logo, o produto estará compreendido entre 2 e 6. 3. Alternativa D: 6. Pode-se argumentar que o segundo fator é um número compreendido entre 0 e 1, mas próximo a 1 (0,8); logo, o produto será um número próximo a 6,25. 4. Alternativa B: 20. Pode-se argumentar que o divisor é um número entre 0 e 1, logo o quociente será maior que 8,4; como 0,4 é menor que meio (0,5), o quo- ciente será maior que 16. O número mais próximo de 16 é 20. 5. Alternativa D: 320. Pode-se argumentar que o divi- sor é um número compreendido entre 0 e 1. Nesse caso, trata-se de centésimo, o que implica multiplicar dividendo e divisor por 100 para torná-los naturais; ao proceder assim, passa-se a ter 3 600 : 12 5 300. Evidentemente, espera-se que se faça cálculo mental. 829 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 29 3/4/16 11:03 AM 6. Alternativa A: 0,02. Uma justificativa possível é que a divisão se refere a um número próximo da metade de 5 centésimos (que seria 0,025). O número mais próximo é 0,02. resolução de situações-problema com o uso da calculadora (página 317) 1. Neste primeiro item, os alunos deverão determinar o quociente e o resto de cada uma das divisões, utilizando a calculadora. Uma estratégia possível é realizar a divisão, inicialmente obtendo o quociente e desprezando as ordens decimais. Multiplicando esse quociente pelo divisor, a diferença entre esse produto e o dividendo será o resto da divisão. Ou seja, eles poderão aplicar a propriedade: Outra estratégia possível é usar estimativas para a multiplicação. Os alunos poderão estimar quantas vezes o divisor cabe no dividendo e obter os produtos usando a calculadora. a) Quociente 7 e resto 6. b) Quociente 20 e resto 5. c) Quociente 22 e resto 6. 2. Neste item, os alunos não poderão utilizar a tecla da divisão. Eles poderão efetuar as divisões indicadas ou como subtrações sucessivas ou utilizando estimativas e cálculo mental (ou seja, primeiro os alunos precisam pensar nas estratégias e depois aplicá-las na calcu- ladora). Se preferirem aplicar a ideia das subtrações sucessivas, podem indicar a primeira subtração na calculadora e apertar sucessivamente a tecla igual, contando quantas vezes foi utilizada. Por exemplo, na alternativa A teríamos: 143 2 15 5 5 5 5 5 5 5 5 5. Apertando 9 vezes a tecla 5 , vai aparecer 8 no visor, o que não permite continuar subtraindo 15 (lembrando que estamos operando com números naturais). Neste caso, o quociente é 9 e o resto, 8. a) Quociente 9 e resto 8. b) Quociente 13 e resto 25. c) Quociente 4 e resto 200. 3. Para resolver as multiplicações indicadas, sem o uso da tecla da multiplicação, os alunos poderão utilizar cálculo mental ou fazer decomposições e depois usar a calculadora para os cálculos escolhidos. a) 250 3 12 5 3 000. Pode-se pensar em (250 3 10 1 250 3 2), que é um cálculo mental fácil de ser realizado. Nesse caso, basta indicar Dividendo 5 divisor 3 quociente 1 resto 2 500 (pois já conhecem a multiplicação por 10) na calculadora e acrescentar 250 duas vezes. Ou ainda: 1 000 3 12 5 12 000 (multiplicando o primeiro fator por 4) 12 000 : 4 5 3 000 (dividindo o produto por 4 para compensar o resultado). Assim, na calculadora, os alunos digitam 12 000 (pois já conhecem a multiplicação por 1 000) e fazem 12 000 : 4, obtendo 3 000. b) 120 3 0,5 5 60. Pode-se pensar em 120 : 2 5 60, ou seja, como 0,5 é a metade de 1, então, o quociente será a metade de 120. Ou ainda: 120 3 1 5 120 (multiplicou-se o segundo fator por 2) 120 : 2 5 60 (dividiu-se o produto por 2 para compensar o resultado) Assim, na calculadora, eles devem digitar direta- mente 120 : 2, obtendo 60. c) 2,5 3 8 5 20. Pode-se pensar que 2,5 é a quarta parte de 10. Assim: 10 3 8 5 80 80 : 4 5 20 Nesse caso, digitam diretamente na calculadora 80 : 4, obtendo 20. Ou ainda: 2 3 8 5 16 0,5 3 8 5 4 (multiplicar por 0,5 é o mesmo que encontrar a metade) 16 1 4 5 20 Assim, na calculadora, digita-se diretamente 16 1 4, obtendo 20. Exercício 3 (página 318) 1. a) 145 – 2 3 25 5 145 – 50 5 95 b) 20 1 27 3 7 5 20 1 189 5 209 c) 49 – 24 5 25 d) 3 3 92 5 3 3 81 5 243 e) 180 – (25 – 15)2 5 180 2 102 5 180 – 100 5 80 f) 13 3 (20 2 13)2 5 13 3 72 5 13 3 49 5 637 g) 1,06 1 1,75 5 2,81 h) 3,6 : 0,6 5 6 i) (0,28)2 1 2,0125 5 0,0784 1 2,0125 5 2,0909 j) (1,5 – 1,2)3 5 (0,3)3 5 0,027 830 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 30 3/4/16 11:03 AM 2. a) 50,00 – 2 3 (8,50 1 3,80) 5 5 50,00 – 2 3 12,30 5 5 50,00 – 24,60 5 25,40 Júlia recebeu R$ 25,40 de troco. b) Espera-se que os alunos percebam que a adição entre parênteses indica o quanto cada uma gastou: R$ 12,30. c) As duas gastaram juntas, R$ 24,60. É o resultado da multiplicação de 2 por 12,30. 3. As respostas são pessoais. Se julgar conveniente, peça aos alunos que elaborem as situações-problema e depois troquem os cadernos para que os colegas confiram os contextos criados. Como os números estão com duas ordens decimais, vamos apresentar uma situação possível para cada item usando dinheiro. a) Marta e sua filha Talita, durante um passeio no parque da cidade, pararam na lanchonete para um lanche. Cada uma escolheu um suco por R$ 2,50 e um pão com manteiga na chapa por R$ 2,30. Mar- ta deu uma nota de R$ 20,00 para pagar a conta. Quanto recebeu de troco? 20,00 – 2 3 (2,50 1 2,30) 5 5 20,00 – 2 3 4,80 5 5 20,00 – 9,60 5 10,40 b) Talita comprou 2 sorvetes – um para ela mesma e outro para sua mãe. Pagou R$ 2,50 cada um. Deu uma nota de R$ 20,00 para pagar. Em seguida, sua mãe lhe deu R$ 4,30 que tinha no seu bolso. Com quanto Talita ficou? 20,00 – 2 3 2,50 1 4,30 5 5 20,00 – 5,00 1 4,30 5 5 15,00 1 4,30 5 19,30 Teste (página 320) 1. Alternativa B. Oriente os alunos a, inicialmente,ana- lisarem a veracidade de cada afirmação. Por exemplo: I. 0,0205 . 0,025 é falsa, pois 0,0205 , 0,0250 II. 100 3 0,0205 5 20,5 é falsa, pois 100 3 0,0205 5 2,05. III. 0,025 : 10 5 0,0205 é falsa, pois 0,025 : 10 5 0,0025. Logo, apenas as três afirmações são falsas (alterna- tiva B). 2. Alternativa A. Os alunos poderão fazer os cálcu- los; no entanto, no momento da correção discuta com eles as relações entre as duas operações, sem necessidade de fazer os cálculos. Para a primeira multiplicação é válida a divisão: 25 488 : 177 5 144. Comparando essa divisão com a segunda, constata-se que o dividendo foi dividido por 100 (254,88) e o divisor por 1 000 (0,177), portanto, o dividendo terá que ser multiplicado por 10 para se efetuar a nova divisão. Assim, o quociente vai aumentar 10 vezes, ou 254,88 : 0,177 5 1 440. 3. Alternativa C. O cálculo a ser feito é: (2,5 3 14) : (25 3 1,4) 5 35 : 35 5 1 4. Alternativa B. Os alunos deverão transformar em expressão numérica a encomenda do cliente consi- derando a quantidade de caixas e a quantidade de cupcakes de cada uma. desafo (página 321) 1. A multiplicação indicada é: 415 3 382 830 33 200 124 500 158 530 2. O vidro estará pela metade às 14 horas, 59 minutos e 59 segundos, pois os micróbios duplicam a cada segundo. Em casa (página 321) 1. Esta tarefa tem como objetivo explorar algoritmos em que pelo menos um dos fatores tenha mais do que dois algarismos. No momento da correção, cer- tifique-se de que os alunos deixaram os algoritmos indicados, ou seja, não usaram a calculadora para os cálculos dando apenas as respostas. a) 4 b) 1 440 c) 90 d) 83,968 2. Nesta tarefa também exija o registro do algoritmo utilizado. a) 12,6 b) 10,25 c) 20 d) 0,05 3. No momento da correção, solicite aos alunos que expliquem como pensaram para resolver a sequência de cada um dos itens. a) 3 – 30 – 0,3 – 3 b) 2 – 2 – 0,2 – 20 c) 3 – 3 – 30 – 0,3 831 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 31 3/4/16 11:03 AM 4. a) 2,4 b) 200 c) 400 d) 0,015625 e) 8 f) 15 5. a) Qualquer número maior que 1. b) 1 c) Qualquer número compreendido entre 0 e 1. d) 0 6. a) Maior que 1. b) Igual a 1. c) Compreendido entre 0 e 1. d) Maior que 1. e) Igual a 1,2. 7. O objetivo desta tarefa é reforçar os algoritmos da multiplicação e da divisão de números decimais. a) 0,05 0,001 0,002 0,02 0,1 5 20 0,5 100 50 0,3888 0,72 1,2 1,5 0,8 0,75 1,2 0,6 0,9 0,54 b) 8. O objetivo desta tarefa é retomar os algoritmos das operações com números decimais. a) 0,05 0,5 0,87 87 3 10 1 0,37 3 100 b) 40 20 100 92,2 3 0,5 : 0,2 – 7,8 c) 78,75 2,95 5,9 10 – 75,8 : 0,5 1 4,1 d) 5 4 2 4 3 0,8 : 2 : 0,5 9. Nesta tarefa os alunos irão ler, interpretar as situações propostas e escrever a expressão numérica corres- pondente. a) 52 – 2 3 17 5 18. Rafael ainda tem 18 jogos para agrupar. b) 120 1 2 3 27 5 174. O parque aquático ficou com 174 jovens. c) (132 1 144) : 12 5 23. Cada um dos colegas de Sílvio receberá 23 revistas (independentemente dos títulos). d) 5 3 64 1 4 3 56 1 3 3 50 5 694. A confeitaria entregou 694 doces. 10. a) 22 b) 111 c) 68 d) 30 e) 16 f) 1,5 g) 0,02 h) 0,5636 11. Verifique as anotações no glossário. Se julgar neces- sário, complemente as informações. 8 32 Ensino Fundamental MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 32 3/4/16 11:03 AM AULAS 73 a 75 Objetivos • Retomar as unidades de medida de comprimento, massa e capacidade. • Identificar a unidade de referência em cada sistema de medida. • Converter unidades de medida. • Conhecer a grafia dos símbolos que expressam medidas. roteiro de aulas (sugestão) Aula Descrição Anotações 73 Retorno das tarefas 9 a 11 do Módulo 25 As medidas em nosso cotidiano Mas o que é medir? De olho na grafia dos símbolos Exercício 1 Teste (item 1) Orientações para a tarefa 1 (Em casa) 74 Retorno da tarefa 1 Medidas de comprimento Exercício 2 Teste (item 2) Orientações para as tarefas 2 a 6 (Em casa) 75 Retorno das tarefas 2 a 6 Medidas de capacidade Medidas de massa Exercício 3 Teste (item 3) Orientações para as tarefas 7 a 11 (Em casa) Exercícios complementares correspondentes a este Módulo: 11 a 19. 26. MEdidAS 833 M a n u a l d o P r o fe s s o r MP_AngloEFII_Matematica_6.3_001a068.indd 33 3/4/16 11:03 AM Noções básicas Ao final deste Módulo, espera-se que os alunos sejam capazes de: • identificar, em contextos diversos, a unidade de me- dida mais adequada a ser utilizada; • escolher os procedimentos necessários para realizar a conversão de unidades; • utilizar corretamente os símbolos que expressam as unidades de medida. Estratégias e orientações É importante destacar que os alunos do Sistema de Ensino já têm contato com as unidades de medida de comprimento, massa e capacidade (seus múltiplos e submúltiplos) desde os anos iniciais do Ensino Fun- damental. Portanto, este Módulo visa a uma retomada dessas unidades de medida, e a maioria de seus textos informativos poderá ser trabalhada em forma de re- visão, sugerindo-se aos alunos que os consultem em caso de dúvida. Atividades de construção de conceitos As medidas em nosso cotidiano (página 324) Em grupo, proponha aos alunos que leiam o texto, sublinhem as unidades de medida nele contidas e, em seguida, organizem-nas no quadro proposto. Mas o que é medir? (página 325) Neste texto é importante destacar que a grandeza a ser medida e a unidade de medida escolhida precisam ser da mesma natureza, ou seja: comprimento se mede com comprimento, massa com massa, superfície com superfície, etc. Discuta com eles o fato de se ter usado o corpo como unidade de referência por muitos anos. Dessas medidas corporais, a polegada ainda permanece na nossa cultura. de olho na grafa dos símbolos (página 327) É fundamental trabalhar com os alunos esse boxe, uma vez que, frequentemente, encontramos os símbolos relativos às unidades de medida grafados erroneamente. Embora os símbolos sejam grafados em letras mi- núsculas, no caso do litro, utiliza-se L, pois com a grafia dessa letra no computador, ela se assemelha a 1, podendo gerar confusão. Medidas de comprimento (página 328) Faça a leitura do texto e retome com os alunos o quadro de unidades com o metro e suas unidades múltiplas e submúltiplas. Embora a maioria dos auto- res utilizem a nomenclatura múltiplos e submúltiplos do metro (de forma análoga, para o litro e o grama), optaremos por utilizar a nomenclatura “unidades múl- tiplas e submúltiplas”. Destacamos que ambas estão corretas. Retome, ainda, os procedimentos para a conversão de uma unidade em outra. No caso da leitura, pode-se usar o modo corrente de realizá-la. Por exemplo: 2,5 m poderá ser lido como “2 vírgula 5 metros”, ou “2 metros e meio”. É importante destacar que, em nossa cultura, as unida- des mais utilizadas são o quilômetro, o metro, o centíme- tro e o milímetro. Discuta com a turma alguns contextos que podem ser medidos com essas unidades. Medidas de capacidade (página 330) Proceda de forma análoga às medidas de compri- mento, destacando as unidades de capacidade de uso corrente e outras regionais, se existirem. Medidas de massa (página 331) Explore o quadro de unidades de massa, destacando que a unidade de referência é o quilograma. Discuta com os alunos a existência de outras unida- des que não pertencem a esse quadro, mas são próprias da região. Por exemplo, dependendo da região de sua escola, a arroba é uma unidade utilizada para a massa de animais de grande porte. respostas e comentários As medidas em nosso cotidiano (página 324) 1. Os alunos devem sublinhar as unidades de medida: 4 metros, 200 quilogramas, 22 meses, 100 quilogramas, 90 centímetros, 11 litros e 70 anos. 2. Grandezas Medidas Tempo 22 meses e 70 anos Comprimento 4 metros, 90 centímetros Massa 200 quilogramas,
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