AbordagemPikler

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS 
Departamento de Educação Física e Motricidade Humana 
Disciplina: Planejamento e Avaliação em Educação Física 
 Docente: Fernando Donizete Alves 
 
CAVALHEIRO. C; DRECHSLER, C.F.B; FOCHI. P.S; Contribuições de Emmi Pikler 
para a educação de bebês nos contextos brasileiros.Pedagogia das Infancias, Crianças 
e docências na Educaão Infantil. Ministério da Educação, Secretaria de Educação 
Básica, 2016. 
Carmo, N. 1 
A abordagem Pikler se apoia em ensinamentos e princípios que tratam em realçar 
a relação afetiva, a consciência de mundo e de corpo da criança, e principalmente na 
atividade autônoma da criança, ao pensarmos nesses pontos, percebemos que a 
abordagem traz um valor grande para as experiências e vida que ocorrem diariamente 
para e com as crianças. 
Ao pensarmos que em muitas vezes a Educação Infantil apresenta um caráter 
assistencialista e desconsidera a autonomia da criança, percebe-se que retiramos um dos 
fatores principais que é educar para o mundo e não para si, ao delimitarmos esse caráter 
assistencialista e de “cuidar” excessivamente, as experiências tanto para o bebe quanto 
para a criança em seus estágios iniciais de desenvolvimento retira as suas experiências e 
concepções de mundo e de autoconhecimento. 
A abordagem Pikler traz que o as atividades de cuidado, neste caso os momentos 
de se alimentar, trocar fraldas, troca de roupas se torna um momento que estabelece uma 
relação interna e externa, criando um laço eu uma consciência de si e do outro para a 
criança, quando o adulto proporciona essa relação de construção e principalmente 
harmoniosa. 
Ao pensar em adotar uma importância, pessoal durante o ato de cuidar, figura do 
adulto/professor, surge com ao passo de ser um momento de responder as necessidades 
da criança, focando no individual e no particular. Neste caso, quando temos esses 
momentos de relação intensa entre a pessoa adulta e a criança, os dois lados se nutrem 
afetivamente, contribuindo para a constituição de um ambiente saudável, seguro e estável 
que permite ao pequeno explorar, brincar, conhecer e conhecer-se. 
Nessas relações, e principalmente nas interações a criança que constrói sua identidade, 
principalmente pela construção de um caminho autônomo e independente, com isso as 
 
1 Nicolas Augusto Grine do Carmo – discente do curso de Licenciatura em Educação Física pela 
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) 
 
relações fazem um sentido qualitativo de aprendizagem, e cria um passo importante para 
a autonomia da criança. 
Com isso ao pensarmos no contexto de experiência para Emmi Pikler, podemos 
pensar em analisar, identificar, refletir e aprofunda o conhecimento para as relações e 
interações nas escolas de Educação Infantil, fazendo com que as a construção seja para a 
criança e pela criança, e que nós enquanto educadores devemos romper com os cuidados 
mecânicos que favorecem um cenário de preconização das nossas crianças.