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Anatomia de Face e Cervical | Anatomia | Resumo + Exercícios de fixação | UFCSPA

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Os ossos do crânio se dividem em dois grupos, aqueles do neurocrânio e os do esplancnocrânio, sendo
esta última a porção que se refere aos ossos da face, que estão relacionados aos sistemas do organismo.
Os ossos que compõem o neurocrânio são: nasais, lacrimais, maxilares, mandíbula, vômer, palatino,
conchas nasais inferiores e zigomáticos. Desses 14 ossos, percebe-se que 6 deles são estruturas pares,
sendo ímpares somente o Vômer e a Mandíbula (haja vista que as duas porções iniciais da mandíbula se
fundem na sínfise da mandíbula, localizada próxima à protuberância mentual, melhor descrita abaixo).
O osso maxilar é paramedial e é composto por duas maxilas que se unem na sutura intermaxilar,
localizada na linha média. Ele possui quatro processos: um frontal, um palatino, um zigomático e, por fim,
os processos alveolares. Os processos palatinos do osso maxilar se articulam entre si também na sutura
intermaxilar e, assim, compõem a maior parte do palato duro (dado que a porção óssea mais posterior se
refere ao próprio osso palatino). Este osso forma a arcada dentária maxilar/superior, na qual os processos
alveolares se articulam com os dentes por articulações do tipo Sinartrose Fibrosa Gonfose – em que o
colágeno do periodonto une o cemento dentário ao osso alveolar.
O osso maxilar é um osso pneumático, pois possui o seio maxilar (revestido internamente por uma
mucosa, é o maior dos seios paranasais) em seu interior, para o qual o ar é drenado a partir de sua
passagem pelo meato nasal médio*. Infecções neste seio e na já mencionada mucosa provocam o conhecido
caso de sinusite. Ademais, junto com o par de ossos nasais, o maxilar forma a porção óssea externa do
nariz e, além disso, compõe a margem inferior da órbita. Contribui para a formação da abertura piriforme. É
possível visualizar, ainda, o forame infraorbital, que dá passagem ao nervo infraorbital e aos vasos
infraorbitais (saído da fissura orbital inferior para atravessar o forame infraorbital, o nervo infraorbital advém
do ramo maxilar – V2 do NC5 – Nervo Trigêmeo, que atravessa primeiro o forame redondo). Para melhor
visualização, verificar página de inervação.
Nervo Infraorbital: (NC5 – Nervo trigêmeo) Interior do crânio → Forame Redondo → (V2 – Ramo maxilar) →
(Nervo Infraorbital)→ Fissura orbital inferior → Forame infraorbital
*A passagem do ar pelo meato nasal médio faz com que este circule pelos seios maxilar, frontal e
pelas células etmoidais anteriores.
Processo frontal - Crista 
Lacrimal anterior
Forame Infraorbital – Dá passagem ao Nervo 
infraorbital (V2, NC5) e aos vasos infraorbitais
Processos Alveolares
Processo Zigomático
Margem Infraorbital
Os ossos nasais se unem por meio de uma Articulação Fibrosa de Sutura Plana localizada na linha média.
Lateralmente, articulam-se com o Maxilar, osso com o qual compõem a porção óssea externa do nariz.
Superiormente, os nasais se articulam com o osso Frontal; inferiormente, com as cartilagens nasais.
A porção anteroinferior do nariz é formada por cartilagens cuja função é a proteção parcial da
estrutura contra lesões. Havendo as cartilagens, fraturas dos nasais são comuns, normalmente, somente
quando estes ossos são atingidos diretamente. Em cirurgias plásticas, as porções mediais dos nasais são
fraturadas e, então, reaproximadas após o procedimento estético.
Os ossos zigomáticos, também chamados de malares ou de ossos da maçã do rosto, são responsáveis
pela proeminência das bochechas. Constituem as paredes lateral e inferior da órbita e se apoiam sobre
as maxilas. O zigomático apresenta ângulos bem definidos: inferiormente, se articula com o osso Maxilar;
superiormente, com o osso frontal (pelo processo frontal); posteriormente, com o osso temporal (pelo arco
zigomático, que une o processo temporal do osso zigomático e o processo zigomático do osso temporal*);
por fim, medialmente se articula com as asas maiores do esfenóide. Em sua superfície, é possível visualizar
o forame zigomaticofacial, que dá passagem ao Nervo Zigomaticofacial (V2 – NC5).
*O arco zigomático determina uma região chamada de fossa temporal, uma depressão formada pelo frontal,
zigomático, parietal e temporal (4) pela qual transita o músculo temporal, um dos músculos da mastigação.
Forame Zigomaticofacial
Margem Infraorbital
Processo Frontal
Processo Temporal 
– Para formação do 
Arco Zigomático
Face Orbital – Importante para situar o osso 
espacialmente
• Teto: Frontal
• Medial: Lacrimal, Etmóide, 
Frontal e Esfenóide
• Assoalho: Maxilar, 
Zigomático e Palatino
• Lateral: Zigomático e 
Esfenóide
Lembrar que o osso 
Esfenóide, a partir da 
estrutura de sua asa 
maior, compõe tanto o 
limite medial, quanto o 
limite lateral da órbita.
Frontal
Etmoide
Lacrimal
Processo orbital do osso 
Palatino
Maxilar
Zigomático
Face orbital da 
asa maior do 
Esfenóide
O osso lacrimal se localiza dentro da cavidade orbitária, compondo (junto ao Esfenóide, ao Frontal e ao
Etmoide) a parede medial dessa estrutura. Inferiormente, o Lacrimal se articula com a Concha Nasal
Inferior (haja vista que o canal nasolacrimal conduz a lágrima para o meato nasal inferior); superiormente,
com o Frontal; anteriormente, com o Maxilar; posteriormente, com o Etmoide.
Os ossos palatinos possuem duas porções: uma lâmina vertical e uma horizontal. A lâmina horizontal
compõe a estrutura da abóbada palatina, constituindo o palato duro junta ao processo palatino do osso
maxilar. A lâmina vertical, por sua vez, compõe a parede posterior do teto da boca, com processos para
inserção muscular.
Lâmina Vertical – Parede posterior 
do teto da boca; ponto de fixação 
muscular
Lâmina Horizontal
Processo Orbital do 
Osso Palatino –
Compõe o limite inferior 
da órbita
Processo 
Piramidal
O processo piramidal 
do osso Palatino se 
destaca, pois é nele 
que se encontram os 
Forames Palatinos 
Maior e Menor, que 
dão passagem aos 
nervos e vasos 
Palatinos Maiores e 
Palatinos Menores, 
respectivamente. O 
nervo Palatino Maior 
inerva o palato duro, 
enquanto que o nervo 
palatino menor inerva 
o palato mole. 
Localizada no interior da cavidade nasal, articula-se
superiormente com o osso lacrimal, com quem compõe o canal
nasolacrimal. Possui bordas inferior e anterior livres;
posteriormente se articula com o osso maxilar. Determina o
espaço do meato acústico inferior e médio.
*O Osso Etmoide forma as conchas nasais superior e
média.
Osso ímpar, o Vômer integra, junto com o osso Etmoide, a
parte óssea do septo nasal.
Vômer – mais posterior e inferior;
Etmoide – mais superior e anterior.
Sua borda posterior forma, junto com o Esfenóide e com a
abóbada do Palato duro, as coanas.
Lâmina perpendicular do 
Osso Etmoide
Porção óssea do septo nasal
Vômer
Osso ímpar, a mandíbula forma o esqueleto da arcada dentária inferior – apresentando, pois, processos
alveolares para as Articulações Sinartroses Fibrosas do tipo Gonfose. Em sua porção anterior, é
possível visualizar:
• Protuberância mentual (queixo), uma proeminência óssea de formato triangular, localizada inferiormente
à sínfise da mandíbula;
• Forame Mentual: dá passagem ao nervo mentual (NC5 → V3 → N. Alveolar Inferior →Canal mandibular
→ Forame mentual→ Nervo mentual).
Analisando o osso a partir de sua porção posterior, encontramos:
• Linha Milo-Hioidea: ponto de fixação para o músculo Milo-Hioideo;
• Fóvea sublingual, situada acima da Linha Milo-Hioidea, onde se assenta a glândula sublingual;
• Fóvea submandibular, situada abaixo da Linha Milo-Hioidea, onde se assenta a glândula submandibular
• Processos Genis: Localizados inferior e medialmente, são pontos de fixação para o músculo gênio-
hioideo;
• Forame Mandibular: Abertura para o canal mandibular, pelo qual o Nervo Alveolar Inferior transita
(acompanhado pela artéria e pela veia alveolares inferiores) antes de emergir pelo forame mentual na
face, quando passa a receber o nome de Nervo Mentual (NC5 → V3 → Nervo alveolar inferior (ForameMandibular → Canal Mandibular → Forame Mentual);
• Sulco Milo-Hioideo: Local de passagem dos vasos e do nervo milo-hioideos. O N. Milo-Hioideo se origin
a partir de uma ramificação do N. Alveolar Inferior, antes de este penetrar o forame da mandíbula e
adentrar o canal mandibular.
Além dos processos alveolares para a articulação com os dentes, a mandíbula possui em seu ramo outros
dois processos:
• Processo Coronoide: ponto de inserção para músculos que movimentam a mandíbula;
• Processo Condilar: forma a articulação temporomandibular (ATM), uma articulação sinovial do tipo
gínglimo. Assim, teoricamente, a ATM deveria permitir movimentos somente em um plano de
deslocamento. Contudo, como a cápsula articular é frouxa, a amplitude dos movimentos possíveis é
maior. Essa articulação é também importante, pois nenhum outro osso do viscerocrânio/esplancnocrânio é
móvel, somente a mandíbula.
A remoção dos dentes que compõem a arcada dentária mandibular provoca uma redução
das dimensões verticais da mandíbula (Prognatismo Mandibular), pois as formações ósseas
dos alvéolo dentários são absorvidas. Em situações mais graves, o forame mentual e o
forame mandibular podem desaparecer, deixando os nervos mentuais/alveolares inferiores
expostos. Assim, se estes forem comprimidos por uma prótese dentária, por exemplo, o
indivíduo pode sentir dor ao mastigar.
A face é ricamente suprida por uma série de artérias e de veias superficiais cujos ramos terminais se
anastomosam livremente, inclusive na linha média com os seus pares colaterais. A maior parte das artérias
da face são ramos da A. Carótida Externa, enquanto que a maior parte da drenagem da região é feita por
veias acompanhantes dessas mesmas artérias.
Artéria Infraorbital
Artéria Angular
Artéria Facial
Artéria Labial Superior
Artéria Labial Inferior
Artéria Carótida Externa
Artéria Carótida Interna
Artéria Temporal Superficial
Artéria Facial Transversa
Artéria Maxilar
Artéria Carótida Comum
Artéria Auricular Posterior
A Artéria Temporal 
Superficial emerge na face, 
como ramo da Carótida 
Externa, entre a ATM e a 
orelha
Artéria Lingual
Artéria Facial: ramo da A. Carótida Externa, a artéria facial fornece o principal suprimento arterial para a
face. Emerge na face ao realizar um trajeto sinuoso pelo ângulo da mandíbula, podendo ser visualizada
próxima à borda anterior do M. Masseter. Emite os ramos das A. Labiais e, depois, termina como Artéria
Angular no ângulo medial do olho.
Artéria Temporal Superficial: é o menor ramo emitido pela Carótida Externa, emergindo na face entre a
ATM e a orelha. Dá origem à A. Facial Transversa, que cruza a face superficialmente ao Masseter, dentro
da glândula parótida.
Artérias do Couro Cabeludo: se anastomosam livremente e se localizam entre a aponeurose epicrânica
(plano em que se encontra o M. Occipitofrontal) e o tecido conjuntivo subcutâneo.*
*O couro cabeludo tem cinco camadas:
1. Pele – fina e vascularizada;
2. Tecido conectivo denso – vascularizado;
3. Aponeurose epicrânica;
4. Tecido conjuntivo frouxo – esponjoso e com espaços virtuais, é ele quem
permite os movimentos do couro cabeludo propriamente dito (3 camadas mais
superficiais);
5. Pericrânio – Pode ser arrancado com facilidade do crânio de pessoas vivas.
Artéria Infraorbital, 
acompanhada do nervo 
infraorbital
Artéria 
Angular
Artéria 
Facial
Artéria Labial 
Superior
Artéria Labial 
Inferior
Artéria Temporal 
Superficial
Artéria Facial 
Transversa
Artéria Facial
Artéria Labial Inferior
Artéria Labial Superior
Artéria Maxilar
Artéria Infraorbital
Artéria Angular
Artéria Temporal Superficial
Artéria Carótida Externa
Artéria Tireóidea Superior
Artéria Carótida Comum
Veia Facial
Veia Temporal Superficial
Veia Maxilar
Veia Auricular Posterior
Veia Jugular Externa
Veia Jugular Interna
Veia Retromandibular
Veia Facial Comum
Veia Labial Superior
Veia Labial Inferior
Veia Facial Transversa
Veia Angular
Veia Jugular Anterior
Veia 
Braquiocefálica Veia Subclávia
Veia Facial: responsável pela drenagem venosa superficial principal da face. Mais superiormente, começa
como veia angular no ângulo medial da órbita e, à medida em que se inferioriza e se torna Veia Facial,
recebe a contribuição das Veias Labiais. Termina drenando o sangue direta ou indiretamente para a Facial
Comum e, então, para a Veia Jugular Interna.
Veia Retromandibular: veia profunda formada pela união entre a Veia Temporal Superficial e a Veia
Maxilar. Transita por dentro da parótida e, quando emerge dessa glândula, projeta um ramo anterior que
unir-se-á à Facial Comum e que drenará para a Jugular Interna; e um ramo posterior, que se une à auricular
posterior e forma a Jugular Externa.
Veia Jugular Externa = Ramo posterior da Veia Retromandibular (Veia Temporal Superficial + Veia Maxilar)
+ Veia Auricular Posterior. Cruza a face superficial do M. Esternocleidomastóideo para desembocar na V.
Subclávia.
Ramo temporal
Ramo Zigomático
Ramo Bucal
Artéria e Veia Faciais
Ramo Marginal da Mandíbula
Ramo Cervical
Ramo posterior da veia 
Retromandibular
Veia auricular posterior
Glândula Parótida
Nervo Auricular Posterior
Jugular Externa
N. Facial emergindo do Forame 
Estilomastóideo
Consequente de uma lesão/compressão do nervo
facial em qualquer um de seus pontos, provoca a perda
da motricidade e do tônus muscular de todos os músculos
da mímica do hemicorpo homolateral à lesão. Como
consequência, tem-se uma distorção da conformação dos
músculos da face, uma vez que os músculos do lado não
lesionados passam a ter um tônus descompensado. A
ausência do tônus muscular provoca a eversão da
pálpebra inferior, com a consequente exposição e o
ressecamento da córnea. Também ocorre o acúmulo de
alimentos no vestíbulo da boca (haja vista que o orbicular
da boca e bucinador são os principais responsáveis por
tirar o alimento desse sítio) e o gotejamento constante de
lágrimas e de saliva.
Consequente de uma lesão/compressão do nervo facial antes que este transite pelas vias
piramidais, gerando a perda da motricidade no terço inferior do hemicorpo oposto à lesão.
Ventre frontal do 
M. Occipitofrontal
Gálea aponeurótica / Aponeurose Epicrânica
M. Corrugador do Supercílio
M. Orbicular do Olho
M. Prócero / 
Nasal Piramidal
M. Nasal
M. Levantador do lábio sup. e da asa do nariz
M. Levantador do lábio superior
M. Zigomático Menor
M. Zigomático Maior
M. Risório
M. Masseter
M. Abaixador do ângulo da bocaM. Abaixador do lábio inferior
M. Mentual
M. Orbicular da boca
Ventre occipital do 
M. Occipitofrontal
M. Platisma
Os músculos da face são muito superficiais, localizando-se já no plano subcutâneo (com exceção
do bucinador, que é recoberto por uma fáscia). Dessa maneira, a dissecação dessa região deve ser
extremamente cuidadosa, caso contrário pode se danificar as fibras. A maior parte destes músculos se fixa à
pele, aos ossos da face ou à membranas mucosas. A pele que recobre a face, por sua vez, se liga aos
ossos por ligamentos cutâneos, faixas de tecido conectivo. É por estarem intimamente ligados à pele da face
que os músculos da mímica, por exemplo, são capazes de produzir expressões faciais variadas.
Embriologicamente, todos os músculos da face são originados no 2º arco faríngeo e, por essa razão,
são todos inervados pelo N. Facial (musculatura da mímica). Isso ocorreu, pois, à medida em que o
mesênquima se desenvolvia, levava consigo ramos do NC7, distribuindo-o por toda a extensão da face.
Por terem uma origem embriológica comum, as fibras dos músculos da face e as do Platisma estão
frequentemente entremeadas no plano subcutâneo.
Lacerações da face tendem a se abrir muito, haja vista que não existe uma fáscia profunda distinta
na região e que a ligação entre o tecido cutâneo e os ossos pelas faixas de tecido conectivo são frouxas.
Essa frouxidão do tecido subcutâneo permite, inclusive, que se acumulem grandes quantidades de líquido e
sangue sob a pele – assim, traumasde face ou quadros similares podem provocar graves edemas.
O envelhecimento provoca a perda de elasticidade das fibras musculares da pele e, por esse motivo,
formam-se rugas perpendiculares às linhas de Langer do rosto.
Os músculos da mímica da face superficiais e com inserções cutâneas, são todos inervados pelas projeções
do Nervo Facial no plexo parotídeo (ramos temporal, zigomático, bucal, marginal da mandíbula e cervical).
São responsáveis pelas expressões faciais, que denotam sentimentos e indicam comportamentos. Esses
músculos também são responsáveis pela abertura ou pelo fechamento dos orifícios naturais da face (boca,
olhos e nariz) – organizando-se, pois, em mecanismos esfintéricos e dilatadores pata essas aberturas.
Assim, há quatro grupos musculares: aqueles que circundam um dos três orifícios e os músculos do couro
cabeludo.
1. Músculos do couro cabeludo: o couro cabeludo é composto por cinco camadas (pele, tecido
conjuntivo denso vascularizado, aponeurose epicrânica, tecido conjuntivo frouxo e pericrânio), sendo os
músculos da região encontrados na 3ª, na gálea aponeurótica. O músculo Occipitofrontal recobre,
portanto, todo o couro cabeludo, e é formado por dois ventres musculares que se interconectam por
meio da estrutura da aponeurose epicrânica. Juntos, esses músculos são responsáveis pela tração da
aponeurose, pelo enrugamento da testa e pela elevação do supercílio. A principal diferença entre os dois
ventres (além da localização, evidentemente), é o fato de que, enquanto o ventre frontal se fixa na
aponeurose e na pele da região circundante do olho, o ventre occipital tem fixação posterior óssea nas
linhas nucais superior e suprema, e no mastoide do osso occipital
2. Músculos Esfintéricos / Dilatadores de aberturas naturais:
A. Órbita
• Corrugador do Supercílio: fixando-se na borda medial do arco supraciliar e na pele da
região, o corrugador do supercílios realiza o abaixamento medial do supercílio,
produzindo rugas verticais que, geralmente, indicam aborrecimento;
• Orbicular do olho: possui três partes – lacrimal, palpebral e orbital, e se encontra à
frente da cavidade orbital, ao mesmo tempo em que a circunda; sendo, pois, o limite
anterior da órbita. É um músculo fino e plano com fibras elípticas e concêntricas. A
porção orbital do orbicular do olho, mais externa e lateral, é responsável pelo fechamento
firme das pálpebras, enquanto que a porção palpebral (origem no ligamento palpebral e
inserção na placa tarsal) faz o fechamento leve do olho, o piscar normal. O segmento
lacrimal se situa profundo ao palpebral e é responsável por auxiliar a drenagem da
lágrima – pois, estando a parte lacrimal do músculo profunda ao saco lacrimal, o
fechamento do olho, que ocorre no sentido latero-medial, e a consequente movimentação
do orbicular ajudam a drenar as lágrimas.
B. Nariz: Existem dois músculos associados à abertura das narinas – o piramidal do nariz / prócero
e o nasal / transverso do nariz.
• Prócero – Origina-se na porção cartilaginosa do nariz e fixação na pele do supercílio e
no músculo frontal. Produz rugas transversais na base do nariz.
• Nasal – Possui uma porção transversal, que deprime a asa do nariz, e uma aula, que
dilata a narina.
C. Boca
• Músculo orbicular da boca: envolve a boca, fazendo a abertura e o fechamento da rima da abertura. O 
seu tônus muscular fecha a boca e a sua contração a abre ou fecha. Também é ele a fazer a protração
dos lábios para o ósculo, isto é, para o beijo.
• Músculo bucinador (camada profunda): maxila e mandíbula → ângulo da boca. Forma a base 
muscular da bochecha e é perfurado pelo ducto de Stenon da glândula parótida. Reconhecido por ser o 
músculo do sopro, também é responsável por manter o alimento fora do vestíbulo da boca (função que 
desempenha junto ao orbicular da boca).
• Músculo levantador do lábio superior: acima do forame (buraco) infraorbitário → lábio superior.
• Músculo depressor do lábio inferior: mandíbula abaixo do forame mentual (buraco mentoniano) →lábio 
inferior.
• Músculo levantador do lábio superior e da asa do nariz: parede orbitária medial → lábio superior e 
narinas.
• Músculo mentual (mentoniano): forma o sulco entre o queixo e o lábio.
• Músculo risório (“músculo do riso”): bochecha → ângulo da boca; responsável pelo riso suave.
• Músculo levantador do ângulo da boca (camada profunda): abaixo do forame (buraco) infraorbitário 
→ ângulo da boca; lateral ao M. Levantador do lábio superior, acentua o sulco nasolabial. Sua ação 
bilateral expressa felicidade, enquanto que a unilateral expressa desdém.
• Músculo depressor do ângulo da boca: borda inferior da mandíbula → ângulo da boca.
• Músculos zigomáticos maior e menor: arco zigomático → ângulo da boca. Elevam a comissura labial e 
promovem o sorriso.
Os quatro músculos da mastigação – que fazem, basicamente, a movimentação da Articulação
Temporomandibular (Articulação Sinovial do tipo Gínglimo) – são inervados pelo ramo V3 (Mandibular) do
NC5 (Trigêmeo).
músculo origem inserção ação
Masseter Arco Zigomático Ângulo da mandíbula, ramo 
da mandíbula e processo 
coronóide
Elevação e protrusão (traz para 
frente) da mandíbula
Temporal Fossa temporal Processo coronóide e ramo 
da mandíbula
Elevação e retrusão da mandíbula
Pterigoide 
Medial
x x Atuando os dois pterigoides mediais 
juntos, fazem a depressão e a 
protrusão da mandíbula;
Atuando separados e alternados, 
fazem a lateralização da mandíbula
Pterigoide 
Lateral
x x Depressão e protrusão da 
mandíbula
Músculo Temporal (Situado 
na fossa temporal, formada pelo 
arco zigomático e por uma 
parede profunda dos ossos 
temporal, parietal e frontal)Músculo Masseter
Músculo Pterigóide 
Medial
Músculo Pterigóide 
Lateral
O relaxamento de todos os músculos da 
mastigação promove a abertura da boca, uma 
vez que ocorre a depressão da mandíbula. 
Para que ocorra a abertura forçada da 
boca, contudo, é necessária uma ação 
sinérgica entre os pterigoides e o músculo 
digástrico.
Músculo Pterigóide 
Lateral
Músculo Pterigóide 
Lateral
Músculo Bucinador, 
penetrado pelo ducto 
parotídeo de Stenon 
A operacionalidade da visão depende de dois sistemas, basicamente: o óptico (sensorial) e o de
suporte (proteção, movimentação e sustentação).
O bulbo do olho, seus músculos relacionados, nervos, vasos e a maior parte do aparelho
lacrimal se encontram no interior da órbita, uma cavidade óssea composta por múltiplos ossos da face.
Estes ossos são revestidos pela periórbita, que se continua com a dura-máter (por através da fissura
orbital superior), com o pericrânio (que reveste o crânio externamente) e com a fáscia bulbar (bainha
fascial do bulbo do olho).
• Teto: Frontal
• Medial: Lacrimal, Etmóide, 
Frontal e Esfenóide
• Assoalho: Maxilar, 
Zigomático e Palatino
• Lateral: Zigomático e 
Esfenóide
Lembrar que o osso 
Esfenóide, a partir da 
estrutura de sua asa 
maior, compõe tanto o 
limite medial, quanto o 
limite lateral da órbita.
Frontal
Etmoide
Lacrimal
Processo orbital do osso 
Palatino
Maxilar
Zigomático
Face orbital da 
asa maior do 
Esfenóide
2
3
No interior da cavidade orbital, verificam-se três aberturas, pelas quais há a passagem de
determinadas estruturas:
1. Canal óptico (2 estruturas): nervo óptico e artéria oftálmica;
2. Fissura Orbital Superior (imediatamente lateral ao canal óptico, por ela passam 5
estruturas): veia oftálmica, nervos oculomotor (NC3), troclear (NC4), abducente (NC6) e
ramo oftálmico do NC5 (Trigêmeo).
3. Fissura Orbital Inferior: nervo infraorbital, ramo de V2 (maxilar) do nervo trigêmeo (NC5).
Depois, ele atravessa o forame infraorbital e emerge na face.
Fraturas de órbita – Das paredes da órbita, a única realmente mais resistente é o limite lateral, pois
está mais exposto. As paredes medial e inferior tem pouca espessura, e a superior é fina e translúcida,
podendo ser facilmente atravessada por um objeto (este o qual pode acabar perfurando o lobo frontaldo cérebro). As fraturas da órbita geralmente provocam sangramentos intraorbitários e, assim, com o
acúmulo de sangue na região, cria-se uma pressão anormal que comprime o bulbo ocular e pode
culminar e exoftalmia (de maneira análoga ao que ocorre nos tumores orbitais)
Estruturas visuais acessórias
1. Pálpebra: recobre o bulbo ocular anteriormente, com a função de proteção e de umidificação da córnea
e da esclera a partir do espalhamento da lágrima. É constituída por pele, tecido subcutâneo, M. Orbicular
do olho (porções palpebral e lacrimal), M. Levantador da pálpebra, Placa Tarsal e conjuntiva.
Externamente, a pálpebra é composta por uma fina camada de pele; internamente, por uma túnica
conjuntiva contínua à fáscia conjuntiva bulbar – cuja eminência se percebe nos fórnices superior e
inferior da conjuntiva. Imediatamente superficial à conjuntiva, localiza-se a placa tarsal, faixas densas de
tecido conectivo (que servem de fixação para o M. Palpebral) que formam o esqueleto da pálpebra.
Nessas placas Tarsais, alojam-se as glândulas Tarsais, que lubrificam a conjuntiva, impedem a
aderência entre as pálpebras e evitam o extravasamento de lágrimas. O ligamento palpebral medial faz
a união entre os tarsos superior e inferior, inserindo-se nas fibras do M. Orbicular do olho. Lateralmente,
essa ligação também acontece, não havendo, contudo, inserção muscular.
Conjuntiva Bulbar – Trata-se de uma mucosa vascularizada, transparente e úmida que reveste a
esclera (parte branca) do bulbo ocular (não reveste a córnea, pois esta é avascular) e que se conecta
à Túnica Conjuntiva Palpebral pela estrutura do Fórnice da Conjuntiva (superior e inferior). Ela é
inervada pela porção oftálmica do N. Trigêmeo, e pode ser acometida por processos
infecciosos, como a conjuntivite.
Fórnice Superior da Conjuntiva –
União entre a conjuntiva da pálpebra, camada 
mais profunda da pálpebra, e da conjuntiva 
bulbar.
Conjuntiva 
Bulbar
Ligamento Palpebral Lateral– Unindo 
os Tarsos (faixas de tecido conectivo denso, 
esqueleto da pálpebra) superior e inferior, se 
difere do ligamento palpebral medial por não 
ter fixação muscular.
Conjuntiva Palpebral –
Camada mais profunda da 
estrutura tecidual da pálpebra
Ponto e papila lacrimal 
superiores
Ponto e papila lacrimal 
inferiores
Ligamento Palpebral Medial – Unindo 
os Tarsos (faixas de tecido conectivo denso, 
esqueleto da pálpebra) superior e inferior, 
insere-se nas fibras do M. Orbicular do olho
Fórnice Inferior da 
Conjuntiva
Nervo 
Trigêmeo 
(NC5)
V1 – Oftálmico
V2 – Maxilar
V3 –
Mandibular
• Lacrimal
• Frontal
• Nasociliar
• Zigomaticotemporal
• Zigomaticofacial
• Infraorbital
• Alveolar Inferior
• Lingual
• Auriculotemporal
• Supraorbital
• Supratroclear
• Infraorbital
• Nasal externo
Osso Frontal
Glândula Lacrimal
Ductos excretores da 
Glândula Lacrimal
Prega semilunar da 
conjuntiva e lago lacrimal
Papila e ponto 
lacrimais inferiores
Papila e ponto 
lacrimais superiores
Carúncula Lacrimal
Saco lacrimal
Ducto lacrimonasal
Concha nasal média
Meato nasal inferior
Canalículos lacrimais
Aparelho lacrimal – As lágrimas são produzidas pela glândula lacrimal, localizada na porção súperolateral
da órbita, e são expelidas no olho a partir dos ductos da glândula – que liberal as lágrimas no saco da túnica
conjuntiva, a partir da estrutura do fórnice superior. Como essa liberação ocorre na porção mais lateral
(umidificando a esclera, a córnea e a túnica conjuntiva bulbar), a movimentação do músculo orbicular do
olho (porção palpebral), que se dá no sentido lateromedial, é importante para o espalhamento da lágrima e
para a drenagem desta para o lago lacrimal, que, composto pela carúncula lacrimal e pelos pontos e papilas
lacrimais, se localiza medial à prega semilunar da conjuntiva. A partir da drenagem da lágrima para o lago,
ela transita pelos canalículos lacrimais, chegando ao saco lacrimal (superior à porção palpebral do M.
Orbicular do olho), descendo pelo ducto lacrimonasal e chegando, enfim, ao meato nasal inferior.
O olho e seus anexos
O bulbo do olho é composto por 3 camadas:
1. Túnica Fibrosa Externa: é composta pela esclera, parte branca do olho (pouco vascularizada( e
pela córnea (avascular, é nutrida pelo humor aquoso)
2. Túnica Vascular Média: intensamente pigmentada e vascularizada, é composta por 3 estruturas
A. Membrana Corióide – Interposta entre a esclera (mais externa) e a retina (mais interna,
as duas camadas tem fixação íntima entre si), a membrana corióide é responsável pela
nutrição das lâminas da retina, motivo pelo qual possui rica vascularização de plexos
arteriais e venosos. Termina anteriormente no corpo ciliar.
B. Corpo Ciliar: É uma estrutura de projeções fibrosas zonulares e concêntricas do M.
Ciliar que, contraindo-se, alteram a conformação e a espessura da lente/cristalino; une a
membrana corióide à íris. Os processos ciliares, células encontradas entre as fibras que
se projetam, são responsáveis pela produção de humor aquoso. Este líquido, contido
nas câmaras anterior (córnea / íris e pupila) e posterior (íris e pupila / cristalino) do olho,
serve de nutrição á estruturas como a córnea).
C. Íris: É um diafragma contrátil com uma abertura central, a pupila, que regula a entrada
de luz nas lâminas retinais; confere cor ao olho, pois nela há células cromatófaras.
• Músculo esfíncter da pupila: miose (contração)
• Músculo dilatador da pupila: midríase (dilatação)
3. Túnica Sensorial Interna: é composta por três porções: óptica, ciliar e iridíaca.
A. Óptica – apresenta uma lâmina única de células pigmentadas que se somam à
membrana corióidea na função de absorção de luz, fazendo da câmara postrema do
olho uma câmara escura para a captação adequada dos estímulos visuais; e uma
porção nervosa que, posterior à parte pigmentada, é sensível ao recebimento de luz.
B. Ciliar – subjacente ao corpo ciliar
C. Irídica – subjacente à íris
Íris
Corpo Ciliar
Pupila
Cristalino
Humor vítreo, câmara 
postrema do olho
Córnea
Câmara anterior do olho
Túnica Conjuntiva Bulbar
Esclera
Retina
N. Óptico
Fóvea central da 
mácula Lútea, região de 
condensação de cones 
e de acuidade visual 
precisa
A retina é vascularizada pela artéria e pela veia centrais da
retina (ramos da artéria e da veia oftálmicas) e pelos vasos
que suprem a Membrana Corióide.
Oftalmoscopia: É um exame do fundo dos vasos do fundo do
olho, podendo se ver a artéria e a veia centrais da retina
irradiando os seus ramos a partir do disco óptico. Lateral a
este, é possível ver, ainda, a mácula lútea e a fóvea central,
que aparecem em uma cor mais escura que a região
circundante.
A dupla convexidade da lente varia
constantemente para focalizar objetos
Diferente do humor aquoso, que é
constantemente produzido pelos processos
ciliares e, em seguida, drenado, o humor
vítreo não pode ser substituído.
Músculos extrínsecos do olho
Levantador da Pálpebra: inervado pelo Oculomotor, tem ação contrária a do M. Orbicular do olho.
Origina-se em uma extensa aponeurose e se fixa no tarso palpebral superior.
Músculos retos: Originam-se em um mesmo ponto, no anel tendíneo superior (circunda a fissura orbital
superior e o cana óptico) e se inserem no bulbo. Há o lateral, o medial, o superior e o inferior. São
inervados pelo N. Oculomotor (NC3), com exceção do M. Reto Lateral, que é inervado pelo Abducente.
Músculos Oblíquos: O M. Oblíquo superior se origina no corpo do Esfenóide, passa pela rondana
troclear (motivo pelo qual é inervado pelo N. Troclear, NC4) e se fixa ao bulbo. Movimenta o olho
inferolateralmente. O M. Oblíquo inferior se origina no maxilar, é inervado pelo Oculomotor e movimenta o
bulbo superolateralmente.
Oblíquo 
superior
Oblíquo 
inferior
Reto 
inferior
Reto 
superior
Reto 
medial
Reto 
lateral
Roldana 
troclear
M. Oblíquo 
Superior
M. Levantador da 
Pálpebra
M. Reto Superior
M. Reto Lateral
M. Reto Medial
M. Oblíquo 
Inferior
Anel 
Tendíneo 
Comum
1. Paralisiado N. Abducente → Comprometendo o reto lateral, o bulbo perde a capacidade de
abduzir e se desloca medialmente;
2. Paralisia do N. Oculomotor → Compromete os Retos Medial, Superior, Inferior, o Músculo
Levantador da Pálpebra e o Músculo Oblíquo Inferior. O bulbo e a pupila se deslocam
inferolateralmente.
Glaucoma: é o aumento da pressão interna nas câmaras anterior e posterior do bulbo do olho,
devido à não correta drenagem do humor aquoso. Pode resultar em cegueira por compressão da
porção óptica da retina.
A drenagem venosa da órbita é feita pelas veias oftálmica superior e inferior que,
atravessando a fissura orbital superior, drenam o sangue para o seio cavernoso. Normalmente, a
veia central da retina consegue drenar diretamente para este seio.
A região cervical é extremamente importante, pois permite a conexão entre estruturas da cabeça e do
restante do corpo. Nela, encontramos o osso hióide e algumas outras estruturas, como a porção final da
faringe, a laringe, as glândulas tireoide e paratireoideas e os anéis mais superiores da traqueia.
Epiglote
Cartilagem Tireóidea
Osso hióide
1. Corpo
2. Corno Maior
3. Corno Menor Membrana Tireo-hióidea
Incisura Tireóidea
Cartilagem Cricoidea
Ligamento Cricotireoideo
Ligamento Cricotraqueal
Traquéia
2
3
1
Os limites da região são:
• Superior: margem inferior da mandíbula, até o
processo mastoide do osso temporal;
• Lateral: borda anterior do M. Trapézio;
• Inferior: clavícula
• Medial: linha média
Na linha média da região cervical, encontram-se o osso
hióide, a cartilagem tireóidea, a cartilagem cricóidea e os
primeiros anéis da traqueia. Unindo o osso hióide à cartilagem
tireóidea, encontramos a membrana Tireo-hióidea; entre a
cartilagem tireoide e a cricoide, o ligamento Cricotireoideo; e,
por fim, conectando a cartilagem cricoide à traqueia, o
ligamento cricotraqueal.
anotações
A pele da região cervical é delgada, com pelos e glândulas (sudoríparas e sebáceas) e apresenta
linhas de Langer – um fator importante para procedimentos estéticos, que fazem incisuras concordantes ao
sentido das linhas de modo à melhorar a expectativa estética pós-cirúrgica.
Além da pele, na superfície da região se verifica o Músculo Platisma que, originando-se na fáscia
clavipeitoral e se inserindo no ângulo da boca, é responsável por abaixar e alargar o ângulo da boca,
produzindo expressões associadas ao medo e à tristeza. O Platisma, assim como os músculos da mímica
da face, é inervado pela porção cervical do nervo Facial (NC7), pois essas estruturas compartilham origem
embriológica no segundo arco faríngeo. Dessa maneira, este músculo também apresenta inserção cutânea.
Ademais, na superfície cervical é possível localizar importantes vasos e nervos.
Artéria e Veia Faciais
Veia Jugular Interna – Ramo anterior da V. 
Retromandibular (Temporal Superficial + Maxilar) + 
V. Facial comum
Nervo Auricular Magno
Nervos Transversos do 
pescoço
V. Jugular externa – Ramo posterior da V. 
Retromandibular (Temporal Superficial + Maxilar) + V. 
Auricular Posterior
Nervos supraclaviculares
Carótida Externa→ Artéria facial e Artéria 
temporal superficial
Artéria e Veia Tireóideas superiores
Veia Jugular Interna – Ramo anterior da V. 
Retromandibular (Temporal Superficial + Maxilar) 
+ V. Facial comum
Veia Jugular 
anterior
Veia Jugular 
Externa
Veia Braquiocefálica
Veia Subclávia
Veia Tireóidea 
inferior
Carótida 
Externa
Artéria Facial
Artéria Temporal Superficial
Artéria Maxilar
Artérias Labiais Superior e Inferior
Artéria Angular
Artéria Facial Transversa
Jugular 
Externa
Veia Facial
Ramo anterior da Veia 
Retromandibular
Veias Labiais Superior e Inferior
Veia Angular
Veias Temporal Superficial
Veia Facial Transversa
Veia maxilar
Veia 
Retromandibular
Ramo posterior da Veia 
Retromandibular
Veia Auricular 
Posterior
Jugular 
Interna
Na metade da margem anterior do 
Esternocleidomastóideo, encontramos uma 
referência anatômica, o ponto nervoso
Ventre anterior do músculo 
digástrico, que faz a abertura forçada da 
boca
Músculo Milo-hioideo, que se insere na 
linha milo-hioidea da face posterior da 
mandíbula
V. Jugular interna (V. Facial comum + 
ramo anterior da V. Retromandibular)
Músculo Omo-Hioideo
Músculo Esterno-Hioideo
Músculo Esterno-Tireoideo
Músculo Tireo-Hioideo
Ventre anterior do músculo 
digástrico, que faz a abertura forçada da 
boca
Músculo Milo-hioideo, que se insere na 
linha milo-hioidea da face posterior da 
mandíbula
Veia Jugular Interna e 
Artéria Carótida Comum
Esternocleidomastóideo
Músculo Omo-
Hioideo
Músculo Esterno-Hioideo
Músculo Trapézio
Músculo Platisma
Osso Hioide
Ventre anterior do músculo 
digástrico, que faz a abertura forçada da 
boca
Músculo Milo-hioideo, que se insere na 
linha milo-hioidea da face posterior da 
mandíbula
Esternocleidomastóideo
Músculo Omo-Hioideo
Músculo Esterno-Hioideo
Músculo Trapézio
Músculo Tireo-Hioideo
Músculo Esterno-Tireoideo
Músculo Masseter
Músculo Milo-hioideo, que se insere na 
linha milo-hioidea da face posterior da 
mandíbula
Músculo Milo-hioideo, que se insere na 
linha milo-hioidea da face posterior da 
mandíbula
Músculo Hioglosso
Músculo Hioglosso
Músculo Gênio-Hioideo, dos processos genis
da face posterior da mandíbula ao osso hióideo
Glândula Submandibular
Artéria e Nervo Milo-Hioideos
Nervo lingual
Artéria e Nervo Alveolares 
inferiores
Glândula sublingual
Ventre anterior do músculo 
digástrico
Ventre posterior do músculo digástrico
Músculo Estilo-hioideo
Músculo Esterno-Hioideo Músculo Omo-Hioideo
Músculo Grupo Ação Inervação
Platisma Superficial Abaixamento e alargamento do ângulo da 
boca (expressões de tristeza e de medo)
Nervo Facial
Esternocleido
mastóideo
Lateral Extensão, flexão e inclinação da cabeça Nervo Acessório
Omo-hioideo Anterior Deprime o Hioide e a laringe na deglutição; 
ajudam a fixar o hióide
C1,C2,C3
Esterno-
hioideo
Anterior Deprime o Hioide e a laringe na deglutição; 
ajudam a fixar o hióide
C1,C2,C3
Tireo-hioideo Anterior Deprime o Hioide e a laringe na deglutição; 
ajudam a fixar o hióide
N. Tireohioideo, 
ramo de C1
Esterno-
tireoideo
Anterior Deprime o Hioide e a laringe na deglutição; 
ajudam a fixar o hióide
C2, C3
Milo-hioideo Anterior Eleva o hióide, o assoalho da boca e a língua N. Milo Hióideo (V3, 
NC5)
Digástrico Anterior Traciona o mento para baixo e para trás, 
fazendo a abertura forçada da boca; 
estabiliza o osso hióide, elevando-o
Ventre anterior: N. 
Milo-Hióideo (V3, 
NC5)
Ventre posterior: N. 
facial
Estilo-hioideo Anterior Eleva e retrai o Hióide Nervo Facial
Genio-hioideo Anterior Traciona o hióide para frente e para cima, 
encurta o assoalho da boca e alarga a 
faringe
C1
A região cervical é dividida em trígonos pelos seus músculos. Primeiro, o músculo
Esternocleidomastóideo divide a região cervical em anterior e posterior. A região anterior possui 4 trígonos:
submandibular (5), Submentual (2), carótico (4) e vascular/glandular (5). A região posterior possui 2
trígonos: Supraclavicular (2) e Occipital (2).
*Entre parênteses, acima, está o número de estruturas presentes em cada um destes
trígonos, detalhadas na imagem da página seguinte.
Submandibular (5)
• Glândula submandibular
• Artéria e veia faciais
• Nervo Hipoglosso
• Nervo Milo-Hióideo
• Linfonodos submandibulares
Submentual (2)
• Linfonodos submentuais e veias
Muscular ou Glandular (5)
• Esôfago
• Traqueia
• Glândulas paratireoides
• Glândula tireoide
• Músculos Infra-Hioideos
Carótico (4)
• Carótida externa
• Nervo Vago
• Faringe
• Laringe
Occipital
• Nervo acessório
• Linfonodos
Supraclavicular
• Plexo braquial
• Artéria Subclávia
Trígono Região Conteúdo
Submandibular Anterior • Glândula submandibular
• Linfonodos submandibulares
• Artéria e veia faciais
• Nervo Hipoglosso
• Nervo Milo-Hióideo
Submentual Anterior • Linfonodos submentuais
• Veias
Carótico Anterior • Artéria Carótida Externa
• Nervo Vago
• Laringe
• Faringe
Vascular ou 
MandibularAnterior • Esôfago
• Traqueia
• Tireoide
• Paratireoides
• Músculos infra-hioideos
Occipital Posterior • Linfonodos
• Nervo Acessório
Supraclavicular Posterior • Artéria Subclávia
• Plexo Braquial
Músculo Grupo Ação Inervação
Platisma
Esternocleido
mastóideo
Omo-hioideo
Esterno-
hioideo
Tireo-hioideo
Esterno-
tireoideo
Milo-hioideo
Digástrico
Estilo-hioideo
Genio-hioideo
Trígono Região Conteúdo
Submandibular
Submentual
Carótico
Vascular ou 
Mandibular
Occipital
Supraclavicular
A fáscia da região cervical é formada por três lâminas: superficial, pré-traqueal e pré-vertebral.
Essas lâminas sustentam as estruturas presentes na região.
A lâmina superficial envolve todo o pescoço, inferior à tela subcutânea, formando a cápsula fibrosa
da glândula parótida no rosto e envolvendo, também, a glândula submandibular. Se divide em uma porção
superficial e profunda para envolver o Trapézio e o Esternocleidomastóideo.
A lâmina-pré traqueal é encontrada somente na porção anterior do pescoço e envolve a glândula
Tireoide, o Esôfago, músculos infra-hioideos e a traqueia. Ela se estende desde a margem inferior do Hióide
até o tórax, onde se funde com o pericárdio; e se funde lateralmente com as bainhas caróticas esquerda e
direita.
A bainha carótica é um tubo que se estende da base do crânio até a parte mais inferior do pescoço,
envolvendo as Artérias Carótidas, a Veia Jugular Interna, o Nervo vago, alguns linfonodos cervicais
profundos, o nervo do seio carótico e fibras nervosas simpáticas.
A lâmina pré-vertebral reveste a coluna vertebral e os músculos associados à ela.
Fáscia Pré-traqueal
Fáscia Superficial
Fáscia Pré-vertebral
Bainha Carótica
Músculo Esterno-Hioideo
Músculo Esterno-tireoideo
Músculo Omo-Tireoideo
Músculo 
Esternocleidomastóideo
Glândula Tireoide
Traqueia
Esôfago
Nervo Laríngeo recorrente
A. Carótida Comum
V. Jugular Interna
N. Vago
A. Carótida Comum
A. Tireóidea e Laríngea 
Superior
A. Carótida Externa
A. Lingual
A. Facial
A. Maxilar
A. Temporal Superficial
A. Auricular Posterior
A. Occipital
A. Carótida 
Externa
A. Tireóidea Inferior
Artéria Carótida Interna: Laríngea e Tireóidea superiores, Lingual, Facial, Maxilar, Temporal Superficial,
Auricular Posterior, Occipital.
Perceba que a irrigação da glândula tireoide se dá por duas artérias, uma superior e
uma inferior, que possuem origens diferentes. A artéria tireóidea superior (assim
como a laríngea superior) se origina da Carótida Externa. Já a A. Tireóidea inferior se
origina do tronco tireocervical da Subclávia.
Tronco Tireocervical da A. 
Subclávia
A. Subclávia
Nível da margem superior da 
Cartilagem Tireóidea
Na região cervical anterior, encontramos o Sist. Carótico de artérias, que é formado pela A. Carótida Comum
e pelos seus ramos terminais, as carótidas interna e externa. Essa região também abriga a V. Jugular
Interna e suas tributárias, bem como as V. Jugulares Anteriores. A Artéria Carótida Comum ascende, no
interior da bainha carótica, juntamente ao Nervo Vago e à Veia Jugular Interna. Na altura da margem
superior da cartilagem Tireóidea, contudo, ela se divide e dá origem às Carótidas Interna e Externa. A
carótida interna não origina ramos no pescoço, e a carótida externa se ramifica em ramos que farão o
suprimento de quase toda a porção externa do crânio.
Quanto à cadeias de linfonodos, há duas que merecem destaque: Linfonodos
jugulodigástricos e Júgulo-Omo-Hióideo.
Ao contrário do que se intui, a glândula tireoide se encontra um
pouco abaixo da cartilagem tireóidea. Ela é intensamente vascularizada
pelas artérias tireóidea superior (ramo da carótida externa) e tireóidea
inferior (ramo do tronco tireocervical da subclávia); e a drenagem é feita
pelas veias tireóideas superior, média e inferior. A atividade da glândula é
controlada pela glândula hipófise (mais especificamente com liberação do
TSH pelas células tireotrópicas), e está relacionada à velocidade do
metabolismo e à calcitonina (hormônio que regula a quantidade de cálcio
presente no sangue).
Ela se situa profundamente aos músculos esterno-hióideo e
esterno-tireóideo, entre os níveis das vértebras C5 e T1. Apresenta dois
lobos (direito e esquerdo) anterolaterais à estrutura da traqueia e da
laringe, os quais são conectados por um Istmo central e anterior que se
posiciona a frente do segundo e do terceiro anéis da traqueia. Por vezes,
pode-se observar o Lobo Piramidal, além dos lobos laterais – um resquício
do desenvolvimento embriológico dessa glândula.
A laringe se encontra na parte anterior do pescoço, no nível dos corpos vertebrais de C3 a C6. É o
mecanismo da fonação, a válvula de abertura da árvore respiratória e, por fim, é a estrutura que conecta a
faringe e a traqueia. Ela é constituída por um esqueleto cartilaginoso:
• 3 cartilagens ímpares: epiglote, tireóidea e a cricóidea.
• 3 cartilagens pares: aritenóides, corniculadas e cuneiformes.
Epiglote
Cartilagem Aritenóide
Cartilagem Tireóidea
Cartilagem Cricóidea
Membrana Tireo-Hióidea
Osso Hióideo
Epiglote
Cartilagem Tireóidea
Cartilagem Cricóidea
Membrana Tireo-Hióidea
Osso Hióideo
Ligamento Cricotireoideo
Traqueia
Cartilagem Corniculada
Processo Muscular da 
Aritenóide
Processo Vocal da 
Aritenóide
A movimentação da Laringe se dá a 
partir da contração dos músculos 
extrínsecos associados (milo-hióideo, 
estilo-hióideo, digástrico e gênio-
hióideo) e dos músculos intrínsecos.
Através da perfuração observada na Membrana Tireo-Hióidea, tem-se a passagem do
ramo interno do Nervo Laríngeo Superior (ramo do Vago, responsável pela
sensibilidade da laringe) e da artéria laríngea superior (ramo da artéria tireóidea
superior).
Cavidades Laríngeas: vestíbulo (margem superior da laringe até as pregas vestibulares), ventrículo
(pregas ventriculares até as pregas vocais) e cavidade infraglótica (inferior à glote, às pregas vocais).
Pregas vestibulares: são as chamadas falsas pregas vocais, compostas por ligamentos vestibulares e
por uma mucosa grossa envolvendo-os. Não participando da produção de voz, as pregas vestibulares têm
função básica de proteção. Estendem-se entre a cartilagem tireóidea e as aritenóides.
Pregas vocais: constituídas por um ligamento vocal, por um músculo vocal e por um cone elástico
associado, a abertura/fechamento (movimentação, basicamente) da rima glótica (este conjunto) é o
mecanismo responsável pela fonação. Além disso, a adução das duas pregas promove a inspiração.
Ligamento Vocal
Músculo Vocal
Cone vocal
Processo vocal da cartilagem 
Aritenóidea
Cartilagem 
Cricoide
Cartilagem 
Tireóidea
Cartilagem Tireóidea: É a maior cartilagem
compositora da estrutura laríngea. Possui dois
cornos superiores, que se articulam com a
membrana Tireo-hióidea; e dois cornos inferiores,
que se articulam com a face lateral da cartilagem
cricóidea na articulação cricotireóidea.
A articulação cricotireóidea é importante,
pois é ela que permite o deslizamento e a rotação
da cartilagem tireoide; influenciando, com isso, no
comprimento das pregas vocais e,
consequentemente, afetando o processo de
produção da voz.
Cartilagem Cricóidea: É o único anel cartilaginoso completo que circunda as estruturas do trato
respiratório. Articula-se lateralmente com os cornos inferiores da cartilagem tireóidea, com quem também
se conecta a partir do ligamento Cricotireoideo (mediano e lateral). Inferiormente, a cartilagem cricóidea se
liga ao primeiro anel da traqueia a partir do ligamento cricotraqueal.
Articulando-se com a Cartilagem Cricóidea, observa-se a cartilagem aritenóidea. Esta, por sua
vez, possui superiormente a cartilagem corniculada, anteriormente o processo vocal (ao qual se fixa o
ligamento vocal, que se projeta para a cartilagem tireóidea) e, posteriormente, o processo muscular
(fixação de músculos extrínsecos da laringe). A articulação entre as duas é importante, pois, á medida em
que há movimento neste eixo, faz-se com que as pregas vocais se movimentem,afetando o processo de
fonação.
Cartilagem Epiglótica: É uma estrutura laminar e fibrocartilaginosa que
dá flexibilidade à epiglote. Presa à borda superior da cartilagem tireóidea
pelo Ligamento Tireoepiglótico, atua como dobradiça na entrada da
laringe. Sua margem inferior livre forma o ligamento vestibular.
Inervação da Laringe: A laringe é inervada, basicamente,
pelos nervos laríngeos superior e inferior, ramos do Nervo
Vago (NC10). O nervo laríngeo superior ramifica-se em um
ramo interno sensitivo (que adentra a estrutura faríngea por
através da membrana Tireo-hióidea, junto à artéria laríngea
superior) e um ramo externo motor, que faz a inervação do
músculo Cricotireoideo. O nervo laríngeo inferior, por sua
vez, faz a inervação de todos os músculos da laringe (com
exceção do já mencionado músculo Cricotireoideo).
Nervo laríngeo superior
Nervo laríngeo superior – Ramo 
interno (sensibilidade)
Nervo laríngeo superior – Ramo 
externo, inervando o M. 
Cricotireoideo
Nervo laríngeo inferior –
motricidade de todos os 
músculos, exceto do 
Cricotireoideo
Vascularização da Laringe: A laringe é suprida pelas artérias laríngea superior e inferior, ambas
ramificações das artérias tireóideas superior (origem na carótida externa) e inferior (tronco tireocervical da
subclávia). A Artéria Laríngea Superior penetra o interior da estrutura do órgão ao atravessar a membrana
Tireo-hióidea, junto ao nervo laríngeo superior (ramo interno, sensitivo). As veias da laringe acompanham
as artérias; a veia laríngea superior normalmente se une à veia tireóidea superior; e a laríngea inferior à
tireóidea inferior.
A. Auricular posterior
A. Occipital
Artéria Temporal Superficial
Artéria Maxilar
Artéria Facial
Artéria Lingual
A. Carótida Externa
Artérias tireóidea superior e Laríngea superior
A. Carótida Comum
Tronco tireocervical da artéria 
subclávia
A. Tireóidea Inferior e Laríngea Inferior
Subclávia
Margem superior da cartilagem 
tireóidea, onde a Carótida comum se 
bifurca em Externa e Interna
A. Carótida Interna
M. Cricoaritenóideo Posterior
M. Aritenóideo oblíquo
M. Cricoaritenóideo Lateral
M. Tireoaritenóideo
A faringe é um canal musculomembranoso irregular. Revestido continuamente por mucosa, ela
se localiza posteriormente às cavidades nasal, oral e à laringe – sendo contínua com o esôfago. É
vascularizada pela artéria faríngea ascendente e por ramos das artérias maxilar, facial e tireóideas
(superior e inferior). Quanto à estratigrafia, apresenta uma mucosa, submucosa, um plano muscular
(circular interno e longitudinal externo) e uma fáscia bucofaríngea.
Os músculos circulares internos, inervados pelo plexo faríngeo, são os constritores superior,
médio e inferior – responsáveis por conduzir o bolo alimentar até o esôfago, à medida em que se
contraem um depois do outro, supero-inferiormente. Já os músculos longitudinais externos encurtam ou
alargam a faringe e a laringe, participando, assim, do processo de deglutição e de fonação.
A faringe é dividida em três porções: nasofaringe, orofaringe e laringofaringe.
1. NASOFARINGE: limitada anteriormente pelas coanas, inferiormente pelo palato mole e latero-
posteriormente pelos próprios músculos da faringe (circulares constritores e longitudinais), a
nasofaringe apresenta um tecido linfoide abundante na região da tonsila faríngea, que produz
anticorpos (localizada posteriormente no teto da nasofaringe). Ademais, na nasofaringe se observa a
prega salpingofaríngea que recobre o músculo salpingofaríngeo, responsável pela abertura do óstio
da tuba auditiva.
Prega Salpingofaríngea: 
Recobre o músculo 
salpingofaríngeo, que abre o 
ósteo da Tuba Auditiva
Músculos Constritores: 
superior, médio e inferior
Coanas
Palato Mole
Tonsila Palatina
Recesso Piriforme: Profundamente ao recesso 
piriforme, na laringofaringe, encontram-se o nervo 
laríngeo recorrente/inferior e o ramo interno do 
nervo laríngeo superior. Se houver acúmulo de 
alimento nessa região, pode haver um 
comprometimento dessa inervação
Nervo Laríngeo 
recorrente 
(motricidade da 
laringe) e ramo 
interno do Nervo 
Laríngeo superior 
(sensibilidade 
laríngea)
Istmo da 
fauce
Esôfago
Úvula
Ósteo da tuba auditiva
Ádito da Laringe
M. Palatofaríngeo
M. Estiloaríngeo
Muscular Circular 
Interna
Muscular Longitudinal 
Externa
Músculos Circulares 
Constritores: superior e 
médio
Prega Salpingofaríngea: 
Recobre o músculo 
salpingofaríngeo, que abre o 
ósteo da Tuba Auditiva
Tonsila Faríngea / Adenoide
Ósteo da tuba auditiva
Epiglote
Úvula
Istmo da 
Fauce
Recesso Piriforme: Profundamente ao 
recesso piriforme, na laringofaringe, 
encontram-se o nervo laríngeo 
recorrente/inferior e o ramo interno do 
nervo laríngeo superior. Se houver 
acúmulo de alimento nessa região, 
pode haver um comprometimento dessa 
inervação

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