Prova EaD - Fundamentos Sociológicos e Antropológicos da Educação

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20/06/2020 Prova EaD - Fundamentos Sociológicos e Antropológicos da Educação
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Questão 1
Resposta salva
Vale 1,00
ponto(s).
Questão 2
Resposta salva
Vale 1,00
ponto(s).
As salas de aula nunca são iguais entre si pelo fato de que elas são constituídas por alunas/os das mais variadas regiões, classes,
famílias, etc que são subjetivadas por estas questões. Para tanto, deve-se ter atenção a estas especificidades para que a prática
docente possa ocorrer de forma positiva. Portanto, recomenda-se:
Escolha uma:
Valorizar as coletividades de forma que as especificidades sejam silenciadas e invisibilizadas para que possamos criar um
sentimento de unidade, onde todos sejam iguais e padronizados
Não sabe a escola se atentar as especificidades discentes por ser uma instituição que tem como propósito educar todos
igualmente, de acordo com as leis e normas vingentes nacionais
Valorizar as coletividades com o propósito de criar uma ordem normalizadora para que qualquer pessoa que esteja a sua
margem saiba qual comportamento deverá seguir corretamente
Valorizar as individualidades com o propósito de que as pessoas compreendam que há uma ampla quantidade de
diferenças entre todo mundo e justamente por isso a sociedade é constituída de forma plural
Valorizar as individualidades pelo entendimento de que independentemente de seus comportamentos, todos devem ser
valorizados. Mesmo quando há manifestações discriminatórias
A sociedade nunca está parada em um determinado tempo-espaço, sempre está em constante evolução e modificação, fato
esse que influencia diretamente nos arranjos sociais e nos tensionamentos diversos. Aquilo que era compreendido como o
correto em gerações passadas, não é mais perante a geração atual. A esse fato, podemos afirmar que:
Escolha uma:
A formação cultural é a única responsável pelas modificações e compreensões do correto e do errado, visto que nenhum
outro fator pode influenciar tanto uma sociedade como a sua cultura.
A formação econômica influencia única e exclusivamente as classes dominantes, visto que as classes dominadas não têm
acessos e conhecimentos a estar questões por serem excluídas historicamente.
A formação cultural é uma das responsáveis por estas modificações e compreensões do correto e do errado, visto que
com o passar do tempo os sujeitos vão se compreendendo enquanto detentores de direitos e passam a reivindicarem para
si direitos que outrora lhe eram negados.
A formação econômica influencia única e exclusivamente as classes dominadas, visto que as classes dominantes sofrem
diretamente com as mudanças estruturais na sociedade.
Tanto a formação cultural como a formação econômica não influenciam direta e nem indiretamente as modificações
sociais, visto que a sociedade é estática em seu tempo-espaço.
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Questão 3
Resposta salva
Vale 1,00
ponto(s).
Questão 4
Resposta salva
Vale 1,00
ponto(s).
Questão 5
Resposta salva
Vale 1,00
ponto(s).
Algumas vezes poderemos nos deparar com formações culturais que incorram diretamente a práticas violentas contra os
Direitos Humanos, sobretudo contra as minorias sociais como, por exemplo, violência contra a mulher, LGBTs, negros, etc. Para
tanto, a escola necessita fomentar algumas discussões para que esta prática seja combatida e o respeito aos Direitos Humanos
fomentados. A esse respeito, afirma-se que:
Escolha uma:
Não é porque cada sociedade tem a sua cultura que devemos aceitar atentados aos Direitos Humanos. Afinal de contas,
há os PCNs que regulamentam a profissão docente e a legislação que proíbe discriminações e atentados à dignidade
humana.
Reconhecendo que cada sociedade tem uma cultura específica, não podemos criar nenhuma intervenção mesmo
quando ocorre atentados à dignidade humana para que não incorramos na prática do etnocentrismo.
A escola sofre constante influência social onde a própria violência está inserida em seu cotidiano, mas não cabe à
instituição escolar debater estas questões em sala de aula, sim a família.
A sociedade influencia a escola e a escola influencia a sociedade, justamente por esse fator que não devemos criar
nenhum projeto para se debater as violências no contexto escolar, deixando que os sujeitos se entendam.
A escola não sofre nenhuma influência social e justamente por isso não há episódios de violências contra as minorias
socialmente estigmatizadas.
A formação multicultural brasileira tem uma extensa densidade de influências culturais que constituem o ser brasileiro.
Justamente por isso a/o docente deve estar atenta/o as formações culturais discentes para que a prática educacional ocorra
dentro daquilo que foi projetado nas reuniões pedagógicas realizadas no início do ano. Para que o respeito ocorra, deve-se
priorizar:
Escolha uma:
O entendimento de que episódios de violências fazem parte do cotidiano escolar por ali ser uma extensão da família e da
sociedade, fazendo com que discentes aprendam a conviver em sociedade
A censura de conteúdos que causem transtornos à ordem escolar pelo entendimento de que a instituição escolar é um
local onde se deve debater apenas conteúdos existentes nos livros didáticos
A valorização das diferenças e especificidades de forma tal que todas/os discentes se sintam pertencentes à escola,
evitando criar zonas de conflitos e episódios de violências diversas
A propagação de ideias contrárias entre si, mesmo que incorram em práticas discriminatórias, porque o fortalecimento da
democracia se dá pelo tensionamento das forças
A proibição do debate de certos assuntos tidos como polêmicos por não caber a escola a abordagem daquilo que a
sociedade compreende como complicado, visto que cada família tem a sua bagagem religiosa e social
A localidade em que a escola está inserida influencia significativamente na prática docente, visto que uma comunidade mais
carente tem especificidades diferentes daquela comunidade com mais acesso a políticas públicas e infraestruturas diversas. A
esse fato, a/o docente necessita:
Escolha uma:
Silenciar as diferenças sociais existente na sociedade porque elas não influenciam a sala de aula e muito menos criar
distorções de interpretação e aprendizagem entre discentes
Reconhecer que as vulnerabilidades impossibilitam qualquer prática docente, devendo, então, compreender que não há
possibilidades de criar projetos específicos para incentivar o aprendizado
Reconhecer que as precariedades impossibilitam que a prática docente ocorra conforme o esperado e justamente por
isso a/o docente não deve criar projetos específicos para aquela sala de aula
Atentar-se às especificidades locais para que possa pensar em projetos capazes de incentivar o interesse discente pela
aprendizagem, ainda que necessite reconhecer que as precariedades podem aumentar as vulnerabilidades
Valorizar a comparação cultural ao mostrar que uma comunidade tem condições melhores que a outra e justamente por
isso aquela em situação de precariedade deve aceitar a sua condição e se mudar para uma com maior acesso às políticas
públicas
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Questão 6
Resposta salva
Vale 1,00
ponto(s).
Questão 7
Resposta salva
Vale 1,00
ponto(s).
Questão 8
Resposta salva
Vale 1,00
ponto(s).
No 7° ensaio, afirmou-se: Movimentos das mulheres, das mulheres negras, dos gays, das lésbicas, bissexuais, das transexuais e
travestis, as afirmações identitárias por meio do cabelo cacheado e cabelo crespo, busca pela quebra dos estereótipos de beleza
do corpo magro/sarado, dentre outros, são pautas que cada vez mais vemos na sociedade. Portanto, reconhece-se:
Escolha uma:
Que as demandas sociais não devem influenciar a escolapelo fato de que a instituição escolar não deve dialogar com a
sociedade em que está inserida, sendo, assim, uma instituição a parte dela
Que as demandas sociais influenciam única e exclusivamente a escola pelo fato de que nossas/os alunas/os também
vivem em sociedade e trazem as suas demandas para dentro da escola
Que as demandas sociais influenciam diretamente as demandas escolares, pelo fato de que a sociedade está inserida na
sociedade da mesma forma que a sociedade está inserida na escola
As escolas têm que parar de ser deter a estas questões por terem outras mais importantes como, por exemplo, a
indisciplina, falta de interesse discente e falta de respeito perante as/os professoras/es
Que as demandas sociais não têm que ser debatidas em sala de aula, sim a família e a mídia, pelo fato de serem as
instituições familiares que forma a identidade das pessoas e a mídia que forma a opinião
As violências escolares, popularmente conhecidas como bullying, estão inseridas nas escolas brasileiras e muitas vezes
naturalizadas como brincadeiras ou “algo que faz parte do processo de amadurecimento juvenil”. Com o objetivo de mitigar a
sua existência, recomenda-se à escola:
Escolha uma:
Criar projetos, sem a participação discente, pelo entendimento de que docentes e gestores têm maiores conhecimentos
sobre os cotidianos escolares e consequentemente têm maiores condições para fomentar as melhorias necessárias
Acionar a base da polícia militar local pelo entendimento de que apenas a instituição militar tem condições de criar
projetos específicos para acabar com esse tipo de violência dentro da instituição escolar, visto que a polícia militar já está
acostumada a lidar com a violência
Chamar os responsáveis da criança que pratica os atos de violência e pedir a sua imediata retirada, para ser transferida
para outra escola, e assim fazer com que sirva de exemplo para outras/os possíveis agressoras/es
Não cabe a escola se atentar a esta realidade pelo fato de que ela é constitutiva da formação da juventude, servindo
como aprendizado para lidarem com as práticas discriminatórias existentes na sociedade
Criar projetos educacionais, com participação discente, para que fomente o respeito às diferenças e se debate os motivos
para que tais discriminações ocorram em sala de aula com o objetivo de mostrar que são construções sociais que violentam
aquele que sofre perante a ocorrência delas
A cultura popular existente na sociedade é um dos pilares que a sustentam, a esse fato podemos citar exemplos das
comunidades de bairros que fomentam políticas públicas com o objetivo de melhorar as suas qualidades de vida por meio de
cursos, capacitações e também de entretenimento. A esse fato, pode-se afirmar:
Escolha uma:
A cultura popular é mais importante que a cultura erudita por criar vínculos com a comunidade local e possibilidade de
ascensão social para conhecer a cultura erudita.
A cultura popular serve como fomento de políticas públicas para entretenimento local, sem que haja, de fato, um valor
cultural e importância local.
A cultura popular deve ser valorizada da mesma forma que qualquer outra manifestação cultural porque ela cria
inteligibilidade para aquela comunidade por meio da manutenção de seus costumes.
A cultura popular é desqualificada pelo fato de não se ter um estudo para a sua realização.
A cultura popular é utilizada como forma de entretenimento sem que haja nenhum alicerce que estruture aquela
comunidade local.
20/06/2020 Prova EaD - Fundamentos Sociológicos e Antropológicos da Educação
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Questão 9
Resposta salva
Vale 1,00
ponto(s).
Questão 10
Resposta salva
Vale 1,00
ponto(s).
Afirma-se que a relação de poder existente entre docentes e discentes, pode subalternizar as pessoas que estão à margem da
normatividade social e, consequentemente, coloca-las como exemplos de comportamentos que devem ser evitados. Entende-
se por subalternizar:
Escolha uma:
A prática de destacar estas pessoas com o objetivo de que se tornem comportamentos a serem copiados pelo
entendimento de que são benéficos para as normas escolares
A prática de silenciar as pessoas vítimas de violências para que elas compreendam que são consequências de seus
próprios comportamentos. Devendo, portanto, mudarem e se adequarem as normas
A prática de fomentar o empoderamento para que as pessoas que estejam a margem da norma tenham orgulho de suas
identidades e subvertam está normatividade
A prática de enfrentar as violências, independentemente de quais sejam elas, e assim possibilitar que todos os corpos
estejam inseridos no mesmo ambiente sem quaisquer tipos de silenciamentos
A prática de criar subsídios para o enfrentamento das violências diversas existentes no cotidiano escolar e
consequentemente mitigar a sua ocorrência dentro da unidade de ensino
Quando a escola marginaliza certos comportamentos e reitera as suas exclusões, como no caso de alunas/os subversivas/os, a
própria escola está compactuando com a exclusão por meio da produção do fracasso escolar. Comumente vemos alunas/os
que são transferidos sistematicamente de escolas em virtude de comportamentos subversivos, o que corrobora para que estas
pessoas não criem vínculos com a unidade escolar, discentes e docentes. Quanto a produção do fracasso escolar, pode-se
afirmar:
Escolha uma:
O fracasso escolar pode ser mitigado por meio da medicalização discentes, sobretudo com remédios para que acalmem
as crianças e disciplinarizem seus comportamentos
O fracasso escolar não é uma produção, sim uma consequência por comportamentos anormais que desestabilizam a
necessária ordem e disciplina escolar
Só sofre as consequências do fracasso escolar aquela/e aluna/e que estiver desinteressada/o no processo de ensino-
aprendizagem, não cabendo a escola fomentar outras possibilidades de ensino para que ela/e se interesse
Não cabe a escola se atentar perante alunas/os subversivas/os porque só servem para desestabilizar a norma escolar,
sendo, então, necessário transferi-las/os de escolar para que se mantenha a necessária disciplina
Serve para reiterar os lugares e os não-lugares que os de corpos têm na escola com o objetivo de que discentes saibam
que se mantiverem aquele determinado comportamento, estarão sujeitos/as a fracassarem na escola
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