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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE GRADUAÇÃO EM DIREITO PROVA DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV Nome do aluno (a) DIEGO LEONARDO DE SOUZA OLIVEIRA MATRÍCULA = 201802107665 PROVA DA DISCIPLINA = DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV PROF: LUCAS ZANDONA GUIMARÃES Belo Horizonte 2020 1 – DIFERENCIAR título executivo judicial e título executivo extrajudicial, abordando as modalidades de execução pertinentes. (2,0) Os títulos executivos judiciais e extrajudiciais estão previstos respectivamente, nos artigos 515 e 784 do Código de Processo civil brasileiro. O título executivo judicial tem o intuito de possibilitar que uma parte entre com uma ação forçando a execução em juízo, tendo assim o estado o direito de intervir no patrimônio do devedor, para que assim o credor tenha como o pagamento aquilo que lhe é devido. Já o título executivo extrajudicial é aquele onde a execução opera-se através do processo de execução autônomo. (artigo 784). 2 – EXPLICAR execução definitiva e execução provisória. (2,0) EXECUÇÃO DEFINITIVA é aquela que se fundamenta em situação presumida pelo Estado como imutável. É a execução dos títulos extrajudiciais, pois a lei lhes confere previamente a certeza jurídica, e dos títulos judiciais quando submetidas à coisa julgada. (fase de cumprimento de sentença). (artigo 585, CPC), (artigo 475-N, do CPC). EXECUÇÃO PROVISÓRIA é aquela que se fundamenta em decisões judiciais que ainda não transitaram em julgado, na hipótese de pendência de recursos sem efeito suspensivo, razão pela qual tem um caráter precário, em virtude da possibilidade de reforma da decisão. Exemplo= Nas apelações previstas no artigo 520, do Código de Processo Civil, ou também, no caso de interposição de recurso especial ou extraordinário. 3 – EXPLICAR o efeito suspensivo na impugnação ao cumprimento de sentença e nos embargos à execução. (2,0) Considera-se também inexigível, para fins de impugnação, a obrigação reconhecida em título executivo judicial fundado em lei ou ato normativo considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ou fundado em aplicação ou interpretação da lei ou do ato normativo tido pelo Supremo Tribunal Federal como incompatível com a Constituição Federal, em controle de constitucionalidade concentrado ou difuso. A redação do §12 do art. 525. O CPC/2015 deixa claro que essa declaração pode ocorrer em controle concentrado ou difuso. O novo CPC, no que pertine às defesas do executado, trouxe algumas alterações de relevo, foi separo as modalidades de defesas típicas do executado conforme o procedimento executório aplicável. Assim, se o procedimento executório for o sincrético, com lastro em título executivo judicial, o devedor deverá valer-se da impugnação ao cumprimento de sentença. Caso o procedimento executório seja o autônomo, com lastro em título executivo extrajudicial, o devedor deverá valer-se dos embargos à execução. 4 – DIFERENCIAR embargos à execução e objeção de não executividade. (1,0) Embargos à execução é a ação proposta pelo devedor, para exonerar-se da execução de suas dívidas pelo credor. “(artigos 736, inciso, II E III. II - se obrigou como principal pagador, ou devedor solidário, III - se o devedor for insolvente, ou falido)’’. Objeção de não executividade, trata-se de figura que, em sendo admitida, permite ao executado insurgir-se diretamente contra o sustentáculo da execução, sem que se cogite de garantia do juízo ou oposição de embargos do devedor, tidos, até então, como processo incidental característico e exclusivo para tal mister. 5 – EXPLICAR DOIS princípios que norteiam a execução. (1,0) Princípio da unilateralidade do interesse na atividade executória, a execução deve-se realizar apenas no interesse do credor; em outras palavras, por força do título executivo, o credor é o titular do direito de executar seu crédito em face de seu devedor. Isso significa que quem deve iniciar e dar prosseguimento a execução é tão somente o credor, com o auxílio do poder judiciário e de eventuais auxiliares do juízo. Princípio da Disponibilidade da Execução, assegura ao exequente, o direito de dispor de desistir voluntariamente da execução ou de algumas de suas medidas executórias, a qualquer tempo sem precisar da autorização do seu executado, não há necessidade de que o devedor aquiescer com eventual desistência integral ou parcial do direito de crédito por parte do credor, pois o crédito é de interesse unicamente do credor.
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