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Problema 3- Módulo 1

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CONCLUSÕES PROBLEMA 3
1. DESCREVER QUAIS OS RISCOS DA AUTO-MEDICAÇÃO
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/premio_medica/pdfs/trabalhos/mencoes/januaria_ramos_trabalho_completo.pdf
Os medicamentos ocupam um papel importante nos sistemas sanitários, pois salvam vidas e melhoram a saúde. A utilização de medicamentos é a forma mais comum de terapia em nossa sociedade, porém existem estudos demonstrando a existência de problemas de saúde cuja origem está relacionada ao uso de fármacos. Às pressões sociais as quais estão submetidos os prescritores, a estrutura do sistema de saúde e o marketing farmacêutico são habitualmente citados como fatores envolvidos nessa problemática.
Ter acesso à assistência médica e a medicamentos não implica necessariamente em melhores condições de saúde ou qualidade de vida, pois os maus hábitos prescritivos, as falhas na dispensação, a automedicação inadequada podem levar a tratamentos ineficazes e pouco seguros.
Fatores econômicos, políticos e culturais têm contribuído para o crescimento e a difusão da automedicação no mundo, tornando-a um problema de saúde pública.
 Entende-se como automedicação o uso de medicamentos sem nenhuma intervenção por parte de um médico, ou outro profissional habilitado, nem no diagnóstico, nem na prescrição, nem no acompanhamento do tratamento.
O amplo uso de medicamentos sem orientação médica, é apontado como uma das causas destes constituírem o principal agente tóxico responsável pelas intoxicações humanas registradas no país.
O uso de automedicação para a prevenção da covid-19
 como a Covid-19 é uma doença nova, estudos preliminares ainda estão sendo feitos, e qualquer medicamento usado no tratamento ou prevenção da doença só deverá ser utilizado quando aprovado. “Caso contrário, correremos mais risco do que obteremos benefícios”
O uso de remédios de maneira incorreta ou irracional pode causar, ainda, reações alérgicas, dependência e até a morte.
Os medicamentos relaxantes musculares, de ação central, analgésicos e antipiréticos, e os anti-inflamatórios e antireumáticos não esteroidais foram os mais utilizados por automedicação. Entre esses medicamentos está a dipirona, muito popular entre os brasileiros.
Os medicamentos são substâncias ou preparações que se utilizam como remédio, elaborados em farmácias ou indústrias farmacêuticas e atendendo especificações técnicas e legais.
Um remédio é qualquer substância ou recurso utilizado para obter cura ou alívio.
Todo medicamento é um remédio, mas nem todo remédio é um medicamento. Não podemos chamar de automedicação o autoconsumo de remédios, como um chá,
Chás naturais fazem mal?
Sim, podem fazer! Por serem naturais, muitas pessoas acham que são inofensivos ou que não causam reações adversas e interações medicamentosas. Mas, as ervas podem não trazer as consequências desejadas. A interação entre ervas e alguns medicamentos podem causar efeitos colaterais
2. APRESENTAR A IMPORTÂNCIA DA ESF( ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA ) E DA UBS ( ÚNIDADE BÁSICA DE SAÚDE ) 
https://aps.saude.gov.br/ape/esf/ ( ministério da saúde ) 
https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/13761/1/ARTIGO_%20ANA%20CEC%c3%8dLIA_19.pdf
https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/13761
http://maismedicos.gov.br/o-que-tem-na-ubs#:~:text=As%20Unidades%20B%C3%A1sicas%20de%20Sa%C3%BAde,servi%C3%A7os%2C%20como%20emerg%C3%AAncias%20e%20hospitais.
As Unidades Básicas de Saúde (UBS) são a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo desses postos é atender até 80% dos problemas de saúde da população, sem que haja a necessidade de encaminhamento para outros serviços, como emergências e hospitais.
Nas UBSs também NÃO são realizados procedimentos como: cirurgias; consultas típicas de ambulatórios de atenção especializada como com o cardiologista e para tratamento de câncer; transfusões de sangue; realização de exames diagnósticos como raio x, teste de esforço, tomografia etc.
Mas, com exceção dos casos de urgência nos quais se deve buscar um serviço de urgência e emergência ou chamar o Serviço Móvel de Urgência (SAMU), é fundamental que a pessoa procure atendimento na UBS, pois é lá que sua equipe, seu médico, enfermeiro e dentista, irão identificar e avaliar sua condição e, se necessário, encaminhar-lhe para uma consulta especializada, para um exame ou mesmo uma internação.
A diferença da UBS para USF é a seguinte: “UBS tem uma equipe composta por um médico clínico, um médico pediatra e um médico ginecologista. Geralmente a unidade básica atende um bairro inteiro, já a USF tem um médico generalista, um médico do Programa Saúde da Família e mais uma equipe multidisciplinar que atende até 3,5 mil habitantes em uma área definida”, 
Apesar da ESF ter sido criada em 1994, na verdade, só entra condições de crescimento qualitativo e quantitativo, mais precisamente em 1998.
A Estratégia Saúde da Família (ESF) visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade.
Um ponto importante é o estabelecimento de uma equipe multiprofissional (equipe de Saúde da Família – eSF) composta por, no mínimo: (I) médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade; (II) enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família; (III) auxiliar ou técnico de enfermagem; e (IV) agentes comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição os profissionais de Saúde Bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal.
Cada equipe de Saúde da Família (eSF) deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas, sendo a média recomendada de 3.000 pessoas, respeitando critérios de equidade para essa definição. Recomenda-se que o número de pessoas por equipe considere o grau de vulnerabilidade das famílias daquele território, sendo que, quanto maior o grau de vulnerabilidade, menor deverá ser a quantidade de pessoas por equipe.
CURIOSIDADES : Segundo a OMS, o tabagismo é a principal causa evitável de morte no mundo e é responsável por 4,9 milhões de óbitos no mundo, a cada ano.
A atenção básica através do seu modelo de ESF, por meio do trabalho de equipes multiprofissionais, tem papel essencial na redução do número de fumantes. Uma intervenção eficaz realizada pela ESF é a realização de grupos de cessação do tabagismo em que são seguidas abordagem cognitivo-comportamental e também ajuda medicamentosa, aumentando a chance do fumante de deixar o cigarro sem recaídas.
3. ABORDAR AS CORRENTES DE PENSAMENTO DE FLEXNER E DAWSON E COMPARA-LAS. 
https://www.scielo.br/pdf/rbem/v32n4/v32n4a12
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/2430/1/repos2010.8.pdf
Em 1910, foi publicado o estudo Medical Education in the United States and Canada – A Report to the Carnegie Foundation for the Advancement of Teaching1 , que ficou conhecido como o Relatório Flexner (Flexner Report) e é considerado o grande responsável pela mais importante reforma das escolas médicas de todos os tempos nos Estados Unidos da América (EUA), com profundas implicações para a formação médica e a medicina mundial.
foco de debates apaixonados entre defensores e detratores de suas propostas – uns aclamam seu criador como o grande reformista e transformador da educação médica em todos os tempos, e outros o consideram o principal responsável pela consolidação de um modelo de formação de médicos que nunca conseguiu atender às necessidades de saúde das sociedades onde foi implantado, isto é, em praticamente todo o mundo
O adjetivo “flexneriano” é aplicado, geralmente com caráter pejorativo,aos currículos que apresentam uma divisão clara entre um período ou ciclo inicial de disciplinas básicas, seguido de outro dedicado aos estudos clínicos
O relatório em questão desencadeou profunda reforma no ensino médico na América do Norte que, estendendo-se a outros campos de conhecimento, consolidou a arquitetura curricular que hoje predomina na rede universitária dos países industrializados.
 Introduziu critérios de cientificidade e institucionalidade para regulação da formação acadêmica e profissional no campo da saúde
Do ponto de vista da organização dos serviços de saúde, o Modelo Flexneriano tem sido responsabilizado pela crise de recursos humanos que, em parte, produz crônicos problemas de cobertura, qualidade e gestão do modelo assistencial, inviabilizando a vigência plena de um sistema nacional de saúde integrado, eficiente, justo e equânime em nosso país.
O chamado Informe ou Relatório Dawson foi traduzido para o espanhol pela Organização Pan-americana da Saúde (OPAS). O sistema imaginado por Lord Dawson está representado na figura central de seu relatório, cujo nome completo é “Informe Dawson sobre o futuro dos serviços médicos e afins” 
Dawson ainda previu os serviços chamados “suplementares”, que seriam equipes multiprofissionais treinadas para tratar tuberculose, pacientes terminais, pacientes com problemas mentais, problemas ortopédicos, epilépticos, infecciosos etc., o que, naquela época, se fazia quase muito frequentemente com internações em colônias ou sanatórios. De qualquer forma, poderia corresponder ao que hoje seriam os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) ou Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e demais centros de reabilitação.
O Relatório Dawson, publicado em 1920, foi o marco da ideia de APS( atenção primária a saúde ) como forma de organização dos sistemas nacionais de saúde, no qual se propôs a reestruturação do modelo de atenção à saúde na Inglaterra em serviços organizados segundo os níveis de complexidade e os custos do tratamento. Centros de saúde primários deveriam resolver a maior parte dos problemas de saúde da população e funcionar como a porta de entrada e núcleo do sistema, de forma vinculada e com o suporte de centros de saúde secundários e hospitais de ensino
O Informe Dawson é frequentemente comparado com o Relatório Flexner, de 1910, como se fosse antagônico. Essa é uma análise pouco precisa, uma vez que os objetivos eram muito díspares. Dawson focava nos serviços, ao passo que Flexner se concentrava na educação médica. Dawson valorizou o hospital-Escola, assim como Flexner, ou seja, um dos aspectos que justamente tornam o Informe Dawson falho ou obsoleto é sua linearidade com Flexner neste ponto, não tendo previsto, embora saísse do escopo, que o ensino da medicina deveria ser realizado nos centros de saúde primários e secundários, além do hospital-escola.
4. RELATAR COMO DEVE SER A ATUAÇÃO MÉDICA NOS DIFERENTES NÍVEIS DE ATENÇÃO BÁSICA 
https://proxis.com.br/conheca-os-niveis-de-atencao-a-saude-e-estrategias-de-gestao/
https://www.scielo.br/pdf/rlae/v21nspe/pt_17.pdf
São três os níveis de atenção à saúde pública no Brasil: primário, secundário e terciário. Eles foram adotados para organizar os tratamentos oferecidos pelo SUS a partir de parâmetros determinados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Sua finalidade é proteger, restaurar e manter a saúde dos cidadãos.
Primário- 
Porta de entrada para o SUS, o nível primário é constituído principalmente pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). As ações de que dá conta são voltadas à redução do risco de doenças e à proteção da saúde. Isso quer dizer que apresenta também um caráter preventivo.
Neste nível, os profissionais se articulam para atuar não apenas nas unidades de saúde, como também em espaços públicos da comunidade. Realizam ainda visitas domiciliares às famílias.
A ideia é, mais do que prover assistência médica, estar perto das pessoas e promover a saúde e a qualidade de vida localmente. 
Secundário- 
 Atenção secundária é composta pelos serviços especializados encontrados em hospitais e ambulatórios. Este nível envolve atendimento direcionado para áreas como pediatria, cardiologia, neurologia, ortopedia, psiquiatria, ginecologia e outras especialidades médicas. As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) se encaixam aqui. É geralmente o acolhimento na atenção primária que encaminha os pacientes para o nível secundário, quando necessário.
A estrutura e organização das práticas de saúde na atenção secundária dizem respeito ao modo como estão estabelecidas as práticas de atenção à saúde, contemplando as políticas, princípios e normas que regem seu funcionamento. Incluindo rotinas de trabalho, em termos de quantidade e duração das consulta/dia, jornada de trabalho e oferta de especialidades.
Além disso, os profissionais de saúde que atuam na atenção secundária são preparados para realizar tratamentos de complexidade média, como é o caso dos que envolvem doenças crônicas ou agudas.
 Terciário-
Por fim, o nível terciário de atenção à saúde fornece atendimento de alta complexidade, sendo formado por hospitais de grande porte. Também envolve procedimentos que demandam tecnologia de ponta e custos maiores, como os oncológicos, transplantes e partos de alto risco.
Os especialistas da categoria estão aptos para tratarem casos que não puderam ser atendidos na atenção secundária por serem mais singulares ou complexos. Há ainda assistência a cirurgias reparadoras, processos de reprodução assistida, distúrbios genéticos e hereditários, entre outros tipos de cuidados para processos menos corriqueiros.

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