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UNIVERSIDADE DE UBERABA
ANA CRISTINA RODRIGUES VILELA
RA: 1135160
PRÁTICA PEDAGÓGICA I
UBERABA-MG
2019
ANA CRISTINA RODRIGUES VILELA
PRÁTICA PEDAGÓGICA I
Trabalho apresentado ao curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade de Uberaba como requisito para aprovação na disciplina 980228 – Prática Pedagógica I.
UBERABA-MG
2
Sumário	Página
AGRADECIMENTO..............................................................................................................	4
INTRODUÇÃO	5
1 - Histórias de vida - histórias de construções.......................................................................6
1.1- O processo de escolha e de formação docente	8
1.2 - Buscando no tempo o que procuro hoje!.......................................................................12
1.3 - A construção cotidiana de uma profissão......................................................................14
 
 CONCLUSÃO......................................................................................................................15
	
AGRADECIMENTOS
Nenhum sucesso se conquista isoladamente, mas de muitos fatos que se entrelaçam na tessitura da história. Por essa razão, agradeço:
A Deus, pela oportunidade da minha vida e pela família com que me presenteou; A Jesus, que demonstrou seu amor por mim no momento que se dipôs a morrer pelos meus pecados, concedendo-me a graça de escrever este trabalho para este curso;
A meus orientadores que, com sua meiguice e seu saber, me ensina tantas lições, a ter certeza de que sempre é tempo de recomeçar ; também lhe agradeço as lições de sabedoria diante dos empecilhos que vivo a cada segundo para conseguir vencer os obstáculos, atribuidos a minha capacidade;
A minha filha Hemilly Cristiny, que mesmo sem saber do que se trata está sempre incentivando-me a vencer cada atividade, e está sempre preocupada me lembrando onde tenho que chegar. Ao meu esposo Cristiano que está sempre me apoiando mentalmente, fisicamente e financeiramente a cada crescimento e a busca de cada sonho
Ao meu irmão Crystiano e minha cunhada Isabela que me ajudaram a rememorar a minha infância. A minha mãe Maria de Fátima, meu pai José Alfaiate pelo incentivo em todos os momentos de alegria e de dificuldade. Ao meu querido sobrinho Miguel, pelas longas travessuras me incentivando na escrita nos momentos de maior alegria.
À Universidade de Uberaba (UNIBE), aos funcionários; aos professores do curso pelo apoio, colaborações e aprendizagens, pelas suas competência, persistência e fortaleza e que mesmo nos momentos mais críticos está conosco nos tranquilizando e não nos deixando desistir do nosso sonho.
A todos os profissionais, que fizeram parte da minha vida profissional durante esses trinta e quatro anos, que me estimularam a buscar o sentido para minhas inquietações com o processo desse caminho indicado por Deus.
 A todos, MUITO OBRIGADA!...
INTRODUÇÃO
Aos vinte de setembro de dois mil e dezenove, sob a orientação da docência da Universidade de Uberaba, apresento um memorial acadêmico, exigida pela disciplina: Prática Pedagógica I do curso Pedagogia, tendo como objetivo apresentar o trajeto de minha vida profissional e educacional até o presente período, destacando as etapas e desafios vivenciado com acertos, desacertos, desafios vivenciados e vencidos com sucesso. 
Este trabalho tem como objetivo, uma análise de um relato autobiográfico. Acredito que a narrativa memorialística de meu percurso escolar e não escolar, sirva para possibilitar maior entendimento sobre a constituição da minha identidade como aluna em formação acadêmica do curso de Pedagogia. Uma experiência subjetiva constituída pelo momento histórico local, que ultrapassa os limites individuais assumindo um significado que pode ser estendido a experiências semelhantes do trabalho de educadores, pode significar uma contribuição importante para formação educacional
O memorial como gênero acadêmico autobiográfico é uma arte onde o profissional pode tecer uma figura pública de si, ao escrever sobre recortes da vida (Passeggi, 2008).
No processo das narrativas, “falo de um lugar”, que eu desejo narrar, relatar, refletir e me reconhecer e conhecer como foi constituída minha identidade de letramento como aluna, partindo de uma série de questionamentos, tais como:
A. Na sua história de vida pessoal, você vê algum fato que facilitou e/ou dificultou a sua escolha pela docência hoje? 
B. No decorrer de toda a sua vida de aluno – algum modelo de professor inspirou você na sua escolha atual? Qual modelo foi esse?
C. Hoje, você vê relação entre a sua história e sua atuação ou preparação para trabalhar numa sala de aula com alunos? Como?
D. Se fosse para você optar hoje por uma outra profissão, voltar a ser professor?
1 - Histórias de vida - histórias de construções.
Na sua história de vida pessoal, você vê algum fato que facilitou e/ou dificultou a sua escolha pela docência hoje? 
Meu nome é Ana Cristina Rodrigues Silva, tenho 34 anos, sou natural do Estado do Goiás, da cidade de Itumbiara. A mais velha, de dois filhos, do matrimônio entre Maria de Fátima Rodrigues Carreiro Costa e José Alfaiate da Costa (Adotiva de Pai), sendo que residi com minha mãe nos primeiros anos de vida e aos um ano e oito meses ela se casa com meu pai adotivo, onde morei com eles durante todo o processo de crescimento, até meus dezessete anos. Morei com meus pais,e era educadas pelos meus avós maternos,tios e tias maternos, motivada pelos estudos, já que na cidade em que residíamos (Município de Itumbiara) a Educação Básica era precária, e pelo que presenciei recentemente houve muitas melhorias, com a evolução de professores e a informatização houve amplo dinâmismo no ensino em vista que vivi na época, mas isto é outra história. Desde cedo, eles (os meus pais) me ensinaram que o caminho da responsabilidade e dedicação seria o êxito do progresso, caminho esse que me levaria a galgar por onde eu desejasse, inclusive não esqueço nunca o que meu tio ( que também considero um pouco pai) me dizia sempre: “Minha filha! Quanto mais perto do lápis mais longe da enchada”.
Relembro-me, a região onde vivi nos primeiro anos de vida, realmente a vida não era fácil – não me recordo precisamente do ano – meu pai saía para trabalhar de manhã bem cedo na roça juntamente com minha mãe, na plantação de algodão, para ser precisamente, ás vezes me levava e eu ficava debaixo de uma casinha feita de saco de linho, observando a colheita deles. Eu com três anos de idade e de meu irmão recém-nascido, um sol muito forte, enquanto eles panhava algodão, me colocava no chão forrado por um lençol, deixando ao meu lado um travesseiro, uma garrafa singela de água e uma boneca de plástico, já um pouquinho usada e encardida (acredito que esta não foi vinda da loja direto para as minhas mãos), e observava-me um pouco para pegar no sono, sob suas orientações: dizendo-me para eu ficar deitada até a hora em que ela retornasse e que não podia sair dali,por ser um local onde havia bichos piçonhetos, como cobras e insetos, acho que realmente ela não acreditava que eu estava entendo todas suas recomendações, nem eu mesmo acho que entendia, mas, não sei como, obedecia. Ainda hoje quando lembro junto com ela desses momentos me diz que sempre fui quieta e obediente, desde pequenininha, sendo este motivo de muitas risadas misturado às lágrimas.
Não entendia exatamente o sentido do dinheiro nesse tempo, mas ouvia o meu pai falando alguma coisa em relação a isso, e reclamando da dificuldade de conseguir. Por isso, o prato principal e único era arroz, feijão e ovo, mas oh! Desse eu não reclamo, por que era bom demais o feijão da mamãe.
Minha mãe estudou se tornou enfermeira, a vida melhorou um pouco, mas não a ponto de custear casa, comida, educação e saúde.Ela e meu pai sempre fazia o que podia. Me lembro que devido as dificuldades, se separaram várias vezes, para que meu pai conseguisse sustentar a familia. Ele comprava os materiaisescolar para eu e meu irmão, nós amavámos.Logo em seguida, minha vó faleceu e minha mãe ficou doente ( com depressão),impossibilitada de trabalhar, começamos a enfrentar dificuldades finançeiras, proporcionando a mim e a meu irmão o trabalho logo cedo. 
Após isso, o caminho percorrido não foi fácil, enfrentei muitas dificuldades, e a maior delas foi ver a desistrutura de minha família, enfrentei diversas outras dificuldades, em especial no que diz respeito a minha educação, que sempre ficava em segundo plano conforme as dificuldades aumentava. Meus avós não pôde participar de minha educação, devido ao falecimento de minha vó, meu avô não teve condições mentais e financeiras para tomar conta de uma pessoa, ainda mais tratando-se de a única neta mulher. Dizem que netos criados pelos avós são tolos ou mimados, mas estou entre as exceções, pois não fui nem um pouco mimada ao contrário, minha avó e meu avô pouco demonstrava carinho, não posso afirmar, mas acredito que este fato se deve em virtude de sua educação rígida na qual os seus pais pouco demonstravam afeto, pois, meus avòs eram nortistas ferrugiados.
Quando relembro o que enfrentei para chegar onde estou, sinto-me orgulhosa por ser filha de meus pais, pois são verdadeiros guerreiros, sobreviventes de uma batalha interminável, o dia-a-dia. Sei que para eles é um orgulho os filhos que eles têm e para nós uma verdadeira dádiva tê-los como nossos pais.
Houve muitas dificuldades em minha trajetória escolar, mas quando eu participava das atividades, conseguia compreender e avançá-las com sucesso.
Passei por situações que não me sinto a vontade em relembrar, pois é triste, afinal dizem que relembrar é viver, e viver tudo isso de novo é triste demais. Apesar de todo este sofrimento, aprendi não sou tão forte como deveria ser, mas há em mim uma certeza de que tudo isso não foi em vão.
1.1 - O processo de escolha e de formação docente.
Como havia dito, desde muito cedo fui obrigada a trabalhar para ajudar no sustento da casa, ocorreram vários problemas que dificultou minha trajetória, dificultou e não me atrapalhou, porém, esses obstáculos não foi empecilio em meu desenvolvimento escolar. 
Ainda na educação básica, me lembro o nome da minha primeira professora-se chamava Tânia- tenho uma vaga lembrança, das aulas que ela proporcionava como: natação, brincadeiras, pinturas e travessuras, me sentia muito feliz.
Na 1ª série, estudei na Escola Estadual Ermelindo Félix de Miranda, onde continuei meu estudo sequencial até a 4ª série, tive uma professora chamada Edna, tenho lembranças, que era muito estressada e gritava muito, tinha medo de estar ao lado dela, mas sempre que podia se empenhava em me ajudar nas ativadades proposta. E se empenhava ainda de levar-me a escola, já que minha familia enfretava dificuldades. Com ela, aprendi o valor da obediencia e disciplina.
Na 2ª série, meus pais conseguiu uma moradia dentro do Colégio Estadual Rui Barbosa, para trabalhar de caseiro vigiando a escola, e eu tinha livre acesso para brincar de professora. Comecei a treinar logo cedo, achava que era só uma brincadeira, hoje compreendo que estava sendo preparada para passar a diante todo meu aprendizado. 
Na 3ª série enfrentei algumas dificuldades de ensino, por meus pais não participar muito da minha vida escolar, não havia quem orientava-me nas atividades de casa.Então a direção da escola, montou um grupo de monitoramento onde os profissionais revesava para ajudar os alunos em difuldade a fazer as tarefas de casa. Foi assim, que consegui me desenvolver na alfabetização por completo.
Na 4ª série, já não tive tantas dificuldades, pois continuei com a mesma professora da serie anterior, ela entendia meu nivel de aprendizado e conseguiu fazer as atividades ser prazerosas e transmitir o aprendizado com qualidade. Descobri ainda o gosto pelo artesanato nesse período.
Na 5ª série, começei a estudar na Escola Estadual Dom Veloso, onde continuei meu estudo sequencial até a metade da 8ª série, tive a consciência que já não era mais criança, me deparei com várias materias e vários professores. Tive dificuldade de assimilação devido ser tudo novo, já que vinha de uma escola onde tinha uma professora para todas matéria. Devido as difuldade que passava em casa e as mudanças de ensino, reprovei naquele ano. Tive uma sensação de tempo perdido, fiquei muito triste, vendo as lágrimas no olhar de minha mãe decidi, que nunca mais reprovaria em minha vida, que teria como objetivo principal meus estudos, que venceria esses obstáculos mesmo que exigisse um pouco mais de tempo para dedicar-me as atividades propostas.E assim foi cumprido, nunca mais reprovei de ano.
Na 6ª,7ª série, já não vi tantas dificuldades, era uma adolescente já e conseguia a fazer meus horários e cronogromas de estudos, então com a ajuda dos meus professores que trago na lembrança consegui exito em todas as disciplinas, algumas com facilidade ao extremo e outras com pouco de dificuldade, porém, todas vencidas com sucesso.
Na 8ª série, minha família com suas dificuldades financeira, tomou a decisão de se mudar para Uberaba-MG, foi onde tive que mudar denovo de escola. Então começei a estudar na Escola Estadual Horizonta Lemos, fui desmotivada quando começei a frenquentar as aulas, pois vi, que o ensino era desproporcional da situação que vivenciava, que a segurança da escola também era desproporcinal e o desempenho dos professores deixava muito a desejar. Estudar naquele ano, pelo meu nivel de aprendizado se tornou perca de tempo, pois todas as matérias exigida até o final, eu já dominava. Porém, foi conclúido com êxito.
Continuei naquela escola até a conclusão do ensino médio, no 1° ano, eu parei de estudar por três anos, pois, me casei aos dezessete anos, tive uma filha e devido agora as minhas dificuldades optei por cuidar de minha filha pessoalmente, me dedicando aos seus cuidados pessoal e educativo.
Depois do terceiro ano de pausa nos estudos, vi que por ela, eu deveria me esforçar e ir em buscar de uma formação pessoal, para isso eu precisaria do ensino médico completo. Então voltei ao banco da escola.
No 1° ano do ensino médio, começei a ver a vida com outros olhos, começei a me empenhar com mais dedicação, pois afinal, agora eu carregava em meus ombros, o titúlo de “mãe”. Então, devido ao tempo dedicado, e meu desempenho pessoal, obtive êxito em todas as máterias.
E no 2° ano, meu desempenho não foi diferente, já que os professores eram os mesmos, a grade curricular era as mesmas, porém, com avanço na matéria. Meu exito naquele ano foi conquistado, mesmo em meios meus desfios de mãe. 
E no 3° ano, foi um ano de muitas realizações dentro da escola, eu juntamente com outros colegas conseguimos revoluçionar o ensino daquele lugar, conseguimos o direito de apresentar trabalhos para auditórios, já que essa modalidade era pouco exigida. Conseguimos ganhar o respeito de nossos professores, consquistando nosso direito de informatização e sendo exemplo para outros alunos.
E no ano de 2019, ganhei um presente de Deus, a oportunidade de cursar Pedagogia-EAD na Universidade de Uberaba, lugar este, que em nenhum dos meus sonhos mais remoto imaginarei que iria estar, fico emocionada todas as vezes que conheço cada pessoa, acreditando em meu sonho e me dou conta através do exemplo de cada profissinal que se esforça para oferecer-me o melhor, que sonhos existe para se tornar realidade.
No decorrer de toda a sua vida de aluno – algum modelo de professor inspirou você na sua escolha atual? Qual modelo foi esse?
Aos meus 22 anos, cursando o ensino médio observei minha evolução atráves das notas e percebi que não estava compreendendo a matéria, foi então que resolvi conversar com o professor Boanerges (Professor de História).
Na aquela ocasião, apresentei minha idéia de ensino e ele aprovou, foi o terror para alguns, mas para minha situação foi uma vitória, conquistamos o direito de apresentar trabalho para sala toda. Ele nos deixou livre para apresentar islaides, cartolina, videos e fazer dinâmica com sala explorandoo conhecimento não só o meu, mas da sala toda. Foi nessa hora que descobri a paixão pela sala de aula.
Boaneges, amou nossa evolução, a cada ele concedia uma aula para esse tipo de atividade, e a cada trabalho tentavámos expressar com clareza e realidade os fatos.
Foi uma mudança que proporcionou-me uma oportunidade de ter uma qualidade melhor nos estudos, sendo que o professor (Boanerges) dissse que faria o que fosse possível para ver nossa evolução, mas as mudanças nem sempre são tão agradáveis, muitos alunos sofria pela dificuldade por ter estudado naquele local tão precário de conhecimento e didática, mas ao término do ano conseguimos notar a evolução de toda a turma.
Naquele ano conclui o ensino médio e devido a outros caminho que percorri, resolvi dar outra pausa aos estudos, pois tinha outros sonhos e objetivos que não englobaria a Pedagogia. 
Começei a frequentar a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos dias,lá fui designidada a um cargo de professora para adultos, servi por 2 anos como professora de mulheres, porém, sem formação. Mas, ainda não tinha nenhum desejo de ensinar uma escola.
Sempre fui uma pessoa muito indecisa, mas com o incentivo de meu irmão, resolvi enfrentar esse novo desafio e me inscrever no vestibular para o curso de Pedagogia.
Meu irmão Crystiano, que também cursa EAD – Letras, me convidou a conhecer o sistema da Universidade Uberaba, eu apaixonei pela a didática, foi onde resolvi acordar uma paixão adormecida. 
Além do mais, moro em frente a uma creche pública e vejo as crianças brincando da minha mesa de trabalho, em gramado verde, vejo os profissionais trabalhando com elas e imagino como dever ser gratificante cuidar daquelas pessoinhas e sonho dia após dia, naquele gramado junto aquelas crianças. Sei que devo mudar o mundo de onde eu estiver, mas espero anciosamente o momento que Deus me chamar ao trabalho para ajudar meus colegar e proporcionar aos meus alunos o brilho no olhar, que vi quando o professor Boanerges me entregou o domínio da sala de aula dele pela primeira vez.
1.2 - Buscando no tempo o que procuro hoje!
Hoje, você vê relação entre a sua história e sua atuação ou preparação para trabalhar numa sala de aula com alunos? Como?
Com a formação profissional, pessoal e acadêmica adquirida nesse curso de Pedagogia da UNIUBE me preparo para ser uma educadora em lutar e defender pelo respeito as diferenças presentes no meio escolar e na sociedade em geral, tentando contribuir para que as pessoas aceitem uns aos outros como são, independente do sexo, raça/etnia, orientação sexual, reconhecendo as diferenças,com muito respeito. Esse curso me está me ajudando a encontrar novos caminhos para as complicações, problemas e situações embaraçosas surgidas no decorrer de minha caminhada profissional e pessoal, clareando minha mente em busca de novas soluções. Com isso mudei muito, pois antes me sentia limitada diante de situações constrangedoras, sem perspectiva de uma saída inteligente e rápida. Levou-me a descobrir minhas potencialidades e minhas habilidades, antes despercebidas.
Não há recompensa maior que olhar para trás e ver que toda dedicação e esforços desempenhados neste curso, finalmente se converteram na minha realização pessoal atingindo esse novo grande sonho da minha vida.
A partir de agora tudo passa a ser diferente, pois estou adquirindo experiência e informações, vivenciando muitos ensinamentos e aprendendo muitas práticas pedagógicas de ensino aprendizagem, as quais pretendo desenvolver ao longo de minha vida.
É incrível a forma como consigo hoje utilizar meu aprendizado de uma forma muito mais eficiente e conseguir fazer coisas que antes jamais imaginaria ser capaz de fazer. Com treino e aperfeiçoamento percebo que posso alcançar um resultado melhor dos alunos e conseguir o que antes parecia impossível para mim.
Desenvolver e conduzir melhor minhas habilidades e das crianças, explorando os potenciais artísticos, comunicando com educadores trocando experiências e saberes. 
Verificando as produções, analisando e registrando os avanços que as crianças conseguem observando seu desenvolvimento, valorizando o seu trabalho e incentivando-as.
Diante disso tenho mais que extrair e retirar das crianças, dando a elas liberdade de pensar e expor seus pensamentos e sentimentos, conduzindo-as e oportunizando a elas construir seu próprio conhecimento, não oferecendo tudo pronto a elas. É a partir daí que posso planejar e desenvolver atividades que atendam as necessidades das crianças.
Não tenho experiência, no cotidiano com crianças, mas acredito que a formação teórica não é inútil e também não substitui a experiência. Apesar da certeza que logo terei experiências adquiridas em estágios, percebo que ainda tenho muito que aprender na vida prática para exercer a função de pedagoga.
Contudo tenho certeza que todas as experiências acadêmicas me ajudará muito na minha prática profissional.
1.3 - A construção cotidiana de uma profissão.
Se fosse para você optar hoje por uma outra profissão, voltar a ser professor?
Hoje me sinto feliz com a oportunidade que estou tendo de melhorar cada dia mais profissionalmente e pessoalmente. Além disso, as experiências que estou vivenciando neste curso está me proporcionando um saber crítico, levando-me a repensar sobre meu trabalho cotidiano.
Assim sendo, estou anciosa para colocar em prática o que estou aprendendo, testar, adaptar, transformar, produzir o conhecimento didático e pedagógico que estou adquirindo com os mestres da Universidade Uberaba. Está sendo bom para mim, sentir o incentivo que o mundo precisa de pessoas sedentas de conhecimento e diante disso quero continuar meus estudos cada vez mais.
Vale ressaltar Faculdade a distância da UNIUBE não é apenas para quem deseja ter um curso, mas também para nos aperfeiçoar e atender as necessidades dos alunos que não podem locomover para estudar na universidade.
Se alguém me perguntar como cheguei até aqui, respondo que foi um tempo de muita luta e coragem, porém é somente através dos estudos é que conseguimos atingir os objetivos almejados em nossas vidas. 
Uma sensação de renovação me invade, permitindo sentir a sensação de gratidão, satisfação, orgulho, ter conseguido a oportunidade que verdadeiramente orgulhe não só a mim, mas também minha família. Dominada pelo sentimento de felicidade, o único pensamento que vem em minha mente é que o mais importante está comigo, a fé de realizar meu sonho.
Está sendo muito gratificante a oportunidade do conhecimento deste curso, pois estamos realizando trocas de experiências profissionais e pessoais com professores. Contudo o melhor de tudo isso, vamos guardar na caixinha da memória as grandes amizades que estou conquistando nessa longa caminhada, além
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de um saldo enorme de conhecimento e aprendizagem que jamais imaginei conseguir nesta minha vida. 
Hoje não me vejo fazendo outra função a não ser transmitir os valores e aprendizado que conquistei e conituarei conquistando ao longo da minha jornada.
Sou muito grata a todas elas e deixo gravado aqui minha eterna gratidão.
CONCLUSÃO
Assim finalizo a experiência obtida através do primeiro memorial, da minha vida.
Compreendi que a história de sua cultura pode complementar e ajudar no saber cotidiano, não só de uma sala de aula, mas também, na construção de um ser particular. Objetive a confirmação o quanto é importante a relação de um bom profissional na formação de um ser humano.
Me transformou em um novo ser, uma nova pessoa, uma nova mulher, uma nova mãe, e, especialmente na construção de uma educadora. 
Percebi também com esse trabalho, o que antes eu não me importava muito hoje tenho consciência o quanto cresci com relação as muitas de minhas indagações e questionamentos, ficaram bem mais claros dentro de mim, dando origem a construção de uma grande profissional.
									
Ana Cristina.

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