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Pressão arterial O que é pressão arterial? É a pressão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias. Para entender melhor sobre o funcionamento da pressão arterial, podemos fazer uma analogia com uma mangueira vazia e murcha. Quando abrimos a água, a pressão dentro dela fica elevada e as suas paredes, distendidas. Pelo fato de ter uma saída para a água que entrou, por mais que se abra a torneira, isso impede que a pressão no interior da mangueira fique muito alta. Mas no corpo humano, o sistema circulatório é fechado. Assim, quando a pressão dentro dos vasos fica elevada, a reação do organismo é expandir os vasos sanguíneos para se adaptar ao volume sanguíneo circulante. Vasoconstrição e vasodilatação Graças a um sistema de autorregulagem, os vasos sanguíneos se dilatam ou se comprimem de acordo com o volume de sangue que circula, com o objetivo de manter a pressão arterial equilibrada. Dessa forma, quando o volume diminui um pouco, os vasos se comprimem, ocorrendo a vasoconstrição e quando ele aumenta um pouco, os vasos se dilatam (vasodilatação). Mas as artérias têm um limite de expansão e constrição. Assim, quando o volume de sangue diminui ou aumenta de maneira excessiva, elas não conseguem manter a pressão arterial equilibrada, podendo ocorrer a hipotensão ou a hipertensão. O que é pressão arterial sistólica e diastólica? A sístole e a diástole dizem respeito a dois estágios do ciclo cardíaco. A pressão arterial sistólica (PAS), também conhecida como “pressão máxima”, se refere à pressão do sangue no momento que o coração se contrai para impulsionar o sangue para as artérias. Quanto mais o coração se contrai, maior é a pressão sistólica. Já a pressão arterial diastólica (PAD) ou “pressão mínima” ocorre no início do ciclo cardíaco e se refere à capacidade de adaptação ao volume de sangue que o coração ejetou. Como é feita a leitura da pressão arterial? A leitura da pressão arterial é medida por milímetros de mercúrio (mmHg). Dessa forma, se o paciente apresentar uma pressão arterial igual ou maior que 140/90 mmHg, isso significa que a sua pressão máxima sobre a parede da artéria (sistólica) é de 140 mmHg e a pressão mínima (diastólica) é de 90 mmHg, caracterizando uma condição de hipertensão. No que diz respeito aos batimentos cardíacos, que podem ser auscultados por meio de um estetoscópio, o primeiro batimento identifica o início da sístole e o segundo, o início da diástole, que na verdade é representada pela quinta fase de koroctoff. O que é hipertensão arterial? A hipertensão arterial é o aumento anormal e prolongado da pressão que o sangue faz quando circula pelas artérias do corpo. Por isso, é conhecida como “pressão alta”. Essa condição é identificada por níveis iguais ou superiores a 140 por 90 mmHG. Por isso, é importante que os dois valores não alcancem essa marca ou a ultrapassem. Isso ocorre porque as artérias têm uma programação preestabelecida para trabalhar com determinados valores de pressão. Quando elas ficam muito tempo sujeitas a níveis de pressão elevados, o excesso de tensão exercido sobre suas paredes começa a provocar sérias lesões. Essas placas, além de reduzirem a elasticidade da artéria, também diminuem o calibre interno, contribuindo para a oclusão da circulação por trombos, acidente conhecido como trombose. Além disso, a pressão arterial em excesso força o trabalho do coração, que necessita bombear o sangue e superar uma resistência maior. Ao longo do tempo o coração começa a se dilatar, provocando uma insuficiência cardíaca.
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