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IMPACTOS DA MANUFATURA ADITIVA NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS Silvana Bárbara Gonçalves da Silva – Universidade Tecnológica Federal do Paraná Resumo O Processo de Desenvolvimento de Produtos (PDP) dentro das organizações está, gradualmente, investindo em novas soluções tecnológicas. A utilização da Manufatura Aditiva (Additive Manufacturing – AM) cresce cada vez mais como uma opção de ferramenta para se reduzir o tempo e os riscos no PDP. Também tem se tornado relevante para a inovação de produtos, sendo que permite o uso de protótipos em diferentes fases do PDP. O objetivo deste trabalho é identificar os impactos da Manufatura Aditiva dentro de um Processo de Desenvolvimento de Produtos, visando compreender os benefícios de sua adequada utilização. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica focando na importância da AM em determinadas fases do desenvolvimento de produtos, e analisando as relações entre os benefícios desta tecnologia e o PDP. Como resultados, pode- se obter mais conhecimento sobre a influência da AM quando se pretende desenvolver um novo produto, enfatizando as dimensões de tecnologia, valor agregado de um produto e inovação. Palavras-chave: Manufatura Aditiva; Processo de Desenvolvimento de Produtos. 1 Introdução Para que um produto tenha sucesso no mercado, é necessário que as organizações tenham habilidade para identificar as necessidades dos(as) clientes e desenvolver produtos que as atendam, de acordo com os requisitos levantados nas fases iniciais do Processo de Desenvolvimento de Produtos (PDP) (FUKUDA, 2010). Segundo Clark e Fujimoto (1991), a qualidade dos produtos e seu desempenho durante seu ciclo de vida está relacionada à gestão de seu processo de desenvolvimento. Rozenfeld et al. (2006), afirmam que, particularmente, as primeiras fases do PDP são fundamentais para determinar o custo do projeto e do produto final. Desta forma, segundo Clark e Fujimoto (1991), a utilização de ferramentas e tecnologias computacionais durante o PDP é considerado um diferencial competitivo entre as organizações. Seguindo a linha de que em um ambiente competitivo e especializado a busca por eficiência é sempre constante, para atender a este anseio do mercado, as empresas podem utilizar estratégias para reduzir o tempo de desenvolvimento e ter como resultados produtos com maior qualidade que atendam as expectativas dos(as) clientes. Uma destas estratégias pode ser a utilização das tecnologias de Manufatura Aditiva (Additive Manufacturing – AM) para o desenvolvimento de protótipos nas diferentes fases do Desenvolvimento de Produtos (DP). Os protótipos são construídos para avaliar as etapas de desenvolvimento, as características técnicas do produto, de legislação, mercadológicas e de aplicação de tecnologias de produção específicas de cada produto (HOPKINSON e HAGUE, 2006). As máquinas de AM fazem com que a obtenção dos protótipos seja realizada com maior velocidade e menor custo se comparado com os processos tradicionais de usinagem, além de permitir o desenvolvimento de geometrias complexas. Isto proporciona uma redução no tempo de DP e redução dos riscos nas fases iniciais do processo. Kochan, Kai e Zhaohui (2000) afirmam que a AM pode ser aplicada a muitas áreas, como a automotiva, aeronáutica, restaurações, marketing, educação, arquitetura, paleontologia, entre outras. Com relação aos diferentes tipos de protótipos, Ullman (2002) afirma que eles podem ser identificados de acordo com o objetivo para o qual é desenvolvido. Desta forma, podem se dividir em quatro tipos, os quais se baseiam na função ou estágio de desenvolvimento do produto. São os protótipos para avaliação de: conceito, produto, processo e produção (ULLMAN, 2002). Leite (2007) completa esta abordagem, afirmando que os protótipos têm níveis de representatividade, classificações e funções, de acordo com as diferentes fases do projeto, mas que geralmente são realizados para o conceito ou certificação. Porém a Manufatura Aditiva apresenta trabalhos que foram realizados com protótipos funcionais. Pode-se afirmar que o desenvolvimento e construção de protótipos que atendam todas as necessidades do projeto de produto é de grande importância para a competitividade da empresa e permite mais eficiência na engenharia. Desta forma, o objetivo deste trabalho é identificar os impactos da Manufatura Aditiva dentro de um Processo de Desenvolvimento de Produtos, visando compreender os benefícios de sua adequada utilização. Para isto, investiga, através de referências bibliográficas, como os protótipos desenvolvidos por esta tecnologia influencia de forma positiva nas diferentes fases do projeto. 2 Prototipagem Física e o PDP Para cada fase do PDP, torna-se necessária a concepção de um determinado tipo de protótipo, de acordo com o que se pretende como resultado de cada fase. Desta forma, é relevante abordar os diferentes tipos de protótipos que podem ser realizados e utilizados em determinadas fases, sendo que estes podem ser concebidos através da Manufatura Aditiva (Additive Manufacturing – AM). Segundo Romeiro Filho (2006), com a sofisticação dos sistemas CAD (Computer Aided Design) novos recursos foram incorporados ao desenvolvimento de produtos, como a prototipagem virtual. Neste tipo de protótipo, o produto é concebido de forma tridimensional no CAD, o que permite que sejam visualizadas soluções de design, aplicação de cores, simulações de funcionamento e encaixes. Outra vantagem da prototipagem no Desenvolvimento de Produtos (DP) é a utilização de dados de projeto em outras fases da produção, como os testes de engenharia e a geração de informações para a manufatura. A integração destes sistemas é denominada de Integração via CAE/CAD/CAM (Engenharia, Projeto e Manufatura Auxiliados por Computador) Volpato et al. (2007) afirmam que nas etapas iniciais do PDP há diferentes concepções, análises ergonômicas, formas, entre outras variáveis. Sendo assim, são utilizados vários tipos de representações tridimensionais do produto, sendo que podem ser maquetes, modelos volumétricos, modelos de apresentação, mock-ups, entre outros. Através da AM pode se ter estes modelos volumétricos ou de apresentação, sendo que um determinado modelo irá ser utilizado no marketing (para testes de aceitação do produto), no design e na engenharia (por exemplo, para verificação de interferências). Também este mesmo modelo poderá gerar dados para a manufatura, como produção de moldes, máquinas de comando numérico, entre outras utilizações (ROMEIRO FILHO, 2006). A AM também pode ser utilizada para a concepção de mock-ups, os quais são representações tridimensionais do produto, não funcionais, que objetiva simular alguns aspectos relacionados com a estética, dimensionamento e ergonomia. Geralmente é feito com material de fácil moldagem e de baixo custo, como papel, madeira, poliuretano, entre outros. Com a utilização da AM no desenvolvimento de mock-ups pode-se validar soluções de projeto e obter uma base para as decisões da equipe de projeto. Como exemplo, pode-se destacar a indústria automobilística que utiliza-se de mock-ups para muitos testes, como a avaliação das soluções de estilo com os(as) possíveis compradores(as). (ROMEIRO FILHO, 2006). Nas fases de Projeto Preliminar e Projeto Detalhado, pode-se utilizar protótipos funcionais e analíticos, pois já se têm mais informações definidas sobre o produto (VOLPATO et al., 2007). Dentre estes tipos de protótipos, os experimentais são feitos com um material aproximado do produto final, destacando o aspecto e o layout do mesmo. Estes protótipos dividem-se em modelos Alfa e Beta, sendo que os dois são utilizados nas fases avançadas do PDP. O modelo Alfa é feito com materiais, geometria e layout iguais aquele que poderá ser do produtodefinitivo, podendo incluir requisitos funcionais. Já os protótipos Beta são iguais ao produto final, mas não são produzidos de maneira industrial, ou seja, no processo produtivo (OTTO & WOOD, 2000). O protótipo de pré-produção é idêntico em todas as formas ao produto final, o qual será utilizado para diversos testes como a validação do processo de produção (OTTO & WOOD, 2000). A seguir será mostrada a Figura 1 com as fases do PDP segundo Rozenfeld et al. (2006), relacionadas com os tipos de modelos e protótipos que podem ser realizados: Figura 1 - Modelo de Referência de PDP e sua relação com a prototipagem Fonte: Silva e Kaminski (2011), adaptado de Rozenfeld et al. (2006) Segundo Brown (2009), a utilização de protótipos físicos no PDP acelera a obtenção de resultados, em razão da experiência e a lógica de tentativa e erro, o que torna mais fácil a escolha da direção a ser tomada. Para se obter maior dinamismo no PDP, a concepção dos protótipos deve ser rápida e barata, permitindo a exploração de várias ideias simultaneamente. A realização de protótipos utilizando tempo e recursos demasiados faz com que haja uma ligação e compromisso precoce, o que pode resultar na continuação de uma ideia ruim até as fases avançadas do processo. Por esta razão, a prototipagem deve ser executada desde as fases iniciais do projeto, e desenvolvida com materiais de fácil manipulação e baratos. À medida que o processo vai avançando, o número de protótipos deverá ser cada vez menor e a sua qualidade maior, melhorando e definindo a ideia. Nas fases finais, o protótipo deve ter um tratamento mais sério, pois será testado por utilizadores(as). O ato de prototipar deve servir como intenção e aprendizado sobre um elemento para torná-lo visível, e deve-se saber quando parar (BROWN, 2009). Salienta-se que os modelos e protótipos facilitam a comunicação entre engenheiros(as), designers, clientes, vendedores(as) e marketing. Isto acontece porque a sensação física do aspecto e das proporções demostram de forma mais nítida do que ilustrações bidimensionais ou descrições verbais (BROWN, 2009). Para Terreo (2007), o protótipo físico também é importante para a integração, o que evidencia o funcionamento e a interação de todo o sistema através das diferentes peças de um produto. Pode ser utilizado como marco temporal, funcionando como prova do estágio do projeto em um determinado período e marcando uma meta estabelecida. Pode, inclusive, forçar as equipes a respeitar a deadline (TERREO, 2007). Os protótipos físicos são de grande importância no PDP, pois desde as fases iniciais já se pode obter informações se o produto está atendendo ou não aos requisitos levantados pelos(as) usuários(as). Podem servir como modelos de apresentação, volumétricos, estéticos e ergonômicos já no começo do projeto, até alcançar o posto de protótipos funcionais, nos quais são realizados os testes e verificações. Isto contribui para um retorno rápido às solicitações do mercado, que é considerado um fator crítico para a competitividade das organizações. Por esta razão as tecnologias de AM e modelagem virtual 3D estão entre as mais determinantes na mudança de posicionamento das empresas diante dos novos desafios. 3 A Manufatura Aditiva e seus impactos no PDP Chua, Leong, & Lim (2003) afirmam que com a implantação da AM as organizações obtêm vantagens competitivas, as quais funcionam como impactos da AM no PDP. Estas são: a redução de tempo no desenvolvimento de produtos; o aumento da complexidade do produto sem que isto agrave os prazos; visualização e intercomunicação entre as equipes; possibilidade de realizar diferentes tipos de testes; formas mais orgânicas, livres e complexas; menor margem de erro e custos reduzidos. Há também os benefícios indiretos, que contam com uma melhor perspectiva das necessidades do público, eliminação do risco de desenvolver produtos baseados em projeções de mercado futuro, e interação do público-alvo com o(a) designer ou engenheiro(a) para um produto final de qualidade superior (CHUA, LEONG & LIM, 2003). Segundo Lino e Neto (2010), existe uma necessidade crescente de redução do tempo de colocação de novos produtos no mercado (Time to Market), decorrente da globalização da economia. Os autores afirmam que este fator determina a capacidade de subsistência das empresas. Os processos de Manufatura Aditiva permitem que os produtos sejam fabricados em tempo reduzido e que formas complexas sejam produzidas com mais facilidade, atingindo maior inovação formal (LINO E NETO, 2010). Kamrani & Nasr (2006), afirmam que a AM é uma importante ferramenta no DP. Desempenha um papel facilitador na fase de Projeto Conceitual, tornando o processo mais rápido e econômico. Como é necessário estabelecer medidas em resposta ao mercado competitivo, a aposta na inovação e na satisfação do cliente com o menor custo para a empresa são prioridades (KAMRANI & NASR, 2006). Para Wohlers (2006), além das vantagens do protótipo rápido e relativamente barato, há outras que estão mudando o DP. A comunicação entre os membros da equipe, permitindo uma engenharia simultânea entre ela e o(a) cliente vem passando por evoluções. Os modelos e protótipos virtuais são importantes, porém ainda existem complicações. Seguindo esta linha, Guangchun et al. (2004) afirmam que os protótipos físicos são utilizados para compartilhamento de ideias, pois a representação física de um produto e mais fácil de ser entendida do que um desenho técnico, modelagem virtual ou descrição verbal. Desta forma, os autores afirmam que os protótipos físicos promovem a integração entre os membros de uma organização, contribui para a melhoria do fluxo de informação e facilita a tomada de decisão. A utilização da AM permite desenvolver produtos com geometrias mais complexas e com dimensões muito aproximadas do produto final. A aplicação de acabamentos como cortes, texturas e demais elementos de aparência aproximam o protótipo do produto definitivo. Nisto a prototipagem ajuda o(a) cliente a visualizar como realmente é o produto, fator crucial para seu sucesso e sua comercialização (WOHLERS, 2006). Como foi reduzido o fator limitador das geometrias mais complexas, gera um ponto positivo na geração de ideias inovadoras para o desenvolvimento de novos produtos. Segundo Hooley, Saunders e Piercy (2003), as empresas desenvolvem produtos inovadores quando criam um ambiente que induz a criatividade. A validação em 3D e a construção do protótipo é um dos aspectos mais demorados no PDP, pois é preciso levar em consideração o material e os métodos construtivos específicos. Os modelos e protótipos físicos são utilizados também para tornar mais nítida a compreensão dos aspectos técnicos, as zonas de tensão e o número de componentes do sistema (SASS & OXMAN, 2006). A Manufatura Aditiva se encontra em posição de destaque pelas recentes evoluções na área de materiais. Desta forma, os protótipos concebidos com esta tecnologia estão aptos para testes de resistência e mecanismos de encaixe. E com a sua capacidade mecânica cada vez mais voltada para a realização de análises, a prototipagem através da AM está se tornando uma ferramenta indispensável (SASS & OXMAN, 2006). Segundo Grimm (2004), nos testes de usabilidade voltados à área de ergonomia realizados em protótipos, são avaliadas as capacidades que um produto tem para responder às exigências de uso para o qual foi desenvolvido, avaliado e alterado. Desta forma, a AM facilita o processo de escolha da concepção mais adequada e na avaliação do projeto com relação aos requisitos de forma, ergonomia e estética levantados pelos(as) usuários(as) (GRIMM, 2004). Assim, a realização de testes com protótipos durante o PDP contribui para que o produto chegue ao mercado com o desempenho esperado, reduzindo os retrabalhos(ONUH e YUSUF, 1999). A prototipagem no PDP permite uma menor margem de erro e custos reduzidos no produto final. Para Baxter (2000), deve-se investir mais tempo e talento nas fases iniciais do PDP, pois nestas fases o projeto ainda custa pouco. Uma das melhores formas de detectar problemas de projetos nos componentes de um produto é realizar representações físicas dele, com verificações antes da fase de investimentos em ferramental e em outras situações que, identificadas com atraso, resultariam em grandes alterações e custos ao projeto (BAXTER, 2000). O tempo que se pretende economizar ao não elaborar modelos e protótipos geralmente resulta em prejuízo da qualidade do produto e mais tempo para o seu desenvolvimento. Ocorre também o aumento na confiabilidade das informações as quais servirão de dados de entradas para as fases seguintes (INGOLE et al., 2009). Torna-se relevante obter o conhecimento sobre os impactos da AM em um PDP, assim como analisar e comparar os benefícios que a utilização da tecnologia traz para a área de projeto de produto. A literatura recomenda que a concepção de modelos/protótipos seja realizada no início de todo o processo, fato que em muitas organizações não ocorre. Geralmente, as empresas desenvolvem seus protótipos funcionais nas fases de Projeto Preliminar e Projeto Detalhado. Mas pode-se entender, através desta pesquisa, que os impactos benéficos do uso da AM como instrumento de prototipagem surtem maior efeito se as organizações criarem o hábito de construírem seus modelos/protótipos nas fases iniciais do projeto. 4 Considerações Finais A importância da realização de protótipos físicos para as organizações dentro da área de PDP já é aceita, sendo que a prototipagem é considerada um dos recursos mais importantes para se ter como resultado o sucesso de um produto. E desta forma, contribui para o aumento da competitividade entre as organizações. A Manufatura Aditiva é uma ferramenta que visa aperfeiçoar e inovar a forma de se conceber modelos e protótipos, nas diferentes fases do PDP. Trata- se de uma tecnologia inovadora que materializa objetos que poderiam existir apenas em uma modelagem virtual. Por ser inovadora, traz respostas para problemas passados e também novos desafios, alterando a maneira de desenvolver, viabilizar, testar e comercializar os produtos. Esta pesquisa não focou nas diversas tecnologias de AM, pois não foi este seu objetivo. Mas é coerente afirmar que há vantagens e desvantagens em cada processo, que delimitam as capacidades da AM e sua contribuição o projeto de produto. Pode-se perceber através das pesquisas realizadas que os impactos da utilização da AM no PDP são, de uma forma geral, positivos. Logicamente que convém para cada empresa adotar a tecnologia de AM que mais garanta custo e benefício, de acordo com suas especificidades e com os tipos de produtos que desenvolvem e fabricam. Destaca-se a importância de se começar a desenvolver as maquetes, modelos volumétricos, mock-ups e modelos de apresentação já no início do PDP, nas fases em que o processo ainda tem um custo menor. Porém nas fases mais avançadas, como nas de Projeto Preliminar e Projeto Detalhado, é relevante a construção dos protótipos funcionais, para que sejam realizados os variados testes de engenharia. Muitas empresas ainda relutam quanto a utilizar a AM em seu PDP, por acharem seu custo muito alto. Algumas concebem protótipos, mas apenas nas fases de detalhamento e preparação para a produção. Cabe aos(as) profissionais da área de projeto de produto apresentar as devidas considerações para convencer sobre a importância desta tecnologia com relação ao aumento da competitividade, a redução do time to market, a redução dos riscos, a relação custo-benefício e o resultado final do PDP, com produtos de mais qualidade de acordo com os requisitos do cliente. Pelas tecnologias de AM pode-se desenvolver uma nova forma de se obter modelos e protótipos que tenham as características técnicas e de qualidade do produto que se pretende fabricar, juntamente com as evoluções na área de materiais. Com a integração das pesquisas na área de PDP e AM será possível introduzir mudanças que envolvam melhorias e inovações. REFERÊNCIAS BAXTER, M. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. 2. ed. rev. São Paulo: Edgard Blücher LTDA, 2000. BROWN, T. Change by Design. New York: HarperCollins Publisher, 2009. CHUA, L.K.; LEONG,K.F.; LIM, C.S. Rapid Prototyping: Principles and Applications. Singapura: World Scientific Publishing Company, 2003. CLARK, K.B.; FUJIMOTO, T. Product Development Performance: strategy, organization and management in the world auto industry. Boston: Harvard Business Scholl Press, 1991. FUKUDA, S. Product and Service Development with Customers. In.: New World Situation: New Directions in Concurrent Engineering. London: Springer-Verlag, 2010. GRIMM, T. User’s guide to rapid prototyping. 1 ed., Dearborn: Society of Manufacturing Engineers, 2004. GUANGCHUN, W. et al. A rapid design and manufacturing system for product development applications. 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