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CONCEITOS DA ADMINISTRAÇÃO UNIDADE 2 – AULA 1 Heider Jeferson Gonçalves UNIDADE 1 - CONCEITOS E FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO UNIDADE 2 - PRINCIPAIS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO – I UNIDADE 3 - PRINCIPAIS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO – II UNIDADE 4 - AS ORGANIZAÇÕES E O PROCESSO ADMINISTRATIVO CONCEITOS DA ADMINISTRAÇÃO As Teorias da Administração podem ser agrupadas de acordo com suas variáveis, levando em conta as tarefas, a estrutura, as pessoas, o ambiente, a tecnologia e a competitividade. Todas elas são válidas, no entanto cada autor defende uma ou mais variáveis da sua teoria. Porém, vale ressaltar que as teorias não são contrárias umas as outras, pelo contrário, elas se complementam. Todas as teorias foram criadas com o objetivo de resolver os problemas industriais e corporativos que surgiram em cada época, de modo que todas elas obtiveram sucesso nas soluções para as dificuldades enfrentadas na sua época. PRINCIPAIS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO – I Nos dias atuais, qualquer um dos conceitos pode ser aplicado, contudo o administrador necessita conhecê-las muito bem para melhor definir o que vai melhor se adequar e por fim solucionar os problemas. Não há nenhuma teoria mais importante que a outra, mas sim situações onde a utilização de uma é mais apropriada em relação às demais. Em suma, pode-se perceber que o estudo das teorias oferece ao administrador possibilidades de estabelecer como se estrutura, se coordena, se gerencia e de que maneiras são geridas as pessoas em uma empresa. A Teoria Clássica da Administração foi idealizada por Henri Fayol (1841-1925) e sua característica é a ênfase na estrutura organizacional, levando em consideração a visão do homem econômico e também pela busca da eficiência máxima e o enfoque na organização formal, princípios gerais da administração e funções da administração. Na visão de Carvalho (2008): “A Teoria Clássica é na verdade um conjunto de estudos que se caracteriza m fundamental mente por serem inovadores para a época, virem de encontro à real necessidade de toda uma sociedade mundial que se industrializava rapidamente e, por último, trariam mudanças que marcariam época e consequências inesperadas, boas e ruins, porém inevitáveis. Uma segunda Revolução Industrial.” TEORIA CLÁSSICA De acordo Chiavenato (2003), Fayol apresenta seis funções básicas que considera essenciais à toda empresa, que são as funções: • Técnicas – produção de bens ou serviços da empresa; • Comerciais – compra, venda e troca de bens; • Financeiras – procura e gerenciamento de capitais; • Segurança – proteção e preservação de bens; • Contábeis – inventários, registros, balanços, custos e estatísticas; • Administrativas – coordenam e comandam as outras cinco, constituindo-se na mais importante. TEORIA CLÁSSICA Fayol considera que a função mais importante da empresa é a função administrativa, de modo que possui cinco atividades que compreendem os principais elementos da ciência: Prever– visualizar o futuro e traçar o programa de ação. Organizar– articular o aspecto material e social da empresa. Comandar– dirigir e orientar o pessoal. Coordenar – fazer a devida articulação entre todos os esforços e atos das pessoas envolvidas na empresa. Controlar – verificar se os procedimentos do pessoal está em acordo com as regras e os princípios estabelecidos na empresa. Essas cinco funções administrativas podem ser observadas em qualquer nível ou departamento de uma empresa, onde unidas são consideradas a base do processo administrativo. TEORIA CLÁSSICA Segundo Rossés (2014), para melhor explicar suas ideias, Fayol estabeleceu 14 princípios que, segundo ele, norteavam o processo administrativo: • Divisão do trabalho • Estabilidade de pessoal • Autoridade • Iniciativa • Disciplina • Espírito de equipe • Unidade de comando • Unidade de direção • Subordinação do interesse individual ao bem comum • Remuneração • Centralização • Hierarquia • Ordem • Equidade TEORIA CLÁSSICA A Teoria Científica é um modelo de administração desenvolvido pelo americano, Frederick Winslow Taylor, no fim do século XIX e no início do século XX, que, segundo Chiavenato (2003), foi o fundador da Administração Científica, nasceu na Filadélfia – EUA. Sua teoria tinha como ênfase o chão de fábrica (tarefas) e como enfoque a produção no nível operacional. Ou seja, seu trabalho se deu no chão de fábrica junto ao operariado, voltado para a sua tarefa. TEORIA CIENTÍFICA De acordo com Rossés (2014), em seu segundo livro, Princípios de Administração Científica, publicado em 1911, Taylor apresenta seus estudos, porém com maior ênfase em sua filosofia, e introduz os quatro princípios fundamentais da administração científica: • Princípio de planejamento • Princípio de preparo dos trabalhadores • Princípio de controle • Princípio da execução TEORIA CIENTÍFICA Taylor não confiou nos métodos tradicionais de trabalho ele sustentou seu sistema de administração no estudo dos tempos e movimentos nas linhas de produção das fábricas, ele cronometrou o tempo dos movimentos dos trabalhadores para realizar cada um desses princípios. Com esse estudo, ele incentivou os patrões a pagar pela produtividade, ou seja, o trabalhador que produzia mais, que dava mais lucro, recebia uma tarifa mais alta. O modelo de Taylor, representou sem dúvida um avanço significativo na forma de encarar a participação do trabalhador no processo da produção e, ainda hoje algumas das suas conclusões continuam sendo viáveis e sendo aplicadas no processo de produção. TEORIA CIENTÍFICA A Teoria das Relações Humanas, também conhecida como Escola Humanística da Administração, teve seu início nos Estados Unidos e surgiu através de um estudo de comportamentos dos operários de uma fabrica, entre 1927 e 1932. Tendo como objetivo de identificar a correlação entre a iluminação e a eficiência dos operários, usando como medida a produção dos mesmos. Essa teoria tinha como Ênfase as pessoas e como Enfoque a organização informal, Motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupo. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS O estudo ocorreu na fabrica de Hawthorne da Western Eletric Company, empresa de fabricação equipamentos e componentes telefônicos, que contratou uma equipe de cientistas liderados pelo médico especializado em psicopatologia George Elton Mayo (1880 – 1949) e seu assistente, Engenheiro Fritz J. Roethlisberger (1898-1974). Foi, então, que em 1924, a Academia Nacional de Ciências, dos Estados Unidos, fez uma pesquisa de verificação da correlação entre produtividade e iluminação do local de trabalho, dentro dos princípios da Administração Científica. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS A pesquisa teve maior enfoque na fadiga humana, nos acidentes de trabalho, na alta rotatividade de pessoal e no efeito das condições de trabalho sobre a produtividade. Como a duração da pesquisa foi longa, ela teve quatro fases, nas quais se pode comprovar com eficiência que a correlação pretendida não existia, pois as operárias reagiam às experiências de acordo com suas suposições pessoais, ou seja, houve a sobreposição do fator psicológico ao fator fisiológico, e os pesquisador es passaram a se fixar no estudo das relações humanas, segundo Chiavenato (2003). TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS De acordo com Chiavenato (2004), “a experiência de Hawthorne foi suspensa em 1932. Sua influência sobre a teoria administrativa foi fundamental e abalou os princípios básicos da Teoria Clássica”. Enfim, essa experiência proporcionou princípios básicos das relações humanas onde conclui-se que o nível de produção é resultante da integração social, ou seja, é determinada pela capacidade física ou fisiológica do empregado. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
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