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Anatomia sistema reprodutor masculino

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Anatomia do sistema reprodutor masculino
· Estruturas que compõem a anatomia do s. reprodutor masculino:
 
· Testículos e epidídimo 
 
· Ductos deferentes 
 
· Vesículas seminais
· Ductos ejaculatórios
· Próstata
· Glândulas bulboretrais
· Pênis 
OBS: órgãos genitais externos = escroto e pênis.
Escroto com testículos e epidídimo
· Escroto: É uma bolsa músculo-cutânea onde estão contidos os testículos, epidídimo e primeira porção dos ductos deferentes. Cada conjunto desses órgãos (direito e esquerdo) ocupam compartimentos completamente separados, uma vez que o escroto é subdividido em duas lojas por um septo do escroto. Superficialmente esse septo corresponde a uma rafe cutânea (linha rugosa mediana), bem evidente. O escroto é constituído por camadas de tecido diferentes que se estratificam da periferia para a profundidade, nos sete planos seguintes:
· Cútis: é a pele fina e enrugada que apresenta pregas transversais e com pelos esparsos. Na linha mediana encontramos a rafe do escroto.
· Túnica dartos: constitui um verdadeiro músculo cutâneo, formado por fibras musculares lisas.
· Tela subcutânea: é constituída por tecido conectivo frouxo.
· Fáscia espermática externa: é uma lâmina conjuntiva que provém das duas fáscias de envoltório do músculo oblíquo externo do abdome, que desce do ângulo inguinal superficial para entrar na constituição do escroto.
· Fáscia cremastérica: este plano é representado por uma delgada lâmina conjuntiva que prende inúmeros feixes de fibras musculares estriados de direção vertical. No conjunto, essas fibras musculares constituem o músculo cremáster e derivam das fibras do músculo oblíquo interno do abdome.
· Fáscia espermática interna: lâmina conjuntiva que deriva da fáscia transversal.
· Túnica vaginal: serosa cujo folheto parietal representa a camada mais profunda do escroto, enquanto o folheto visceral envolve o testículo, epidídimo e inicio do ducto deferente.
Testículos 
· Os testículos são ovóides e estão em pares.
· Características: na puberdade produzem os espermatozoides e secretam testosterona (hormônio responsável pelos caracteres sexuais secundários). Além disso, encontram-se no escroto (o lado esquerdo desse órgão está levemente mais para baixo – em situações em que o direito é mais baixo chama-se situs inversus totalis, frequentemente encontra-se essa situação em homens canhotos).
· cada testículo pesa em média 25g, sendo o direito comumente mais pesado;
· os testículos na velhice costumam ser mais leves.
 Anatomia dos testículos:
 O revestimento mais externo do testículo, localizado abaixo da camada visceral da túnica vaginal, chama-se túnica albugínea. Sua constituição principal é de tecido conectivo inelástico e denso, com septos fibrosos delicados passando de sua face mais profunda para a mais interna e, assim, dividem incompletamente o testículos em lobos com forma de cunha, com um a quatro túbulos. As bases dessas cunhas estão na face profunda da túnica albugínea, já os ápices convergem para a borda posterior dos testículos, local que também convergem os septos, e formam o mediastino de testículo (que é uma massa de tecido fibroso que continua com a túnica albugínea).
 O parênquima do testículo, túbulos seminíferos enrolados, é localizado no interior dos lóbulos. Estes túbulos vão ficando menos enrolados a medida que vão para a porção posterior dos lóbulos, assim, quando se aproximam do mediastino unem-se para formar os túbulos seminíferos retos. Dessa maneira, estes passam por uma rede complexa de canais que atravessam o mediastino, ou seja, passam à rete testis, formando os ductos eferentes, que entram na cabeça do epidídimo.
OBS: as células intersticiais estão no tecido frouxo, sob a túnica albugínea, no septo e no estroma que envolve os túbulos seminíferos enrolados individuais. (ver quem secreta testosterona) 
 
 Epidídimo
 Características: é uma estrutura com forma de C, que se prende à borda posterior do testículo e sobrepassa sua parte adjacente a superfície lateral. Além disso, o epidídimo está subdividido em 3 partes: uma cabeça, um corpo e uma cauda e é lá que os sptz são armazenados até que sejam expelidos.
 Após penetrarem a cabeça do epidídimo, os ductos eferentes passam a ser mais tortuosos, visto que inicialmente eram retos. Neste ponto formam os lóbulos do epidídimo, que são massas em forma de cunha, cujos ápices estão dirigidos para o testículo. Nesse sentido, cada ducto eferente se abre no ducto do epidídimo (parte oposta da base do lóbulo num tubo ímpar), após um trajeto espiralado.
OBS: o ducto do epidídimo é bastante enrolado e forma a principal massa do restante do epidídimo.
Subdivisões do epidídimo:
· Cabeça do epidídimo: é a maior e mais superior parte da estrutura, sendo assim localiza-se na extremidade superior do testículo.
· Corpo do epidídimo: essa parte está presa à borda superior do testículo; além disso, é separada da porção adjacente da superfície lateral por causa do seio do epidídimo, um espaço formado pela invaginação da camada visceral da túnica vaginal.
· Cauda do epidídimo: é a parte mais inferior do epidídimo, e torna-se o ducto deferente por aumentar sua espessura e seu diâmetro. 
· apêndice testicular: pequeno corpo na extremidade superior do testículo, frequentemente séssil, mas pode ser pedunculado; é um remanescente da extremidade superior do ducto paramesonéfrico (é homólogo a extremidade fimbriada da tuba uterina feminina).
 
Ducto deferente:
 Características: é uma continuação do ducto do epidídimo e leva os eptzs do epidídimo para do ducto ejaculatório. Tem início na cauda do epidídimo, sendo nesse momento bem tortuoso e vai se tornando mais reto a medida que vai subindo pelo lado medial do epidídimo, próximo a borda posterior do testículo. Nesse momento é circundado pelo complexo pampiniforme de veias e está incorporado ao funículo espermático. A partir desse momento ele continua em direção superior, na extremidade superior do testículo, para o ânulo inguinal superficial, sendo percebido como um cordão firme quando disposto entre o polegar e o índex. Dessa forma, após cruzar a face medial do ureter, volta-se medialmente em direção inferior, para percorrer a prega sacrogenital; atinge a face posterior da bexiga e, então, vai em direção inferior e medial à vesícula seminal, nesta parte o ducto se denominada ampola, pois o canal do ducto está alargado e tortuoso. Ao continuar, quando se aproxima da base da próstata, onde o ducto deferente se reúne com o ducto da vesícula seminal para formar o ducto ejaculatório.
Outros tipos de ductos:
· Ducto berrante inferior: tubo estreito e enrolado que frequentemente se conecta com a primeira parte do ducto deferente, ou com a parte inferior do ducto do epidídimo.
· Ducto aberrante superior: tube estreito e de comprimento variável, se localiza na cabeça do epidídimo e se conecta a rete testis.
· Paradídimo: está acima da cabeça do epidídimo, na parte anterior do funículo espermático
OBS: o ducto deferente é composto por três camadas: uma membrana mucosa, uma túnica muscular e uma adventícia.
Vesícula seminal:
 Características: são duas bolsas saculares que produzem grande parte do liquido seminal. Sua extremidade estreita aproxima-se da vesícula contralateral. Nessa perspectiva, as vesículas seminais estão envolvidas numa bainha densa de musculo liso e tecido fibroso, estando presas na parte posterior da bexiga. Suas partes superiores, separadas do reto pela pregas retovesical, encontram-se cobertas por peritoneu. Cada vesícula seminal consiste em um tubo enrolado, que da origem a vários divertículos. Sua extremidade inferior torna-se estreita e retificada para formar um ducto, que se reúne com o ducto deferente correspondente e essa união forma o ducto ejaculatório.
Ducto ejaculatório:
 Características: é formado pela união dos ductos deferentes e do ducto da vesícula seminal. Após penetrarna base da próstata adentra na parte prostática da uretra, em seu trajeto através da próstata, cada ducto ejaculatório se aproxima daquele do lado oposto; ao longo do caminho suas paredes tornam-se mais finas e ele diminui de tamanho. 
· Funículo espermático: é formado no ânulo inguinal profundo por estruturas que acompanham o testículo e o epidídimo durante a sua descida. Ele se estende através do canal inguinal e no escroto, onde termina junto à borda posterior do testículo. 
· Túnicas do fenículo espermático, testículo e epidídimo: são derivadas de diversas camadas da parede abdominal e são de difícil separação uma das outras.
· Fáscia espermática interna: é uma túnica interna e fina, derivada da fáscia transversal; forma o revestimento frouxo do funículo espermático e do tecido extraperitoneal associado.
· Fáscia cremastérica: é reconhecida pela presença de muitos feixes de fibras musculares esqueléticas (músculo cremaster) e está associada à face externa da fáscia espermática interna.
· Fáscia espermática externa: é uma túnica fina e externa.
· Túnica vaginal do testículo: é uma membrana serosa de dupla camada que envolve a parte anterior e lateral do testículo e epidídimo; coberta pela fáscia espermática interna, se estende por uma distância variável acima do testículo. 
· OBS: a camada interna ou visceral da túnica vaginal está presa à parte anterior e lateral do testículo e do epidídimo.
Próstata:
 Características: A próstata é mais uma glândula, cuja secreção é acrescentada ao líquido seminal. Sua base está encostada no colo da bexiga e a primeira porção da uretra perfura-a longitudinalmente pelo seu centro, da base ao ápice. Sendo ligeiramente achatada no sentido antero-posterior, ela apresenta uma face anterior e outra posterior, e de cada lado, faces inferolaterais. Estruturalmente, a próstata é envolta por uma cápsula constituída por tecido conjuntivo e fibras musculares lisas, da qual partem finas trabéculas que se dirigem para a profundidade do parênquima. Participando de seu arcabouço, encontramos fibras musculares estriadas que parecem derivar do músculo esfíncter da uretra.
OBS: O restante do parênquima é ocupado por células glandulares distribuídas em tubos ramificados, cuja secreção é drenada pelos ductos prostáticos, se abrem na superfície posterior do interior da uretra, de cada lado do colículo seminal.
Glândulas bulboretrais:
 Características: são duas formações pequenas e arredondadas, de coloração amarela e tamanho de uma ervilha. Estão próximas do bulbo e envolvidas por fibras transversas do esfíncter uretral. Localizam-se inferiormente a próstata e drenam suas secreções (Mucosa) para a parte esponjosa da uretra. Sua secreção é semelhante ao muco e entra na uretra durante a excitação sexual (constituem 5% do líquido seminal). 
OBS: Durante a excitação sexual, as glândulas bulbouretrais secretam uma substância alcalina que protege os sptzs e também secretam muco, que lubrifica a extremidade do pênis e o revestimento da uretra, diminuindo a quantidade de sptzs danificados durante a ejaculação.
Pênis:
 Características: é o órgão erétil e copulador masculino. Ele é representado por uma formação cilindroide que se prende à região mais anterior do períneo, e cuja extremidade livre é arredondada. 
 O tecido que tem a capacidade de se encher e esvaziar de sangue, possui três cilindros, dos quais dois são pares (direito e esquerdo) e se situam paralelamente, por cima (considerando-se o pênis em posição horizontal ou semi-ereto) e o terceiro é ímpar e mediano, e situa-se longitudinalmente, por baixo dos dois precedentes. Desse modo, os dois cilindros superiores recebem o nome de Corpos Cavernosos do pênis e o inferior de Corpo Esponjoso do pênis. 
 Os corpos cavernosos do pênis iniciam-se posteriormente, por extremidades afiladas que se juntam medialmente aos ramos inferiores da pube, recebendo o nome de ramos dos corpos cavernosos. Cada ramo do corpo cavernoso é envolto longitudinalmente pelas fibras do músculo isquiocavernoso do mesmo lado, que o fixa ao respectivo ramo inferior da pube, constituindo a raiz do pênis. 
Posições: 
· Dirigindo-se para frente: os dois corpos cavernosos se aproximam, separados apenas por um septo fibroso sagital que é o septo do pênis.
· linha antero-posterior de união: forma-se um ângulo diedro, que, para diante, gradativamente vai se transformando em goteira, onde se aloja o corpo esponjoso.
· plano anterior: os corpos cavernosos terminam abruptamente por trás da glande, uma expansão do corpo esponjoso.
OBS: O corpo esponjoso inicia-se posteriormente por uma expansão mediana situada logo abaixo do diafragma urogenital, que recebe o nome de bulbo do pênis.
· plano posterior: o bulbo continua com o corpo esponjoso, o qual vai se afinando devagar e se aloja no sulco mediano formado e pelos dois corpos cavernosos.
· plano frontal: em que os corpos cavernosos terminam anteriormente, o corpo esponjoso apresenta uma dilatação cônica, cujo nome é descentrado, isto é, o centro do mesmo não corresponde ao grande eixo do corpo esponjoso; dilatação essa denominada glande.
OBS: O rebordo que contorna a base da glande recebe o nome de coroa da glande e no ápice da glande encontramos um orifício, que é o óstio externo da uretra. Nesse óstio vem se abrir a uretra esponjosa, que percorre longitudinalmente o centro do corpo esponjoso, desde a face superior do bulbo do pênis, onde a mesma penetra.
OBS: Na união da glande com o restante do corpo do pênis, forma-se um estrangulamento denominado colo.
OBS: O pênis, portanto, poderia ser subdividido em Raiz, Corpo e Glande.
· Medianamente, por baixo da glande: a mucosa que envolve esta e depois se reflete para forrar a cútis da expansão anterior do prepúcio, apresenta uma prega sagital denominada frênulo do prepúcio. Estruturalmente, profundamente a cútis, situa-se a tela subcutânea, que recebe o nome especial de fáscia superficial do pênis e onde se distribuem fibras musculares lisas que fazem continuação ao dartos do escroto.
· plano mais profundo: dispõe-se uma membrana fibrosa que envolve conjuntamente os corpos cavernosos e o corpo esponjoso que é a fáscia profunda do pênis. Tanto os corpos cavernosos como o corpo esponjoso são envoltos, cada um deles, por uma membrana conjuntiva denominada, respectivamente, de túnica albugínea do corpo cavernoso e do corpo esponjoso. O interior destes três elementos tem um aspecto esponjoso que decorre da existência de inúmeras e finas trabéculas que se entrecruzam desordenadamente. 
· Entre essas trabéculas permanecem espaços que podem admitir maior quantidade de sangue, tornando o pênis um órgão erétil. As artérias e veias do pênis penetram ou saem ao nível do bulbo e ramos do pênis, ocorrem longitudinalmente em seu dorso fornecendo ramos colaterais em todo o percurso. Dessa forma, o pênis e o escroto constituem as partes genitais externas masculinas, enquanto o restante forma as partes genitais internas.

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