Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Sistema Reprodutor Masculino -incluem um par de gônadas, os testículos - responsáveis pela produção dos gametas (espermatozóides) e hormônios; -um par de sistemas de ductos gonadais , cada um consistindo em um epidídimo e um ducto deferente - que transportam os produtos exócrinos dos testículos para a uretra; -um conjunto de glândulas genitais acessórias - que contribuem para o volume do sêmen; -a uretra masculina - que se estende da bexiga até a extremidade livre do pênis e serve de passagem tanto para a urina quanto para o sêmen; -o pênis - órgão copulatório do macho, responsável pela deposição do sêmen no trato reprodutivo da fêmea; -e as adaptações da pele, o escroto e o prepúcio - desenvolvidos em estreita relação com os testículos e o pênis. ➔ TESTÍCULOS -gônadas masculinas; -órgãos pares, os quais se originam embriologicamente do primórdio gonadal na face medial do mesônefro na região lombar, de modo semelhante aos ovários nas fêmeas. -contida no escroto; -parênquima macio, amarelado ou acastanhado; -elipsóides sólidos cujo volume não tem relação fixa com o tamanho corporal; -combinam componentes endócrinos e exócrinos dentro de uma cápsula comum; -são evidentemente pequenos em gatos e notavelmente grandes em carneiros e bodes; -orientação variável (posição) → Apresentam seu maior eixo longitudinal na: 1. Posição vertical nos ruminantes (necessitando de profundo e penduloso escroto) 2. Posição horizontal nos equinos e cães, 3. Posição inclinada em direção ao ânus em suínos e gatos *Essa diferença está diretamente relacionada à posição do escroto: , 1. localizado abaixo da parte caudal do abdome nos ruminantes - região inguinal; 2. perineal nos suínos e gatos; 3. em uma posição intermediária nos equinos e cães -Cada testículo está separadamente suspenso dentro do escroto pelo cordão espermático ou funículo espermático > um feixe de estruturas que inclui o ducto deferente, vasos e nervos confinados dentro de um duplo revestimento do peritônio; -possui margens e extremidades : 1. Margem livre - aquela que não está em contato com nada; 2. Margem epididimária - borda da qual o epidídimo está anexado. 3. Extremidade capitata - borda do testículo associada à cabeça do epidídimo. 4. Extremidade caudada - borda do testículo associada à cauda do epidídimo. *Variável de acordo com a espécie: Ruminante Equino e cão suíno gato Extremidade capitata dorsal cranial ventral cranial Extremidade ventral caudal dorsal caudal caudada Margem livre lateral ventral caudal ventral Margem epididimária medial dorsal cranial dorsal -função: ➢ Estrutura -por ser originado da cavidade corporal, ele possui uma cobertura serosa; 1. Túnica albugínea (cápsula fibrosa) > reveste a superfície do testículo; densa com 1 a 2 mm de espessura; composta por tecido conjuntivo denso com fibras colágenas e contém vasos sanguíneos maiores ( artérias testiculares, veias testiculares ) visíveis na superfície dos testículos em um padrão característico de cada espécie; emite septos e trabéculas testiculares de tecido conjuntivo que dividem o parênquima em >> lóbulos piramidais; contêm sangue vasos e nervos; lóbulos > Cada um consiste em um pequeno número de túbulos seminíferos que, perifericamente, são muito tortuosos; Septos não estão sempre evidentes > contudo, naquelas espécies nas quais são bem desenvolvidos, podem ser observados os septos se convergindo e unindo-se no sentido de um espessamento substancial ( mediastino testicular ) > isso pode ser axial ou deslocado no sentido da margem onde está o epidídimo; massa de tecido fibroso contendo numerosos túbulos finos (rede testicular) na parte central da glândula; ausente no equino o mediastino e a rede (pois nele esse acúmulo de tecido fibroso está presente apenas nas extremidade capitata); 2. Túnica vaginal visceral > é uma membrana serosa com o peritônio que cobre a cápsula fibrosa e confere uma aparência lisa da superfície testicular; 3. parênquima do testículo > compõe-se de Túbulos seminíferos contorcidos; Túbulos seminíferos retos, Rede do testículo e Ductos eferentes normalmente se encontra sob pressão. Consequentemente, qualquer expansão significativa eleva a pressão intratesticular e produz dores graves como a que se observa durante inflamação (orquite); macio, amarelado ou acastanhado; cada lóbulo testicular consiste de 2 a 5 túbulos seminíferos entremeados e contorcidos > cada um é tão tortuoso e espiralado que as duas extremidades se abrem na rede testicular ( plexo de espaços no interior do mediastino/ é drenada por uma dúzia ou mais de ductos eferentes que penetram na cápsula para se unirem na cabeça do epidídimo ); onde ocorre a espermatogênese; sua parede contém células espermatogênicas e células de sustentação (sertoli) > também fazem a liberação de espermatozoides no lúmen do túbulo; as células de Sertoli ( dão suporte e nutrem as células germinativas por meio da produção de hormônios e fatores de crescimento ), e o epitélio seminífero ; e tecido intersticial > consiste em uma massa intersticial de células (Leydig) apoiadas em um delicado tecido conjuntivo, no qual estão presentes pequenos vasos sanguíneos e linfáticos ; células intersticiais (Leydig) > são as principais produtoras do hormônio esteróide androgênico; função endócrina; e células de sustentação (Sertoli), responsáveis pela produção de inibina e ativina > proteínas (hormônio) com função principal de inibição e síntese da produção de Hormônio folículo-estimulante(FSH) pela hipófise > por meio de mecanismos que podem ser diretos ou mediados via hipotálamo; andrógenos → apresentam uma função local distinta (espermatogênese), também são responsáveis pelas características sexuais secundárias, como maturação das glândulas sexuais acessórias, desenvolvimento musculoesquelético do macho, características cutâneas e até mesmo pela diferenciação pré-natal de certos núcleos cerebrais e medulares; são parcialmente responsáveis pelo típico comportamento masculino; exercem efeito de retroalimentação negativa sobre a secreção das gonadotrofinas hipofisárias > parte desse efeito de retroalimentação é realizada no hipotálamo; Durante o período fetal, uma produção ativa de andrógenos pode acontecer sem o controle da hipófise . Ainda durante esse período, as células intersticiais também são responsáveis pela síntese do fator semelhante à insulina 3, que está associado ao crescimento do gubernácul o e, portanto, à descida testicular; No período fetal, as células de sustentação produzem o AMH ( hormônio anti-mulleriano) , que exerce um efeito inibitório sobre os ductos paramesonéfricos, causando o desaparecimento da maior parte do sistema de ductos femininos; Maior parte do parênquima (60% em cachaços e garanhões, 90% em carneiros e touros) é formada por túbulos onde o processo de espermatogênese é conduzido; esses túbulos conforme se aproximam do mediastino, se unem e formam túbulos seminíferos retos > que tornam-se contínuos com os túbulos da rede no mediastino do testículo ( rede testicular ) > Cada rede do testículo é drenadapor oito a doze ductos eferentes contorcidos que perfuram a cápsula fibrosa para penetrar na cabeça do epidídimo; ➢ Descida Testicular - é a descida dos testículos; -passiva. -depende do gubernáculo dos testículos , o qual é um cordão mesenquimal gelatinoso envolvido em peritônio que se prolonga dos testículos pelo canal inguinal até o processo vaginal; orienta os testículos em direção e através do canal inguinal; -se originam embriologicamente do primórdio gonadal na face medial do mesônefro na região lombar , de modo semelhante aos ovários nas fêmeas; -Em um estágio posterior de desenvolvimento embriológico, as gônadas masculinas migram de sua posição de desenvolvimento dentro da cavidade abdominal para o processo vaginal, coberto pelo escroto; -Na primeira fase da descida dos testículos, a parte distal do gubernáculo que se estende através do canal inguinal até a virilha aumenta de comprimento e diâmetro, expandindo-se para além do canal inguinal e, dessa forma, dilatando-o; -Durante a segunda fase, o gubernáculo é invadido por uma extensão do revestimento peritoneal do abdome e, assim, o processo vaginal , que fornece o espaço onde os testículos se alojarão , é formado > essa invasão pelo processo vaginal divide o gubernáculo em três partes: 1. a parte proximal ( parte própria) é envolvida pelo revestimento peritoneal interno ( futura lâmina visceral ) do processo; 2. a segunda parte ( parte vaginal ) circunda o revestimento peritoneal externo ( futura lâmina parietal ) do processo; 3. a terceira parte ( parte infravaginal ) fica distal à invaginação e, portanto, contínua às outras partes. ele retrocede, acomodando os testículos dentro do processo vaginal passando pelo canal inguinal; -A intumescência do gubernáculo começa distalmente, fazendo com que ele exerça uma pressão sobre a parede do corpo próximo ao anel superficial do canal inguinal. Isso desloca o testículo distalmente, em direção à entrada abdominal do canal. -A intumescência, então, gradualmente, se estende proximalmente, e sua ponta, na parte adjacente ao testículo (e dentro do canal inguinal) apresenta-se tão espessa quanto o próprio testículo > Nessa fase, um leve aumento na pressão intra-abdominal pode ser suficiente para expelir o testículo do abdome para dentro do canal inguinal, embora por, determinado período, o retorno para o abdome ainda seja possível; -A descida está completa e irreversível quando o núcleo do gubernáculo regride; -seu remanescente (gubernáculo) forma o ligamento próprio do testículo e o ligamento da cauda do epidídimo; -A regressão bem cadenciada do gubernáculo é, portanto, tão indispensável para a descida normal quanto a intumescência inicial > Uma vez que a sincronização é crítica e o processo está sujeito a vários distúrbios, não é surpreendente que retenção abdominal e descidas anormais sejam relativamente frequentes . -A falha dos testículos em aparecer na região da virilha é conhecida como criptorquidismo (testículos ocultos), e pode assumir várias formas: 1. pode ser uni ou bilateral e apresentar os testículos retidos no interior do abdome ou presos no interior do canal inguinal. Como resultado das elevadas temperaturas às quais o testículo retido é exposto, a espermatogênese não é iniciada no momento da puberdade > embora os animais com criptorquidismo unilateral possam ser férteis, eles devem ser retirados da reprodução, pois é uma condição geralmente hereditária; -O processo de migração dos testículos é o resultado de aumento da pressão intra-abdominal e da tração do gubernáculo; -No garanhão e no cachaço, as fibras do gubernáculo se prolongam na camada profunda (túnica dartos) do escroto, fato de importância clínica, já que a tração do escroto pode ajudar a expor testículos retidos no canal inguinal. - é vital para a produção dos gametas masculinos (espermatogênese) nos mamíferos domésticos, já que a posição do escroto reduz a temperatura dos testículos em comparação à temperatura corporal à menos de 4°C da temperatura corporal. -Em algumas espécies, como o elefante, os testículos permanecem dentro do abdome durante toda a vida e a espermatogênese ocorre na temperatura corporal; -Muitos mamíferos menores, como roedores,* exibem alterações periódicas nas quais há descida dos testículos para o escroto durante a época de acasalamento, depois da qual eles retornam para o abdome; ➔ EPIDÍDIMO -firmemente anexado ao testículo; -musculomembranoso fixado aos testículos; -consiste em diversas voltas de túbulos contorcidos alongados ( ducto do epidídimo ), cuja união é mantida por tecido conectivo; -órgão firme; -dividido em três partes — 1. cabeça - firmemente aderida à cápsula testicular e recebe os túbulos eferentes que, imediatamente ou após algumas voltas, se unem para formar um ducto mais largo, o ducto do epidídimo; 2. corpo - formado por ductos contorcidos; mantido no lugar por uma camada dupla de serosa; pode não estar completamente aderido à superfície do testículo, e nesse caso, existe um espaço ( bolsa testicular , homóloga à bolsa ovárica) > entre o corpo do epidídimo e o testículo; 3. cauda - ducto do epidídimo vai até a cauda; Ela se fixa à extremidade caudada do testículo pelo ligamento próprio do testículo e ao processo vaginal pelo ligamento da cauda do epidídimo > Esse ligamento projeta fibras na camada profunda do escroto, o ligamento do escroto > é particularmente desenvolvido no garanhão e no cachaço; espermatozóides são armazenados na cauda do epidídimo até o momento da ejaculação; O ducto do epidídimo emerge em sua cauda e prossegue na forma de ducto deferente - ducto do epidídimo > lugar onde os espermatozóides amadurecem, o fluido testicular é absorvido, os fragmentos celulares sofrem fagocitose e os nutrientes para os espermatozóides são secretados; transporte dos espermatozóides; -Comprimento do ducto: ● Equino: 72-81 m ● Touro: 40-50 m ● Carneiro: 47-52 m ● Cachaço: 17-18 m ● Cão: 5-8 m ● Gato: 4-6 m ➔ DUCTO DEFERENTE -conduz os espermatozóides do epidídimo até a parte pélvica da uretra. -continuação direta do ducto do epidídimo; → origem é a parte ondulante da cauda do epidídimo e se torna reto gradualmente à medida que atravessa a margem medial do testículo; → segue medialmente ao epidídimo e depois que passa da cabeça do epidídimo continua com os vasos testiculares e nervos, e com eles formam o cordão espermático, ascendendo dentro do cordão espermático e após penetra a cavidade abdominal através do canal inguinal ; → forma uma alça convexa cranialmente dentro de uma prega do peritônio, o mesoducto deferente; → Os constituintes do cordão permanecem unidos à medida que passam pelo canal inguinal, contudo ao entrar na cavidade abdominal no anel vaginal essas estruturas se dispersam >> Nesse local o ducto gira em direção à entrada pélvica e se volta caudomedialmente para passar sob o ureter conforme alcança a face dorsal da vesícula urinária, atravessando a próstata até se abrir na parte proximal da uretra no colículo seminal; -para ele se abrir na uretra, primeiro naparte cranial da pelve, os ductos deferentes direito e esquerdo entram na prega genital ( uma folha horizontal de peritônio inserido entre o reto e a bexiga ) e dentro desta dobra, os dois ductos ao longo com os ureteres convergem em direção ao colo da bexiga. -A porção terminal do ducto deferente se torna espessa pela presença de glândulas em sua parede para formar a ampola do ducto deferente >> o espessamento é causado principalmente pela proliferação glandular na parede do ducto, em grande parte na mucosa pregueada local. -maior parte apresenta aparência e estrutura uniformes; -lúmen é mais estreito em relação à espessura da parede muscular; -encontra-se em sua maior parte na superfície medial do cordão espermático; equino anel inguinal profundo, canal inguinal ➢ AMPOLA DO DUCTO DEFERENTE -é um espessamento da porção terminal do ducto deferente por conta da presença de glândulas em sua parede para formar a ampola; 1. suíno - ausente. 2. Felino - ausente. 3. cão - presente; mais fina; 4. Ruminantes - presente; mais fina; 5. equino - presente; -ducto diminui de tamanho e em → ★ equino e ruminantes - o ducto deferente se une ao ducto excretor da glândula vesicular próximo a seu término (passagem excretória comum); A passagem compartilhada desses dois ductos é conhecida como ducto ejaculatório curto >> termina na região dorsal da parede uretral no orifício ejaculatório bem no colículo seminal; ★ No porco - o ducto deferente e o ducto excretor da glândula vesicular geralmente aberto separadamente, mas podem terminar juntos em um pequeno recesso da mucosa da uretra; ➔ CORDÃO OU FUNÍCULO ESPERMÁTICO -consiste na artéria e veia testicular, vasos linfáticos, plexo testicular de nervos que acompanham os vasos, feixes de músculo liso, músculo cremáster, camada visceral da túnica vaginal e o ducto deferente; -preenche a parte proximal estreita da túnica vaginal parietal; -se assemelha a um cone delgado; -tem início no ânulo/anel inguinal profundo; -varia em comprimento e forma de acordo com a posição e a orientação dos testículos; 1. mais curto e mais compacto naquelas espécies que apresentam os testículos pendentes verticalmente na região inguinal (bovino) - parte mais larga está na extremidade distal à extremidade capitata do testículo, enquanto sua extremidade proximal estreita está no anel vaginal; -revestido pela serosa - túnica vaginal visceral > é contínua com a túnica vaginal parietal ao longo de uma faixa estreita de serosa - mesofunículo ( prega da túnica vaginal que também envolve o ducto deferente ), o qual é contínuo distalmente com o mesórquio ( Prega da túnica vaginal entre o testículo e o epidídimo, que sustenta o testículo ). Desenvolvimento embrionário do mesórquio O mesórquio embrionário é curto e fixa o testículo não descido à parede abdominal dorsal; Ele contém a artéria e veia testicular e o plexo nervoso que acompanha esses vasos; Durante a descida do testículo, o mesórquio é prolongado e torna-se alongado, de modo que no adulto o mesórquio se estende desde a origem do testículo na área lombar até o testículo no escroto, ainda envolvendo os vasos testiculares, linfáticos e nervos com suas duas camadas; -Também pertencente ao mesórquio adulto é a prega estreita que conecta a borda epididimal do testículo à túnica vaginal parietal > A partir dessa prega estreita do mesórquio, outra prega estreita - mesepidídimo > se separa e passa lateralmente para o corpo do epidídimo Entre o testículo e o corpo do epidídimo é um recesso, a bolsa testicular que é aberta lateralmente; A parte do mesórquio entre o anel vaginal e o testículo está preso à túnica vaginal parietal pelo mesofunículo; -Eventualmente, uma alça do intestino ou parte do omento forma uma hérnia no processo vaginal > Essa condição (hérnia inguinal) é mais comum em espécies com um anel vaginal amplo, como o equino e o suíno > Como ela parece ser hereditária no suíno, os animais que desenvolvem essa condição não devem ser usados para reprodução; ➔ VASCULARIZAÇÃO -Artéria testicular > se ramifica diretamente da aorta abdominal e segue a parede abdominal, suspensa dentro da prega vascular juntamente com a veia testicular . -No interior do cordão espermático, a artéria testicular é extremamente contorcida . 1. No bovino, 10 centímetros de cordão espermático contêm aproximadamente 7 metros de artéria. projeta ramos para irrigar o epidídimo (ramos epididimais) e a parte original do ducto deferente (ramo ducto deferente). - veias testiculares > formam um plexo pampiniforme de elaboração complexa semelhante a uma malha ao redor das alças arteriais; -Há anastomoses arteriovenulares entre a artéria testicular e as veias circundantes no cordão; O plexo pampiniforme por fim se reduz a uma veia única (veia testicular), a qual desemboca na veia cava caudal . -O amplo contato entre os vasos no interior do funículo refrigera o sangue dentro da artéria em sua descida para o testículo; -Vasos linfáticos do testículo > desembocam nos linfonodos aórticos lombares e nos linfonodos ilíacos mediais; *Em algumas espécies, um pequeno linfonodo está presente próximo ao canal inguinal. A linfa conduz uma fração substancial dos hormônios produzidos pelos testículos; No caso de tumor testicular, é fundamental remover o testículo afetado o quanto antes, já que o acesso aos linfonodos é impossível devido à sua localização na parede dorsal do abdome e da pelve; -Os testículos recebem inervação do sistema nervoso autônomo 1. As fibras parassimpáticas se derivam do nervo vago e do plexo pélvico; 2. as fibras simpáticas emergem do plexo mesentérico caudal e do plexo pélvico; *Os envoltórios do testículo são vascularizados pela artéria e veia pudendas externas ; *Os linfáticos desembocam nos linfonodos escrotais ou inguinais superficiais ; *A inervação deriva dos ramos ventrais dos nervos lombares ; *Os nervos ilio-hipogástrico, ilioinguinal e genitofemoral contribuem para sua inervação; ➔ ENVOLTÓRIOS DO TESTÍCULO -não apenas cobrem o testículo, o epidídimo e partes do cordão espermático, mas também se moldam ao redor desses órgãos; -as diferentes camadas dele correspondem às camadas da parede abdominal; ● Escroto: formado por essas 3 estruturas; é uma bolsa musculocutânea; aloja os testículos, epidídimos e parte do funículo espermático; – Pele escrotal externa > pelos são escassos, mas no gato e em determinadas raças de ovinos e caprino encontrasse; grande quantidade de glândulas sudoríparas e sebáceas; aderida firmemente à túnica dartos; relativamente fina; Dependendo da espécie e raça, é pigmentado (preto/variável); – Camada subcutânea fibromuscular (túnica dartos) > é fibromuscular com tecido elástico; Internamente à ela há uma camada delgada de tecido mole (fáscia subdartóica); é derivada da camada subcutânea; possui várias fibras de músculo liso, as quais se contraem para tensionar e retrair o escroto e, desse modo, contribuem para a regulação de temperatura do testículo ; bastante desenvolvida no bovino, no qual pode alcançar 10 mm de espessura;forma junto com a pele o septo escrotal > uma partição mediana que divide o escroto em dois compartimentos, um para cada testículo; A posição do septo é marcada externamente pela rafe escrotal > sutura mediana da pele escrotal; – Fáscia espermática externa de dupla camada > são destacamentos das fáscias abdominais interna/profunda e externa/superficial; dividida em uma camada profunda e outra superficial; As duas camadas da fáscia espermática externa e da fáscia espermática interna e a túnica vaginal estão conectadas por tecido conectivo frouxo; Essa camada intermediária folgada permite o movimento do processo vaginal dentro do escroto > possui importância clínica, já que facilita a castração por técnica fechada, na qual a túnica vaginal é ligada aos vasos sanguíneos e ao ducto deferente; – Músculo cremaster > um destacamento do músculo oblíquo interno do abdome, juntamente com sua fáscia na altura do anel inguinal profundo; cobre parte do processo vaginal; músculo estriado; recoberto por uma camada delgada de tecido conectivo frouxo (fáscia cremastérica); Durante a contração, retrai o escroto e seu conteúdo em direção à região inguinal; *Em roedores, abarca o processo vaginal como uma colher e, desse modo, os testículos podem ser retraídos para o abdome pelo canal inguinal; ● Processo vaginal: formado por essas 2 estruturas; expansão da cavidade peritoneal no escroto; se prolonga para os compartimentos direito e esquerdo do escroto, os quais são divididos por um septo escrotal > formado pela pele e pela camada subcutânea do escroto; envolve os testículos separadamente e é marcado externamente com a rafe escrotal; – Fáscia espermática interna > fundida com a túnica vaginal subjacente. – Lâmina parietal da túnica vaginal (túnica vaginal) ou também chamada de Epiórquio ➢ TÚNICA VAGINAL -também chamada de processo peritoneal/vaginal; -saco fibroseroso que se estende do canal inguinal até o fundo do escroto. -é uma evaginação do revestimento do abdome através do canal inguinal; - A estreita parte proximal que circunda o cordão espermático se alarga distalmente para formar uma expansão em forma de frasco abaulado no interior do escroto, que envolve o testículo e o epidídimo; -As lâminas parietal e visceral da túnica estão ligadas por uma prega que se estende do anel vaginal até a cauda do epidídimo; -a visceral cobre o testículo, epidídimo e o funículo espermático; -entre as lâminas tem a cavidade vaginal , que apresenta normalmente apenas uma pequena quantidade de fluido seroso e se comunica com a cavidade peritoneal do abdome por meio do anel vaginal > estreita abertura em forma de fenda, localizada na abertura interna do canal inguinal; ➔ FATORES QUE AJUDAM NA MANUTENÇÃO DA TEMPERATURA DO TESTÍCULO - Termorregulação testicular -posição exposta do escroto; -a ausência de gordura no interior da fáscia escrotal; -posição intracapsular dos grandes vasos testiculares > auxiliam a perda de calor por radiação; mais importante; extenso contato entre os vasos no interior do cordão que pré-resfria o sangue no interior da artéria à medida que ela segue seu tortuoso caminho em relação ao plexo venoso, pois ocorre as trocas de calor entre as veias e as artérias, consequente diminuindo a T°; -a grande quantidade de glândulas sudoríparas na pele escrotal > permite a perda adicional de calor por evaporação na superfície cutânea; - temperatura testicular pode ser excessivamente reduzida em climas mais frios. ➢ Mecanismos inversos - A contração e relaxamento da túnica dartos , diretamente sensível à alteração da temperatura, comprime e recolhe o escroto, reduzindo, dessa forma, a superfície exposta e também trazendo os testículos para o tronco, mais aquecido; Os testículos também podem ser separadamente suspensos no interior do escroto por meio de contrações dos músculos cremaster, que tracionam a túnica vaginal; como são estriados, esses músculos reagem rapidamente para puxar os testículos para longe de estímulos potencialmente danosos . ➔ URETRA MASCULINA -se estende de um orifício interno no colo da bexiga urinária até um orifício externo da uretra na extremidade livre do pêni s; -dividida em: 1. uma parte interna ou pélvica > é unida aos ductos deferentes e/ou aos ductos vesiculares (ou a um ducto ejaculatório combinado ) a uma curta distância de sua origem na bexiga; consiste de um tubo mucoso sucessivamente revestido por uma submucosa vascular e uma túnica muscular; A membrana mucosa está disposta em pregas longitudinais durante seu estado inativo; parte inicial também apresenta uma crista dorsal uretral que continua do orifício uretral para terminar em um espessamento da mucosa - colículo seminal > apresenta em suas laterais os orifícios dos ductos deferentes, que tem pode ter o ducto/óstio ejaculatória dependendo da espécie; e aberturas menores , por meio das quais muitos ductos prostáticos (seio prostático) eliminam suas secreções; Aberturas semelhantes, porém mais distais, marcam a entrada dos ductos das outras glândulas acessórias (abertura dos ductos bulbouretrais) ; O principal componente da cobertura muscular é o músculo estriado uretral que circunda o tubo; 2. uma externa ou esponjosa > esponjoso se refere a um tecido altamente vascularizado que circunda a uretra quando ela deixa a cavidade pélvica; está amplamente incorporada no interior do pênis e é apropriadamente considerada como um componente do órgão; -a maior parte serve para eliminar tanto a urina quanto o sêmen; -está alojada em gordura e outros tecidos conjuntivos onde repousa sobre o assoalho pélvico; -A superfície dorsal está relacionada ao reto e, com diferenças entre as espécies, às variadas glândulas acessórias reprodutivas; -normalmente, apenas uma estreita faixa mediana de frente para a escavação retogenital está coberta pelo peritônio; -facilmente palpada pelo reto, um procedimento que pode estimular a atividade rítmica de sua musculatura. ➔ GLÂNDULAS GENITAIS ACESSÓRIAS ● Ampola do ducto deferente ou glândula ampular ● Glândula vesicular ● Próstata ● Glândula bulbouretral -situam-se na extensão da parte pélvica da uretra; -Sua presença varia entre as espécies; - bovino e equino >> possuem o conjunto completo de glândulas acessórias; -suíno >> possui as glândulas vesiculares, bulbouretrais e a próstata. - gato >>> presentes as glândulas bulbouretrais e a próstata; - cão >>> apenas a ampola do ducto deferente e a próstata; ➢ Ampola -ausente em suínos e felinos; -pares; -glândula da ampola. -espessamento do ducto deferente. ➢ Glândulas vesiculares -pares; -presente em todas as espécies domésticas, com exceção dos cães e gatos . -localização lateral ao ducto deferente -Cada broto surge da parte distal do ducto deferente no embrião e essa relação comumente persiste; *nos suínos, a posterior incorporação do ducto ejaculatório à uretra faz com que as glândulas vesiculares desemboquem separadamente. *Em ruminantes e no equino, seu ducto excretor se une ao ducto deferente logo antes de seu término e essa passagem comum curta é o ducto ejaculatório - variam muito na aparência;1. nos equinos > são órgão oco, grandes, externamente são lisas e em formato de garrafa; na maioria das espécies as glândulas são nodosas, com paredes espessas e lúmen estreito e ramificado; 2. No bovino/ruminantes e suíno > a superfície é irregular; particularmente bem-desenvolvida no suíno, apresentando um formato piramidal característico; No bovino,pode ser palpada transretalmente; formato lobadas; ➢ Próstata -ímpar; -presente em todos os mamíferos domésticos; -Em alguns espécies ela é composta por 2 partes 1. Parte disseminada - parte espalhada difusamente na parede da uretra pélvica; 2. Parte compacta - é um corpo compacto situado externamente à uretra. 1. Equino - possui apenas o corpo 2. pequenos ruminantes - possuem apenas a parte disseminada; 3. Bovino - possui ambos, mas o corpo é pequeno e plano; 4. Cão e no gato - há apenas vestígios da parte disseminada, mas o corpo é grande e globular; tão extenso que envolve completamente a uretra no cão e grande parte da uretra no gato. A hipertrofia da próstata é relativamente comum em cães mais velhos e pode levar a obstrução devido à pressão da próstata aumentada sobre o reto. Parte disseminada Parte compacta -pequenos ruminantes -bovino -vestigiais em felinos e cães -equino -bovino - pequena cão e gato ➢ Glândulas bulbouretrais -pares; -encontrada em todos os mamíferos domésticos, com exceção do cão ; - se situa na face dorsal da uretra pélvica próxima à extremidade caudada. - podem ser drenadas/se abrem por um ou vários ductos na uretra. 1. Equino - seu tamanho é o mesmo de uma noz; curva; 2. Bovino - chega ao tamanho de uma cereja; 3. Gato - bastante pequena e esférica; 4. Suíno - mais desenvolvida; onde se projeta em toda a extensão da parte pélvica da uretra; formato cilíndrico; em castrados é consideravelmente menor, de forma que seu tamanho pode ser usado como indicativo de castração recente; -Todas as glândulas genitais acessórias possuem cápsulas de tecido mole bem desenvolvidas e septos internos > ricos em fibras musculares lisas > Essas fibras são inervadas pelo sistema nervoso autônomo; responsáveis por expelir a secreção das glândulas; A testosterona possui um efeito positivo sobre a produção de secreções e contém frutose e citrato para nutrição, transporte e proteção dos espermatozoides e também intensifica a movimentação dos espermatozoides e atua como agente de tamponamento fisiológico contra o ambiente ácido no interior da vagina; ➔ PÊNIS -se origina como dois pilares do arco isquiático > que convergem para formar a raiz do pênis , a qual prossegue como o corpo do pênis até a glande do pênis ; -suspenso entre as coxas na face ventral do tronco com sua extremidade livre voltada para o umbigo em todos os mamíferos domésticos, com exceção do gato , no qual ele se direciona caudalmente ; -ancorado ao assoalho pélvico pelo ligamento suspensório nas grandes espécies; -é construído a partir de três colunas de tecido erétil, as quais são independentes na raiz do pênis, mas se combinam nos segmentos restantes do pênis. -compõe-se das seguintes divisões e subdivisões: ● Raiz do pênis com: – 2 Pilares/ramos do pênis (crura penis ) > formados por duas colunas de tecido cavernoso ( corpo cavernoso ) erétil; consistem em um centro de tecido cavernoso envolvido por uma camada espessa de tecido conectivo, a túnica albugínea ; corpos cavernosos pares preenchidos com sangue convergem e prosseguem distalmente no corpo do pênis; circundados pelos músculos isquiocavernoso ; – Bulbo ímpar do pênis > formado pelo corpo esponjoso do pênis; forma uma união ininterrupta com o corpo esponjoso do pênis que envolve a uretra peniana; ● Corpo do pênis com: formado por 2 corpos cavernosos, 1 corpo esponjoso; envolvido pela túnica albugínea; – Corpo cavernoso > é a união das duas raízes do pênis; o corpo cavernoso de cada pilar permanece distinto dentro do corpo, onde existe um septo entre eles ( diminui gradativamente e finalmente desaparece quando caminha distalmente em direção à glande do pênis ); O dorso do pênis é marcado por um sulco raso ( sulco dorsal do pênis ), enquanto a face ventral (uretral) apresenta um sulco profundo ( sulco ventral pênis ou uretral ) para acomodar a uretra e sua lâmina vascular , o corpo esponjoso; não se estende até a glande do pênis; – Corpo esponjoso uretral > fornece a 3 coluna de tecido erétil; mais delicado que os corpos cavernosos com espaços maiores para o sangue separados por septos mais finos; se origina na abertura pélvica caudal com alargamento/expansão repentino do pouco tecido esponjoso que circunda a parte pélvica da uretra > formando o bulbo do pênis (anteriormente denominado bulbo uretral) > estrutura bilobada que se afina para continuar como um tubo mais uniforme; circundado pelo músculo bulboesponjoso ; envolve/reveste a uretra peniana; apresentando espaços sanguíneos maiores; se prolonga para além da extremidade distal do corpo cavernoso para formar a → ● Glande do pênis com: é o ápice do pênis formada por uma expansão cranial do corpo esponjoso sobre a extremidade distal do corpo cavernoso ; nela está o óstio externo da uretra em todos os mamíferos domésticos, com exceção dos pequenos ruminantes , nos quais um processo uretral livre prolonga a uretra para além da glande; possui uma coroa da glande, colo da glande e o óstio uretral externo ; – Corpo esponjoso da glande – Osso peniano , uma modificação da parte distal do corpo cavernoso em tecido ósseo em cães e gatos; 1. Equino - a glande se assemelha a um cogumelo; a coroa é a parte mais larga; Na direção do corpo do pênis e por trás da coroa, a glande é comprimida para formar o colo da glande ; A extremidade livre da coroa é marcada por uma fossa da glande central na qual a parte terminal da uretra se projeta (processo uretral) > essa fossa tende a acumular esmegma 1 , cujo espessamento pode causar desconforto; 1 A descamação da pele, a gordura e a lubrificação natural produzem uma secreção branca e pastosa (esmegma), que vão se acumulando sob o prepúcio. Caso não seja limpo, cria um ambiente ideal para que fungos, vírus e bactérias se proliferem e causem uma infecção. 2. Cães - a extremidade distal do corpo cavernoso é modificada para formar o osso peniano > apresenta um sulco ventral para acomodar a uretra no interior do corpo esponjoso; O envolvimento parcial da uretra dentro do sulco do osso peniano impede a passagem de cálculos uretrais, os quais podem ficar alojados na extremidade proximal do osso. bastante avantajada; se divide em uma parte longa da glande e uma parte proximal expandida (bulbo da glande) ; A forma característica das duas partes da glande corresponde ao formato do bulbo vestibular da fêmea; separação forçada do macho e da fêmea caninos durante o coito pode causar lesões graves aos dois animais . 3. Gatos - têm características que o tornam único entre os mamíferos domésticos > devido à sua orientação caudal em estado de repouso; o osso peniano mede de 5 a 8 mme não possui sulco ventral; A glande dispõe de papilas queratinizadas (espículas) , as quais se direcionam proximalmente em estado de repouso e se irradiam em todas as direções durante a ereção; As papilas diminuem de tamanho com a castração; Durante a ereção, a direção do pênis se inverte com o auxílio do ligamento da extremidade do pênis; A obstrução da uretra por cálculos é bastante comum no gato ; 4. Pequenos Ruminantes - extremidade do pênis é bastante característica; o processo uretral prossegue (cerca de 4 cm no ovino e 2,5 cm no caprino) além da glande substancial; processo uretral contém tecido erétil; processo uretral bastante desenvolvido; 5. Suíno - a terminação livre do pênis gira em torno de seu eixo longitudinal, de modo semelhante a um saca-rolhas , em cujo topo há uma pequena glande; 6. Bovinos - a extremidade livre do pênis é coroada por uma pequena glande, a qual é assimétrica e ligeiramente espiralada ; A uretra termina em uma projeção baixa com uma abertura oblíqua e estreita em sua ponta; ➢ Diferença na estrutura do corpo cavernoso entre espécies caracteriza 2 tipos diferentes de pênis -pênis fibroelástico >> ruminantes e suínos; possui pequenos espaços sanguíneos divididos por quantidades substanciais de tecido fibroelástico resistente e é envolvido por uma túnica albugínea espessa que envolve tanto o corpo cavernoso quanto o corpo esponjoso; neles o pênis em repouso exibe uma flexura sigmóide do pênis entre as coxas; pouco sangue adicional é necessário para deixar esse tipo de pênis ereto, e o alongamento do pênis é alcançado principalmente ao se deixar a flexura sigmóide reta; - pênis musculocavernoso > os espaços sanguíneos são maiores e a túnica e os septos interpostos são mais delicados e musculares; maior quantidade de tecido esponjoso; encontrado no equino e em carnívoros; Um volume de sangue consideravelmente maior é necessário para se alcançar a ereção, a qual é marcada por um aumento significativo tanto de diâmetro como de comprimento do pênis; ➔ PREPÚCIO -ou bainha; -é uma dobra de pele que cobre a extremidade livre do pênis em estado de repouso; -consiste em uma camada externa ( lâmina externa ) > contínua ao tegumento externo comum; marcada por uma rafe mais ou menos distinta como a continuação da rafe do escroto; prossegue como a bainha interna no ânulo prepucial que possui uma cavidade prepucial; -e uma camada interna ( lâmina interna ) > que fica em contato direto com a extremidade livre do pênis; continua como um revestimento da extremidade livre do pênis após sua reflexão no fundo da cavidade prepucial; ela e o revestimento do pênis não apresentam pêlos , mas geralmente têm tecido linfóide e glândulas sebáceas modificadas que secretam o esmegma e facilita a introdução do pênis na vagina; -No macho recém-nascido, o pênis e a bainha estão fusionados, e a separação é gradualmente realizada durante o período pré-púbere; -seus anexos no adulto são suficientemente frouxos para permitir que a lâmina interna seja refletida sobre o pênis ereto quando ele é exteriorizado pelo orifício prepucial ; *prepúcio equino > possui uma prega adicional que permite o alongamento considerável do pênis durante a ereção; - Divertículo prepucial > presente em suínos; o prepúcio se dobra sobre si dorsalmente para formar essa estrutura; dividido em dois compartimentos por um septo mediano; possui capacidade de cerca de 135 mL e contém fluído de aroma pungente composto de resquícios celulares e urina, responsáveis pelo odor característico. -O prepúcio pode ser retraído e projetado por meio de diversos músculos estriados , os quais podem ser entendidos como destacamentos do músculo cutâneo do tronco; *Os músculos prepuciais caudais estão presentes em todas as espécies domésticas, exceto no equino , e servem para retrair o prepúcio e expor a extremidade do pênis; *Os músculos prepuciais craniais que projetam o prepúcio são encontrados apenas em ruminantes; -No touro e no cachaço, pelos longos circundam a entrada para o prepúcio; ➔ MÚSCULOS DO PÊNIS ● Músculo isquiocavernoso par - fortes; emergem do arco isquiático e envolvem os pilares até a altura de sua fusão na raiz do pênis; ● Músculo bulboesponjoso - é a continuação extrapélvica do músculo uretral estriado, o qual envolve a parte pélvica da uretra; se prolonga distalmente na superfície do corpo esponjoso em uma distância que varia conforme o tipo de pênis; Em animais com pênis fibroelástico, ele se limita ao terço proximal do pênis; no garanhão, ele prossegue até a extremidade do pênis ; extensão uretral; reveste o bulbo do pênis; ● Músculo retrator do pênis par - emerge das vértebras caudais, descendo através do períneo ao redor do ânus para alcançar o pênis; Em espécies com uma flexura sigmóide (ruminantes e suíno), ele se fixa ao arco caudal dessa flexura ; em espécies com pênis musculocavernoso, ele segue o músculo bulboesponjoso até a extremidade do pênis; compõe-se principalmente de fibras musculares lisas (pred. músculo liso). ➔ Vascularização, drenagem linfática e inervação da uretra e do pênis -A uretra, as glândulas genitais acessórias e o pênis são irrigados por ramos da artéria pudenda interna ; -Um ramo - artéria prostática - irriga os órgãos genitais situados na cavidade pélvica. -Na altura do arco isquiático, a artéria pudenda interna se divide em artéria do bulbo do pênis, que irriga o corpo esponjoso, artéria profunda do pênis , que irriga o corpo cavernoso, e artéria dorsal do pênis , que segue a extensão do pênis para irrigar a glande. -A artéria pudenda interna é aumentada por ramos da artéria pudenda externa para vascularização da extremidade do pênis e forma anastomose com a artéria dorsal do pênis para vascularizar também o prepúcio; *No garanhão > formam-se anastomoses adicionais entre a artéria dorsal do pênis e a artéria obturatória . -Os vasos linfáticos dos órgãos genitais situados na cavidade pélvica fluem para os linfonodos ilíacos mediais e para os linfonodos sacrais. - vasos linfáticos do pênis e do prepúcio escoam para os linfonodos inguinais (do escroto) superficiais . -A inervação do pênis é realizada pelo nervo pudendo par , o qual transporta múltiplas fibras parassimpáticas. -Encontra-se uma grande quantidade de terminações nervosas na glande do pênis e na lâmina interna do prepúcio .
Compartilhar