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Prévia do material em texto

ALICERCE TÉCNICO 
CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 MAXLANE RODRIGUES REGO. 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Marabá 
2020
MAXLANE RODRIGUES REGO 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTAGIO SUPERVISIONADO 
 
 
Relatório de estágio apresentado para obtenção de nota na disciplina de Estágio Supervisionado do Curso de Técnico em Enfermagem do Grupo Alicerce Educacional. 
 
Orientador(a): Professora(o): Jessica da cruz santos.
 Manuela Pires de Azevedo.
Carla Borges Lopes ferreira.
 
 
 
 
 
 
 
 
Marabá 
2020 
MAXLANE RODRIGUES REGO.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO.
 
 
 
 
 
 
_________________________________________________________ 
(Manuela Pires de Azevedo)
 Supervisor Docente 
 
 
 
 
________________________________________________________ 
(Jacirene Julia Nascimento Lopes) 
Coordenadora Pedagógica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Marabá 
2020
SUMÁRIO
IDENTIFICAÇÃO
Dados do Aluno
Dados da Unidade de Saúde
1.3 Dados da Unidade de Saúde
1.4 Periodo de realização.
1.5 Orientação e supervisão.
2.	INTRODUÇÃO.
3.	APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO. 
3.1	Hospital Materno Infantil – HMI. 
3.2	Hospital Municipal de Marabá – HMM. 
4.	ATIVIDADES DESENVOLVIDAS. 
4.1 Trabalhos de Pesquisas.
4.1..1 Atividade 01- CME.
4.12 Atividade 02 - Classificação Das Cirurgias.
4.1.1 Atividade 03 - Tempos cirurgicos.
4.1.4 Atividade 04 - Lesão por pressão.
4.1.5 Atividade 05 - Acidentes com Animais Ofidicos.
4.1.6 Atividade 06 - Pé Diabetico.
4.1.7 Atividade 07 - Ulcera Varicosa.
4.1.8 Atividade 08 - AVC Isquemico e hemorragico.
4.1.9 Atividade 09 - Cuidados de enfermagem com drenos, sondas, e cateteres.
4.1.10 Atividade 10 - Função e diluição das medicações.
4.1.11 Atividade 11 - Organização da sala de vacinas. 
4.1.12 Atividade 12 - Calendário de vacinação.
4.1.13 Atividade 13 - Feridas, curativos, desbridamentoe produtos ultilizados para curativos.
4.1.14 Atividade 14 - Triagem, classificação de risco. 
4.1. 15 Atividade 15 - Primeiros cuidados com RN na sala de parto.
4.1.16 Atividade 16 - Fases clinicas do parto (Dilatação, expulção, dequitação, e greenberg).
4.1.17 Atividade 17 - Curetagem X Curagem.
4.1.18 Atividade 18 - Fototerapia.
4.1.19 Atividade 19 - Cerclagem.
4.1.20 Atividade 20 - Laqueadura.
4.1.21 A tividade 21 - Lista de termos técnicos. 
4.2 Anotações de Enfermagem.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
5.1 REFERENCIAS.
6. ANEXOS. 
1. IDENTIFICAÇÃO
1.1 dados do aluno.
Nome: Maxlane Rodrigues Rego 
Grupo: G61
Telefone: (94) 99177-3370 
E-mail: maxlane.r88@gmail.com
 
1.2 Dados da Unidade de Saúde 
Local: Hospital Municipal de Marabá 
Endereço: Folha17, Av. VP 03, N°1444.
Bairro: Nova Marabá.
Cidade: Marabá - PA
 
1.3 Dados da Unidade de Saúde 
Local: Hospital Materno infantil.
Endereço: Rua cinco de abril 
Bairro: Velha Marabá. 
Cidade: Marabá.
1.4 Período de realização 
Período do estágio: Instituição Alicerce : 18/11/2019 a 22/11/2019.
Período do estágio: HMM: 04/02/2020 a 21/02/2020.
Período do estagio: HMI: 02/03/2020 a 16/03/2020.
1.5 Orientação e Supervisão.
Manuela pires de Azevedo – coren: 447.801
Carla Borges Lopes ferreira – coren: 492.490
Krissia Teixeira Ramos Silverio – coren: 515. 614
Jessica da cruz santos – coren: 444.589
2. INTRODUÇÃO 
O estagio supervisionado, é uma etapa extremamente importante na vida de um profissional da saúde, é lá que colocamos em pratica tudo aquilo que aprendemos em sala de aula, foi a porta de entrada para o primeiro contato que tive com cada paciente, todo dia era algo novo a se aprender, cada vida que cuidei influenciou diretamente na minha vida pessoal e profissional. Hoje posso dizer que sou uma profissional melhor, pois pude aperfeiçoar meu conhecimento teórico e prático, espero continuar fazendo meu papel com excelência e assim continuar aprendendo que eu puder.
Antes de ir para o campo de estagio participei de todas as aulas teóricas e práticas na instituição, onde pude me preparar para estagiar. Os campos no qual foram desenvolvidos os trabalhos foram: Hospital municipal de marabá, e no Hospital materno infantil, no período que se inicio no dia 04 de fevereiro de 2020 e terminou no dia 16 de março de 2020, na supervisão das docentes: Manuela pires de Azevedo; Carla Borges Lopes Ferreira; Jessica da cruz santos e kryssia Teixeira Ramos Silvério.
No tempo e locais onde realizei o estágio conheci melhor a área física das unidades de saúde, mas em específico os setores disponibilizados para atuação dos alunos, atingi o resultado esperado onde pude ter uma visão ampla acerca da profissão escolhida, as atividades e procedimentos exigidos e toda responsabilidade do profissional técnico em enfermagem.
3. APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 
Aqui constam as descrições dos campos de estagio supervisionados, bem como o horário de funcionamento de cada campo e a descrição de cada setor onde foram desenvolvidas todas as atividades.
3.1 Hospital Materno Infantil – HMI 
O Hospital Materno Infantil de Marabá é uma instituição de saúde de nível atenção secundário de assistência à saúde, é a maior maternidade do sul do Pará, atendendo as gestantes de alto risco, parturientes e puérperas. A maternidade, também, é referência para aproximadamente 21 municípios vizinhos. Constituído por uma grande equipe de funcionários como: médicos, enfermeiros, pediatras, técnicos em enfermagem, nutricionistas, farmacêuticos, recepcionistas e agentes de limpezas e mais. 
O hospital possui dois blocos de internação, o Bloco A com aproximadamente 28 leitos para as puérperas de parto normal, o Bloco B para as puérperas de parto cesariana e possui em torno de 36 leitos de internação, um banco de leite, uma Unidade de Cuidados Intensivos Neonatal para os recém-nascidos de até 28 dias.
Os setores da instituição são compostos dos seguintes departamentos: 
•	Recepção; Triagem.
•	Consultório médico; Sala de medicação. 
•	Banco de leite; UCI Neonatal. 
•	Sala de Raio X; Sala de ultrassonografia.
•	Sala de vacina; Laboratório. 
•	Refeitório; Cozinha. 
•	Bloco A; Bloco B. 
•	Dois postos de Enfermagem (bloco A e B); Centro Obstétrico – C.O 
•	Farmácia central; Farmácia do C.O
•	Central de Material e Esterilização – CME; Sala de pré-parto. 
•	Sala de parto vaginal; Sala de parto Cesário. 
•	Sala de recuperação pós anestésica – SRPA; Lavanderia.
3.2 Hospital Municipal de Marabá – HMM
O Hospital Municipal é uma instituição que possui um atendimento de média complexidade em diversas especialidades, atendendo um grande número de clientes da cidade de Marabá e dos municípios arredores. Possui assistência hospitalar nos serviços de urgência e emergência funcionando 24h por dia, ambulatório e serviço de internação e cirurgias eletivas e de emergências. 
Constituído por uma grande equipe de funcionários como: médicos, enfermeiros, pediatras, técnicos em enfermagem, nutricionistas, farmacêuticos, fisioterapeutas, assistente social, psicólogos, porteiros, recepcionistas e agentes de limpezas. O hospital é campo de estágio para acadêmicos de Enfermagem, Medicina, Fisioterapeutas, Técnicos de enfermagem e dentre outras áreas de estudos. 
Os setores da instituição são compostos dos seguintes departamentos: 
· Recepção; Bloco A (Clinica médica)
· Triagem; Sala de raio X.
· Sala vermelha; Sala de suturas. 
· Prontosocorro PS; Sala de ortopedia.
· Sala de epidemiologia; Bloco B (clinica cirúrgica).
· Sala de mamografia Laboratório.
· Consultório medico; Cozinha.
· Refeitório; Posto de enfermagem.
· Lavanderia; Necrotério.
· Central de material de esterilização – CME.
· Centro cirúrgico – CC. 
· Farmácia central e do bloco cirúrgico.
· Comissão de controle de infecção Hospitalar – CCIH.
· Unidade de cuidados especial - UCE.
· Pediatria (internação e PS pediátrico).
· Ala psicossocial ( local de internação para pacientes em crise de transtorno mental).
4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
Descrever as atividades desenvolvidas no período de campo da Atenção Básica e Hospitalar. Todas as atividades desenvolvidas no estágio deverão ser redigidas em forma de texto e para melhor organização das informações, pode se subdividir o texto em subseções. Na sequência, o aluno descreverá as atividades desenvolvidas durante o estágio, fundamentando as com os referenciais teóricos pesquisados. 
 
4.1 Trabalhos de Pesquisas.
4.1.1 Atividade 01 – C.M.E: 
A Central de Material e Esterilização (CME) é a área responsável pela limpeza e processamento de artigos e instrumentais médico-hospitalares. É na CME que se realiza o controle, o preparo, a esterilização e a distribuição dos materiais hospitalares.
Podendo ser três tipos de CME que são:
Descentralizada - Utilizada até o final da década de 40, cada unidade era responsável por preparar e esterilizar os materiais que eram utilizados.
Semi – Centralizada – teve seu início na década de 50, onde os materiais são preparados em cada unidade e esterilizados no mesmo local
Centralizada - Conhecida atualmente como a mais segura tanto para o paciente quanto para o manipulador os materiais do hospital são processados no mesmo local, ou seja, os materiais são preparados, esterilizados, distribuídos e controlados quantitativa e qualitativamente dentro da CME.
Divisão de salas e serviços dentro da CME: Dentro da cme contém a sala de expurgo e a sala de materiais limpos, que é onde acontece, a limpeza, preparo, esterilização, guarda e distribuição dos materiais utilizados.
Objetivo da CME: Padronizar técnicas de limpeza, empacotamento, esterilização e armazenamento de cada material cirúrgico e não cirúrgico. Distribuir material esterilizado e desinfetado, manter a reserva de material e garantir a esterilidade desse material.
4.1.2 Atividade 02 - Classificação Das Cirurgias.
Cirurgia ou procedimento cirúrgico é qualquer tipo de procedimento no qual o cirurgião realiza uma intervenção manual ou instrumental no corpo do paciente para diagnostica, tratar ou curar doenças ou traumatismos, ou ainda para melhorar a funcionalidade ou estética de partes do corpo.
As cirurgias podem ser classificadas em:
Cirurgia eletiva: Tratamento cirúrgico proposto, mas cuja realização pode aguardar ocasião mais propícia, ou seja, pode ser programado.
Cirurgia de urgência: Tratamento cirúrgico que requer pronta atenção e deve ser realizado dentro de 24 a 48 horas.
Cirurgia de emergência: Tratamento cirúrgico que requer atenção imediata por se tratar de uma situação crítica.
As cirurgias também podem ser classificadas de acordo com a finalidade do tratamento cirúrgico:
Cirurgia Curativa: Tem por objetivo extirpar ou corrigir a causa da doença, devolvendo a saúde ao paciente. Para essa finalidade é necessário às vezes a retirada parcial ou total de um órgão. Este tipo de cirurgia tem uma significação menos otimista quando se trata de câncer, neste caso, a operação curativa é aquela que permite uma sobrevida de alguns anos. 
Cirurgia Paliativa: Tem a finalidade de atenuar ou buscar uma alternativa para aliviar o mal, mas não cura a doença.
Cirurgia Diagnóstica: Realizada com o objetivo de ajudar no esclarecimento da doença.
Cirurgia Reparadora: Reconstitui artificialmente uma parte do corpo lesada por enfermidade ou traumatismo.
Cirurgia Reconstrutora / cosmética / plástica: Realizada com objetivos estéticos ou reparadores, para fins de embelezamento.
As cirurgias podem ainda ser classificadas quanto ao porte cirúrgico ou risco cardiológico (pequeno, médio ou grande porte), ou seja, a probabilidade de perda de fluidos e sangue durante sua realização.
Grande porte: Com grande probabilidade de perda de fluido e sangue. Por exemplo: cirurgias de emergência, vasculares arteriais.
Médio Porte: Com média probabilidade de perda de fluido e sangue. Por exemplo: cabeça e pescoço – ressecção de carcinoma espinocelular, ortopedia - prótese de quadril.
Pequeno porte: Com pequena probabilidade de perda de fluido e sangue. Por exemplo: plástica mamoplastia e endoscopia.
Quanto ao tempo de duração as cirurgias ainda podem ser classificadas quanto a:
Porte I: com tempo de duração de até 2 horas.
Porte II: cirurgias que duram de 2 a 4 horas.
Porte III: de 4 a 6 horas de duração.
Porte IV: com tempo de duração acima d 6 horas. Por exemplo: transplante de fígado.
Quanto ao potencial de contaminação da cirurgia:
Cirurgia limpa: Eletiva, primariamente fechada, sem a presença de dreno, não traumática. Realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local. Cirurgias em que não ocorreram penetrações nos tratos digestivo, respiratório ou urinário.
Cirurgia potencialmente contaminada: Realizada em tecidos colonizados por microbiota pouco numerosa ou em tecido de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório, e com falhas técnicas discretas no transoperatório. Cirurgias com drenagem aberta enquadram-se nesta categoria. Ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem contaminação significativa.
Cirurgia contaminada: Cirurgia realizada em tecidos abertos e recentemente traumatizados, colonizados por microbiota bacteriana abundante, de descontaminação difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenha ocorrido falha técnica grosseira, na ausência de supuração local; presença de inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda intenção ou grande contaminação a partir do tubo digestivo. Obstrução biliar ou urinária também se inclui nesta categoria.
Cirurgia infectada: São todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido ou órgão em presença de processo infeccioso (supuração local), tecido necrótico, corpos estranhos e feridas de origem suja.
As cirurgias também podem ser classificadas de acordo com a Associação Médica Brasileira (AMB), que diz:
Para a AMB as cirurgias são classificadas de porte 0 a 8, sendo o porte zero um procedimento com anestesia local e à medida que se utiliza a classificação em ordem crescente, existe também crescimento da complexidade cirúrgica. Portanto, trata-se de uma classificação com finalidade de cobrança do convênio e Serviço Único de Saúde (SUS), principalmente dos honorários médicos (anestesista e cirurgião), da instrumentação cirúrgica e da sala de operação.
4.1.3 Atividade 03 - Tempos cirúrgicos.
Os Tempos Cirúrgicos são manobras consecutivas realizadas pelo cirurgião desde o início até o término da cirurgia. Possuem quatro tempos:
· A Diérese;
· A Hemostasia;
· A Exérese;
· E a Síntese.
Diérese: A Diérese é o nome dado ao processo de divisão dos tecidos que possibilita o acesso à região a ser operada: Dividir, separar, cortar.
Os Planos Cirúrgicos: Pele, epiderme, tecido subcutâneo, aponeurose, músculo, peritônio parietal e peritônio visceral.
Tipos de diérese:
· A Mecânica: Com instrumentos cortantes
· A Física: Através de calor (térmica) ou frio (crioterapia) e laser.
Instrumentos utilizados na diérese: Esse grupo é utilizado nas cirurgias gerais, sendo constituído pelos:
· Bisturis.
· Tesouras.
· Serras.
· Agulhas.
· Trépano.
· Ruginas.
Hemostasia: A Hemostasia é o conjunto de mecanismos que o organismo emprega para coibir hemorragia, porém podemos ter resultados com compressas,pinças, ou eletro cautério.
Tipos de Hemostasia:
· Hemostasia Primária: ocorre a vasoconstrição, o que torna menor o fluxo sanguíneo; as plaquetas se agregam no local em que há o sangramento, formando um tampão inicial.
· Hemostasia Secundária: maior fase do processo. Envolve uma série de reações enzimáticas, que começa com a formação da tromboplastina pela ação dos fatores do plasma, das plaquetas ou do tecido.
Instrumentos utilizados na Hemostasia: 
· Pinça de Halsted
· Pinça de Kocher
· Pinça de Kelly
Exérese: A Exérese é uma manobra cirúrgica utilizada para retirar uma parte ou a totalidade de um órgão ou tecido visando a finalidade terapêutica, seja em caráter curativo, paliativo ou diagnóstico. É a cirurgia propriamente dita, exige maiores cuidados da equipe multidisciplinar e deve ser executada sob orientação do cirurgião. 
Síntese: Consiste em aproximar as bordas, e assim, mantê-las através de pontos realizados com o fio, que penetra o tecido com o auxílio da agulha e do porta-agulhas, com a finalidade de estabelecer a contiguidade do processo de cicatrização, é a união dos tecidos. O resultado da síntese será mais fisiológico quanto mais anatômica for a diérese (separação).
Instrumentos utilizados na síntese: Basicamente, esse grupo é representado pelas:
· Agulhas de sutura.
· Porta-agulhas.
· Fios cirúrgicos.
· Grampos.
· Fitas adesivas de pele.
4.1.4 Atividade 04 - Lesão por pressão.
As lesões por pressão, também conhecidas como escaras, são feridas que aparecem na pele de pessoas que permanecem muito tempo na mesma posição, geralmente acamadas ou com mobilidade reduzida. Essas lesões ocorrem devido à pressão constante em pontos com proeminências ósseas que ficam em contato com a superfície. A ferida pode ser superficial (atingindo apenas a epiderme) ou profunda, chegando a comprometer músculos, tendões, ossos e até órgãos.
Os locais mais comprometidos são:
· Região sacral (acima do cóccix);
· Trocânteres (parte superior e lateral do fêmur);
· Maléolos (osso lateral dos pés);
· Calcanhares (devido ao constante contato com a cama);
As lesões por pressão são classificadas de acordo com a gravidade, podendo ser:
Estágio I: Acomete as camadas superficiais, mantendo a pele íntegra. Na região afetada surge uma mancha avermelhada. Se a pressão for aliviada, a macha costuma desaparecer. Pode haver alteração na sensibilidade, temperatura ou consistência (enrijecimento).
Estágio II: Perda parcial da espessura dérmica. Apresenta-se como lesão de pele superficial com o leito de coloração vermelho ou rosa, úmido e sem esfacelo. Pode se apresentar, também, como uma bolha intacta (preenchida com exsudato seroso, de coloração clara) ou rompida.
Estágio III: Perda de tecido em sua espessura total. A gordura subcutânea é visível, sem exposição de osso, tendão ou músculo. Esfacelo pode estar presente. A profundidade do dano do tecido varia conforme a localização anatômica, ou seja, áreas com adiposidade significativa podem desenvolver lesões mais profundas. Pode incluir descolamentos e túneis.
Estágio IV: Perda total de tecido com exposição óssea, de músculo, tendão, ligamento ou cartilagem. Esfacelo, epíbole (lesão com bordas enroladas), descolamento ou túneis são comuns nesses casos.
Lesão por pressão que não pode ser classificada: Lesão com perda total de tecido, cuja base está coberta por esfacelo (amarelo, marrom, cinza, esverdeado ou castanho).
Suspeita de lesão tissular profunda: Área localizada de pele intacta de coloração púrpura ou castanha ou bolha sanguinolenta devido a dano no tecido mole, decorrente de pressão ou cisalhamento.
4.1.5 Atividade 05 - Acidentes com Animais Ofídicos.
As feridas causadas por animais ofídicos ou seja peçonhentos são decorrentes da ação de veneno inoculado na pele e tecido subcutâneo da vítima. 
No que tange aos tipos de acidentes ofídicos, os mais comuns em território nacional são:
· Acidente Botrópico (70%) ( Jararaca)
· Acidente Crotálico (6%) ( cascavel )
· Acidente Laquético (1%) ( surucucu )
· Acidente por Micrurus (menos de 1%) ( coral )
Os cuidados de Enfermagem relacionados aos acidentes ofídicos na Atenção Básica incluem:
· Manter membro picado elevado e estendido;
· Avaliar sinais vitais;
· Estratégias de controle da dor;
· Controle de infecção higienizando o local da picada;
· Precauções contra sangramentos;
· Notificar casos de acidentes ofídicos na ficha para notificação de acidente por animais peçonhentos (SINAN);
· Investigar através do caso que chegar à unidade, se a família e vizinhos também estão em risco de acidentes ofídicos;
· Investigar outros casos na região;
· Promover atividades de educação em saúde para a população, principalmente se ocorre muitos casos de acidentes ofídicos na região;
· Encaminhar casos de maior complexidade para unidades de referência.
Como medida de primeiros socorros, é importante lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão. E, também, manter o paciente deitado, hidratado e procurar o serviço médico mais próximo. Se possível, levar o animal para identificação.
Medidas como o torniquete, sucção do local picado, incisão e aplicação de substâncias não são recomendadas. Elas podem aumentar a concentração do veneno no local, além de poder causar contaminação do membro onde ocorreu o acidente, possibilitando um processo infeccioso.
O tratamento é feito com o soro específico para cada tipo de envenenamento. Os soros antiofídicos específicos são o único tratamento eficaz e, quando indicados, devem ser administrados em ambiente hospitalar e sob supervisão médica.
4.1.6 Atividade 06 - Pé Diabético.
O pé diabético é uma série de alterações que podem ocorrer nos pés de pessoas com diabetes não controlado. Infecções ou problemas na circulação dos membros inferiores estão entre as complicações mais comuns, provocando o surgimento de feridas que não cicatrizam e infecções nos pés. Se não for tratado, o pé diabético pode levar à amputação.
Sintomas:
Formigamento, perda da sensibilidade local, dores, queimação nos pés e nas pernas, sensação de agulhadas, dormência, além de fraqueza nas pernas. Tais sintomas podem piorar à noite, ao deitar. Normalmente a pessoa só se dá conta quando está num estágio avançado e quase sempre com uma ferida ou uma infecção, o que torna o tratamento mais difícil devido aos problemas de circulação.
A abordagem deve ser especializada e deve contemplar um modelo de atenção integral (educação, qualificação do risco, investigação adequada, tratamento apropriado das feridas, cirurgia especializada, aparelhamento correto e reabilitação global), objetivando a prevenção e a restauração funcional da extremidade afetada.
Já o tratamento pode variar de acordo com o estado em que se encontra ou as orientações medicas, mas em primeiro caso curativo, e em caso onde não haja melhora dos sintomas a amputação pode se fazer necessária.
4.1.7 Atividade 07 - Ulcera Varicosa.
Um ferimento na perna ou no tornozelo causado por veias anormais ou danificadas.
As úlceras venosas ocorrem devido à função venosa anormal. As pessoas podem herdar uma tendência a ter veias anormais. As causas mais comuns das veias danificadas incluem coágulos sanguíneos, lesões, envelhecimento e obesidade.
É sempre importante para uma boa anamnese:
· Verificar as medidas antropométricas (peso e altura);
· Localização da úlcera;
· Condições da pele;
· Presença de calosidades;
· Atrofias musculares;
· Edema (inchaço);
· Pulsos (pedioso e tibial posterior);
· Alterações de sensibilidade e sinais de inflamação.
Tratamento:
O tratamento clínico oferecido ao portador de úlcera venosa consiste na realização do curativo, terapia compressiva, prescrição de dieta que favoreça a cicatrização, orientações quanto à importância de repouso e do uso de meias de compressão após a cura da ferida.
A cobertura para a úlcera venosa deve absorver o exsudato do leito da lesão, manter o local úmido, ser de fácil aplicação e remoção a fim de evitar traumas durante a troca, minimizar a dor da ferida, ser hipoalergênica, ser impermeável a patógenos,ser estéril e livre de contaminantes, bem como prover isolamento térmico.
4.1.8 Atividade 08 - AVC Isquêmico e hemorrágico.
O Acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico e hemorrágico são os dois principais tipos de AVC que uma pessoa pode sofrer.
O AVC isquêmico surge devido à interrupção ou à diminuição do fluxo de sangue no cérebro, geralmente provocada por um coágulo que obstrui uma das artérias responsável por levar sangue para o órgão ou por uma insuficiência circulatória. Nesses casos, o tratamento é feito com medicamentos anticoagulantes.
AVC hemorrágico ocorre por rompimento de aneurisma, dilatações nas artérias e hipertensão são as causas mais conhecidas do AVC hemorrágico subaracnóidea. Ele provoca o vazamento de sangue no espaço entre o cérebro e o crânio.
No caso do AVC hemorrágico intra-cerebral, é o envelhecimento dos vasos ou a hipertensão crônica que propicia o derramamento de sangue no interior do cérebro.
Fatores de Riscos:
· Hipertensão arterial sistêmica (HAS);
· Diabetes;
· Dislipidemia e obesidade;
· Tabagismo;
· Álcool;
· Anticoncepcional oral;
· Doenças associadas que acarretem aumento no estado de coagulabilidade do indivíduo.
Quando o AVC ocorre no hemisfério esquerdo sinais e sintomas aparecem no lado direito e quando ocorrem no lado direito eles aparecem no lado direito. E se o AVC causar lesão nos nervos cranianos a disfunção do nervo ocorrerá do mesmo lado da lesão.
Em geral, o tratamento inclui reabilitação física, dieta e fármacos para reduzir os fatores de risco, e em alguns casos, cirurgia e cuidados que ajudem ao cliente a adaptar-se a déficits específicos.
4.1.9 Atividade 09 - Cuidados de enfermagem com drenos, sondas, e cateteres.
Os procedimentos invasivos consistem em métodos utilizados na assistência de saúde caracterizados por romper barreiras naturais do organismo, ou ainda penetrar em cavidades. Estes dispositivos ocupam vias em tecidos estéreis do organismo, e por este motivo, podem causar danos potenciais relacionados à assistência de saúde e de enfermagem, sobretudo as infecções hospitalares. Os profissionais de Enfermagem que desenvolvem atividades assistenciais relacionadas aos procedimentos invasivos devem assegurar ao paciente uma assistência livre de danos causados por imperícia, imprudência ou negligência, portanto, devem estar cientes dos cuidados durante a inserção, manutenção e retirada de dispositivos, tais como acessos vasculares, sondas, drenos e cateteres.
o cateter é um tubo que pode ser inserido em um vaso sanguíneo, possibilitando a drenagem ou injeção de fluidos ou o acesso a instrumentos cirúrgicos. Na maioria dos usos o cateter é um tubo fino, macio e flexível.
Drenos são materiais colocados no interior de uma ferida ou cavidade, visando sair fluidos ou ar que estão ali presentes, evitando o acumulo e removendo secreções normais ou patológicas.
O termo sonda pode referir-se a diferentes tipos de instrumentos e ferramentas. Estes dispositivos estão associados ao verbo sondar: realizar uma investigação ou um rastreio de algo.
Cuidados de enfermagem com cateteres, sondas e drenos.
• Acolhimento;
• Comunicação efetiva; 
• Seguir Protocolo Assistencial; 
• Lavar as mãos antes e depois do procedimento;
• Usar luvas;
• Avaliar local da punção;
• Anotar a data e hora da inserção do cateter;
• Realizar troca diária do curativo;
• Avaliar presença de sinais flogísticos;
• Realizar troca do cateter a cada 72h/ conforme protocolo;
• Orientar usuário, família e resposanável;
• Realizar registro dos cuidados prestados;
O enfermeiro é responsável por executar os cuidados de enfermagem de maior complexidade, com o devido embasamento científico, e ainda deve supervisionar as atividades desenvolvidas pela equipe de enfermagem relacionadas a estes procedimentos.
4.1.10 atividade 10 - Função e diluição das medicações.
Dipirona: Analgésico, antipirético e espasmolitico. Utilizado no tratamento de dores e febres. 
Ampola: 2ml via IM 
Diluente: água destilada Volume: 10 ml via EV 
Diclofenaco de Sódio: Ação anti-inflamatória, anti-reumática, usado no tratamento de dores e inflamações. 
Ampola de 2ml via IM 
Buscopan Composto: Tratamento dos sintomas de cólicas intestinais, estomacais, urinárias, vias biliares, dos órgãos sexuais femininos e menstruais. DL: 4mg/ 500mg 
Ampola 5ml 
Diluente: SF 0,9%, SG 5% Diluir 1g para 20ml. 
Buscopan Simples: Tratamento de cólicas gastrointestinais (estômago e intestino), cólicas e movimentos involuntários anormais das vias biliares e cólicas dos órgãos sexuais e urinários. 
DL: ampola 5ml 
Diluente: SF 0,9% 15ml 
Dexametasona: Tratamento de alergias e inflamações, problemas reumáticas e artríticos e outras doenças. DL: 5mg ( 1,25ml) a cada 12 gotas 
Diluente: água estéril 
Hidrocortisona: Tratamento de doenças inflamatórias e alérgicas da pele, dermatites, eczemas, vermelhidão provocada por sol, queimaduras de 1°grau e picadas de insetos. 
DL: 100 a 500mg 
Diluente: água estéril 
Bezetacil: Tratamento de amígdala bacteriana comunitária( dor de garganta), infecções respiratórios e de pele, sífilis. 
DL:( ampola 4ml de solução 150.000 U/ML) ou 1200.000U( ampola com 4ml de solução 300.000 UI/ML) 
Diluente: água estéril 
Fenergan: Tratamento de reações aproporcion( reação rápida e progressiva a uma substância ), proporciona alívio de náuseas e vômitos. 
DL: 25mg 
Diluente: SF 0,9% 
Furosemida: Tratamento nos casos de hipertensão arterial leve a moderada, inchaço devido a distúrbios cardíacos, hepáticos e renais e edema devido a queimaduras. 
DL: 10mg 
Diluente: Cloreto de Sódio 0,9% 
Berotec: Tratar crise aguda de asma e bronquite obstrutiva. 
DL: Solução aerosol de 100mcg/dose, frasco com 10ml. 
Diluente: SF 0,9% 
Obs: diluir a dose recomendada em SF 
Atrovente: Tratamento de asma, bronquite e doença pulmonar obstrutiva crónica. 
Inalatório 
DL: 3mg 
Diluente: SF 0,9% 
Obs: diluir a dose recomendada em SF até um volume final de 3-4 ml. 
Plasil: Tratamento de enjoos e vômitos de origem cirúrgica, doenças metabólicas e infecciosas, secundárias a medicamentos, e indicado para facilitar procedimentos que utilizam Raio-X no trato gastrointestinal. 
DL: 5mg/ml 
Ampola: 2ml 
Diluente: SF 0,9% em 100ml 
Ranitidina: Indicado para tratar úlcera no estômago ou no duodeno. 
Administração IV 
DL:50mg 
Diluente: Cloreto de Sódio 20ml 
Administração sob perfusão intermitente 
DL: 50mg 
Diluente: SG 5% 100ml 
Administração sob perfusão contínua 
DL:150mg 
Diluente: SG 5% 250ml 
Simeticona: Tratar pacientes com excesso de gases no aparelho digestivo. 
DL: Emulsão Oral 75mg/ml 
Diluente: água tratada 
Ocitocina: Promove as contrações musculares uterinas; reduzir o sangramento durante o parto; estimular a libertação do leite materno. 
DL: 1 ampola ou 5 unidades 
Diluente: SF. 0,9% 500ml 
Transamin: Controle e prevenção de hemorragias provocadas por hiperfibrinólise e ligadas a várias áreas com cirurgias cardíacas, ortopédicas, ginecológicas, otorrinolaringológica, 	urológicas, 	neurológicas, 	em hemofílicos, hemorragias digestivas e das vias aéreas. 
DL:25 a 50mg/kl/dia 
Diluente: Frutose a 20% e SR Diluído isoladamente.
Tenoxicam: Indicado para artrite reumatóide, osteoartrite, enfermidades reumática, bursites, lumbago e miosótis. 
DL: 20mg 
Diluente: água estéril 
Cefalotina: Tratamento de infecções graves causadas por cepas suscetível dos microrganismos, infecções do trato geniturinario. 
DL: 1g 
Diluente: água estéril 
Volume; 5ml 
Concentração: 175mg/ml 
Ceftriaxona: Tratamento de infecções causadas por microrganismos sensíveis à ceftriaxona sodica, meningite, sepse, infecções renais e do trato urinário, do trato respiratório, gonorréia, pneumonia. 
DL: 500mg em 2ml 
1g em 3,5 ml 
Diluente: Solução de Lidocaína 1% 
Metronidazol: Tratar infecções causadas por vermes (giardia, ameba e tricomoniase), tratamento de vaginites e uretrites causadas por gardnerella vaginales. 
DL: 500mg em 100ml 
Vitamina K: Coagulação sanguínea é fundamental para síntese hepática de proteínas. 
DL: ampola 10mg/ml 
(pH=5-7) (0,5-1mg) 
Vitamina C: Manutençãodo tecido imunológico contra processos infecciosos, atua como poderoso antioxidante facilita a absorção de ferro. 
DL: 100mg/ml 
Solução de 5ml 
Concentração:500mg 
Complexo B: Age principalmente no metabolismo da glicose, dos ácidos graxos e aminoácidos, ou seja, ajuda o organismo a utilizar essas substâncias com eficiência. 
DL: ampola 2ml ( pH=5,9) 
500-1000ml 
Diluente: SF; SG 
Tramal: Indicado para analgesia (alívio da dor) de intensidade moderada a grave. 
DL: 1 ampola: 50mg/ml 
Diluente: SF 0,9%, SG 5% 
Volume: 100ml 
DL: 2 ampola: 10mg/2ml 
Diluente: SF 0,9%, SG 5% 
Volume: 10ml 
Soro Fisiológico: Utilizado para fazer perfusões na veia em casos de diminuição de líquidos ou sal no organismo, limpeza dos olhos, do nariz, queimaduras e feridas ou para fazer nebulizações e diluição de medicamentos. 
DL: 20ml/kg 
Soro Glicosado: Indicado em caso de desidratação nas hipoglicemias e como veículo para diluição de medicamentos compatíveis. 
DL: 20-30ml/kg 
Soro Ringer Lactato: Proporcionar ligeiro aumento do teor alcalino, o que ocorre após a sua metabolização a bicarbonato. 
DL: 20-30ml 
NACL: Indicado no choque hipovolemico (frequência cardíaca) e respiratória elevadas e baixa pressão arterial e serve como base para preparações de soluções parenterais. 
DL: ampola 2g 10ml 
Diluente: Soro Ringer 
KCL: Repor estoques de potássio eliminados por diuréticos tiazidicos ou de alça, por diarréia intensa e pelo uso de corticoides em consequências de doenças das suprarenais ou nas doenças tubulares renais. 
DL: 20mEq 
Diluente:SG 250ml 
Midazolam: Tratamento de insônia, ou seja, induzir o sono. 
DL: 5 ampola- 50mg Diluente: SG. 
50mg + 120ml SG. (1ml - 1mg) 
Fentanil: Indicado para analgesia de curta duração durante o período anestésico (pré-medicação, indução e manutenção) ou quando necessário no período pósoperatório. 
DL: 20ml (50mcg/ml) 
Diluente: SF. 100ml 
Padrão: 2ml diluida em 8ml SF. 
Nifedipeno: Tratamento de pressão alta e angina do peito, em adultos. 
DL: 10mg 
Diluente: Água estéril. 
Captopril: Tratamento de hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva, infarto do miocárdio ou nefropatia diabética, em adultos. 
Comprimidos: 
Captopril 12,5mg 
Captopril 25mg 
Captopril 50mg 
DL: triturado em água potável 
Dobutamina: Tratamento de insuficiência cardíaca age aumentando a força das contrações cardíacas, melhorando assim o fluxo sanguíneo no coração. 
DL: 250mg 
Diluente: SF. 20ml 
Nipride: Tratamento de pressão alta. 
DL:1 ampola 
Diluente: SG 
Volume:230ml 
Noradrenalina: Função, preparar o corpo para uma determinada ação. Construção dos vasos sanguíneos; respiração mais rápida; aumento das pupilas; aceleração dos batimentos cardíacos. Atua na manutenção dos batimentos cardíacos, nos níveis de glicose e pressão sanguínea. 
DL: 1 ampola + 250ml 
(1ml- 16mcg) 
Diluente: SG 
Adrenalina: Estimulante cardíaco, vasopressor, antiasmatico, agente farmacológico mais ativo durante as manobras de ressuscitação cardiopulmonar. 
DL: Dose preconizada: 0,01mg/kg 
Diluir 1ml de adrenalina em 10ml SF. 
Diluentes: SF , Água destilada 
Por via IV ou Intraóssea:- por via Endotraqueal: 
DL: 0,1 mg/kg ou 0,1ml/kg. 
4.1.11 Atividade 11 - Organização da sala de vacinas. 
A finalidade principal de uma vacinação é a redução da mortalidade e da morbidade de doenças que podem ser prevenidas pelo processo de imunização. Porém, para que um imunobiológico possa agir no organismo e criar defesas ou anticorpos, como no caso da administração de vacinas, ou para que possa combater microrganismos já instalados, como no caso da administração de soros e imunoglobulinas, é preciso que a atividade de vacinação seja cercada de cuidados, adotando-se procedimentos adequados antes, durante e após a administração desses produtos na população.
Sala de Vacinação: Organização e Funcionamento em serviços de saúde, em função da sua característica, finalidade e das atividades desenvolvidas, encontramos hospedeiros mais suscetíveis, como por exemplo, crianças, idosos, pacientes imunocomprometidos, bem como os microrganismos mais resistentes, como bactérias, vírus, fungos e outros.
O ambiente é contaminado por esses agentes, bem como materiais e artigos usados no atendimento dos pacientes, podendo provocar diversos tipos de infecções, muitas vezes graves. Portanto, são exigidos condições e procedimentos que reduzam o risco de contaminação e impeçam a sua transmissão.
A sala de vacinas é o local destinado à administração dos imunobiológicos, portanto é importante que todos os procedimentos desenvolvidos garantam a máxima segurança, prevenindo infecções nos pacientes que são atendidos.
A instalação de uma sala de vacinas deve ter no mínimo as seguintes condições:
· Paredes e pisos laváveis;
· Pia com torneira;
· Interruptor exclusivo para cada equipamento elétrico;
· Arejamento e iluminação adequados, evitando a incidência de luz solar direta;
· Se possível, entrada e saída independentes.
Outra condição importante é manter a sala de vacinação sempre limpa e higienizada e exclusiva para a administração dos imunobiológicos. Nos locais onde a demanda é grandes pode-se utilizar duas salas com comunicação direta, uma para a triagem e a orientação da clientela e outra para a administração dos imunobiológicos.
Materiais Utilizados na Sala de Vacina
Os principais materiais utilizados na sala de vacina são:
· Termômetro de máxima e mínima;
· Termômetro de cabo extensor;
· Termômetro clínico;
· Bandeja plástica perfurada;
· Gelo reciclável;
· Caixa térmica para a conservação dos imunobiológicos;
· Álcool a 70% para situações excepcionais (vacinação em zona rural e em ambiente hospitalar);
· Algodão hidrófilo;
· Recipiente para algodão;
· Seringas descartáveis de todos os tamanhos;
· Agulha descartável (todos os tamanhos);
· Campo plástico (50x50 cm), de preferência oleado, para forrar o local de preparo do material quando da vacinação fora da Unidade Básica de Saúde;
· Copo descartável para proteger as vacinas;
· Recipiente para coleta de material perfurocortante;
· Papel toalha;
· Depósito para lixo comum, com tampa;
· Saco plástico para lixo descartável.
Registro das Atividades e Arquivos da Sala de Vacinação
As ações envolvidas na administração dos imunobiológicos são controladas e avaliadas nas instâncias local, municipal, estadual e federal e tem o objetivo de acompanhar e analisar o trabalho desenvolvido, bem como os impactos causados e os resultados obtidos. Para isso é necessário que os profissionais que trabalham na sala de vacinas registrem as atividades e acontecimentos para subsidiar o controle a avaliação.
Outro ponto importante é o arquivamento sistemático de toda a informação, estabelecendo assim uma referência para a tomada de decisões ou até mesmo para os estudos científicos. O registro das atividades de vacinação é feito em impressos próprios, específicos, padronizados pela instância nacional ou estadual. Na instância local podem ser adotados outros registros, de acordo com a necessidade, como, por exemplo, um documento para o registro de soros e imunoglobulinas.
4.1.12 Atividade 12 - Calendário de vacinação.
Criança: 0 a 10 anos
Para vacinar, basta levar a criança a um posto ou Unidade Básica de Saúde (UBS) com o cartão/caderneta da criança. O ideal é que cada dose seja administrada na idade recomendada. Entretanto, se perdeu o prazo para alguma dose é importante voltar à unidade de saúde para atualizar as vacinas. A maioria das vacinas disponíveis no Calendário Nacional de Vacinação é destinada a crianças. São 15 vacinas, aplicadas antes dos 10 anos de idade.
Ao Nascer: 
BCG (Bacilo Calmette-Guerin) – (previne as formas graves de tuberculose, principalmente miliar e meníngea) - dose única.
Hepatite B – (previne a hepatite B) - dose ao nascer.
2 meses: 
Penta (previne difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B) – 1ª dose.
Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) - (VIP) (previne a poliomielite) – 1ª dose.
Pneumocócica 10 Valente (conjugada) (previne a pneumonia, otite, meningite e outrasdoenças causadas pelo Pneumococo) – 1ª dose.
Rotavírus humano (previne diarreia por rotavírus) – 1ª dose.
3 meses:
Meningocócica C (conjugada) - (previne Doença invasiva causada pela Neisseria meningitidis do sorogrupo C) – 1ª dose.
4 meses:
Penta (previne difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B) – 2ª dose
Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) - (VIP) (previne a poliomielite) – 2ª dose
Pneumocócica 10 Valente (conjugada) (previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – 2ª dose
Rotavírus humano (previne diarreia por rotavírus) – 2ª dose
5 meses:
Meningocócica C (conjugada) (previne doença invasiva causada pela Neisseria meningitidis do sorogrupo C) – 2ª dose
6 meses:
Penta (previne difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B) – 3ª dose
Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) - (VIP) - (previne poliomielite) – 3ª dose
9 meses:
Febre Amarela – uma dose (previne a febre amarela)
12 meses:
Tríplice viral (previne sarampo, caxumba e rubéola) – 1ª dose 
Pneumocócica 10 Valente (conjugada) - (previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – Reforço
Meningocócica C (conjugada) (previne doença invasiva causada pela Neisseria meningitidis do sorogrupo C) – Reforço
15 meses:
DTP (previne a difteria, tétano e coqueluche) – 1º reforço
Vacina Poliomielite 1 e 3 (atenuada) (VOP) - (previne poliomielite) – 1º reforço
Hepatite A – uma dose
Tetra viral – (previne sarampo, rubéola, caxumba e varicela/catapora) - Uma dose 
4 anos:
DTP (Previne a difteria, tétano e coqueluche) – 2º reforço
Vacina Poliomielite 1 e 3 (atenuada) (VOP) – (previne poliomielite) - 2º reforço
Varicela atenuada (previne varicela/catapora) – uma dose
Atenção: Crianças de 6 meses a 5 anos (5 anos 11 meses e 29 dias) de idade deverão tomar uma ou duas doses da vacina influenza durante a Campanha Anual de Vacinação da Gripe.
Adolescente
A caderneta de vacinação deve ser freqüentemente atualizada. Algumas vacinas só são administradas na adolescência. Outras precisam de reforço nessa faixa etária. Além disso, doses atrasadas também podem ser colocadas em dia. Veja as vacinas recomendadas a adolescentes:
Meninas 9 a 14 anos
HPV (previne o papiloma, vírus humano que causa cânceres e verrugas genitais) - 2 doses (seis meses de intervalo entre as doses)
Meninos 11 a 14 anos
HPV (previne o papiloma, vírus humano que causa cânceres e verrugas genitais) - 2 doses (seis meses de intervalo entre as doses)
11 a 14 anos
Meningocócica C (conjugada) (previne doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C) – Dose única ou reforço (a depender da situação vacinal anterior)
10 a 19 anos
Hepatite B - 3 doses (a depender da situação vacinal anterior)
Febre Amarela – 1 dose (a depender da situação vacinal anterior)
Dupla Adulto (dT) (previne difteria e tétano) – Reforço a cada 10 anos
Tríplice viral (previne sarampo, caxumba e rubéola) - 2 doses (de acordo com a situação vacinal anterior)
Pneumocócica 23 Valente (previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – 1 dose (a depender da situação vacinal anterior) - (está indicada para população indígena e grupos-alvo específicos)
Adulto
É muito importante que os adultos mantenham suas vacinas em dia. Além de se proteger, a vacina também evita a transmissão para outras pessoas que não podem ser vacinadas. Imunizados, familiares podem oferecer proteção indireta a bebês que ainda não estão na idade indicada para receber algumas vacinas, além de outras pessoas que não estão protegidas. Veja lista de vacinas disponibilizadas a adultos de 20 a 59 anos:
20 a 59 anos
Hepatite B - 3 doses (a depender da situação vacinal anterior)
Febre Amarela – dose única (a depender da situação vacinal anterior)
Tríplice viral (previne sarampo, caxumba e rubéola) – Verificar a situação vacinal anterior, se nunca vacinado: receber 2 doses (20 a 29 anos) e 1 dose (30 a 49 anos);
Dupla adulto (dT) (previne difteria e tétano) – Reforço a cada 10 anos
Pneumocócica 23 Valente (previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – 1 dose (Está indicada para população indígena e grupos-alvo específicos)
Idoso
São quatro as vacinas disponíveis para pessoas com 60 anos ou mais, além da vacina anual contra a gripe:
60 anos ou mais
Hepatite B - 3 doses (verificar situação vacinal anterior)
Febre Amarela – dose única (verificar situação vacinal anterior)
Dupla Adulto (dT) - (previne difteria e tétano) – Reforço a cada 10 anos
Pneumocócica 23 Valente (previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – reforço (a depender da situação vacinal anterior) - A vacina está indicada para população indígena e grupos-alvo específicos, como pessoas com 60 anos e mais não vacinados que vivem acamados e/ou em instituições fechadas.
Influenza – Uma dose (anual).
Gestante
A vacina para mulheres grávidas é essencial para prevenir doenças para si e para o bebê. Veja as vacinas indicadas para gestantes.
Hepatite B - 3 doses (a depender da situação vacinal anterior)
Dupla Adulto (dT) (previne difteria e tétano) – 3 doses (a depender da situação vacinal anterior)
dTpa (Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto) – (previne difteria, tétano e coqueluche) – Uma dose a cada gestação a partir da 20ª semana de gestação ou no puerpério (até 45 dias após o parto).
Influenza – Uma dose (anual).
Calendário Nacional de Vacinação dos Povos Indígenas.
Criança Ao nascer:
BCG – dose única - (previne as formas graves de tuberculose, principalmente miliar e meníngea)
Hepatite B – dose única.
2 meses:
Pentavalente (Previne Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B e Meningite e infecções por HiB) – 1ª dose
Vacina Inativada Poliomielite (VIP) (poliomielite ou paralisia infantil) – 1ª dose
Pneumocócica 10 Valente (previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – 1ª dose
Rotavírus (previne diarreia por rotavírus) – 1ª dose.
3 meses:
Meningocócica C (previne a doença meningocócica C) – 1ª dose.
4 meses:
Pentavalente (previne difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B e Meningite e infecções por Haemóphilus influenzae tipo B) – 2ª dose
Vacina Inativada Poliomielite (VIP) (Poliomielite ou paralisia infantil) – 2ª dose
Pneumocócica 10 Valente (previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – 2ª dose
Rotavírus (previne diarreia por rotavírus) – 2ª dose.
5 meses:
Meningocócica C (previne doença meningocócica C) – 2ª dose.
6 meses:
Pentavalente (previne Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B e meningite e infecções por HiB) – 3ª dose
Vacina Inativada Poliomielite (VIP) (Poliomielite ou paralisia infantil) – 3ª dose.
9 meses:
Febre Amarela – dose única (previne a febre amarela).
12 meses:
Tríplice viral (previne sarampo, caxumba e rubéola) – 1ª dose 
Saiba mais sobre sarampo
Pneumocócica 10 valente (previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – Reforço
Meningocócica C (previne doença meningocócica C) – reforço
15 meses:
DTP (Difteria, tétano e coqueluche) – 1º reforço
Vacina Oral Poliomielite (VOP) - (poliomielite ou paralisia infantil) – 1º reforço
Hepatite A – dose única
Tetra viral ou tríplice viral + varicela – (previne sarampo, rubéola, caxumba e varicela/catapora) - Uma dose.
4 anos:
DTP (previne difteria, tétano e coqueluche) – 2º reforço
Vacina Oral Poliomielite (VOP) – (poliomielite ou paralisia infantil) - 2º reforço
Varicela atenuada (varicela/catapora) – uma dose.
5 anos:
Pneumocócica 23 v – uma dose – A vacina está indicada para grupos-alvo específicos, como a população indígena a partir dos 5 (cinco) anos de idade.
9 anos:
HPV (Papiloma vírus humano que causa cânceres e verrugas genitais) – 2 doses (meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos).
Adolescente 10 e 19 anos
Meningocócica C (doença invasiva causada por Neisseria meningitidis do sorogrupo C) – 1 reforço ou dose única de12 a 13 anos - verificar a situação vacinal
Febre Amarela – dose única (verificar a situação vacinal)
Tríplice viral (previne sarampo, caxumba e rubéola) - 2 doses, a depender da situação vacinal anterior
HPV (Papiloma vírus humano que causa cânceres e verrugas genitais) – 2 doses (meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos)
Pneumocócica 23 valente (previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – 1 dose a depender da situação vacinal
Dupla Adulto (previne difteria e tétano) – Reforço a cada 10 anos
Hepatite B – (previne hepatite B) - 3 doses, de acordo com a situação vacinal.
Adulto 20 a 59 anos.
Hepatite B (previne hepatite B) - 3 doses, de acordo com a situação vacinal
Febre Amarela (previne febre amarela) – dose única, verificar situação vacinal
Tríplice viral (previne sarampo, caxumba e rubéola) – se nunca vacinado: 2 doses (20 a 29 anos) e 1 dose (30 a 49 anos);
Pneumocócica 23 valente (previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – 1 dose a depender da situação vacinal
Dupla adulto (DT) (previne difteria e tétano) – Reforço a cada 10 anos.
Idoso 60 anos ou mais
Hepatite B (previne hepatite B) - 3 doses, de acordo com a situação vacinal
Febre Amarela (previne febre amarela) – dose única, verificar situação vacinal
Pneumocócica 23 valente (previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo) – reforço a depender da situação vacinal - A vacina está indicada para grupos-alvo específicos, como pessoas com 60 anos e mais não vacinados que vivem acamados e/ou em instituições fechadas.
Dupla Adulto (previne difteria e tétano) – Reforço a cada 10 anos.
Gestante
Hepatite B (previne hepatite B) - 3 doses, de acordo com a situação vacinal
Dupla Adulto (DT) (previne difteria e tétano) – 3 doses, de acordo com a situação vacinal
dTpa (previne difteria, tétano e coqueluche) – Uma dose a cada gestação a partir da 20ª semana.
4.1.13 Atividade 13 - Feridas, curativos, desbridamento e produtos utilizados para curativos
Ferida de pele, por definição, é qualquer situação cuja integridade cutânea ou mucosa seja prejudicada, seja por acidentes, traumas, doenças ou cirurgias. As lesões de pele podem ser de fácil cicatrização ou, ainda, exigirem tratamentos mais complexos.
Feridas Agudas: São feridas recentes, que respondem rapidamente ao tratamento e cicatrizam sem complicações.
Feridas Crônicas: São feridas que não respondem adequadamente ao tratamento e não cicatrizam no tempo esperado. As complicações recorrentes ao longo do processo de reparação tecidual tornam a cicatrização mais lenta. Geralmente, estão associadas a doenças pré-existentes, como diabetes e insuficiência venosa.
Feridas superficiais: como o nome já diz, ocorrem nas camadas mais superficiais de pele (epiderme e derme).
Feridas profundas: quando outras estruturas são atingidas, com músculos, tendões, ossos e órgãos;
Feridas simples: aquelas que respondem bem ao tratamento e cicatrizam rapidamente;
Complexas: aquelas cuja evolução é lenta, com maior tendência para cronicidade. Podem apresentar processo infeccioso (contaminadas, colonizadas ou infectadas), conter tecidos desvitalizados, exsudação abundante e odor fétido.
Principais causas de feridas de pele
 
Feridas cirúrgicas
Produzidas cirurgicamente por um instrumento cortante (como bisturi). São limpas, tem bordas regulares e são passíveis de reconstrução. 
Feridas traumáticas
Aquelas provocadas acidentalmente. Podem ser causadas por diversos agentes, como:
Agentes mecânicos: lacerantes (objetos cortantes, como facas e metais afiados), perfurantes (objetos que causam pequena abertura, mas grande profundidade, como pregos) e contusas (caracterizada por traumatismo das partes moles, hemorragia e edema).
Agentes químicos: produtos químicos como ácido sulfúrico, iodo, cosméticos, etc.
Agentes Físicos: frio, calor, radiação e outros.
Lesões ulcerativas: Feridas causadas por doenças relacionadas com a má circulação sanguínea, como alterações vasculares e complicações do diabetes.
Avaliação de feridas: A avaliação da ferida é essencial para o diagnóstico correto e escolha do tratamento. É importante que o paciente seja avaliado de forma holística, levando em conta suas condições físicas e características da lesão, como tamanho, forma, profundidade, margens, característica do exsudato e tipos de tecidos presentes na lesão.
 O tipo de tecido presente no leito da lesão pode ser considerado um indicativo da fase de cicatrização e evolução do tratamento.
Tecido viável: é o tecido formado no processo de cicatrização, que reconstitui a área lesionada. É caracterizado por um tecido vermelho vivo (tecido de granulação) altamente vascularizado.
Tecido de granulação: sinal de boa evolução do processo de cicatrização. Tem como características ser avermelhado, umedecido e firme.
Tecido de epitelização: indica a fase final do processo de cicatrização da pele. Este tecido tem coloração rosada e, geralmente, surge a partir das bordas da lesão e se desenvolve para o centro.
Tecido inviável: é o tecido desvitalizado, relacionado a diferentes níveis de morte tecidual. Geralmente, é composto por necrose ou esfacelo.
Necrose: na maioria dos casos, tem coloração escura (enegrecida). Pode ter consistência mole (necrose úmida) ou dura (necrose seca ou escara).
Esfacelo: tecido necrosado de coloração amarela ou castanha. Geralmente, fica aderido ao leito da lesão ou bordos da ferida.
Hipergranulação: quando ocorre o excesso de tecido de granulação, que se forma ultrapassando os níveis da ferida. Quando essa situação se mantém por muito tempo, pode interferir na migração celular e prejudicar o processo de cicatrização.
Tipos de cicatrização
Podemos listar 3 tipos de cicatrização, que são:
Cicatrização de primeira intenção: ocorre, geralmente, em lesões causadas por objetos cortantes. A ferida é fechada por aproximação de suas bordas, pois há pouca perda tecidual e baixo índice de complicações. A lesão fecha entre 4 e 10 dias e a cicatriz é linear.
Cicatrização de segunda intenção: quando há perda acentuada de tecido. As bordas da ferida não se unem e, portanto, esse espaço precisa ser preenchido por tecido de granulação que, na sequência, irá reepitelizar. O processo todo pode durar meses.
Cicatrização de terceira intenção: o processo envolve limpeza, desbridamento (retirada dos tecidos mortos) e, posteriormente, fechamento da lesão por meio de suturas, enxertos ou retalhos. O resultado estético é intermediário.
Tipos de Curativos: O Tipo de curativo a ser realizado varia de acordo com a natureza, a localização e o tamanho da ferida. Em alguns casos é necessária uma compressão, em outros lavagem exaustiva com solução fisiológica e outros exigem imobilização com ataduras. Nos curativos em orifícios de drenagem de fístulas entéricas a proteção da pele sã em torno da lesão é o objetivo principal.
Curativo semi-oclusivo: Este tipo de curativo é absorvente, e comumente utilizado em feridas cirúrgicas, drenos, feridas exsudativas, absorvendo o exsudato e isolando-o da pele adjacente saudável.
Curativo oclusivo: não permite a entrada de ar ou fluídos, atua como barreira mecânica, impede a perda de fluídos, promove isolamento térmico, veda a ferida, a fim de impedir enfisema, e formação de crosta.
Curativo compressivo: Utilizado para reduzir o fluxo sanguíneo, promover a estase e ajudar na aproximação das extremidades da lesão.
Curativos abertos: São realizados em ferimentos que não há necessidade de serem ocluídos. Feridas cirúrgicas limpas após 24 horas, cortes pequenos, suturas, escoriações, etc, são exemplos deste tipo de curativo.
O desbridamento é a remoção do tecido desvitalizado presente na ferida. Seu objetivo é promover a limpeza da ferida, deixando-a em condições adequadas para cicatrizar, bem como reduzir o conteúdo bacteriano, impedindo a proliferação do mesmo e ainda preparar a ferida seja para a intervenção cirúrgica ou para a cicatrização propriamente dita. Os tipos de desbridamento são:
Autolítico:usa as enzimas do próprio organismo humano para dissolver o tecido necrótico. Isto ocorre quando os curativos oclusivos ou semi-oclusivos são utilizados. Geralmente não causam dor e requerem pouca habilidade técnica para sua realização. O desbridamento pode ser bastante lento mas é o mais seletivo. Na presença de infecção ou em grandes extensões de necrose assim como em pacientes imunodeprimidos o seu uso é contraindicado. A ferida apresenta odor durante o processo de desbridamento. As coberturas sintéticas como hidrocolóide, hidrogel e filmes transparentes promovem o desbridamento autolítico.
Enzimático: utiliza agentes químicos que são seletivos para o tecido necrótico e causam danos mínimos em tecidos saudáveis. Podem ser utilizados em feridas extensas com quantidades moderadas de tecido necrótico. Podem ter custo elevado e requerer prescrição para compra. Os dois agentes mais comuns são a colagenase e papaína. A colagenase é uma enzima isolada do clostridium hystoliticum. Digere o colágeno mas não é ativo contra a queratina, gordura ou fibrina. O pH ideal da ferida para o seu uso é 6-8. A papaína é uma enzima proteolítica derivada do carica papaya. Nos Estados Unidos é combinada com ureia para ativação e sua ação ocorre com o pH entre 3-12. No Brasil a papaína é encontrada na forma de pó, solúvel em água ou na forma de gel. É utilizada em concentrações diferentes de 2% a 10%, dependendo das características da lesão.
Mecânico: Usam a força física para remover o tecido necrótico sendo produzido pela fricção com pinça e gaze, pela retirada da gaze aderida ao leito da ferida ou pela hidroterapia que força a remoção. Os curativos de gaze não são seletivos e danificam o tecido saudável ao remover o tecido necrótico; a cicatrização pode demorar mais tempo. Alguns pacientes podem não tolerar a pressão da hidroterapia nas irrigações da ferida.Se a hidroterapia é pelo método tipo hidromassagem, a atenção precisa ser focalizada na prevenção de contaminação cruzada entre os pacientes ocasionada pelo uso comum do equipamento.
Debridamento Cirúrgico ou com instrumental cortante: utiliza métodos cirúrgicos para remoção do tecido necrótico. É frequentemente considerado o método mais efetivo já que uma grande excisão pode ser feita com a remoção rápida do tecido. É utilizado para preparar uma ferida para receber o enxerto. É considerado invasivo e de custo elevado, requer o uso de sala cirúrgica. O desbridamento instrumental pode ser realizado no leito do paciente por profissional não médico desde que habilitado. Para o enfermeiro, esta prática é regulamentada pelos Conselhos Regionais de cada estado.
Materiais necessários para curativos:
Bandeja contendo:
· Pacote de curativo (2 pinças dente de rato e 1 kocher) podendo conter também caso necessário ( tesoura e cabo de bisturi);
· Cuba rim;
· Frasco com soro fisiológico;
· Frasco com clorexidina (alcoólica ou degermante);
· Atadura de crepe se necessário;
· Pomada ou medicação (se prescrito);
· Luva ( estéril ou de procedimento);
· Esparadrapo ou micropore;
· Gaze;
· Compressa cirúrgica;
· Capote e campo cirúrgico ( se necessário);
· Lamina de bisturi;
4.1.14 Atividade 14 - Triagem, classificação de risco. 
O Sistema de Triagem de Manchester é uma metodologia científica que confere classificação de risco para os pacientes que buscam atendimento em uma unidade de pronto atendimento. O Sistema de Classificação de Risco (SCR) dispõe de 52 entradas, que se entende por fluxos ou algoritmos para a classificação da gravidade, avaliação esta codificada em cores. Os fluxogramas estão agrupados de forma a identificar sinais, sintomas ou síndromes que habitualmente motivam a ida do paciente a um Pronto Atendimento.
Objetivos da Classificação de risco:
· Avaliar o paciente logo na sua chegada ao Pronto-Socorro humanizando o atendimento.
· Descongestionar o Pronto Socorro.
· Reduzir o tempo para o atendimento médico, fazendo com que o paciente seja visto precocemente de acordo com a sua gravidade.
· Informar os tempos de espera.
· Promover ampla informação sobre o serviço aos usuários.
· Retornar informações a familiares.
A classificação de risco se dará nos seguintes níveis:
Vermelho - PRIORIDADE - emergência, necessidade de atendimento imediato. (0 minutos).
Laranja: Prioridade 1 - Muito urgente, necessitam de atendimento praticamente imediato. (Até10 minutos). 
Amarelo: prioridade 2 - urgência, atendimento o mais rápido possível. (Até 60 minutos).
Verdes: prioridade 3 - prioridade não urgente.(Até 120 minutos).
Azuis: prioridade 4 - consultas de baixa complexidade - atendimento de acordo com o horário de chegada. (Até 240 minutos).
4.1. 15 Atividade 15 - Primeiros cuidados com RN na sala de parto.
Os primeiros cuidados ao recém-nascido são prestados logo após o nascimento, na sala de partos. Sendo indispensável aos profissionais de Enfermagem o conhecimento de dados fisiológicos básicos.
EXAME FÍSICO NO RN
Materiais e equipamentos:
· Termômetro;
· Estetoscópio;
· Monitor Cardiorrespiratório;	
· Monitor de PA;
· Oxímetro de Pulso;
· Fita métrica ou régua antropométrica;
· Balança neonatal.
Cuidados imediatos ao RN
Desobstrução das via aéreas superiores: promoção de limpeza e manutenção da respiração.
Secagem e Aquecimento: Colocar o RN sob fonte de calor radiante, secá-lo e remover os campos úmidos.
Pinçamento e Secção do Cordão Umbilical: clampear 6 a 8 cm do abdome e realizar curativo com álcool 70%;
Credeização (Método de Credé): Instila-se 1 gota de Nitrato de Prata a 1% nos olhos, na vagina e/ou pênis do RN a fim de evitar oftalmia gonocócica, transmitida verticalmente.
Identificação do RN: Dados e pulseira/ esparadrapo no antebraço e tornozelo.
Cuidados Mediatos
O banho é realizado aproximadamente 6 horas ou mais após o nascimento;
Administração de Vitamina K: 1mg por via IM;
Curativo do Coto Umbilical: solução antisséptica (álcool 70%);
Medidas Antropométricas:  Peso  X  Altura;
Imunização BCG: Realizar antes da alta hospitalar se RN apresentar peso igual ou superior a 2 Kg.
Anotações de Enfermagem
Registrar, na ficha do recém-nascido, sua impressão plantar e digital do polegar direito da mãe;
Em partos múltiplos a ordem de nascimento deverá ser especificada nas pulseiras através de números (1,2,3,4 etc.) após o nome da mãe;
Preencher a ficha do recém-nascido com os dados referentes ás condições de nascimento, hora e data do parto.
Exame físico do RN
Crânio:
O crânio tem 6 ossos: 1 frontal, 1 occipital, 2 parietais e 2 temporais. Sua forma mais comum é a ovóide, mas ao passar pelo canal vaginal pode sofrer alterações:
Cavalgamento: superposição dos ossos.
Caput – Succedanuem: edema dos tecidos moles do couro cabeludo.
Cefalohematoma: hemorragia com acúmulo de sangue entre periósteo e o osso.
Fontanelas: Espaços cartilaginosos quadriláteros encontrados na Cabeça através da palpação.
As principais são:
· Bregma ou Bregmática ou Anterior: se fecha por volta de 18 meses.
· Lâmbda ou Lambdóide ou Posterior: se fecha por volta de 4 meses.
Face
O RN pode apresentar a face edemacia, com manchas, em consequência do trabalho de parto, regredindo espontaneamente.
Face assimétrica: face desigual devido a uma posição desigual na vida fetal.
Millium Facial ou sebáceo: pequenos pontos brancos na região frontal e nasal (1º mês).
Estrabismo: o RN não consegue coordenar o globo ocular, podendo persistir até o 6º mês.
Pele
Os recém-nascidos de cor branca são rosados e os de cor preta tendem para o avermelhado.
Vérnix Caseoso: secreção normal da pele, rica em glicoproteínas, colesterina, ferro e albumina.
Icterícia Fisiológica: surge após 48 horas e tem como causa a imaturidade das células hepáticas.
Mancha Mongólica: mancha de forma irregular e de coloração azulada, que desaparece por volta dos 10 anos.
Descamação Fisiológica: descamações mais comuns no abdome, mãos e pés.
Lanugem: pelos finos e ralos, localizados na face, orelhas, dorso, membros superiores e inferiores, desaparecendo por volta do 1º mês.
Orelhas
Observar forma, tamanho, simetria, implantaçãoe papilomas pré-auriculares.
Nariz
Observar forma, permeabilidade mediante a oclusão da boca e de cada narina separadamente e a presença de secreção serossanguinolenta.
Boca
Observar conformação do palato, presença de fenda palatina, o desvio da labial que pode ser associado à paralisia facial por traumatismo de parto, visualizar a úvula e avaliar tamanho da língua.
Pescoço
Curto e com mobilidade (por volta dos 3 meses, há sustentação).
Tórax
Cilíndrico, torna-se assimétrico quando há malformações de coração, pulmões, colunas ou arcabouço costal.
Abdomen
Inspeção (abdome flácido).
Pulmões
A respiração é abdominal e a frequência respiratória média é de 40 movimentos no RN de termo e até 60, no prematuro.
Cardiovascular
Frequência cardíaca varia entre 120 a 160 batimentos por minuto.
Neurológico
Compreende a observação da atitude, reatividade, choro, tônus, movimentos e reflexos dos recém-nascidos.
Genitália
Masculina: a fimose é fisiológica ao nascimento.
Feminina: pode haver secreção esbranquiçada nos primeiros dias.
4.1.16 Atividade 16 - Fases clinicas do parto (Dilatação, expulsão, dequitação, e Green Berg).
Fases clinica de um parto “normal” não é possível prever os detalhes exatos de como será um determinado trabalho de parto, já que cada um é único. No entanto, existem 4 fases que toda mulher passa e o profissional da área de saúde deve conhecer, são eles:
1° fase: dilatação
O trabalho de parto começa quando as contrações da mãe se tornam regulares, com intervalo de 5 minutos entre uma e outra e persistentes durante pelo menos uma hora, podendo chegar a 18 horas.
No início da dilatação, esse processo ocorre de forma mais lenta, demorando de seis a oito horas, em média, para chegar a quatro ou cinco centímetros. Depois, no período mais ativo, o colo do útero dilata cerca de um centímetro por hora até que ele atinja a dilatação total de 10 centímetros. É geralmente no final dessa fase que a bolsa se rompe, porém, em algumas mulheres, a bolsa pode se romper antes mesmo do trabalho de parto começar. 
2° fase: expulsão
As contrações se tornam mais intensas e o canal do colo do útero já está totalmente dilatado. Assim, o bebê começa a encaixar para nascer. Nesse momento, surge uma vontade irresistível de fazer força e é importante fazer força na mesma hora que as contrações vierem.
Quando a cabeça do bebê estiver próxima da vagina, a mãe sentirá um ardor e o médico poderá pedir para que ela diminua a força. Dessa forma, o bebê nasce mais lentamente e, assim, diminui o risco de lesões no períneo.
3° fase: dequitação
O bebê já nasceu, as contrações continuam, mas com bem menos intensidade para que a placenta seja expelida. Esse momento dura de cinco a dez minutos.
4° fase: Greenberg
Essa última fase é definida como a primeira hora após a saída da placenta. Trata-se de um momento de observação da mãe pela equipe médica com o objetivo de evitar hemorragias. Depois desse período, o útero já está bem contraído. 
4.1.17 Atividade 17 - Curetagem X Curagem.
Curetagem: é um procedimento realizado pelo ginecologista com o objetivo de limpar o útero através da remoção de restos de um aborto incompleto ou da placenta após o parto normal, ou ainda ser utilizado como exame diagnóstico, recebendo o nome de curetagem endocervical semiótica.
A curetagem é feita em um hospital ou maternidade geralmente em um centro cirúrgico apropriado para o procedimento. São usados instrumentos para alargar o colo uterino e outros para fazerem a limpeza de dentro do útero, seja o método de raspagem (o mais convencional) ou por sucção (um método mais moderno).
A paciente é submetida a uma anestesia que vai depender do seu estado físico e emocional.
Curagem: consiste na remoção do conteúdo intra-uterino (material ovular ou placentário) por manobras digitais. Em decorrência do progresso tecnológico, seu uso é muito raro. 
Consideramos a curagem um recurso realmente útil nos abortamentos; inevitáveis ou incompletos de gestações entre a 8ª e a 10ª semana. A anestesia deve ser geral ou por bloqueios, local e cervical.
A técnica é simples: introduzir um ou dois dedos através do colo e fazê-los varrerem a cavidade uterina para desinserir o material ovular. Exploração de toda a cavidade uterina. A mão auxiliar, comprimindo o útero através da parede abdominal, ajuda seu esvaziamento, é um processo praticamente isento de riscos. Pode constituir uma primeira medida de urgência, definitiva, removendo todo o ovo ou todos os restos ovulares, ou provisório para ser feita a curetagem.
4.1.18 Atividade 18 - Fototerapia.
Fototerapia é a utilização de luzes especiais que são aplicadas ao paciente e que têm vários usos terapêuticos na Medicina, nos recém nascidos é usado principalmente para o tratamento de icterícia.
Nas sessões são usadas luzes de LED ( Luzes emitidas por diodo), o recém-nascido é colocado debaixo de uma luz branca ou azul, distante 30 a 50 centímetros de sua pele, com os olhos devidamente tapados com uma venda específica.
A fototerapia só deve ser usada cumprindo recomendações do médico em relação ao número de sessões e tempo de cada uma delas.
4.1.19 Atividade 19 - Cerclagem.
Cerclegem uterina: gestantes diagnosticadas com Incompetência Istmocervical, ou seja, uma alteração no colo uterino que causa riscos de parto prematuro por dilatação precoce ou aborto espontâneo podem precisar fazer uma cerclagem.
 A cirurgia é relativamente simples, e consiste em suturar o colo do útero com alguns pontos. A cerclagem uterina pode ser feita entre as 12 e a 16 semana de gestação, através da anestesia epidural, sendo geralmente realizada por via vaginal, no entanto, em alguns casos, o médico pode decidir fazê-la por laparoscopia. 
O procedimento é seguro tanto para a mulher, como para o bebê, mas ainda assim existem alguns riscos, como o desenvolvimento de infecção uterina, rompimento das membranas aminóticas, sangramento vaginal ou laceração do cérvix.
4.1.20 Atividade 20 - Laqueadura.
Laqueadura é um procedimento médico de esterilização para mulheres que têm certeza de que não desejam uma gravidez futura, é também conhecida como ligadura tubária ou de trompas, a laqueadura é um procedimento voluntário de esterilização definitiva da mulher.
Trata-se de uma cirurgia simples, realizada por ginecologistas, que promove a obstrução das tubas uterinas. A ligadura de trompas é o método contraceptivo mais eficaz conhecido, embora ainda haja uma pequena chance da mulher engravidar. Além dessa complicação, existe a possibilidade de arrependimento devido à incapacidade de gerar filhos, resultando assim em um quadro de depressão.
Quem pode fazer a cirurgia: Existem algumas regras para que o procedimento possa ser feito. No Brasil, a lei exige que a mulher tenha mais de 25 anos ou pelo menos 2 filhos vivos. O procedimento só pode ser feito mediante declaração escrita e devidamente assinada, contendo a inequívoca manifestação de que a paciente deseja se submeter-se ao procedimento de esterilização e a menção de que foi devidamente informada sobre as suas consequências. Essa burocracia é feita porque a taxa de arrependimento é de cerca de 10% e a reversão da laqueadura é muito difícil.
Como é feita a cirurgia: Ela pode ser feita a partir de corte cirúrgico no abdome, por laparoscopia ou via vaginal, e a cirurgia dura, em média, quarenta minutos. É necessário o uso de anestesias, geralmente do tipo raquidiana, e internação de pelo menos meio-dia.
Tempo de recuperação: O tempo de recuperação da cirurgia de laqueadura costuma ser num prazo de 24 a 48 horas, mais dez dias de repouso. É importante que a mulher não tenha relações sexuais por cerca de uma semana, e seja utilizada camisinha por aproximadamente um mês, em todas as relações.
Quem não poderá fazer a cirurgia são: Mulheres com menos de 25 anos; cardiopatias graves (como arritmias); doenças crônicas não controladas (hipertensão, diabetes e doenças auto-imunes em geral); cânceres; e problemas gerais de saúde em tratamento.
Riscos e efeitos colaterais: Os riscos mais comuns da operaçãoe da anestesia incluem: infecção, hemorragia, paradas respiratórias ou cardíacas, reações negativas aos anestésicos, órgãos abdominais danificados, perfuração intestinal e, em casos extremos, a morte.
Como fica a menstruação após a cirurgia: A menstruação não depende das trompas e muito menos dos óvulos. Pelo contrário, as mulheres que fazem a laqueadura podem cursar com aumento do volume menstrual e das cólicas menstruais.
4.1.21 Atividade 21 - Lista de termos técnicos. 
•	ABCESSO: Coleção de pus em cavidade anormal. 
•	ADIPSIA: Ausência de sede. 
•	ADERÊNCIA: É a união de dois tecidos do corpo, como uma cicatriz, que podem ficar rígidas. 
•	AFEBRIL: Sem febre, ou apiretico. 
•	APNEIA: Detenção temporaria da respiração. 
•	AFONIA: Perda ou diminuição da voz por causas locais. 
•	ALOPECIA: A queda total ou parcial dos cabelos. 
•	ANASARCA: Edema generalizado. 
•	ANEMIA: A diminuição dos números de hemácias. 
•	ANISOCORIA: Desigualdade de diâmetro das pupilas. 
•	ARTROTOMIA: É a cirurgia em que, por meio de incisão, a articulação é aberta e exposta. 
•	ARTROPLASTIA: É um procedimento de cirúrgia ortopédica para substituir, remodelar ou realinhar uma articulação. 
•	ANASTOMOSE: Comunicação normal entre dois vasos, dois nervos, dois espaços ou dois órgãos. 
•	APENDICECTOMIA: É uma intervenção cirúrgica destinada a proceder à remoção do apêndice vermicular. 
•	BALANÇO HÍDRICO: É o resultado da quantidade de água que entra e sai de um sistema. 
•	BACTEREMIA: É a presença de bactérias no sangue. 
•	BIOPSIA: Retirada de tecido vivo para diagnóstico. 
•	BRADICARDIA: Diminuição dos batimentos cardíacos. 
•	BRADPINEIA: Movimento respiratório abaixo do normal. 
 
CEFALEIA: Dor de cabeça. 
•	CIANOSE: Cor azulada da pele, comumente por falta de oxigênio no sangue. 
•	CORIZA: É a inflamação da mucosa nasal acompanhada eventualmente de espirros, secreção e obstrução nasal. 
•	CISTITE: Inflamação da bexiga. 
•	COLOSTOMIA: Abertura artificial na região do cólon para saída de fezes. 
•	CISTECTOMIA: É a remoção cirúrgica de parte ou de toda a bexiga urinária. 
•	COLELITIASE: É a formação de cálculosna vesícula biliar constituídos por componentes do suco biliar.DEAMBULAR: Andar, caminhar. 
•	DECUBITO: Posição deitada. 
•	DERMATITE: Inflamação da pele. 
•	DIPLEGIA: Paralisia bilateral. 
•	DIPLOPIA: Visão dupla dos objetos devido aos transtornos da coordenação dos músculos motores oculares. 
•	DESIDRATAÇÃO: Perda significativa de fluído corporal que prejudica as funções normais do corpo. 
•	DISPNEIA: Respiração difícil, penosa ou irregular. 
•	DISÚRIA: Micção difícil ou dolorosa. 
•	DIURESE: Eliminação de urina. 
•	DRENO TORÁCICO: Tubo que é inserido no tórax para drenagem de gases (pneumotorax, pneumomediastino) ou secreções (derrame pleural, empiema pleural). 
•	DRENO DE PENROSE: É um dreno de borracha, tipo látex, utilizado em cirurgias que implicam possível acúmulo no local da ferida operatória pós-operatório de líquidos infectados ou não. 
•	DRENO DE KEHR: Tubo em forma de T, constituido de látex siliconado. Utilizado no pós-operatório de cirurgias abdominais com a finalidade de drenar o líquido livre presente na cavidade abdominal devido a manipulação cirúrgica. 
•	DRENO ABRAMSON: Utilizado para drenar espaços intra-abdominais que se espera um grande volume de líquidos. 
•	EDEMA: Acumulação excessiva de líquidos nos espaços dos tecidos. 
•	ÊMESE: Vômito. 
•	ENTÉRICO: Relativo ao intestino. 
EPISTAXE: Fluxo de sangue pelas narinas, hemorragia nasal. 
•	EQUIMOSE: Mancha na pele, de coloração variável, produzida por extravasamento de sangue. 
•	ERITEMA: Vermelhidão da pele, seja em uma área limitada ou por todo o corpo. 
•	FADIGA: Sentir cansaço excessivo, pouca energia e um forte desejo de dormir que interfere nas atividades diárias normais. 
•	FLATULÊNCIA: Distensão do abdomem provocada por gases intestinais. 
•	FISSURA: Pequena fissura na camada interna do ânus. 
•	FLEBITE: Inflamação da parede de uma veia. 
•	FLICTEMA: É uma elevação revestida por epitelio contendo líquido e com mais de 1cm. É sinônimo de bolhas. 
•	GASTRALGIA: Dor no estômago. 
•	GASTROTOMIA: Formação cirúrgica de fístula gástrica para introdução de alimentos ou esvaziamento do estômago, (fixação de uma sonda alimentar). 
•	GASTRORRAFIA: Sutura realizada no estômago em um procedimento cirúrgico. 
•	GLICOSÚRIA: Eliminação de açúcar na urina. 
•	HALITOSE: Fetidez anormal do hálito. 
•	HEMATOMA: Acúmulo e sangue em um órgão ou tecido, após traumas ou batidas. 
•	HEMORRAGIA: Escape de sangue por um vaso sanguíneo rompido, para dentro ou fora do corpo. 
•	HIPEREMIA: Aumento do fluxo sanguíneo para uma parte do corpo. • HIPERGLICEMIA: Aumento anormal no nível de glicose do sangue. • HIPOGLICEMIA: Diminuição do nível normal de glicose do sangue. 
•	HISTERECTOMIA: Remoção de parte ou da totalidade do útero, por via abdominal ou vaginal. 
•	INCISÃO: Intervenção cirúrgica em um tecido efetuada com instrumento cortante; incisura. 
•	INTRAVENOSO: É uma via de administração que consiste na injeção de agulhas ou cateter contendo princípios ativos na veia. 
•	ISQUEMIA: Deficiência local e temporária de sangue. 
•	LAPAROTOMIA: Abertura cirúrgica da cavidade abdominal. 
•	MÁCULA: Mancha; região da pele corada, plana. 
MELENA: Evacuação sanguínea, dejeção negra que recorda a consistência e a cor de borra de café. 
•	MIOPLEGIA: Paralisia muscular. 
•	MIALGIA: Dor muscular. 
•	MIDRÍASE: Dilatação da pupila. 
•	MIOSE: Diminuição no diâmetro da pupila. 
•	MENOPLEGIA: Paralisia de um membro. 
•	MUCOPURULENTO: Que contém muco e pus. 
•	NÁUSEA: Sensação de enjoo, incluindo ânsia de vômito. 
•	NECROSE: Morte das células ou tecidos causada por uma doença ou lesão. 
•	NEFROPEXIA: É um procedimento médico cirúrgico realizado para fixar o rim em seu lugar. 
•	OLIGÚRIA: Secreção deficiente de urina. 
•	ORTOPNÉIA: Dispneia intensa que obriga o paciente a estar sentado ou em pé, ou seja, com o tórax em posição perpendicular ao solo. 
•	OTORRAGIA: Hemorragia do ouvido. 
•	OTITE: É uma infecção no ouvido que pode ser interna ou externa. 
•	PARAPLEGIA: Paralisia de ambas extremidades inferiores do corpo. 
•	PARESIA: Paralisia incompleta ou parcial, debilidade de contração muscular, desfalecimento. 
•	POLIÚRIA: Expelir quantidades anormalmente grandes de urina. 
•	PRURIDO: Coceira, comichão. 
•	REGURGITAÇÃO: Retorno dos alimentos do estômago ou do esôfago á boca, sem esforço de vômito. 
•	SEBORRÉIA: Secreção exagerada das sebáceas, especialmente do couro cabeludo. 
•	SIALORRÉIA: Fluxo exagerado da saliva; salivação. 
•	SÍNCOPE: Desfalecimento, perda súbita dos sentidos. 
•	SUTURA: São ligações em pele, mucosa, músculos, vasos sanguíneos e órgãos. 
•	TAQUICARDIA: Aceleração das pulsações cardíacas, acima de 85bpm, no adulto. 
•	TAQUIPNÉIA: Respiração acelerada, que se apresenta em condições fisiológicas ou patológicas. 
TRAQUEOSTOMIA: Intervenção cirúrgica que consiste na abertura de um orifício na traqueia e na colocação de uma cânula para a passagem de ar. 
•	TORACOTOMIA: Abertura da cavidade torácica visando examinara as estruturas expostas cirurgicamente (incisão no tórax). 
•	TROMBOSE: É a formação de um trombo no interior do coração ou de um vaso sanguíneo num indivíduo vivo. 
•	ÚLCERA: Lesão aberta, com perda de substância, em tecido cutâneo ou mucoso, causando desintegração e necrose. 
•	URTICÁRIA: É uma irritação na pele comum desencadeada por muitos fatores incluindo certos alimentos, medicamentos e estresse. 
•	VASOCONSTRICTOR: É o processo de contração dos vasos sanguíneos, em consequência da contração do músculo liso presente na parede desses mesmos vasos. 
•	VASODILATADOR: É o processo de dilatação dos vasos sanguíneos, em consequência do relaxamento do músculo liso presente na parede desses mesmos vasos. 
•	VERTIGEM: Sensação repentina de movimentos giratório do próprio corpo ou dos arredores, normalmente causada por uma movimentação muito rápida da cabeça (tonteiras, tontura, vágado). 
•	VOLEMIA: É a quantidade de sangue que temos em nosso corpo (volume sanguíneo).

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