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Aelurostrongylus

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@veterinariando_ 
 
Reino: Animalia 
Filo: Nematoda 
Classe: Secernentea 
Ordem: Metastrongylida 
Família: Angiostrongylidae 
Gênero: Angiostrongylus 
Espécie: 
• Aelurostrongylus vasorum 
• Aelurostrongylus contonensis 
• Aelurostrongylus costaricensis 
• Aelurostrongylus abstrusus 
 
ESPÉCIE HOSPEDEIRO LOCALIZAÇÃO HOSPEDEIRO 
INTERMEDIÁRIO 
Aelurostrongylus 
vasorum 
 
Cães e raposas Coração e vasos 
pulmonares 
Caramujos e 
lesmas 
Aelurostrongylus 
cantonensis 
 
Ratos e humanos Artéria pulmonar 
(ratos) e meninges 
(humanos) 
Caramujos e 
lesmas 
Aelurostrongylus 
costaricensis 
 
Ratos e humanos Artéria pulmonar 
(ratos) meninges 
(humanos) 
Caramujos e 
lesmas 
Aelurostrongylus 
abstrusus 
 
Gatos Pulmões e vasos 
linfáticos 
Caracóis e lesmas 
 
Aelurostrongylus vasorum 
• Vermes pequenos e avermelhados 
• O machos são delgados e pedem cerca de 14 a 18mm de comprimento 
• A fêmeas são mais robustas medindo cerca de 18 a 25mm 
• Os machos possuem uma bolsa copulatória pequena 
• A fêmeas possuem aparência de “poste de barbearia”, com ovários brancos 
enrolados ao redor do intestino vermelho 
 
Aelurostrongylus cantonensis 
• O corpo é filariforme e afilado em ambas as extremidades 
• Os machos medem cerca de 18mm comprimento 
• As fêmeas medem cerca de 23mm comprimento 
• As fêmeas do parasita têm aparência de “poste de barbearia”, pois os 
túbulos uterinos espirais brancos circundam o intestino preenchido com 
sangue 
• As espiculas delgadas apresentam comprimento iguais e são estriadas 
• Há presença de gubernacúlo 
 
Aelurostrongylus costaricensis 
• Os vermes são filariforme, afilados em ambas as extremidades 
• Os machos medem cerca de 20mm de comprimento 
• As fêmeas medem de 30 40mm de comprimento 
• As espiculas são delgadas e estriadas, apresentam comprimentos iguais 
• As extremidades cefálicas das espículas são rombas e as extremidades 
caudais são pontudas 
• Há presença de gubernacúlo 
Aelurostrongylus abstrusus 
• Os vermes possuem cerca de 1cm de comprimento 
• São delgados e frágeis, sendo difícil recuperá-los íntegros durante exame 
• Possui uma espinha subterminal com formato de S na cauda 
• A bolsa do macho é curta e os lobos são indistintos 
• As espiculas apresentam morfologia simples 
 
Aelurostrongylus vasorum 
São cosmopolitas, exceto nas Américas (excluindo-se as províncias da costa 
atlântica do Canadá), é prevalente na Europa ocidental. Já foram registrados 
alguns casos no Brasil. 
 
Aelurostrongylus abstrusus 
São vermes que possuem distribuição cosmopolita, inclusive são foram 
identificados casos no Brasil como no estado de Minas Gerais e também em São 
Paulo 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aelurostrongylus vasorum 
• Ciclo heteroxênico (indireto) 
• Hospedeiro definitivos são: cães, raposas e outros canídeos silvestres 
• Hospedeiros intermediários são: moluscos, caramujos e lesmas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Nos vasos pulmonares de maior calibre os parasitas adultos depositam os 
ovos que são transportados aos capilares, onde eclodem liberando a larva L1 
2. A L1 presente nos alvéolos migram para a traqueia e então para o trato 
alimentar, sendo excretada nas fezes 
3. O hospedeiro intermediário ingere essa larva L1 onde dentro desse 
hospedeiro ela se desenvolve até L3 (fase infectante) 
4. O hospedeiro definitivo é infectado quando ele ingere o hospedeiro 
intermediário (molusco) 
5. Dentro do hospedeiro definitivo a larva L3 é liberada durante a digestão e se 
desloca para os linfonodos adjacentes ao trato alimentar, onde ocorrem a 
muda de L3 para L4 e de L4 para L5 (adulto imaturo sexualmente) 
6. Logo após a muda as larvas seguem para o local vascular de preferência 
7. Tem-se constatado larva L5 no fígado 
8. O período pré-patente é de cerca de 7 semanas e os vermes podem 
sobreviver no cão por mais de 2 anos 
Aelurostrongylus cantonensis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. A infecção é adquirida por meio da ingestão de um molusco contendo a larva 
L3 
2. As larvas são liberadas no trato alimentar e migram através do sistema 
porta hepático e dos pulmões para o sistema nervoso central, onde sofrem 
duas mudas (L4 e L5) 
3. Os jovens adultos (L5) migram por meio da veia cerebral até as aterias 
pulmonares 
4. Os vermes adultos acasalam e colocam ovos, que passam para os capilares 
5. Os ovos embrionados eclodem e as larvas L1 penetram nos alvéolos e então 
durante a tosse são deglutidos e excretadas nas fezes 
6. Após serem liberadas nas fezes, as larvas L1 são ingeridas pelo hospedeiro 
intermediário ou nele penetram dando continuidade ao ciclo 
7. O período pré-patente é de cerca de 6 semanas 
 
Aelurostrongylus costaricensis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. As larvas L1 são excretadas nas fezes de roedores e ingeridas por um 
molusco 
2. No molusco essas larvas se desenvolvem até a fase L3 
3. Após a ingestão do molusco pelo rato ou ingestão de vegetação contaminada 
com muco infectante a L3 migra por meio dos vasos linfonodos 
4. Ocorre duas mudas (L4 e L5) – os vermes migram para a artéria ileocecal 
onde amadurecem, reproduzem e colocam ovos 
5. Esse ovos são transportados até a parede intestinal 
6. Os ovos embrionados eclodem e liberam as larvas L1 que migram para o 
lúmen intestinal e são excretadas nas fezes 
7. O período pré-patente varia de 3 a 4 semanas 
 
Aelurostrongylus abstrusus 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. As larvas L1 são liberadas nas fezes 
2. Essas larvas são ingeridos ou penetram o molusco (hospedeiro 
intermediário), e se desenvolvem até L3 
3. Durante essa fase hospedeiros paratênicos (de transporte) como aves e 
roedores, podem ingerir os moluscos 
4. O gato geralmente se infecta após a ingestão destes hospedeiros 
paratênicos e menos frequente pela ingestão dos hospedeiros intermediários 
5. A larva L3 liberada no trato digestório se desloca até os pulmões, pela via 
linfática ou sanguínea 
6. Após a muda final, os adultos se instalam nos ductos alveolares e nos 
bronquíolos terminais 
7. O período pré-patente é de cerca de 4 meses, ainda que alguns vermes 
possam sobreviver nos pulmões durante vários anos, apesar da ausência de 
larvas mas vezes 
 
 
 
 
Aelurostrongylus vasorum 
• Os sinais clínicos e a gravidade do quadro dependem da carga parasitária 
do animal, do seu estado imunitário e da idade, sendo em animais mais 
jovens, com menos de 1 ano, que mais de detecta esta infecção 
• Parasitas adultos causam irritação mecânica no endotélio arterial, gerando 
problemas circulatórios 
• Os ovos, larvas e adultos provocam processos inflamatórios pulmonares, 
pneumonia que podem ir de moderada a grave 
• Os parasitos podem causar processos tromboembólicos pulmonares 
• Migrações erráticas das larvas ou adultos já foram observadas nos rins, 
cérebro, olhos, artéria femoral e bexiga 
• Os sinais clínicos mais comuns são: dispneia, tosse, emagrecimento, anemia, 
diátese hemorrágica, pneumonia, insuficiência cardíaca congestiva e lesões 
cutâneas 
 
Aelurostrongylus abstrusus 
• As infecções por essa espécie geralmente passam desapercebidas e são 
geralmente encontradas acidentalmente em necropsia 
• Podem provocar: pneumonia, efusão pleural, piotorax e em alguns casos 
podem levar o animal à óbito na ausência de tratamento 
• As infecções em indivíduos saudáveis se manifestam de forma subclínica por 
conta da evolução autolimitante 
• Em animais imunossuprimidos os sintomas são principalmente do tipo 
respiratório, esse sintomas ocorrem devido a presença de ovos e larvar nos 
alvéolos pulmonares e a irritação mecânica produzida pelas larvas nos 
aparelhos respiratório e digestivo 
 
Aelurostrongylus vasorum 
• Tratamento geralmente é feito com o uso de mebendazol e fembendazol (em 
doses maiores), e também com Levamisol, Ivermectina (que se mostram 
efetivos) 
• Controle: não é possível na maioria dos casos, em decorrência da ubiquidadedos moluscos hospedeiros intermediários 
 
Aelurostrongylus abstrusus 
• O tratamento é feito com fembendazol, albendazol, Levamisol, mebendazol, 
praziquantel e Ivermectina, podendo associar glicocorticoides e 
broncodilatadores 
• Controle: em animais de estimação que vivem em ambientes domésticos 
especialmente naqueles com disposição nômade ou que vivem em ambientes 
rurais, o acesso aos hospedeiros intermediários e paratênico é difícil de ser 
evitado 
 
Aelurostrongylus vasorum 
• O diagnóstico pode ser feito por meio da detecção de L1 nas fezes, 
normalmente usando a técnica de Baermann 
• Os diagnósticos radiográficos e hematológicos na detecção dos vermes 
muitas vezes não apresentam um diagnóstico definitivo, mas em associação 
com outros podem ser uteis 
• ELISA para a detecção de antígenos e anticorpos circulantes e outras 
técnicas sorológicas, se mostram uteis nesse caso 
 
Aelurostrongylus abstrusus 
• Pode ser feito pela comprovação e identificação microscópica de larvas em 
exame parasitológicos de fezes 
• Achados de vermes adultos na artéria pulmonar ou no pulmão por ocasião 
da necropsia 
• O lavado traqueobrônquico, após concentração, pode ser utilizado no 
diagnóstico 
• O exame radiológico permite, como prova complementar, a observação dos 
pulmões e pleura

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