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Pergunta 1 1 em 1 pontos “A reprodução mecânica, contudo, é que se apresentou como um fato novo a partir do século XVIII. A litografia, por exemplo, (surgida no século XIX), permitiu que “as artes gráficas ilustrassem a vida cotidiana”, mas foi o advento da fotografia, décadas mais tarde, que possibilitou a verdadeira revolução nos modos de perceber a obra de arte e suas réplicas” (BENJAMIN, 2010, p. 218). BENJAMIN, W. A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica. In: ADORNO et al. Teoria da Cultura de massa. São Paulo: Paz e Terra, 2000. p. 221-254. De acordo com o texto, assinale a alternativa correta. Resposta Selecionada: A litografia contribuiu para as artes gráficas, representando cenas do cotidiano, a partir do século XVIII. Contudo, a fotografia, veio uma década depois e permitiu o registro da cena no momento que ela ocorria. Resposta Correta: A litografia contribuiu para as artes gráficas, representando cenas do cotidiano, a partir do século XVIII. Contudo, a fotografia, veio uma década depois e permitiu o registro da cena no momento que ela ocorria. Comentário da resposta: A resposta está correta! A litografia trouxe a possibilidade de difundir a técnica de reprodução de imagens do cotidiano, a partir do sec.XVIII. Mas a fotografia, uma década depois, permitiu o registro da cena, no momento que ela ocorria, uma revolução nos modos de perceber a obra de arte. Pergunta 2 1 em 1 pontos Bernardino (2010) relata que “o que realmente existe é uma criação de coisas materiais que evoluem precisamente porque foram criadas com sentido e finalidade, e como tal encontram-se guiadas por uma vontade ordenadora” (BERNARDINO, 2010, p. 57). BERNARDINO, P. Arte e tecnologia: intersecções. ARS, São Paulo, vol. 8, n. 16, 2010. No entanto, o desenvolvimento de um novo objeto trás o conhecimento prévio, que conduz à evolução. Ou seja, a criação de objetos segue paralelamente as etapas e procedimentos evolutivos da humanidade. A partir da afirmação de Bernardino, avalie as proposições e a relação entre elas. I. A criação de coisas materiais que evoluem PORQUE II. Foram criadas contendo sentido e finalidade. A respeito dessas proposições, assinale a opção correta. Resposta Selecionada: As proposições I e II são verdadeiras, e a II é justificativa da I. Resposta Correta: As proposições I e II são verdadeiras, e a II é justificativa da I. Comentário da resposta: A resposta está correta. O desenvolvimento de um objeto inovador se faz pelo conhecimento prévio, que conduz à evolução. A finalidade e o sentido são atributos gerados pela concepção de um produto. Pergunta 3 1 em 1 pontos Há muito tempo os calçados deixaram de ser apenas um produto para proteção dos pés. Os sapatos ganharam atributos simbólicos e estéticos, se transformando em um item que informa e insere uma pessoa em um contexto. Segundo Mourão (2018) “no tempo de Napoleão I manteve-se a moda do século anterior, mas os homens passaram a usar botas de cano longo. Luís Filipe, em seu reinado, passou a usar os sapatos e botinas de elástico, e a bota de verniz era escondida pela calça. Recentemente, no Brasil, as chinelas bordadas das baianas se tornaram uma característica do povo. Hoje, mais comum o uso dos chinelos coloridos de borracha” (MOURÃO, 2018, p. 5) MOURÃO, N. M. Design afetivo e sustentabilidade: estímulo social aos pés da humanidade. In: Anais [do] ENSUS 2018 - V “Encontro de Sustentabilidade em Projeto”, Vol. III, Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, p. 453-463, 2018. Podemos deduzir que, na atualidade, produtos como os calcados, ganharam atributos simbólicos e estéticos. Sendo assim, assinale a alternativa correta. Resposta Selecionada: O objeto participa da vida do usuário conquistando significação. Resposta Correta: O objeto participa da vida do usuário conquistando significação. Comentário da resposta: A resposta está correta! Os humanos se apegam às coisas, e é nesse contexto que o designer pode atuar, buscando entender essas relações afetivas entre usuário e produto. Com isso, existe a necessidade da conscientização dos designers sobre os aspectos socioambientais, agregando ao produto as qualidades para preservação do meio ambiente. Pergunta 4 1 em 1 pontos A crescente utilização dos smartphones e o acesso a rede de internet móvel, fez com que os geoapps entrassem na vida das pessoas de modo a potencializá-la. Os resultados mostram as facilidades proporcionadas pelo uso de geoapps em determinados contextos como: mobilidade, esporte, relacionamento, negócios, entretenimento e cidadania (SILVA; URSSI, 2015). SILVA, R. J.; URSSI, N. J. UrbX – como os aplicativos móveis potencializam a vida urbana. Iniciação - Revista de Iniciação Científica, Tecnológica e Artística. Vol. 5, n. 1, São Paulo: Centro Universitário Senac, 2015. Um exemplo dos aplicativos a serviço da sociedade é o portal “Caminhos da Favela", que torna visíveis as condições de vida em mais de 20 bairros segregados da Cidade de Buenos Aires, trazendo a seus 275 mil habitantes uma ferramenta de diagnóstico comunitário das diferentes prestações de serviços e monitoramento e controle das obras públicas (FFB, 2018) FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL. Caminhos da Favela (Caminos de la Villa - Argentina). Fundação Banco do Brasil, 16 mar. 2018. Disponível em: <http://tecnologiasocial.fbb.org.br/tecnologiasocial/banco-de-tecnologias- sociais/pesquisar-tecnologias/detalhar-tecnologia-741.htm>. Acesso em: 18/01/2019. Pensando no design para o futuro, assinale a alternativa correta sobre o uso de aplicativos. Resposta Selecionada: Os aplicativos estão em processo de expansão atendendo a diversas áreas, como solução de problemas sociais com a participação do design. Resposta Correta: Os aplicativos estão em processo de expansão atendendo a diversas áreas, como solução de problemas sociais com a participação do design. Comentário da resposta: Sua resposta está correta. Os aplicativos são ferramentas úteis e ao mesmo tempo recursos de diversão. Há um extenso caminho para o design em desenvolvimento de projetos nas mais diversas áreas. Assim, essa é uma das possibilidades para o futuro do design. Pergunta 5 1 em 1 pontos O livro Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadorias, do sociólogo polonês Zygmunt Bauman busca examinar a sociedade contemporânea, mais precisamente, a transformação dos indivíduos em mercadorias. Ou seja, na busca desenfreada e estimulada pela mídia, redes sociais, pela moda, pelo ambiente de trabalho, entre outros, de estar à frente e de se ter as coisas de imediato. O autor questiona: “Numa sociedade de consumidores, tornar-se uma mercadoria desejável e desejada é a matéria de que são feitos os sonhos e os contos de fadas” (BAUMAN, 2008, p. 22). BAUMAN, Z. Vida para consumo: A transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. A partir do ponto de vista de Bauman apresentado acima, considere as seguintes afirmações. I. As pessoas deixaram de “ser” elas mesmas em função do consumo desenfreado de coisas que julgam representar a sua identidade. Uma máscara social que qualifica o homem pelos objetos que possuem. II. Os sonhos de fada se realizam com a compra dos objetos que a indústria do marketing impõe. As pessoas escolhem ser representadas pelos objetos que adquirem e que podem comparar com outras pessoas. III. As redes sociais, a moda, os ambientes de trabalho, entre outros, fazem as pessoas acreditarem na realização dos sonhos pela aquisição de produtos. A sociedade é induzida a se transformar em mercadorias. IV. A transformação dos indivíduos em mercadorias ocorre pelo consumo de objetos. Por isso as pessoas deixam de ser elas mesmas individualmente para serem o que o marketingcondiciona à sociedade. V. O mundo está condicionado ao consumo. As pessoas só podem comprar o que a moda, as redes sociais e o seu ambiente lhe proporcionam. São os objetos que realmente trazem a felicidade e a evolução da sociedade. Assinale a alternativa que apresenta a (s) assertiva(s) correta (s). Resposta Selecionada: I, II, III, IV. Resposta Correta: I, II, III, IV. Comentário da resposta: Você acertou! Tornar-se uma mercadoria desejável é uma forma de manipular os sonhos das pessoas para comprarem sempre e se apresentarem para a sociedade pelos produtos que adquiriram. Elas acreditam que precisam comprar sempre e o marketing conduz a essa forma de pensar, conforme Bauman (2008). Pergunta 6 1 em 1 pontos Dentro do campo do design, destaca-se o automóvel como produto emblemático na história dos objetos, evoluindo tanto como veículo de transporte como produto de consumo. Nos anos de 1930, teriam se constituído na era dos automóveis criados para o transporte de massas, quando a comodidade no manejo do carro e seu perfeito funcionamento eram seus principais objetivos. A ideia de Adolf Hitler era que cada alemão teria um Volkswagen na sua garagem, seria um sonho. Ele “não parecia levar em conta considerações de mercado em relação aos desejos dos consumidores – mais subjetivos e talvez conceituais – e sim a simples satisfação de uma necessidade básica de transporte individual” (BRANDÃO, 2011, p. 43) BRANDÃO, R. L. O automóvel no Brasil entre 1955 e 1961: a intervenção de ovos imaginários na Era JK. Dissertação (mestrado) Juiz de Fora: UFJF, 2011. Disponível em: <http://www.ufjf.br/ppghistoria/files/2011/01/Ramon-de- Lima-Brand%C3%A3o.pdf >. Acesso em: 18/01/2019. Considere as assertivas a seguir. I. Os automóveis são também bens de consumo e suas vendas estão diretamente ligadas à sua estética, história e seu nome, confirmando a relevância da relação entre o capitalismo e o design. II. Durante a Segunda Guerra Mundial foi possível se obter grandes avanços na área do design devido à extensa escassez de materiais e mão de obra especializada. III. Os automóveis são meios de transporte e o design atua apenas em sua fabricação, uma vez que as formas dos veículos influenciam nos aspectos de velocidade e consumo de combustível. IV. Adolf Hitler sonhava que cada alemão teria um Volkswagen na sua garagem, porque ele queria implantar o consumismo na cultura alemã, a partir da compra de carros. V. Hitler acreditava que havia mercado em relação aos desejos dos consumidores e por isso qualquer pessoa poderia ter um carro, com bom desempenho e design. Assinale a alternativa que apresenta a(s) afirmativa(s) correta (s). Resposta Selecionada: I, apenas. Resposta Correta: I, apenas. Comentário da resposta: Você acertou! O automóvel é mais do que um veículo de transporte, é um bem de consumo, e muitas vezes são adquiridos apenas para exposição, sem sequer serem utilizados como meio de transporte. A McLaren pilotada por Ayrton Senna, em 1993, foi leiloada por R$ 17,9 milhões. Pergunta 7 1 em 1 pontos Na obra Design, cultura e sociedade, Gui Bonsiepe – um dos mais conhecidos designers e teóricos do mundo – refere-se ao termo design de uma forma generalizada, destacando a associação do termo design às funções estético-formais, em especial no contexto brasileiro. Dessa forma, o autor afirma: “Contudo, no senso comum, o termo design está fortemente associado às atividades estético-formais. Isso ocorreu em diversos países, mas assumiu conotações peculiares no Brasil” (BONSIEPE, 2013, p. 13). BONSIEPE, G. Design, cultura e sociedade. São Paulo: Blücher, 2011. Nesse sentido, assinale com V as alternativas verdadeiras e com F as alternativas falsas. ( ) A associação do termo design às funções estético-formais refere-se à comunicação visual do produto, ou seja, à forma visual deste. ( ) As funções estético-formais do design referem-se aos elementos visuais, semânticos e simbólicos que caracterizarão as linhas do produto. ( ) Pode-se dizer que as funções estético-formais geram um conceito independente dos requisitos técnicos, definidos pelas metas do design. ( ) No Brasil, as atividades estético-formais assumiram conotações peculiares pelos códigos lingüísticos, diferente de outros países ( ) A associação das funções estético-formais com o design está condicionada às demais relações com outras áreas, no Brasil. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de respostas. Resposta Selecionada: V, V, F, F, F. Resposta Correta: V, V, F, F, F. Pergunta 8 1 em 1 pontos Analise o excerto a seguir. “Os anos 1990 também registraram a internacionalização do design brasileiro. (...) os Irmãos Campana tiveram seus produtos fabricados e comercializados por grandes marcas internacionais, bem como passaram a ter seus produtos expostos em museus, galerias e feiras de design. (...) Um aspecto que vai além do destaque desses profissionais é o fato de que os produtos criados e desenvolvidos por eles atuam na relação design, arte, artesanato”. MOURA, M. Design contemporâneo: poéticas da diversidade no cotidiano. In: FIORIN, E, LANDIM, PC, and LEOTE, RS., (orgs.) Arte-ciência: processos criativos. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, p. 61-80, 2015. Disponível em: <http://books.scielo.org/id/jhfsj/pdf/fiorin-9788579836244- 05.pdf>. Acesso em: 17/01/2019. O texto aponta os Irmãos Campana como precursores de uma nova relação entre o design, a arte e o artesanato, a partir dos anos de 1990. Eles conquistaram o mundo com o estilo que criaram, pois grandes marcas internacionais passaram a fabricar e comercializar seus produtos. Estes produtos também conquistaram espaço em museus, galerias e feiras de design. Considerando as mudanças no mundo contemporâneo, especialmente no Brasil, assinale a alternativa correta. Resposta Selecionada: A partir do trabalho Irmãos Campana, os trabalhos de outros brasileiros passaram a ser inseridos em exposições, coleções e acervos de importantes museus de arte e de design internacionais. Resposta Correta: A partir do trabalho Irmãos Campana, os trabalhos de outros brasileiros passaram a ser inseridos em exposições, coleções e acervos de importantes museus de arte e de design internacionais. Comentário da resposta: Você acertou! É importante refletir que o novo estilo criado pelos Irmãos Campana tenha contribuído para a expansão do design brasileiro no mundo, até mesmo como peça de coleção para o acervo de museus, exposições e grandes feiras internacionais. Os Irmãos Campana contribuíram para a expansão do design brasileiro no mundo Pergunta 9 1 em 1 pontos O design gráfico do pós-guerra foi caracterizado por uma crescente homogeneidade, correspondente a internacionalização da economia. O Modernismo ingressou em uma segunda fase, conhecida como Estilo Internacional, em que se buscou impor os preceitos estéticos das antigas vanguardas de maneira normativa e monolítica. “Um bom exemplo no design gráfico está nos trabalhos ligados à chamada Escola Suíça, nos quais predominam as cores vermelho, amarelo e azul, a tipografia sem-serifa, as manchas de texto ditas arejadas e outros cacoetes derivados das teorias de Jan Tschichold e do fazer da Bauhaus, reduzidas a um receituário pronto” CARDOS, R. O design gráfico e sua história. Disponível em: < https://docente.ifrn.edu.br/carlosdias/informatica/programacao-visual/o- design-grafico-e-sua-historia >. Acesso em: 17/01/2019. Os preceitos estéticos das antigas vanguardas, impostos pelo Estilo Internacional da Segunda fase do Modernismo, refletiram nas Artes Gráficas. Leia as assertivas a seguir sobre o tema. I. Gerou a consolidação racionalista de funções operacionais em formas pretensamente universais e imutáveis. II. Engessou devez a proposta do moderno como a descoberta constante do novo. III. Refletiu uma amalgamação incômoda de aspirações utópicas com uma prática autoritária. IV. Proibiu o conhecimento das leituras reducionistas das teorias psicológicas da Gestalt. V. Desestimulou a busca por um suposto funcionalismo. Assinale a alternativa que apresenta a(s) assertiva(s) correta(s). Resposta Selecionada: I, II, III. Resposta Correta: I, II, III. Comentário da resposta: A resposta está correta! Os preceitos estéticos das antigas vanguardas de maneira normativa e monolítica, impostos no Estilo Internacional do pós-guerra, buscava inclusive, incentivar conhecimento das teorias psicológicas da Gestalt e estimular a busca pelo funcionalismo. Pergunta 10 1 em 1 pontos A Revolução Industrial se constituiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto nos processos de produção, na Inglaterra, em meados do século XVIII (PRONI, 1977). O autor ainda afirma que esse fato ocorreu pela substituição da era da agricultura pelas https://docente.ifrn.edu.br/carlosdias/informatica/programacao-visual/o-design-grafico-e-sua-historia https://docente.ifrn.edu.br/carlosdias/informatica/programacao-visual/o-design-grafico-e-sua-historia máquinas, superando o trabalho humano. “Pode-se dizer que a industrialização inglesa foi, em contraste com outras que viriam, um processo “orgânico”, que decorreu do desenvolvimento anterior da manufatura e de um prolongado período de acumulação de capital e de proletarização dos camponeses e artesãos” (PRONI, 1997, p. 11). PRONI, M. W. História do capitalismo: uma visão panorâmica. Cadernos do CESIT, Campinas, n. 25, out. 1997. Assinale a alternativa correta em relação ao tema. Resposta Selecionada: O fato da substituição da era agrícola pela Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra no início do século XVIII, não garantiu a melhoria da qualidade de vida para os trabalhadores. Houve o empobrecimento das massas gerando uma nova relação entre capital e trabalho. Resposta Correta: O fato da substituição da era agrícola pela Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra no início do século XVIII, não garantiu a melhoria da qualidade de vida para os trabalhadores. Houve o empobrecimento das massas gerando uma nova relação entre capital e trabalho. Comentário da resposta: Você acertou! A Revolução Industrial realmente ocorreu por um conjunto de fatores, inclusive tecnológicos, que conduziram impacto nos processos de produção. Esses novos processos não privilegiaram a melhoria da qualidade de vida para os trabalhadores, ao contrário, houve uma proletarização dos camponeses e artesãos.
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