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Resumo da obra de John Maynard Keynes

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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
 
 DISCENTE: ISABELA MARINHO DOS SANTOS - 20190068560
 Docente: EDUARDO MENDES CALLADO.
 Matéria: IH297 - FUNDAMENTOS DE MACROECONOMIA- (T04) 
 John Maynard Keynes
Seropédica
Resumo da obra de John Maynard Keynes:
John Maynard Keynes nasceu em Cambridge, Inglaterra, no dia 5 de junho de 1883. Filho do economista John Neville Keynes foi educado em um colégio em Elton e no King’s College da Universidade de Cambridge. Em 1905 graduou-se em Matemática recebendo orientação do professor e economista Alfred Marshall que o aproximou cada vez mais dos temas ligados à economia.
Keynes foi um dos mais importantes economistas da primeira metade do século XX, considerado por muitos o precursor da economia moderna "a macroeconomia".
Keynes, escreveu grandes obras que são famosas até os dias atuais. Em 1919 publicou seu ponto de vista no livro "As Consequências Econômicas da Paz". Seu trabalho teve grande impacto político em praticamente todas as nações capitalistas. Durante os anos 1920, as suas teorias econômicas analisaram a necessidade da interferência do Estado nos mercados instáveis do pós-guerra. Em 1932 Keynes redigiu seu "Tratado Sobre a Reforma Econômica". Sua última obra, talvez a mais importante, foi publicada em 1936, a "Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda”.
Na teoria geral do emprego, do juro e da moeda, como já cita, foi uma das obras a cima, mas ela se destaca, aparece para contrapor a maior parte do conhecimento clássico que se tinha até então sobre a economia. O aparecimento desta teoria acerca da macroeconomia se deu no cenário da grande recessão americana de 1929. A economia clássica, teoria amplamente aceita até então, pregava que com uma redução dos salários o desemprego iria se reduzir. Isto ocorre, pois, a economia clássica trata o mercado de trabalho como qualquer outro mercado. Ou seja, quando o preço se reduz (salário) as empresas contratam mais. No entanto, o que ocorria à época era que os salários se reduziam enquanto que a crise do emprego aumentava. Keynes então elaborou a sua teoria contrapondo os economistas clássicos. Ele afirmou que os empresários decidiam a sua produção com base na demanda agregada. Ou seja, com base em quanto eles esperavam vender. O desemprego assim originado não podia remediar-se unicamente com medidas monetárias. A debilidade do consumo privado só poderia remediar-se incrementando o gasto público em períodos de recessão. A importância do seu ponto de vista foi tal que deu origem a um ramo da teoria econômica moderna “a macroeconomia”, dedicado a explorar as relações entre a defesa do papel regulatório do Estado para minimizar as instabilidades do mercado.
O princípio da demanda efetiva, o modelo teórico formulado por Keynes para a determinação da produção e do emprego. Mostra-se que, de acordo com este, o nível de emprego é determinado pela posição da curva de demanda agregada, que possui caráter expectacional, e que, admitindo-se a possibilidade de deficiência de demanda efetiva, não existe a garantia do pleno emprego. A seguir, são apresentados os dois componentes da demanda agregada – o consumo e o investimento – e os seus respectivos determinantes – a propensão ao consumo, a eficiência marginal do capital e a taxa de juro. Mostra-se que a propensão ao consumo está relacionada à chamada lei psicológica fundamental, segundo a qual o consumo corresponde a uma proporção constante do rendimento; que a eficiência marginal do capital é dada pela relação existente entre os conceitos de rendimento prospectivo e de preço de oferta do bem de capital; e que a taxa de juro é determinada no mercado monetário, guardando relação com o conceito de preferência pela liquidez. Keynes começa o capítulo denominando alguns termos que dizem respeito aos gastos da produção. Como por exemplo, o que ele chama de “custo de fatores” que é designado ao montante que ele gasta para os fatores da produção. E também se utiliza do termo “custo de uso”, e esse diz respeito ao montante pago a outros empresários por um custo de alguma compra. Isso tudo para ser feita a conta final do lucro, que Keynes denomina como a “renda do empresário”. A exposição da teoria keynesiana realizada a seguir inicia-se com o princípio da demanda efetiva, o modelo teórico formulado por Keynes para a determinação da produção e do emprego. Mostra-se que, de acordo com este, o nível de emprego é determinado pela posição da curva de demanda agregada, que possui caráter expectacional, e que, admitindo-se a possibilidade de deficiência de demanda efetiva, não existe a garantia do pleno emprego. A seguir, são apresentados os dois componentes da demanda agregada – o consumo e o investimento – e os seus respectivos determinantes – a propensão ao consumo, a eficiência marginal do capital e a taxa de juro. Mostra-se que a propensão ao consumo está relacionada à chamada lei psicológica fundamental, segundo a qual o consumo corresponde a uma proporção constante do rendimento; que a eficiência marginal do capital é dada pela relação existente entre os conceitos de rendimento prospectivo e de preço de oferta do bem de capital; e que a taxa de juro é determinada no mercado monetário, guardando relação com o conceito de preferência pela liquidez.
Dando sequência ao raciocínio, Keynes afirma que o dinheiro possui duas características especiais que tornam a sua taxa monetária específica de juro, a taxa de juro monetária, resistente à queda: elasticidades nulas de produção e de substituição (Ep = Es = 0). Dado que a oferta monetária é fixa, não é possível que maiores quantidades de dinheiro sejam produzidas quando a demanda por dinheiro aumenta (Ep = 0); além disso, dado que o dinheiro cumpre uma função única, a de oferecer liquidez plena, ele não possui substitutos, não podendo a sua demanda ser desviada para outros ativos (Es = 0). Portanto, as forças que levam à redução das taxas de todos os ativos não operam no caso do dinheiro, e a taxa de juro monetária, sendo resistente à queda, torna-se em algum momento a mais alta das taxas monetárias específicas de juro, inviabilizando a produção de qualquer ativo. Pelo lado da demanda, Keynes reconhece que os indivíduos podem preferir liquidez por três motivos, ou que existem três razões para o entesouramento: i) motivo transação: operações correntes de trocas, ii) motivo precaução: segurança quanto à possibilidade de perdas em empréstimos com taxas de juro variáveis, e iii) motivo especulação: propósito de obter ganhos esperando uma alta futura da taxa de juro. Quanto menor for a taxa de juro, menor será a recompensa pela renúncia à liquidez e menor será o preço que se deve pagar para acessá-la, logo, maior será a preferência pela liquidez; e vice-versa. A curva que relaciona a taxa de juro com a demanda por dinheiro, Md, é, portanto, negativamente inclinada. Pelo lado da oferta, para fins de simplificação, Keynes considera que a quantidade de moeda, Ms, é determinada exogenamente pela autoridade monetária.
Escola Keynesiana ou keynesianismo, é uma doutrina político-econômica que defende o Estado como um agente ativo contra a recessão e alta no desemprego.
As ideias do Keynesianismo surgiram com o economista Keynes, principalmente a partir da publicação de seu livro "A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda" em 1936. Por exigir um governo maior como decisor na economia de um país, o Keynesianismo, gerou uma oposição ao Liberalismo. Antes do surgimento da Teoria Keynesiana, muito se discutia sobre o que fazer durante uma recessão. Pois durante o início do século o pensamento ainda era da economia clássica, mas nessa mesma época, o economista, tentava buscar uma nova explicação para a crise econômica onde trabalhadores perdiam seus empregos. Um exemplo é a quebra da bolsa de Nova York em 1929, o mundo todo entrava em uma grave crise, e Keynes foi um dos primeiros economistas a perceber que o livre mercado não conseguiria resolver aquele problema. No geral,os preços dos produtos e serviços caem com a crise, mas os salários não, aumentando o desemprego. A solução, para Keynes, seria em voltar a expandir a economia por meio de novas despesas do governo, o que possibilitaria a criação de empregos.
Podemos trazer o keynesianismo para os dias atuais, devido a pandemia do Covid-19. O governo teve que intervir na economia, tendo grandes gastos extras e buscando manter inflação e evitar o desemprego, o governo foi um dos maiores decisor na economia, fazendo o programa de auxilio emergencial e buscando soluções para manter empregos, onde o governo ajudava no pagamento de salários, tudo para que a alta do desemprego não aumentasse e a população pudesse ter uma estabilidade nesse momento.
Fontes:
https://www.ebiografia.com/john_maynard_keynes/#:~:text=Em%201936%20lan%C3%A7ou%20sua%20obra,de%20Nova%20Iorque%20em%201929.
https://www.suno.com.br/artigos/teoria-geral-emprego-juro-moeda/#:~:text=de%20pol%C3%ADticas%20econ%C3%B4micas.-,A%20teoria%20geral%20do%20emprego%20do%20juro%20e%20da%20moeda,economista%20ingl%C3%AAs%20John%20Maynard%20Keynes.&text=Keynes%20era%2C%20ao%20que%20tudo,grande%20e%20interventor%20na%20economia.
https://www.dicionariofinanceiro.com/keynesianismo/
https://www.blogs.unicamp.br/sobreeconomia/2020/12/01/a-teoria-geral-de-keynes-uma-apresentacao-didatica/

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