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Lis Abreu Barcelos FMC 2026_1 Fisiologia 1 – Bioeletrogênese 2 – Aula 3 Bioeletrogênese 2 Sinapse Transmissão de sinais nervosos entre células (musculares, neuronais, neurônio e alvo). Através das sinapses, transmitimos o potencial de ação entre as células, bem como induzimos uma resposta à uma célula alvo, que não é excitável. ✓ O sistema nervoso central é composto pelo hemisfério cerebral, tronco cefálico e pela medula espinhal. ✓ O sistema nervoso periférico é composto pelos nervos, que são formados pelos prolongamentos dos axônios. A medula é uma via de condução do sinal. O potencial de ação entra pela parte dorsal da medula (atrás), ascendendo até o encéfalo. Ao receber a informação, o encéfalo responde produzindo um outro potencial de ação que seguirá pela parte ventral da medula, e seguirá até aonde ele precisa ir. ✓ O neurônio produz o potencial de ação, e, além disso, conduz o impulso e sinaliza para as outras células. Níveis funcionais do Sistema Nervoso Nível da Medula Espinhal: Via de sinalização. Circuitos neuronais intrínsecos (Movimentos de marcha, reflexos motores, reflexos de controle de vasos sanguíneos, movimentos gastrointestinais) Nível Cerebral Inferior (Subcortical): Estímulos/Sinais inconsciente (respiração, controle da pressão arterial, salivação, controle do equilíbrio) e padrões emocionais (apetite, raiva, excitação, saciedade, resposta à dor, libido). Compreende as regiões: Medula oblonga, ponte, mesencéfalo, hipotálamo, tálamo, cerebelo e gânglios da base. Nível Cerebral Superior (Cortical): Estímulos/Sinais conscientes. Compreende a região do córtex, estão ligados à memória e ao pensamento. Função integrativa do Sistema Nervoso e Armazenamento de informações A memória é o processo de facilitação sináptica. Cérebro Humano Composição: 100 bilhões de neurônios (rede de comunicação. 100 bilhões de neuroglias (função estrutural; bainha de mielina, suporte, manutenção do ambiente local) A sinapse acontece entre o terminal do axônio de um neurônio e os dentritos do outro neurônio. Lis Abreu Barcelos FMC 2026_1 Fisiologia 1 – Bioeletrogênese 2 – Aula 3 Sinapse Elétrica Acontecerá entre células musculares ou neuronais que apresentem uma ligação física. É um sinal extremamente rápido. Utiliza a junção comunicante (GAP) Condução Bidirecional Encontramos na bexiga, útero e células musculares O potencial de ação vem se propagando pela membrana e quando chega na junção comunicante, ele é passado e segue pela membrana da célula pós cinética. Ex: Entre as células musculares que compõem a parede do átrio, no coração, há MUITA junção comunicante. E a sinapse elétrica é importante nesse local porque promove uma propagação rápida, logo, a resposta acontece quase ao mesmo tempo, por exemplo, para o coração contrair todo ao mesmo tempo. Sinapse Química Acontece uma condução unidirecional. Em comparação com a física, demora mais, contudo, são mais específicos e podem controlar as respostas das células alvo, além de conduzir o potencial de ação. 1. Neurônio estimulado gerou um potencial de ação e o conduziu até o terminal do axônio do neurônio pré- sináptico; 2. A abertura de canais de cálcio é induzida, que servem para promover a: 3. Exocitose de vesículas sinápticas, e suas membranas se findam à membrana da célula, liberando neurotransmissores (precisa deles porque não tem contato entre as células) que; 4. Conectam-se aos neuro-receptores dos dendritos do neurônio pós-sináptico, formando uma fenda sináptica; 5. Pronto, o potencial foi passado. Neurotransmissores Os neurotransmissores podem ser excitatórios ou inibitórios. A reação da célula pós-sináptica vai depender da somação: + neurotransmissores excitatórios (despolarização); + neurotransmissores inibidores (hiperpolarização, impede o potencial de ação). Lis Abreu Barcelos FMC 2026_1 Fisiologia 1 – Bioeletrogênese 2 – Aula 3 Receptores da membrana pós-sináptica Ionotrópicos: É semelhante a um canal iônico, quando o neurotransmissor se liga a ele, ele permite o fluxo de íons, inibindo ou induzindo o potencial de ação. Ex: neurônios. Metabotrópicos: Associados a segundos mensageiros. É uma proteína integral de membrana que tem o sítio extracelular compatível com os neurotransmissores e na face intracelular está associada a uma proteína G. Quando o neurotransmissor se liga a ela, a proteína G é ativada, que induz uma resposta produzindo um segundo mensageiro, como resposta celular. Podendo ser a ativação de canais para polarização ou a exocitose de vesículas sinápticas. Ex: músculos.
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