Buscar

caderno ciências 9 ano

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 120 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 120 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 120 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Nova_Orien_PROF_C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021.qxp 04/11/2020 16:16 Página I
Autores: 
Maria Lúcia Catalani
Luís Augusto Mascarenhas de Vasconcellos
Nova_Orien_PROF_C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021.qxp 04/11/2020 16:16 Página II
III
Caderno do Professor
A coleção didática do Sistema de Ensino Objetivo
(6.o ao 9.o ano)
1. Apresentação
A coleção didática do Sistema Objetivo de Ensino para o Ensino Fundamental é o resultado de uma sólida
experiência na elaboração de materiais didáticos e em sua efetiva utilização. Os Cadernos do Aluno e os
Livros do Professor são concebidos por coordenadores e professores de nossa equipe pedagógica,
profissionais com comprovada experiência na área educacional e atuantes em sala de aula. Isso torna possível
oferecer materiais didáticos com alto grau de aplicabilidade, na medida em que resultam de um profundo e
intencional diálogo entre a teoria e a prática no desenvolvimento das aulas e das propostas de atividades.
Além de oferecer as condições necessárias para a compreensão dos fenômenos envolvidos nas relações
que se estabelecem durante a progressão dos processos de aprendizagem, nosso objetivo central é garantir
que as ações pedagógicas fundadoras de nossa proposta teórico-metodológica ocorram em contextos
verdadeiramente significativos.
Partimos da concepção de que, nos dias atuais, não é mais possível reconhecer o processo de 
ensino-aprendizagem apenas como mera transferência de informação. É preciso ir além, criando condições
para que o aluno assuma um papel ativo na construção do conhecimento e seja também um produtor de
“saber”. Da mesma forma, é necessário garantir que o professor possa atuar como mediador desse processo,
com habilidades aprimoradas para capacitar os alunos a aprenderem de maneira progressivamente autônoma,
estimulando o pensamento reflexivo e a capacidade analítica dos objetos de conhecimento vinculados a seus
contextos de uso real. Assumimos, assim, nosso respeito ao aluno, concebido como sujeito livre,
competente, criativo e apto à realização de novas descobertas. 
Identificamos que tais princípios – seguramente comprometidos com a formação integral do aluno e
amparados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) – estão alinhados às competências gerais da
Educação Básica determinadas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC)1. Destacamos que a noção de
competência é definida pelo documento como sendo
[...] a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas
e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno
exercício da cidadania e do mundo do trabalho. 
1 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de
aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo
que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de
Educação (PNE).
Nova_Orien_PROF_C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021.qxp 04/11/2020 16:16 Página III
IV
O documento salienta ainda que tais competências
[...] inter-relacionam-se e desdobram-se no tratamento didático proposto para as três etapas da
Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), articulando-se na
construção de conhecimentos, no desenvolvimento de habilidades e na formação de atitudes e
valores, nos termos da LDB. 
Considerando esses pressupostos, a BNCC apresenta as dez competências gerais da educação básica
para cujo desenvolvimento os diferentes componentes do currículo devem concorrer. São elas:
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital
para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a
reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses,
formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das
diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de
práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e
digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao
entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa,
refle xiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar
infor mações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e
coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe
possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias,
pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência
socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em
relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana
e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o
respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de
grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação,
tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
(BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Brasília, DF, 2017.)
Nova_Orien_PROF_C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021.qxp 04/11/2020 16:16 Página IV
V
Para assegurar o desenvolvimento dessas competências, o documento apresenta um conjunto de
habilidades específicas norteadoras para cada área de conhecimento, que devem ser interpretadas à luz dos
contextos específicos em que serão utilizadas.
Em nosso material serão fornecidos, progressivamente, os conteúdos necessários ao desenvolvimento
de tais habilidades, apresentados por meio de estratégias pedagógicas que permitirão ao professor integrar
valores cognitivos, socioemocionais, pragmáticos, culturais e éticos às suas práticas de sala de aula,
observando o respeito às suas diferentes representações. Nossa expectativa é estimular o desenvolvimento
do pensamento crítico e favorecer a aprendizagem continuada de habilidades numa perspectiva integrada e
comprometida com a formação de cidadãos ativos.
Especificamente, com relação às habilidades socioemocionais, cujo desenvolvimento foi integrado às
tarefas escolares pela BNCC, consideramos que no cotidiano da sala de aula são oferecidas muitas
oportunidades de se trabalhá-las com os alunos. Cumpre ressaltar que considerá-las significa valorizar uma
educação integral, na qual o conhecimento e o desenvolvimento cognitivo ocorrem conjuntamente com as
interações sociais (entre alunose entre alunos e professores), tendo em vista a participação na sociedade e
contemplando o respeito e o reconhecimento emocional de cada um dos alunos.
Durante suas aulas, os professores promovem várias intervenções que, revestidas de intencionalidade
pedagógica, concorrem para o desenvolvimento dessas habilidades. Nos Cadernos de Atividades, procuramos
ressaltar, por meio de sugestões ao professor, quais delas poderão ser trabalhadas em atividades específicas.
Tomamos como referência fundamental para essas orientações as competências gerais da educação
básica apresentadas no próprio documento, que, no âmbito socioemocional, destaca as seguintes habilidades:
autonomia, responsabilidade, argumentação, negociação, consciência socioambiental, ética, autocuidado,
empatia, diálogo, resolução de conflitos, cooperação, respeito, tolerância, flexibilidade, resiliência,
solidariedade, tomada de decisão. Outras habilidades podem ser apontadas de acordo com as atividades
propostas. Entendemos, ainda, que as ações educativas devem nortear-se a partir de valores de consenso
social e, como afirma a base curricular, “com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis
e solidários”.
Reconhecemos a importância do uso eficaz e consciente das tecnologias que sustentam o acesso à
cultura digital e, alinhados às orientações expressas pela BNCC, reforçamos e expandimos o tratamento
transversal dado às tecnologias digitais de informação e comunicação. Mais do que instruir consumidores de
tecnologia, pretende-se contribuir para a formação de alunos ativos e criativos, produtores de conteúdo em
ambiente digital e midiático que atuem de forma responsável e com valores condizentes com uma cidadania
digital.
2. Proposta didático-metodológica
A proposta didático-metodológica desta coleção é dar suporte ao desenvolvimento de um processo de
ensino-aprendizagem em que haja o predomínio da experimentação, da descoberta e da coautoria na
construção do conhecimento.
Procurou-se organizar, nas diferentes disciplinas, sequências didáticas que favoreçam os alunos com o
exercício da reflexão e a mobilização de recursos cognitivos, saberes e informações a serem aplicados em
situações de aprendizagem. 
A ênfase desta coleção didática está no percurso de aprendizagem a ser empreendido pelos alunos, e não
apenas nos seus resultados. Abandonou-se o formato mais corriqueiro de apresentação do conteúdo no início
dos módulos, seguido de exercícios, em favor de atividades nas quais os alunos são envolvidos de fato no
processo de aprendizagem. Considera-se que a aprendizagem é mais significativa quando o aluno atua como
Nova_Orien_PROF_C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021.qxp 04/11/2020 16:16 Página V
VI
protagonista, ou seja, assume um papel ativo e mobiliza habilidades cognitivas para explorar e descobrir
novos conhecimentos. Nisto se dá a incorporação de novos saberes e também se amplia o conhecimento
que ele tem de si próprio e da realidade como um todo, criando-se condições para uma atuação social mais
consciente. Espera-se que o aluno, ao assumir um papel ativo na própria aprendizagem, desenvolva a
metacognição, isto é, adquira domínio progressivo sobre suas habilidades cognitivas e sobre seu processo
de aprendizagem.
Como hoje se considera que há variados estilos de aprendizagem, elaboramos atividades bastante
diversificadas, de modo a atender a diferentes formas de aprender. Assim, garante-se também que os alunos
participem ativa e efetivamente da construção de sua aprendizagem, envolvendo-se em aulas mais dinâmicas,
de forma a ampliar a motivação e estimular o interesse desses aprendentes pelos assuntos tratados. 
Sabe-se que os conceitos são interiorizados na medida do significado de que são revestidos no processo de
sua apreensão pelos alunos. Importa, pois, a sua contextualização e o quanto os alunos estão envolvidos e são
desafiados a se integrar na construção coletiva do conhecimento. Com isso em vista, são oferecidas 
situações-problema e atividades desafiantes a serem solucionadas pelos alunos, como forma de garantir seu
envolvimento e a mobilização dos conhecimentos e das habilidades requeridas. O objetivo é que o aluno não
apenas tenha acesso às informações, mas também aprenda a lidar com elas para aplicá-las em situações
concretas.
O ponto de partida se dá na valorização do conhecimento prévio do aluno como alicerce importante para
a construção do conhecimento de registro acadêmico e científico. Com essa finalidade, criam-se condições
para que as novas informações possam articular-se com o conhecimento preexistente, desestabilizá-lo e
assim possibilitar aos alunos a construção de novos saberes, promovendo situações de aprendizagem que
os levem a ampliar seus conhecimentos.
Exposto a uma situação-problema, o aluno mobiliza novos saberes, pois um problema é uma situação
possível de ser resolvida, mas o indivíduo não dispõe, de antemão, de uma estratégia ou procedimento já
estruturado para solucioná-la. Com frequência, é possível chegar à solução por meio de mais de uma
estratégia ou procedimento. A situação-problema, por sua complexidade, geralmente se constitui em um
desafio instigante, mas com grau de dificuldade compatível com o repertório do aluno, quando etapas
anteriores foram consolidadas. Dar oportunidade ao surgimento de uma diversidade de posições encaminha
a possibilidade de haver um conflito cognitivo e, em consequência, promover o desenvolvimento intelectual
e a aprendiza gem. Para solucionar situações-problema com pertinência e eficácia, dá-se a mobilização de um
conjunto de recursos, tais como conceitos, habilidades e atitudes. Trata-se de uma estratégia para a qual é
necessário e conveniente recorrer a procedimentos multíplices, como levantar hipóteses, analisar dados,
buscar recursos para a resolução e estabelecer relações, assumindo a complexidade da questão em estudo.
Isso implica também o comprometimento com valores éticos e sociais. 
Ainda que a resposta certa não seja o único objetivo a ser alcançado, o compromisso com o saber
acadêmico e científico encaminha a necessidade da validação do conhecimento construído pelos alunos.
Para isso, este deve ser relacionado com os conhecimentos estabelecidos e nesse processo se dão a
ampliação e a reorganização dos seus saberes. 
Algumas atividades de aprendizagem das sequências didáticas foram elaboradas para serem
necessariamente feitas em grupo, e isso deve ser respeitado. Considera-se que trabalhar em grupo não seja
apenas importante, mas sim fundamental. Na realização de atividades em duplas, ou em grupos, é favorecida
a interação entre os alunos, o que possibilita o confronto de pontos de vista e a troca de ideias entre eles.
Nelas os alunos são solicitados a planejar trabalhos, expor suas ideias, ouvir e analisar as dos outros, elaborar
sínteses e formular conceitos, realizando assim um enriquecedor percurso de aprendizagem. Enfatiza-se,
nesse caso, a aprendizagem colaborativa. Além de ser uma estratégia pedagógica, é também caminho de
preparação para o exercício responsável da cidadania ao dar ao aluno a oportunidade de se posicionar
Nova_Orien_PROF_C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021.qxp 04/11/2020 16:16 Página VI
VII
socialmente, no contexto escolar, de forma ativa. Como se observa pelo exposto, essas atividades são
valiosas oportunidades de desenvolvimento de habilidades socioemocionais, tais como empatia, colaboração,
liderança, entre outras.
Sugerimos formas diferenciadas para organizar os agrupamentos de alunos, a fim de enriquecer os
processos de aprendizagem e também superar as suas dificuldades. Podem-se organizar duplas, trios, quartetos
e grandes grupos em círculo ou meia-lua e combinar essas formas de organização em momentos diferentes. 
2.1. O papel do professor
A proposta de trabalho da coleção exige que o professor atue como mediador no processo de
aprendizagem, favorecendo a construção do conhecimento. Longe de ser apenas aquele que transmite as
informações, ele deve assumir uma postura problematizadora,promovendo a reflexão, a criatividade e a troca
de experiências entre os alunos. O mediador é aquele que faz perguntas, propõe problemas e desafios
possíveis que incitem o aluno a fazer indagações, observar, comparar, formular hipóteses e testá-las,
discriminar, generalizar, relacionar a construção de saberes novos com saberes prévios e aplicá-los a novas
situações.
A mediação pedagógica é entendida como a atitude e o comportamento do professor como um
organizador do processo de aprendizagem – alguém que oferece condições que desencadeiam a exploração
e a descoberta por parte do aluno e o estimula à construção do seu saber. É dinâmica e não comporta receitas
ou fórmulas – a ligação que o professor promove entre o aprendiz e o objeto de aprendizagem deve estruturar-se
e reestruturar-se em decorrência do processo individual do aluno, impossível de ser totalmente previsto,
antecipado. Há de se considerarem os processos individuais, os estilos de aprendizagem particulares, os
momentos em que se faz necessária uma atuação mais ou menos diretiva. Sem dúvida, atuar como mediador
é muito mais difícil, requer muito mais preparo e envolvimento do que fazer exposições totalmente planejadas
de conteúdos e aplicar exercícios com gabarito único.
O Caderno do Professor traz orientações didáticas que acompanham todas as propostas de trabalho,
funcionando como guia para a utilização adequada e eficiente do material didático. Ao mesmo tempo, não
restringe as opções do professor para atender às necessidades surgidas na dinâmica da sala de aula,
oferecendo, inclusive, sugestões alternativas para esse fim. 
3. Avaliação
Para adequar-se à proposta de trabalho desta coleção, deve-se entender a avaliação como parte do
processo de aprendizagem. Durante todo o tempo, o aluno deve ser acompanhado, observado, questionado
e estimulado a buscar respostas. Nesse percurso, é possível identificar avanços ou resultados nos vários
processos de aprendizagem em questão, como também fazer levantamento de novas necessidades, planejar
e executar ações, melhorando o atendimento aos alunos. Nesse sentido, a função principal da avaliação não
é atribuir uma nota ou um conceito de acordo com a quantidade de conteúdos aprendidos, mas reorientar a
aprendizagem. Para alcançar esse objetivo, o ato de avaliar não pode ser mecânico; deve ser processual e
reflexivo, voltado para identificar os níveis de aprendizagem alcançados nos conteúdos curriculares em
desenvolvimento assim como nas habilidades a serem construídas, a fim de, se necessário, ajustarem-se ou
alterarem-se os processos em curso. Avaliar é reorientar a prática docente sempre que necessário, é oferecer
ao professor subsídios concretos para saber como prosseguir com sua ação educativa. Nessa visão, os erros
se tornam objetos de estudo, pois revelam a natureza das representações ou estratégias elaboradas pelo
estudante em seu percurso de aprendizagem. Seguramente, para avaliação das habilidades construídas
instrumentos de avaliação específicos devem ser considerados.
Nova_Orien_PROF_C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021.qxp 04/11/2020 16:16 Página VII
VIII
4. Atividades de aprendizagem e organização das sequências didáticas
A composição dos Cadernos de Atividades foi feita a partir de unidades subdivididas em módulos. A
proposta de trabalho se estrutura em sequências de aprendizagem apresentadas em seções didáticas
organizadas e, por consequência, nomeadas considerando o processo de construção dos saberes a ser
percorrido pelo aluno, conforme ilustrado a seguir:
O aluno desenvolve uma atividade inicial que deve permitir-lhe identificar e organizar seus
conhecimentos prévios sobre o tema, bem como aguçar sua curiosidade e interesse por
eles. Pode constituir parâmetro para que se autoavalie e monitore os próprios progressos.
Para o professor, ter noção clara dos conhecimentos prévios dos alunos permite-lhe planejar
as aulas de maneira a aprofundar e ampliar conceitos, esclarecer aspectos mal compreen -
didos e desfazer imprecisões conceituais preconcebidas pelos alunos.
O aluno desenvolve atividades que têm como propósito facilitar o percurso de um raciocínio
e, por meio da exploração (como questões a responder, hipóteses a testar), chegar à descober -
ta, ou seja, a novos saberes. É importante que o professor não elimine questões nem junte
aspectos tratados isoladamente em uma única pergunta com o intuito de encurtar o processo. 
Pelo desenvolvimento de uma atividade (como estudo de um texto, participação em uma
discussão, elaboração de uma síntese), espera-se que o aluno organize, sintetize e amplie os
saberes que foram sendo identificados, complementados e reorganizados nas etapas
anteriores.
Exposto a uma situação que exige dele uma resposta nova, original, diferente do exercício
de simples compreensão ou de aplicação reprodutiva de algo já dado, o aluno é solicitado a
mobilizar os novos conhecimentos, habilidades e atitudes. 
As atividades de aprendizagem são acompanhadas de tarefas a serem realizadas em casa.
Além de colaborarem para o desenvolvimento de habilidades e apreensão de conteúdos, as
tarefas têm propósitos importantes de formação, pois contribuem para o desenvolvimento
de hábitos de estudo autônomo, que envolvem disciplina, organização, autorregulagem da
aprendizagem e pesquisa, entre outros. Podem ser também subsídios para o que vai ser
tratado nas aulas. Nestas, um tempo deve ser reservado para que os alunos comentem suas
respostas, exponham suas dúvidas e dificuldades.
No Portal Objetivo, são oferecidas orientações aos alunos para todas as tarefas. As
marcadas com o ícone “tarefanet” são construídas de forma a permitir a autocorreção por
parte deles.
As atividades assim assinaladas possibilitam o uso de recursos digitais e midiáticos em
sua realização.
Nova_Orien_PROF_C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021.qxp 04/11/2020 16:16 Página VIII
Por meio dessa plataforma, com acesso pelo Portal Objetivo, alunos e professores dispõem
do conteúdo digitalizado dos Cadernos de Atividades, Games e demais materiais didáticos.
Jogo digital disponível no Conteúdo On-line, relacionado a assuntos presentes nos
cadernos de atividades.
Cabe salientar que as seções didáticas apresentadas, embora tenham propósitos centrais diferentes umas
das outras, não são estanques nem se esgotam em si mesmas. Por exemplo, as atividades propostas em
“Suas experiências”, embora tenham como foco central a identificação e a organização dos saberes prévios,
já podem criar condições para alguma nova descoberta; da mesma forma, o desenvolvimento das atividades
de “Sua criação” ou a “Ampliação dos saberes” dão continuidade ao processo de exploração e descoberta,
possibilitando a construção de novos saberes. 
Além das seções estruturantes do processo de aprendizagem, há outras marcações de atividades que
sinalizam de que formas estas se integram nas sequências didáticas organizadas. Algumas se repetem nas
diferentes disciplinas (“Pense no assunto”, “Atividade em grupo”, “Sua contribuição ao grupo” etc.) e outras
são específicas de algumas delas.
O professor pode planejar seu trabalho e organizar a duração de cada sequência didática, acompanhando
as sugestões de número de aulas previstas que são apresentadas em tabela no fim de cada caderno de
orientação ao professor. É certo que acompanhar o processo de aprendizagem impõe alguma flexibilidade a
partir das reações dos alunos às atividades, demandando do professor uma atenção constante. Respeitando-se
os interesses dos alunos e o seu ritmo de aprendizagem, o tempo destinado a cada atividade e a duração da
sequência podem ser encurtados ou ampliados. 
IX
Nova_Orien_PROF_C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021.qxp 04/11/2020 16:16 Página IX
X
A proposta do material didático de Ciências
1. Pontos de partida
A influência cada vez maior e mais presente da tecnologia em todas as áreas e em nosso dia a dia vem
despertando longos debates sobre o ensino de ciências. Nos últimos 60 anos, no ensino dessa disciplina,
influenciado pelas mudanças sociais, políticas,tecnológicas e ambientais, vem se percebendo a necessidade
de tornar o conteúdo e o aprendizado interessantes e compreensíveis para os estudantes do terceiro e quarto
ciclos do ensino fundamental. Isso porque, até então, a disciplina colocava o homem como centro de tudo,
e os demais seres eram apresentados como se estivessem a seu serviço. Essa é a chamada visão
antropocêntrica da ciência, que tem influenciado a visão científica, acadêmica e escolar. 
Desde os PCN (MEC – SEF, 1998), questiona-se essa forma de apresentar a natureza e pretende-se que
o ensino de ciências seja muito mais que descrições e teorias: que sirva de estímulo ao aluno, para que ele
questione, investigue, discuta e seja reconhecido como cidadão ativo em nossa sociedade. 
De acordo com os documentos da BNCC, o ensino de Ciências deve estar voltado ao letramento científico.
O mesmo documento esclarece que o letramento ou alfabetização científica baseia-se em um conjunto de
ações com objetivos de desenvolver no estudante a capacidade de compreender e interpretar o mundo e suas
esferas natural, social e tecnológica. Para isso, torna-se necessário fazer planejamentos integrados com as
demais áreas do conhecimento, com a finalidade de abranger temas que privilegiem a interdisciplinaridade,
a transversalidade, o multiculturalismo, a ética, a cidadania etc. 
Por meio dos conhecimentos espontâneos (aqueles que tenham caráter intuitivo ou que estejam ligados
às situações do cotidiano), o estudante traz para a sala de aula as ideias sobre o assunto que o professor está
desenvolvendo. 
Para consolidar objetivos de ensino e aprendizagem, oferecemos um material didático que possibilita que
o aluno construa o conhecimento e se aproprie dele e, acima de tudo, tenha acesso a um material inovador
e estimulante, capaz de despertar a curiosidade e o espírito investigativo. 
O caderno de atividades de ciências deve servir como suporte de trabalho aos professores e, principal
mente, estimular os alunos a participar da sociedade, exercendo seus deveres e direitos, posicionando-se de
maneira crítica, valorizando o patrimônio ambiental e sociocultural, reconhecendo e adotando hábitos positivos
para sua saúde e para a saúde coletiva. 
Para favorecer as possibilidades de compreensão dos alunos ao longo do ensino fundamental, alguns
assuntos são retomados e aprofundados. Exemplo disso é a fotossíntese, processo fundamental para o
aprendizado sobre fluxo de energia, sobre cadeia alimentar, na caracterização do reino vegetal, função das
folhas, exemplo fundamental de reação química, entre outros. 
A ciência trabalha com resultados de pesquisas em universidades e outros centros por todo o mundo.
Valores numéricos apresentados em gráficos ou infográficos são modificados pelas ocorrências diárias. Assim,
é importante que o aluno e o professor saibam que alguns dados apresentados podem variar ao longo dos
anos, pois não são estanques, mas dinâmicos. 
É importante mostrar ao aluno que a ciência deve ser aplicada, acima de tudo, para o bem da humanidade,
apesar de ser reconhecidamente aplicada com finalidades políticas e econômicas.
2. Objetivos de ensino e aprendizagem
O ensino de ciências tem como principais objetivos:
Nova_Orien_PROF_C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021.qxp 04/11/2020 16:16 Página X
• Estimular o pensamento científico para que o aluno compreenda as transformações da natureza ao
longo do tempo, reconhecendo-se como parte integrante dela. 
• Fazer com que o aluno perceba a existência e a ocorrência do método científico como um processo
dinâmico na produção tecnológica e nas condições de vida da sociedade.
• Fornecer condições de observação, para que o aluno possa registrar características do ambiente e dos
seres que nele vivem.
• Desenvolver experimentos simples que permitam a visualização, a observação, a análise e a conclusão
das propriedades e dos fenômenos físicos/químicos dos diversos elementos formadores do ambiente.
• Favorecer a construção de conhecimentos que possibilitem ao aluno diagnosticar e formular questões
sobre a saúde, integrada às condições sociais, de forma a ampliar o pensamento crítico e assim permitir
que avalie riscos e benefícios.
• Introduzir no cotidiano do aluno o uso dos conceitos científicos básicos, capacitando-o a participar de
discussões de temas importantes que auxiliem nas decisões relativas aos rumos de nossa sociedade.
3. A BNCC na proposta do Ensino de Ciências no Colégio Objetivo
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) divide as Ciências da Natureza em três Unidades Temáticas:
Vida e Evolução; Matéria e Energia e Terra e Universo, que orientam a organização dos cadernos de atividades
do Sistema de Ensino Objetivo para essa área de conhecimento. 
Esse documento determina que seja garantido aos alunos o desenvolvimento de competências
específicas:
• Compreender e explicar conceitos científicos relacionados às Ciências da Natureza, a fim de reconhecer
as questões que podem ser investigadas cientificamente, associando-se o conhecimento como forma
de empreendimento humano e valorização do conhecimento cultural.
• Reconhecer as questões que podem ser investigadas e dominar os processos de atividades práticas
como garantia de conhecimento, e assim poder participar e promover debates sobre as questões
ambientais, tecnológicas e sociais.
• Compreender os fenômenos naturais a partir de questionamentos e curiosidades, estabelecendo
relações, buscando respostas e soluções e incluindo nessas situações todos os tipos de recursos
tecnológicos.
• Aplicar os conhecimentos das Ciências da Natureza aos desafios encontrados no mundo do trabalho.
• Agir de forma responsável e competente utilizando seus conhecimentos para ajudar nas tomadas de
decisões sobre questões relativas a saúde e tecnologia, sempre se levando em consideração a ética, a
democracia e o respeito frente às atitudes individuais e coletivas.
• Conhecer o seu corpo e respeitar a diversidade humana valorizando o bem-estar físico, mental e social
a partir dos conhecimentos das Ciências da Natureza.
• Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências que inclui investigação,
reflexão e análise crítica, identificadas nas atividades propostas no material.
• Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender
ideias que respeitem os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável,
posicionando-se de forma ética em relação aos cuidados consigo mesmo e com o planeta, é
competência geral da BNCC aplicável no material proposto.
Além de tratar dos objetos de conhecimento definidos por esse documento, outros assuntos são
apresentados de forma complementar. Entre esses objetos de conhecimento, alguns foram retomados das
séries iniciais do Ensino Fundamental de maneira mais aprofundada e outros foram mantidos de nossa
programação anterior por considerarmos essenciais para a formação integral dos nossos alunos.
XI
Nova_Orien_PROF_C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021.qxp 04/11/2020 16:16 Página XI
XII
4. Atividades de Aprendizagem
A metodologia do ensino de Ciências sofreu modificações ao longo do tempo. Entre o século XIX e a
década de 1950, predominou a linha tradicional ou conteudista, que, apesar de não ser reconhecidamente a
mais adequada, se mantém até os dias atuais. Caracteriza-se pela transmissão de conhecimentos já
existentes, sendo o professor o detentor dos saberes. O aluno é apenas reprodutor das informações. 
Em contraponto à linha tradicional, surgiu, em meados da década de 1950, a linha tecnicista, valorizando
e reproduzindo o método científico, dando ênfase às aulas experimentais que apenas reproduziam o
conhecimento já existente. 
A tendência atual é chamada de Ciência Investigativa e insere o aluno no centro do processo, fazendo com
que ele aprenda a partir do que lhe é significativo e do conhecimento já adquirido. 
Para que o aluno possa desenvolver explicações sobre o que acontece dentro e fora da escola, sobre
fenômenos naturaise conhecimentos tecnológicos, é necessário aguçar sua curiosidade. 
A Ciência deve servir como meio de o aluno aperfeiçoar os conhecimentos que já possui, ajudando-o a
ampliá-los. 
A ideia é criar uma situação-problema a partir da qual o aluno formulará hipóteses valendo-se de seus
conhecimentos prévios ou intuitivos, a fim de que se sinta estimulado a buscar explicações para o fenômeno
analisado. 
O professor deve estimular o aluno e conscientizá-lo de que, se seu conhecimento não é suficiente para
explicação de um problema, deve investigar o assunto e então criar um novo modelo por meio do qual se
apropriará de mais conhecimento. 
4.1. Orientações para o laboratório
As atividades práticas devem ser vistas com especial atenção quando se pretende desenvolver assuntos
relacionados a Ciências Naturais. 
A experimentação pode ser realizada de forma demonstrativa ou pelos próprios alunos, dependendo da
natureza do experimento, da disponibilidade de espaço e do material adequado para sua realização. 
Quando realizada de forma demonstrativa, a participação do aluno pode ser ampliada, desde que o
professor faça a mediação entre o experimento, seus resultados e os alunos. Antes mesmo da realização da
atividade, é possível levantar questões para a formulação de hipóteses pelos alunos em relação aos resultados
esperados. O questionamento antes da realização em função do resultado esperado e o próprio resultado são
essenciais para que o processo de aprendizagem seja alcançado. 
Quando o experimento é realizado pelos próprios alunos, o desafio se torna maior para o professor, pois
há necessidade de mais atuação e atenção em relação aos grupos formados pelos alunos, aos materiais
utilizados, aos procedimentos e resultados. É necessária muita clareza por parte do professor sobre os
procedimentos que serão adotados e eventuais riscos em relação aos materiais. A avaliação dos resultados
obtidos pode ser feita de maneira coletiva, o que gera discussão e argumentação, considerando-se que muitas
vezes os resultados obtidos não são os esperados nem necessariamente os mesmos entre diferentes grupos. 
Nas duas possibilidades descritas, muitas vezes os resultados obtidos divergem dos resultados previstos.
Nesse caso, deve-se aproveitar a oportunidade para questionar a razão do ocorrido, o que favorecerá as
discussões sobre o assunto. Independentemente do resultado de uma experimentação, o referido assunto
deve ser discutido, questionado, investigado e, mesmo que não haja uma conclusão exata e final, todo o
processo se torna significativo para o aluno e, dessa forma, há mais possibilidade de aprendizagem. 
Em determinados momentos e experimentos, é possível que os alunos tenham ideias e sugestões sobre
alterações de materiais e procedimentos. Nesses casos, deve-se discutir as novas possibilidades e, quando
possível, colocá-las em prática. 
Nova_Orien_PROF_C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021.qxp 04/11/2020 16:16 Página XII
XIII
Descrevemos a seguir algumas medidas que devem ser tomadas no ambiente de laboratório e algumas
sugestões de como trabalhar nesse ambiente. Ressaltamos que muitas vezes as atividades práticas poderão
ser realizadas em outros espaços, tais como quadra esportiva, pátio, jardim etc. Nesses casos, as medidas,
principalmente em relação à segurança, poderão ser alteradas.
• Antes de realizar os experimentos com os alunos, teste-os.
• Verifique se todos os materiais necessários estão disponíveis.
• Converse claramente com os alunos sobre os procedimentos que serão adotados.
• Trabalhe com os alunos preferencialmente em grupos para que surjam discussões e divergências de
ideias.
• Muito cuidado com experimentos que utilizem substâncias químicas, combustão de qualquer natureza,
ou que necessitem do uso de corrente elétrica.
• Utilize avental de manga longa e solicite o uso dele pelos alunos como ferramenta de proteção. 
• Instrua os alunos em relação aos cuidados que devem ser tomados, como: não correr, não colocar
nada na boca, não coçar os olhos durante um experimento, tomar cuidado com as vidrarias e avisar
imediatamente o professor em caso de qualquer tipo de acidente.
4.2. Seções didáticas
• Suas experiências.
• Exploração e descoberta.
• Ampliação dos saberes.
• Sua criação.
• Pensando no assunto.
• Laboratório.
• Sua contribuição ao grupo.
• Atividade em grupo.
• Você sabia?
5. Avaliação
O processo de avaliação deve estar presente em todos os momentos, desde o preparo do conteúdo a
ser aplicado até o objetivo a ser alcançado. A avaliação deve ser usada como resposta para que saibamos se
o objetivo programado foi atingido e, a partir desse resultado, se a estratégia utilizada foi adequada ou deve
ser modificada. 
As atividades apresentadas ao longo das unidades/módulos possibilitam verificações da forma oral,
escrita, individual ou em grupo. 
A partir dessas verificações, podemos observar se o aluno consegue aplicar o que aprendeu e transferir
seu conhecimento para as diversas situações do dia a dia. É importante observar e registrar se ele não apenas
detém o conhecimento de forma individual, mas também sabe compartilhá-lo com o grupo. 
Em relação às aulas práticas, a avaliação não deve ser baseada nos resultados obtidos pelos alunos, mas
sim em sua participação, seus questionamentos, suas hipóteses e nas conexões feitas por eles entre o que
está sendo proposto e o que foi discutido em sala de aula. 
A avaliação deve ser realizada de forma gradual e contínua, e não somente no final do curso ou do caderno. 
Nova_Orien_PROF_C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021.qxp 04/11/2020 16:16 Página XIII
XIV
6. Referências Bibliográficas
ARRUDA, Ana Maria da Silva; BRANQUINHO, Fátima Teresa Braga; BUENO, Shirley Neves. Ciências no
ensino fundamental, jan. 2006. Disponível em: <http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/downloads/livroii_
ciencias_final.pdf>. Acesso em: 6 mar. 2014.
ATAIDE, MCES; SILVA, BVC. As metodologias de Ensino de Ciências: contribuições da experimentação
e da História e Filosofia da Ciência. 
CARVALHO, Anna Maria Pessoa (org). Ensino de ciências por investigação: condições para implementação
em sala de aula. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André. Metodologia do ensino de ciências. São Paulo: Cortez, 1994.
GEWANDSZNAJDER, Fernando. O método nas ciências naturais. Ática, 2010.
KINDEL, Eunice Aita Isaia. A docência em ciências naturais: construindo um currículo para o aluno e para
a vida. Erechim: Edelbra, 2012.
NASCIMENTO, Fabrício do; FERNANDES, Hylio Laganá; MENDONÇA, Viviane Melo de. O ensino de
Ciências no Brasil: História, formação de professores e desafios atuais.
BNCC: A área de Ciências da Natureza. Competências específicas de Ciências da Natureza para o ensino
Fundamental. Brasilia: Ministério da Educação,2017 p.319.
<http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/busca-pelo-saber-cientifico-ciencias-
observacaoexperiencia-pesquisa-542856.shtml>. 
<http://portal.inep.gov.br/pisa-em-foco>. 
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br>. 
<http://www.ufpa.br/eduquim/metodocientifico.htm>. 
Jornal de Ciência, Tecnologia e Empreendedorismo; 13 set. 2010. Texto de Susana Lage. Revista
Eletrônica de Ensino de Ciências , v. 4, n. 3, 2005. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n. 39, p. 225-
249, set. 2010 – ISSN: 1676-2584 225. Revista Nova Escola – On-line – O que ensinar em Ciências .
<http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/curiosidade-pesquisador-425977.shtml?page=4>.
Programação do 6.o ao 9.o ano
6.o ano 
1.o BIMESTRE
Matéria e energia
– Átomos e moléculas
– Substâncias puras e misturas
Vida e evolução
– Ecologia geral
Terra e Universo
– Forma, estrutura e movimentos da Terra: 
a estrutura do nosso planeta
2.o BIMESTRE
Matéria e energia
– Separação de misturas
– O lixo
Vida e evolução
– Ecologia das populações
Terra e Universo
– Forma, estrutura e movimento da Terra: 
rochas e fósseis
3.o BIMESTRE
Matéria e energia
– A água
– A água e suas propriedades
– Materiais sintéticos
Vida e evolução– Célula como unidade de vida e organização do corpo
humano
Terra e Universo
– Forma, estrutura e movimento da Terra: 
a esfericidade da Terra
4.o BIMESTRE
Matéria e energia
– Transformações químicas
Vida e evolução
– Interação entre o sistema nervoso e ações motoras e
sensoriais
– Visão e lentes corretivas
Terra e Universo
– Forma, estrutura e movimento da Terra: 
rotação e translação da Terra 
Nova_Orien_PROF_C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021.qxp 04/11/2020 16:16 Página XIV
XV
7.o ano 
1.o BIMESTRE
Matéria e energia
– Máquinas simples
Vida e evolução
– Diversidade dos ecossistemas
– Classifi cação dos seres vivos
– Os primeiros reinos: monera, protista e fungi
Terra e Universo
– Composição do ar
2.o BIMESTRE
Matéria e energia
– Temperatura e calor
Vida e evolução
– Botânica
– Fenômenos naturais e impactos ambientais
Terra e Universo
– Efeito estufa e camada de ozônio
3.o BIMESTRE
Matéria e energia
– Equilíbrio termodinâmico e vida na Terra
Vida e evolução
– Invertebrados
– Programas e indicadores de saúde pública
Terra e Universo
– Fenômenos naturais (vulcões, terremotos e tsunamis)
4.o BIMESTRE
Matéria e energia
– História dos combustíveis e das máquinas térmicas
Vida e evolução
– Vertebrados
Terra e Universo
– Placas tectônicas e deriva continental
8.o ano 
1.o BIMESTRE
Matéria e energia
– Nutrição e metabolismo
Vida e evolução
– Divisão celular e tecidos
– Introdução aos sistemas e sistema digestório
Terra e Universo
– Sistema Sol, Terra e Lua: fases da Lua e eclipses
2.o BIMESTRE
Matéria e energia
– Fontes, tipos de energia e transformações de energia
Vida e evolução
– Sangue
– Sistema circulatório
– Sistema respiratório
– Sistema urinário
Terra e Universo
– Sistema Sol, Terra e Lua: estações do ano
3.o BIMESTRE
Matéria e energia
– Introdução a eletricidade e circuitos elétricos
Vida e evolução
– Sistema locomotor
– Sistema nervoso
– Sistema endócrino
Terra e Universo
– Clima
4.o BIMESTRE
Matéria e energia
– Cálculo de consumo e uso consciente de energia elétrica
Vida e evolução
– Sistema reprodutivo (comparativo)
– Sistema reprodutor humano (mecanismos reprodutivos e
sexualidade)
Terra e Universo
– Clima: variações das condições atmosféricas
9.o ano 
1.o BIMESTRE
Matéria e energia
– Grandezas e unidades físicas
– Cinemática
– Leis de Newton
Vida e evolução
– Hereditariedade
Terra e Universo
– Composição, estrutura e localização do sistema solar
2.o BIMESTRE
Matéria e energia
– Ondulatória
– Luz e cores
Vida e evolução
– Origem e evolução dos seres vivos
Terra e Universo
– Astronomia, cultura e vida humana fora da Terra
3.o BIMESTRE
Matéria e energia
– Estrutura da matéria
– Tabela periódica
– Distribuição eletrônica
Vida e evolução
– Ideias evolucionistas
Terra e Universo
– Ordem de grandeza astronômicas
4.o BIMESTRE
Matéria e energia
– Ligações químicas
– Funções químicas
– Aspectos quantitativos das transformações químicas
Vida e evolução
– Preservação da biodiversidade
Terra e Universo
– Evolução estelar
Nova_Orien_PROF_C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021.qxp 04/11/2020 16:16 Página XV
XVI
Unidades Temáticas Objetos de Conhecimento Habilidades
Matéria e energia Grandezas e unidades
físicas
• Desenvolver a aprendizagem e diferentes habilidades relacionadas às
práticas de medição e a interpretação numérica dos fenômenos físicos. 
• Contextualizar as informações a fim de perceber a importância desse
aprendizado integrando as áreas de ciências e tecnologia. 
• Compreender e realizar as conversões matemáticas acerca dos diferentes
sistemas de medidas.
Matéria e energia Cinemática • Relacionar as grandezas de velocidade, espaço e aceleração com os
conceitos de grandezas vetoriais.
• Aprimorar o entendimento sobre os conceitos de referencial, movimento,
repouso, trajetória e posição. 
• Relacionar os conceitos de ponto referencial, espaço e tipos de
movimentos: uniforme e uniformemente variado. 
• Associar os tipos de movimentos estudados às situações inerentes ao seu
dia a dia. 
• Compreender que a velocidade constante é o que caracteriza o movimento
uniforme e que, na prática, a velocidade dos corpos/objetos é comumente
variada, determinando a existência de aceleração e, consequentemente,
caracterizando o movimento uniformemente variado e o movimento variado. 
• Relacionar a função horária dos espaços, mostrando que a matemática é
o objeto que permite concluir a posição do móvel em relação ao tempo e
vice-versa. 
Matéria e energia Leis de Newton • Desenvolver a capacidade investigativa a fim de elucidar fenômenos físicos
associados às leis de Newton. 
• Identificar os fenômenos físicos da dinâmica no seu dia a dia e
consequentemente suas causas e efeitos. 
• Reconhecer e compreender as formas de atuação das forças e perceber
que as forças aplicadas nos corpos é diretamente proporcional à aceleração
que esta produz.
Vida e evolução Hereditariedade • Associar os gametas à transmissão das características hereditárias,
estabelecendo relações entre ancestrais e descendentes. (EF09CI08)
• Discutir as ideias de Mendel sobre hereditariedade, considerando-as para
resolver problemas envolvendo a transmissão de características hereditárias
em diferentes organismos. (EF09CI09)
Terra e universo Composição, estrutura e
localização do sistema
solar
• Descrever a composição e a estrutura do sistema solar, assim como a
localização do Sistema Solar na nossa galáxia (a Via Láctea) e dela no
universo. (EF09CI14)
Unidade 1 – Introdução
A unidade 1 do 9º ano do segundo ciclo do ensino fundamental elaborada de acordo com documento da
BNCC viabiliza o desenvolvimento de objetos de conhecimento bastante diversificados, com assuntos de
interesse frequentes da faixa etária.
O ensino de grandezas e medidas é um conteúdo de grande relevância pois está inserido em situações
diárias que nos cobram o conhecimento sobre temperatura, velocidade, comprimento, volume etc. Sendo
assim será usado comumente em contextos sociais.
Assuntos como genética e hereditariedade são comumente tratados em todos os meios sociais. Sendo
assim é importante que o aluno adquira tal conhecimento de forma simples e clara para que possa discutir o
tema e compreender todos os fatores que estão envolvidos na formação dos seus caracteres.
Ainda pensando no interesse que o aluno demonstra em ser inserido nos contextos sociais, devemos
estimulá-lo a reconhecer a ocupação do seus lugar no espaço (micro e macro ambiente).
Unidade 1 – BNCC
Nova_Orien_PROF_C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021.qxp 04/11/2020 16:16 Página XVI
XVII
Sugestão de filme 
– Apollo 13 (1995, 2h20min). Três astronautas americanos, Jim Lovell (Tom Hanks), Fred Haise (Bill Paxton)
e Jack Swigert (Kevin Bacon), a caminho de uma missão à Lua, sobrevivem a uma explosão, mas precisam
retornar rapidamente à Terra, pois correm o risco de ficarem sem oxigênio. Além disso, existe o risco de,
mesmo retornando, a nave ficar seriamente danificada, por não suportar o imenso calor na reentrada da órbita
terrestre.
Referências de sites
http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=lcn&cod=_acorridadosplanetas
www.if.ufrgs.br/novocref/?contact-pergunta=ate-aonde-a-gravidade-do-sol-alcanca
Referências bibliográficas
CARVALHO, Anna Maria Pessoa (org). Ensino de ciências por investigação: condições para implementação
em sala de aula. São Paulo: Cengage Learning, 2013. 
CARVALHO, G. C; SOUZA, C. L; Química - De olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione; 2007. 
DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André. Metodologia do ensino de ciências. São Paulo: Cortez,
1994. 
GOWDAK, D. O; MARTINS, E. L; Química e Física - Novo Pensar. São Paulo: FTD, 2012. 
MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Curso de física. São Paulo: Scipione, 2005. 
Sugestões de atividades extras
As atividades a seguir podem ser realizadas no laboratório como uma complementação as teorias
desenvolvidas.
Nova_Orien_PROF_C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021.qxp 04/11/2020 16:16 Página XVII
XVIII
Introdução 
A Genética é um ramo da ciência quese dedica ao estudo da transmissão de características hereditárias,
ou seja, daquelas que estão associadas aos genes.
O genoma humano é um código associado ao conjunto de características presentes em nossas células.
Esse código está presente nos 23 pares de cromossomos que contêm todos os genes.
Vamos desenvolver uma atividade, com a finalidade de determinar a probabilidade da ocorrência de
algumas características, que são passadas de pais para filhos por meio da ação dos genes.
Procedimento
1. Aos pares, comecem escolhendo o sexo da criança (vocês podem fazer isso usando uma moeda).
Sexo: _______________________________________________.
2. Determine o seu fenótipo e seu genótipo na próxima página, de acordo com as possibilidades
apresentadas.
“Construindo um filho”LABORATÓRIO EXTRA
Professor, esta atividade prática
deverá ser conduzida e
orientada durante todo o
tempo de aula. 
- Inicialmente serão
montadas duplas, de
preferência um menino
e uma menina, que
serão os “pais” da
criança a ser
estudada. No
caso de
haver a
necessidade
de formar
trios,
poderemos
mencionar a
ocorrência de
famílias formadas
a partir de vários
casamentos.
- A escolha do sexo
da criança pode
ser feita
utilizando-se
uma moeda
em que um
dos lados
representaria
o cromossomo X
e o outro lado, o
cromossomo Y,
determinando assim o
sexo feminino e o
masculino,
respectivamente. Também
pode sugerir que as escolhas
sejam feitas de outros modos
(incluindo a 
formação de um 
casal de gêmeos, 
se a dupla preferir).
- Cada aluno deverá determinar o
seu fenótipo e genótipo para
cada uma das características
citadas nos itens de “a” a
“l”. 
- As duplas farão
agora o
cruzamento
genotípico de
cada
característica.
- Para os
cruzamentos cujo
resultado
apresente mais de
um fenótipo para o
“filho”, sugerimos que
a escolha seja feita da
seguinte forma: 
a) Em proporções de 75%
para 25%, deverá prevalecer a
característica mais frequente
(75%).
b) Em proporções de 50% para
50%, a dupla escolhe a
característica voluntariamente ou
por sorteio.
Observação: sabemos que entre
as várias características
mencionadas, algumas são
determinadas por mais de um par
de alelos, porém o aluno, apesar
de já ter o conhecimento da
herança poligênica, não possui
habilidades para efetuar esse tipo
de cruzamento, que só será
desenvolvido no Ensino Médio.
Por isso, a atividade será feita
com base na 1.ª lei de Mendel.
Nova_Orien_PROF_C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021.qxp 04/11/2020 16:16 Página XVIII
XIX
Características a serem descobertas:
Características Genótipos possíveis e fenótipos Seu genótipo e fenótipo
a) Cor da pele BB ou Bb – pigmentação moderada
a acentuada
bb – baixa pigmentação 
b) Cor dos olhos AA ou Aa – escuros
aa – azuis
c) Cor dos cabelos LL ou Ll – castanho ou preto
ll – loiro
d) Fios dos cabelos LL ou Ll – cacheados ou crespos
ll – lisos
e) Lábios LL – lábios grossos
Ll – lábios normais
ll – lábios finos
f) Lóbulos da orelha PP ou Pp – lóbulos livres
pp – lóbulos presos
g) Covinhas faciais CC ou Cc – com covinhas
cc – sem covinhas
h) Presença de sardas SS ou Ss – com sardas
ss – sem sardas
i) Calvície CC – homem e mulher calvos
Cc – homem calvo/mulher não calva
cc – homem e mulher não calvos
j) Miopia MM ou Mm – visão normal
mm – míope
k) Destro x canhoto CC ou Cc – destro
cc – canhoto
l) Tipo sanguíneo IAIB – sangue tipo AB
IAIA ou IAi – sangue tipo A
IBIB ou IBi – sangue tipo B
ii – sangue tipo O
Nova_Orien_PROF_C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021.qxp 04/11/2020 16:16 Página XIX
XX
3. Efetuem os cruzamentos para cada característica.
a) b) c)
d) e) f)
g) h) i)
j) k) l)
4. Após realizar todos os cruzamentos, você e seu(sua) colega deverão determinar as características
fenotípicas que o “filho” deverá ter.
Observação: Para os cruzamentos cujo resultado apresente mais de um fenótipo para o “filho”,
sugerimos que a escolha seja feita da seguinte forma: 
a) Em proporções de 75% para 25%, deverá prevalecer a característica mais frequente (75%).
b) Em proporções de 50% para 50%, a dupla escolhe a característica voluntariamente ou por sorteio.
5. Após obter todos os dados, vocês poderão, enfim, realizar o desenho do filho que construíram.
a) Cor da pele b) Cor dos olhos c) Cor dos cabelos d) Fios do cabelo e) Lábios f) Lóbulos
g) Covinhas faciais h) Sardas i) Calvície j) Miopia k) Destro x canhoto l) Tipo sanguíneo
Nova_Orien_PROF_C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021.qxp 04/11/2020 16:16 Página XX
XXI
Professor, esta atividade é bastante simples, mas devido a sua forma lúdica de tratar o assunto, acaba se tornando fonte
de discussão com os alunos. Estimule-os a criar experimentos semelhantes. Sugerimos que seja colocado um brinquedo, como
um aviãozinho ou um carrinho preso junto ao balão. Caso tenha material, local e tempo hábil para novos experimentos acesse: 
<https://www.youtube.com/watch?v=fSZrB-jO_6E> ; <https://www.youtube.com/watch?v=s_GZ4K_6HQ8>. 
O Princípio da Ação e Reação descrito por Isaac Newton diz que: “a toda força de ação corresponde
uma força de reação, com a mesma intensidade, mesma direção e sentido contrário”.
Podemos observar a existência e funcionamento dessa lei em inúmeras situações do nosso cotidiano,
por exemplo, quando caminhamos, nos sentamos, jogamos bola, entre outros.
Vamos desenvolver, neste laboratório, esse experimento simples para fazer uma demonstração de
como ocorre o Princípio da Ação e Reação.
Materiais
• 1 balão (bexiga).
• 2 a 4 metros de barbante.
• Canudo plástico.
• Fita adesiva.
• 1 pregador de roupa.
Procedimento
• Encha o balão de ar e prenda a saída de ar com o pregador de roupa.
• Passe o fio do barbante por dentro do canudo.
• Prenda as duas extremidades do barbante a um local qualquer da sala no qual esse barbante fique
esticado.
• Prenda o balão ao canudo com fita adesiva.
• Ponha o balão posicionado na extremidade do fio de tal forma que a saída de ar fique voltada para o
ponto de amarração do fio.
• Solte o prendedor do balão. 
Descreva o que aconteceu e explique os efeitos da terceira lei de Newton nessa situação.
Quando soltamos o pregador liberando o ar, fazemos com que ocorra uma ação na parte de trás do balão, e a reação será o balão se deslocar 
no sentido contrário à expulsão de ar, fazendo com que o balão se desloque através do balão.
3.ª lei de Newton – Ação e ReaçãoLABORATÓRIO EXTRA
A B
Nova_Orien_PROF_C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021.qxp 04/11/2020 16:16 Página XXI
XXII
Coeficiente de atritoLABORATÓRIO EXTRA
Quando queremos movimentar um objeto,
aplicamos uma força sobre ele, puxando-o ou
empurrando-o, porém, nem sempre esse objeto se
move. Isso ocorre porque passa a atuar sobre ele uma
força contrária a esse movimento, a força de atrito.
Como vimos, ela é uma força sempre contrária ao
escorregamento ou à tendência ao escorregamento.
Essa força pode ser útil ou indesejada, dependendo da
situação e pode ser chamada de força de atrito estática
ou força de atrito cinético.
Neste laboratório faremos um experimento simples que nos mostrará a ação dessa força em
diferentes materiais.
Materiais
• Uma régua ou tábua de madeira lisa, de 10 cm x 100 cm, 
• Materiais diversos, tais como: moeda, borracha, apontador, botão, chave etc.
Procedimento
•Sobre a tábua ou régua (apoiada numa mesa) colocamos, alternadamente, cada um dos materiais
escolhidos pelo grupo (moeda, borracha...). Estes definem nossas superfícies de contato. 
•Aos poucos, o grupo deverá ir levantando a tábua ou régua, mudando assim o ângulo de inclinação
entre esta e a mesa até que o objeto comece a deslizar. 
•Nesse ponto, meça a altura em que a tábua foi levantada e a distância entre esse ponto, bem como o
início da tábua. 
•A medida do coeficiente de atrito entre o material e a tábua é dada pela inclinação da régua. Quanto
maior o ângulo entre a mesa de apoio e a tábua maior é o coeficiente de atrito. 
Para medir a inclinação da régua, você deve medir os comprimentos AB e AC, como mostra a figura a
seguir:
Coeficiente de atrito =AC/AB
RO
B 
W
A
LL
S/
A
LA
M
Y
/L
A
TI
N
ST
O
C
K
A B
C
Nova_Orien_PROF_C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021.qxp 04/11/2020 16:16 Página XXII
XXIII
O coeficiente de atrito será dado pela medida de inclinação e varia de acordo com os materiais que
estão em contato.
Dos materiais que você utilizou, qual deles apresentou um menor coeficiente e qual deles apresentou
um maior coeficiente de atrito? Você saberia explicar o porquê dessa diferença?
Professor, os alunos podem tentar relacionar a diferença de coeficientes devido à massa ou porosidade de cada material. Chame a atenção 
em relação a medida AB principalmente. Mostre aos alunos que, conforme o ângulo de inclinação vai aumentando, a distância AB vai
diminuindo. A tendência é o aluno manter essa medida em 100 cm.
Materiais Medida AC Medida AB Coeficiente de atrito
Nova_Orien_PROF_C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021.qxp 04/11/2020 16:16 Página XXIII
XXIV
Ciências – 9.o ano – 1.o Bimestre
Caderno Módulo Semana Aulas Programa
1
1 1
1 Introdução a física, grandezas e unidades físicas
2 Introdução a física, grandezas e unidades físicas
3 Um pouco de história
4 Laboratório 1 – Medidas do corpo
2
2
5 Introdução a cinemática
6 Velocidade escalar
7 Velocidade escalar
8 Laboratório 2 – Estudo do movimento
3
9 Aceleração escalar
10 Aceleração escalar
11 Movimento uniforme
12 Movimento uniforme
4
13 Laboratório 3 – Movimento uniforme
14 Movimento uniformemente variado
15 Queda livre
16 Queda livre
3
5
17 As leis de movimento de Newton
18 Laboratório 4 – Inércia de repouso
19 Princípio fundamental da Dinâmica (2ª lei de Newton)
20 Princípio da ação e reação (3ª lei de Newton)
6
21 Laboratório 5 – Líquido não newtoniano
22 Força de atrito
23 Velocidade limite ou terminal
4
24 O que é hereditariedade?
25 Mendel, o pai da Genética
7
26 Laboratório 6 – Cruzamento entre heterozigotos
27 Análise de genealogias ou heredogramas
28 Herança poligênica, herança do grupo sanguíneo e do fator Rh
29 Menino ou menina?
30 Terapia gênica
5 8
31 Composição, estrutura e localização do Sistema Solar
32 Composição, estrutura e localização do Sistema Solar
Número de aulas sugeridas
Nova_Orien_PROF_C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021.qxp 04/11/2020 16:16 Página XXIV
C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021 10/11/2020 16:38 Página 1
Unidade 1 
Unidade Temática: Matéria e energia
Módulo 1 – Grandezas e unidades físicas .................................................... 03
1.1 – Introdução à física, grandezas e unidades físicas ............................ 03
Módulo 2 – Cinemática............................................................................... 08
2.1 – Introdução a cinemática................................................................. 08
2.2 – Ponto material, corpo extenso, referencial e trajetória .................... 09
2.3 – Velocidade escalar.......................................................................... 11
2.4 – Aceleração escalar ......................................................................... 16
2.5 – Movimento Uniforme (M.U.) e 
Movimento Uniformemente Variado (M.U.V.) ................................. 19
Módulo 3 – Leis de Newton ........................................................................ 29
3.1 – As leis de movimento de Newton................................................... 29
3.2 – Princípio da inércia (1ª lei de Newton) ............................................ 30
3.3 – Princípio fundamental da dinâmica (2ª lei de Newton).................... 33
3.4 – Princípio da ação e reação (3ª lei de Newton) ................................. 37
3.5 – Força de atrito ............................................................................... 39
3.6 – Velocidade limite ou terminal ......................................................... 42
Unidade Temática: Vida e evolução
Módulo 4 – Hereditariedade ....................................................................... 44
4.1 – O que é hereditariedade?............................................................... 44
4.2 – Mendel, o pai da genética.............................................................. 45
4.3 – Análise de genealogias ou heredograma ........................................ 49
4.4 – Herança poligênica, herança do grupo sanguíneo e do fator Rh ..... 51
4.5 – Terapia gênica................................................................................ 54
Unidade Temática: Terra e universo
Módulo 5 – Composição, estrutura e localização do sistema solar ............... 58
5.1 – Sistema solar e nossa localização.................................................... 58
Tarefas .................................................................................................... 61
Laboratório ............................................................................................... 83
Sumário
Autores: 
Maria Lúcia Catalani
Luís Augusto Mascarenhas de Vasconcellos
C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021 10/11/2020 16:38 Página 2
1.1. Introdução à física, grandezas e unidades físicas 
A partir deste ano você conhecerá um pouco mais da física, uma ciência que está presente em
muitas ocorrências diárias e serão identificadas agora.
De modo geral as pessoas “torcem o nariz” e
tecem comentários negativos a respeito dessa ciência e
sobre sua utilidade, pois defini-la não é muito preciso,
mas temos certeza de que ao longo do ano, você
identificará e relacionará os conceitos e fenômenos
que estão associados a ela no seu cotidiano.
Grandezas e unidades físicas
a) No nosso dia a dia utilizamos diversos aparelhos que nos fornecem as mais variadas medidas. Cite
nas linhas abaixo aparelhos de medida utilizados em nosso cotidiano.
b) Os aparelhos citados na questão anterior medem o que chamamos de grandezas físicas. Quais
grandezas físicas você consegue identificar?
c) Para cada uma das grandezas citadas no item anterior, você saberia dizer quais unidades podem
ser utilizadas? 
Matéria e energia
Grandezas e unidades físicas5
Módulo
1
DATA: _____/_____/_____
3
A 1 e 2
Professor, espera-se que o aluno cite na letra (a) a balança, o relógio, o
termômetro, a fita métrica etc. Na letra (b), ele deve relacionar o aparelho
com as grandezas, por exemplo, a balança mede a massa, o relógio mede
o tempo, o termômetro mede a temperatura etc. Na letra (c), a massa
pode ser medida em t, kg, g, o tempo em dias, anos, h, min, s,
temperatura em °C ou °F, entre outros.
Fi
gu
ra
 1
Professor, a aplicação desse objeto de estudo tem, também, como objetivo permitir que o aluno utilize a linguagem
matemática e científica para expressar as informações do dia a dia.
C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021 10/11/2020 16:38 Página 3
A necessidade de medir as coisas é muito antiga, desde o início das civilizações. Por
longo tempo, cada país, cada região, cada cidade teve seu próprio sistema de medidas. Essas unidades
de medida, entretanto, eram geralmente arbitrárias e imprecisas, como aquelas baseadas no corpo
humano: palmo, pé, polegada, braça, côvado etc. 
Essa variedade de medidas criava inúmeros problemas para o comércio, porque as pessoas de
determinada região não estavam familiarizadas com o sistema de medir das outras regiões. As
quantidades eram expressas em unidades de medir pouco confiáveis, diferentes umas das outras e sem
correspondência entre si. 
Todavia, a necessidade de converter uma medida em outra era tão importante quanto a necessidade
de converter uma moeda em outra. De fato, em muitos países, inclusive no Brasil dos tempos do Império,
a instituição que cuidava da moeda também cuidava do sistema de medidas.
I) Grandezas físicas
Em Física, chamamos grandeza aquilo que podemos medir. Assim, o tempo é uma grandeza física,
da mesma forma que massa, energia, comprimento, velocidade, força etc. As grandezas podem ser
classificadas como escalares ou vetoriais. As grandezas escalares são caracterizadas apenas por sua
intensidade e por sua unidade. Exemplos: massa, comprimento,temperatura, distância, tempo etc. Para
afirmar que um jogador de futebol engordou, basta dizer que sua massa aumentou de 75 kg para 
80 kg (80 = intensidade / valor; kg = unidade de medida). 
As grandezas vetoriais, por sua vez, além da intensidade e unidade, caracterizam-se também pela
direção e pelo sentido. Exemplos: força, aceleração, velocidade etc. Se alguém disser apenas que vai
exercer uma força de 100 N sobre uma cadeira, não saberemos se essa cadeira será empurrada ou
puxada, se a força será exercida para a direita ou para a esquerda, para cima ou para baixo. Ou seja, é
necessário indicar também a direção e o sentido em que essa força será aplicada.
Mas qual a diferença entre direção e sentido? Você saberia descrever essa diferença ou
trata-se da mesma coisa?
As imagens abaixo podem ajudá-lo(a) a responder a essa questão.
Enfim, se há diferenças, qual a direção e o sentido das retas observadas?
4
Professor, nas imagens temos dois pares de segmentos de reta. Nos pares
A e B, os segmentos de reta possuem mesma direção (horizontal), mas
tem sentidos opostos. Direção é a propriedade comum a retas paralelas.
Sentido é a orientação sobre a direção.
C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021 10/11/2020 16:38 Página 4
II) Unidades físicas
Unidade de medida é uma quantidade específica de determinada grandeza física e que serve de
padrão para eventuais comparações e para outras medidas. Por longo tempo, cada região ou país teve
um sistema de medidas diferente, criando problemas devido à falta de padronização. Para resolver essa
questão, foi criado o sistema métrico decimal, que adotou inicialmente três unidades básicas: o metro,
o litro e o quilograma. Entretanto, o desenvolvimento tecnológico e científico exigiu um sistema-padrão
de unidades que tivesse maior precisão nas medidas. Foi então que, em 1960, criou-se o Sistema
Internacional de Unidades (SI), sendo este o mais utilizado em todo o mundo atualmente.
Existem 7 unidades básicas do SI:
Há mais de 2 500 anos, o filósofo grego Pitágoras afirmou que “o homem é a medida de todas as
coisas”. De fato, as primeiras unidades de medida de comprimento usadas pelo homem, como palmo e
pé, são antropométricas (em grego, antropos significa homem e metros, medida). Supõe-se que o mais
antigo padrão de medida linear tenha surgido no Egito, por volta de 3 000 a.C. Era o côvado (ou cúbito),
baseado no comprimento do braço, do cotovelo à ponta do dedo médio. O côvado era uma medida
aproximada, pois dependia do porte do indivíduo. Todavia, as medidas eram imprecisas, e essa imprecisão
perdurou durante anos em diferentes culturas. 
Em 1215, o rei inglês João I assinou a Magna Carta, importante documento no qual, entre as
exigências dos barões medievais, a cláusula 36 listava uma série de pesos e medidas-padrão, vigorando
por muito tempo. Segundo esse documento, a jarda real, por exemplo, media três pés, “nem mais nem
menos”. E esse pé era o pé real (do rei). Mudava-se o rei, mudavam-se as medidas. Em 1799, a
Assembleia Nacional Francesa estabeleceu o metro-padrão, uma barra de uma liga de platina e irídio, sem
qualquer relação com o corpo humano. 
Em 1879, esse padrão passou a ser a distância entre dois traços numa barra do mesmo material,
mantida em condições controladas, a 0° C, no Bureau Internacional de Pesos e Medidas de Sèvres,
próximo a Paris. Em 1984, o metro foi relacionado à velocidade da luz no vácuo e definido em função
do tempo; isto é, um metro é a distância percorrida pela luz em (1/299.792.458)s, bem mais complexo,
mas exato. 
Um pouco de história
5
Grandeza Unidade Símbolo
Comprimento metro m
Massa quilograma kg
Tempo segundo s
Corrente elétrica ampère A
Temperatura kelvin K
Quantidade de matéria mol mol
Intensidade luminosa candela cd
A 3
C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021 10/11/2020 16:38 Página 5
6
Segundo a Bíblia, a arca de Noé, com três andares, tinha o comprimento de 300 côvados, a largura de
50 côvados e a altura de 30 côvados.
Calcule as medidas aproximadas da embarcação em metros.
Professor, a intenção aqui é na verdade uma brincadeira já que cada aluno deverá medir o seu próprio côvado e, dessa forma, eles obterão
medidas diferentes. A variação não deve ser grande entre a maioria dos alunos, mas deve ocorrer. Isso mostrará o problema da imprecisão
das medidas em épocas remotas.
Agora, é a sua vez!
1. Estabeleça as relações corretas das unidades abaixo:
Em relação ao comprimento (distância):
a) 1 km: _______ m a)1000, b) 100, c) 10
b) 1 m: _______ cm
c) 1 cm: ________ mm
Em relação à massa:
a) 1 t: ________ kg a) 1000, b) 1000
b) 1 kg: ________ g
Em relação ao tempo:
a) 1 dia: _______ h a) 24, b) 60, c) 60 d) 3600
b) 1h: _______ min
c) 1 min: ________ s
d) 1h: ________ s
2. Cite pelo menos três unidades, usadas com frequência em sua vida diária, para medir as seguintes
grandezas:
a) Comprimento: ______________________________________________________________________
b) Massa: _____________________________________________________________________________
c) Volume: ___________________________________________________________________________
d) Tempo:_____________________________________________________________________________
quilômetro, metro, centímetro.
tonelada, quilograma, grama.
litro, mililitro, m3, cm3. 
ano, dia, hora, segundo.
Fi
gu
ra
 2
As medidas aproximadas da arca equivalem a 135m de comprimento, 22,5m de largura e 13,5m de altura.
Informação extraída de: www.universidadedabiblia.com.br/a-arca-de-noe-estudo/
C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021 10/11/2020 16:38 Página 6
7
3. Diferencie as grandezas físicas escalares das grandezas físicas vetoriais. Exemplifique.
As grandezas escalares caracterizam-se por sua intensidade e unidade. Ex.: tempo. As grandezas vetorias caracterizam-se por sua inten sidade,
unidade, direção e sentido. Ex.: força.
4. Faça as conversões de unidades indicadas abaixo:
a) 76 km em m:_________________________________________________________________________
b) 0,5 km em m: ________________________________________________________________________ 
c) 7 800 m em km:______________________________________________________________________
d) 100 m em km: _______________________________________________________________________ 
e) 2,3t em kg: __________________________________________________________________________ 
f) 9 800 kg em t: _______________________________________________________________________
g) 2 kg em g:___________________________________________________________________________ 
h) 500g em kg: _________________________________________________________________________ 
i) 2h em s: _____________________________________________________________________________ 
j) 18 000s em h: ________________________________________________________________________
5. Considerando-se que cada aula dura 50 min, o intervalo de tempo de duas aulas seguidas, expresso
em segundos, é de: 
a) 3.0 x 102 b) 3.0 x 103
c) 3,6 x 103 d) 6,0 x 103
e) 7,2 x 103
d
6. Um livro de Física tem 800 páginas e 4 cm de espessura. Qual a espessura de cada folha do livro
em mm?
0,1mm
7. Observe a imagem a seguir e responda ao que se pede:
a) F
→
1 = Direção vertical, sentido para cima; F
→
2 = Direção vertical, sentido para baixo; F
→
3 = Direção horizontal, sentido para direita;
F
→
4 = Direção horizontal, sentido para esquerda; F
→
5 = Direção vertical, sentido para baixo.
b) A direção; c) F
→
2 e F
→
5 apenas.
F
4
F
1
F
3
F
2
F
5
�
��
� �
76000 m
500 m
7,8 km
0,1 km 
2300 kg 
9,8 t
2000 g
0,5 kg 
7200s
5h
a) Qual a direção e os sentido de cada uma das forças?
b) O que as forças F3 e F4 têm em comum?
c) Quais pares de forças têm a mesma direção e o mesmo sentido?
Ao concluir o item anterior, você
já pode realizar, em casa, a tarefa
1 “ Grandezas e unidades
físicas” e a tarefa 2 “revisando
as grandezas e unidades físicas”.
Realização do laboratório 1 
“Medidas do corpo”. 
A 4
C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021 10/11/2020 16:38 Página 78
2.1. Introdução à Cinemática 
Cinemática é a parte da Mecânica que descreve os movimentos sem se preocupar com
suas causas. A outra parte da Mecânica, a Dinâmica, será vista quando estudarmos os movimentos, suas
origens e fatores que causam suas alterações.
Quando planejamos uma viagem pensamos em algumas coisas, como por exemplo, qual o melhor
meio de transporte, que horas chegaremos ao nosso destino, se é perto ou longe etc. Entre essas
variáveis estão envolvidas grandezas físicas, tanto escalares como vetoriais. Nas viagens de automóvel
ou ônibus estamos sujeitos aos limites de velocidade permitido nas estradas pela legislação de trânsito,
assim como viagens de avião, navio ou trem também obedecem seus limites de velocidade para manter
a segurança de todos. 
a) Para calcularmos a velocidade de qualquer meio de transporte, quais as grandezas físicas que
devemos conhecer? 
b) Você saberia dizer a velocidade média em que veículos leves, aviões comerciais, navios e trens de
passageiros se deslocam durante uma viagem longa? 
Professor, para se calcular a velocidade média devemos conhecer a distância percorrida e o tempo. No item b, a ideia é explorar esses meios
de transporte para que possamos perceber se os alunos têm uma boa noção da grandeza velocidade quando comparamos com diferentes
meios de transporte. Pode-se também explorar os seus conhecimentos sobre unidades. A média de velocidade de veículos leves nas cidades é
de 40 km/h a 60 km/h; a de aviões comerciais é de 900 km/h; a de navios de cruzeiro é de 40 km/h a 45 km/h (cerca de 22 a 24 nós); a de trens
de passageiros é bastante variável. Trens-bala, por exemplo, atingem em média 350 km/h, podendo em testes alcançar 500 km/h.
Matéria e energia
Cinemática5
Módulo
2
DATA: _____/_____/_____
A 5
Fi
gu
ra
 3
C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021 10/11/2020 16:38 Página 8
9
2.2. Ponto material, corpo extenso, referencial e trajetória 
a) Ponto material e corpo extenso
Quando vamos estudar determinado movimento de um corpo, é importante considerar suas
dimensões. Em certas situações, o tamanho do corpo pode ser relevante, em outras não. Por exemplo,
se formos estudar o movimento de um automóvel que mede 4 metros durante um percurso de 100 km
entre duas cidades, seu tamanho não é relevante. Nesse caso, o carro é denominado ponto material ou
partícula. Agora, se formos estudar o tempo gasto por um automóvel para passar sobre uma pequena
ponte de 10 metros, suas dimensões serão relevantes. Nesse caso, o carro é denominado corpo extenso.
Quando em manobra em uma garagem, o automóvel também é considerado um corpo extenso.
b) Referencial
Ao estudarmos o movimento de um corpo, devemos determinar de que local esse movimento será
observado. Esse local é denominado sistema de referência ou, simplesmente, referencial. Isso é
importante, pois dependendo do local em que é observado, o movimento poderá ser diferente ou até
mesmo não haver movimento.
Um corpo pode, num determinado instante, estar em repouso em relação a certo referencial e, em
movimento em relação a outro referencial. Vamos exemplificar: imagine um automóvel se movendo à
velocidade de 50 km/h, com um passageiro além do motorista. Para o passageiro, o motorista está em
repouso, mas para um pedestre que está na calçada observando o carro passar, o motorista está numa
velocidade de 50 km/h.
Dependendo do referencial adotado temos duas situações diferentes. Para um pedestre as motos
estão em movimento e para os condutores das motos o “outro” está parado. 
Corpo extenso. Ponto material.
Fi
gu
ra
 4
Fi
gu
ra
 5
Fi
gu
ra
 6
C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021 10/11/2020 16:38 Página 9
10
A
rt
es
 G
rá
fic
as
 –
O
bj
et
iv
o
c) Trajetória
A trajetória de um móvel pode ser
definida como o conjunto de posições
ocupadas por ele durante o seu movi -
mento. Considerando-se que, ao
analisar mos um movimento, devemos
determinar um referencial, a trajetória
também depende do referencial. Por
exemplo, se observarmos, de dentro de
um avião que se move horizontalmente
com velocidade constante, um para que -
dista saltar, para esse referencial o
paraquedista terá uma trajetória retilí -
nea; mas, para um observador que esti -
ver no solo, a trajetória será para bólica,
desde que se despreze o efeito do ar.
Agora, é a sua vez!
1. É possível um mesmo corpo ser considerado em um dado movimento como ponto material e, em
outro movimento, corpo extenso? Exemplifique.
Sim, um automóvel é tido como ponto material se considerarmos seu movimento entre duas cidades distantes entre si de 300 km/h, por
exemplo. Mas ele será considerado corpo extenso ao fazer uma manobra para estacionar.
2. Um passageiro está dormindo no interior de um trem que se desloca entre duas cidades. Ele está
em movimento ou em repouso?
Depende do referencial adotado. Se o referencial for o próprio trem, ele estará em repouso; se o referencial for a Terra, ele estará em
movimento.
3. Um barco movimenta-se horizontalmente com velocidade constante no instante em que um
tripulante deixa cair um objeto do mastro. Defina que tipo de trajetória descreve o objeto para um
observador: 
a) situado no barco; 
b) situado na Terra. Despreze a resistência do ar.
a) No barco: trajetória retilínea. 
b) Na terra: trajetória parabólica.
C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021 10/11/2020 16:38 Página 10
4. Um ônibus em uma estrada desenvolve uma velocidade de 40 km/h. Seus passageiros sentados
estão em movimento ou repouso? Por quê?
Estão em repouso em relação ao ônibus, porque tanto o ônibus como os passageiros se deslocam à mesma velocidade em relação ao solo.
Em relação a um observador que está em repouso na terra, os passageiros estão em movimento.
5. O planeta Júpiter é um ponto material?
Depende do movimento estudado. Se quisermos analisar o movimento do planeta em torno do Sol, ele é um ponto material. Entretanto,
se formos estudar o seu movimento de rotação, ele é um corpo extenso.
6. Um automóvel desloca-se, numa rodovia reta e horizontal, à razão de 80 km/h. Um passageiro
sentado no interior do automóvel tem nas mãos uma bolinha de gude. Esta é lançada verticalmente
para cima pelo passageiro e retorna às suas mãos. Qual é a trajetória da bolinha?
Em relação ao automóvel, a bolinha faz um movimento cuja trajetória é um segmento de reta vertical. Em relação à superfície da Terra, a
bolinha faz um movimento cuja trajetória é um arco de parábola, pois enquanto a bola sobe e desce, o automóvel desloca-se para a frente
e a bolinha acompanha o movimento do automóvel por inércia.
2.3. Velocidade escalar 
Uma das grandezas físicas vetoriais que nos é familiar no dia a dia é a velocidade. Sabemos a que
velocidade estamos quando nos encontramos no interior de um carro em movimento; sabemos a
velocidade permitida nas estradas e vias de nossas cidades por meio das placas de sinalização;
comparamos as velocidades de atletas que correm provas de 100 metros rasos e de outros, que correm
maratonas etc. 
Um corpo em movimento varia sua posição em uma determinada trajetória à medida que o tempo
passa. Ao medirmos a rapidez com que um corpo varia sua posição em sua trajetória, medimos a velocidade
escalar desse corpo. Essas posições da trajetória são definidas pela grandeza física chamada espaço. 
Portanto, a velocidade escalar é uma medida da rapidez com que a posição (ou o espaço) varia.
11
A 6 e 7
C1_9o_Ano_Ciencias_Tiago_2021 10/11/2020 16:38 Página 11
12
a) Velocidade escalar média
Sabemos que, durante uma viagem de automóvel, a velocidade
do carro não se mantém constante o tempo todo. Há momentos
em que ele está mais rápido e momentos em que é preciso
reduzir a sua velocidade. 
Muitos carros são equipados com um computador de bordo
que, entre suas funções, indica a velocidade média. 
Se admitirmos que a distância entre duas cidades é de 280 km e que uma viagem de carro demorou
4 horas, é fácil perceber que o motorista percorreu 70 km a cada hora, ou seja, 70 km/h. Mas sabemos,
também,

Outros materiais