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Parasitologia Objetivo da pesquisa é definir os agentes causadores e suas características; a epidemiologia patogenia, sintomatologia da doença; tratamento, prevenção e profilaxia. AIDS E HIV AIDS OU SIDA- sigla proveniente do idioma inglês, com o significado de síndrome da imunodeficiência adquirida. Seu agente etiológico foi descoberto e isolado em 1983, o vírus HIV 1 foi isolado de pacientes pelos pesquisadores Luc Montaigner e Robert Gallo respectivamente na França e nos EUA, o primeiro vírus foi denominado como HIV1 ou LAV ou seja vírus associado a linfadenopatia, consecutivamente no ano de 1986 foi identificado um segundo agente etiológico também da família de retrovírus e que apresentava características semelhantes ao HIV1 assim sendo chamado de HIV2, o termo HIV foi sugerido por ser uma patologia de imunodeficiência. O vírus HIV apresenta características pela família a qual pertence, e o mesmo é um retrovírus com genoma RNA, proveniente da família Retroviridae e subfamília Lentivirinae, que são retrovírus não citopáticos ou cancerígenos, e que os mesmos necessitam da enzima transcriptase reversa para realizar sua multiplicação, essa enzima é a responsável pela transcrição do RNA viral a uma cópia ao DNA para que o vírus se integre ao genoma do hospedeiro. Mesmo não sabendo a origem real do surgimento desse vírus acredita-se que o mesmo tenha tido origem na África, pois vírus semelhantes foram detectados em primatas não humanos ou seja chimpanzés africanos, com o vírus a 98% de semelhança ao vírus HIV. Todos os retrovírus possuem estrutura genômica semelhante apresentando similaridade de até 50%, e a capacidade nata de infectar linfócitos através dos receptores de CD4. Os linfócitos T são células que tem diversas funções no organismo, e todas são de extrema importância para o sistema imune. O nome linfócito T derivada das células serem dependentes do timo para o seu desenvolvimento, sendo então o T de Timo- dependentes, os linfócitos são separados em linfócito T- helper, linfócito T-citotóxico, linfócito T-supressor e linfócito T de memória. Cada um deles possui receptores característicos (além do TCR que é padrão para as células T), que são identificáveis por técnicas imunológicas e que tem funções específicas. Entretanto, todas as células T possuem os receptores TCR e o CD3. O linfócito T-helper possui receptor CD4 na superfície, que tem a função de reconhecer macrófagos ativados. É o principal alvo do vírus HIV. Esta célula é o mensageiro mais importante do sistema imune. Ele envia mensagens de ataque para diversos leucócitos para realizar a guerra imunológica contra o agente agressor. O linfócito T- helper é a célula que interage com os macrófagos, reconhecendo o epítopo que lhe é apresentado A IL-1 estimula a expansão clonal de linfócito T-helper monoclonais que vão secretar diversas interleucinas, sendo, portanto, dividido em LT helper 1 e LT helper 2. Esses subtipos de LT helper secretam interleucinas distintas, cada uma com uma função específica. A Epidemiologia do vírus HIV surge a partir da imunodeficiência dos símios (SIV) um vírus similar que infectava chimpanzés no sul de Camarões, e assim transmitido aos seres humanos sofrendo mutações; alguns casos aconteceram na Capital da República democrática do Congo na década de 30, mas só 50 anos depois o HIV foi realmente identificado. No Brasil a epidemia de AIDS vem mostrando mudanças significativas, pela influência não apenas do uso de antirretrovirais eficientes e de grande contenção na progressão acelerada e avanço da doença, mas principalmente pelas medidas de prevenção profiláticas em transmissão vertical, e rigoroso controle em bancos de sangue, e grande base de informações científicas sobre o HIV, e a conscientização sobre a necessidade do ato sexual com proteção adequada e eficaz, assim um panorama geral da situação no Brasil pode ser fornecido segundo estimativas realizadas pelo Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais. Este último, criado em 1986 e ligado à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, tornou-se referência mundial no tratamento e atenção à AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis. Dados de 1980 a junho de 2013 indicam que existem cerca de 700 mil casos notificados de pessoas que vivem com HIV/AIDS no país com um índice de 36 mil casos novos por ano. No período de 1980 a 2013, a maior prevalência foi observada em indivíduos do sexo masculino numa proporção de 64,9% para 35,1% de mulheres. (2,3,4), isto considerando os dados notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom. Desde o princípio, a razão de sexos tem apresentado variações graduais ao longo do tempo, sendo que em 2005 apresentou seu menor valor: 1,4 casos em homens para cada caso em mulheres com tendência a aumento. Em 2012, a taxa de detecção de casos de AIDS foi de 26,1 homens para cada 100.000 habitantes e de 14,5 em mulheres, com uma razão de sexos de 1,9.Conforme estatísticas evidencia-se uma concentração da epidemia do HIV no Brasil em populações em situação de maior vulnerabilidade como usuários de drogas (UD), profissionais do sexo (PS) e homens que fazem sexo com outros homens (HSH). (1,2,3,4). A título de ilustração, estimam-se taxas de prevalência de HIV de 5,9% entre UD, de 10,5% entre HSH e de 4,9% entre PS. Dados nacionais indicam um aumento de aproximadamente 2% na taxa de detecção de casos de AIDS nos últimos anos no Brasil como um todo, contudo há diferenças significativas entre as macrorregiões do país. A região Sudeste comporta mais da metade dos casos registrados no país entre 1980 e 2013 com uma porcentagem de 55,2%. É seguida pela região Sul com 20% dos casos, Região Nordeste com 13,9%, Região Centro-Oeste com 5,8% e, por fim, pela Região Norte com 5,1% dos casos registrados neste período. Apesar da maior proporção em casos absolutos, estudos indicam uma diminuição de 18,6% na taxa de detecção dos casos de AIDS na região Sudeste e de 0,3% na região Sul. Nas demais regiões observa-se um aumento significativo na detecção dos casos, sendo de 92,7% na Região Norte, 62,6% no Nordeste e 6,0% no Centro-Oeste. Epidemiologia da AIDS no Brasil possui um direcionamento que reflete a sua associação da doença com as desigualdades sociais. Desde o século XX, vem sendo observada uma prevalência maior em pessoas de baixa escolaridade e de baixa renda. Em se tratando de escolaridade, em 2012 foi observado que maioria dos pacientes diagnosticados possuía de 5ª à 8ª série incompletas (23,2%) e nível médio completo (21,3%). Já a baixa renda foi identificada como motivo real na determinação da epidemia, haja vista a interação entre a pobreza e outras formas de desigualdade, instabilidade e discriminação social na produção da disseminação do HIV. Uma explicação fornecida seria a associação à migração que em resposta a imperativos econômicos relaciona-se a maiores incidências de vulnerabilidade ao HIV, com maior facilidade logo de disseminação. Considerando os últimos anos no Brasil, foi evidenciada uma taxa de detecção de AIDS maior entre aqueles indivíduos com 35 a 39 anos. Apesar deste dado, há tendência de aumento na taxa de detecção em jovens de 15 a 24 anos e entre os adultos com 50 anos ou mais, tanto entre os homens como entre as mulheres. De acordo com casos notificados no Sinan do ano de 2012, foi visto que em relação à raça/cor, 47,4% dos indivíduos se autodeclararam de raça/cor branca, 41,3% de parda, 10,4% de preta, 0,5% de amarela e 0,4% de indígena. Não foi observada diferença significativa entre os perfis por raça/cor segundo sexo. Apesar da concentração dos casos ser prevalente entre os brancos, a maior taxa de detecção é observada entre os negros nos últimos dezanos independente do sexo. Na patogenia o que vemos como resultado a imunossupressão inicial para células linfocitárias e monócitos CD4+ e posteriormente com falência dos tecidos linfoides e diminuição de outras células de defesa. O resultado é uma facilitação para infecções oportunistas, cânceres e manifestações neurológicas. As populações expostas são de homossexuais – que possuem até 10 vezes mais chances de contágio em relação às heterossexuais – usuários de drogas intravenosas, hemofílicos por conta das transfusões sanguíneas, assim como outros receptores de sangue, transmissão vertical, heterossexuais com coito desprotegido e causas inespecíficas, que correspondem a 6% do total. Existem dois grupos maiores de vírus HIV: 1 e 2. A forma do vírus é esférica, com um cerne em seu interior que é cercado por um invólucro de lipídeos advindo do organismo hospedeiro e uma matriz proteica chamada de p17. O cerne possui duas fitas de RNA e tem como principais proteínas a gp41, gp120, proteínas do nucleocapsídeo p7 e p9 e três enzimas virais: proteases, integrasse e transcriptase reversa. Quando o vírus entra nos organismos ele se direciona prontamente para os linfonodos porque esses possuem linfócitos T CD4+ de fácil acesso. A molécula CD4+ serve como receptor para o vírus, mas para a entrada deste na célula é necessária a presença dos co-receptores CCR5 e CXCR4. Os vírus possuem proteínas de membrana chamadas gp 120 que pode se acoplar a dois tipos de proteínas na membrana dos linfócitos: a linhagem R5 se acopla ao co-receptores CCR5 no linfócito e a linhagem X4 se acopla ao receptor CXCR4. Alguns vírus podem se acoplar em ambos os co- receptores e por isso são chamados de duplo-trópicas. A Transmissão do HIV é ocorre principalmente através das secreções de uma pessoa infectada para uma pessoa sadia, quando ocorre o contato da pele com fluidos corporais (sangue, sêmen, secreção pré-seminal, secreção vaginal e leite materno). Os tratamentos que existem e podem ser empregados até hoje somente duas classe de medicamentos foram liberados e denominados antirretrovirais, os quais inibem a replicação do HIV pelo bloquei da enzima transcriptase reversa que converte RNA viral em DNA, assim os de classificação de nucleotídeos são a Zidovudina ou AZT em capsula 100 mg , dose 100mg 5 vezes ao dia ou 200 mg 3vezes ao dia ou 300 mg duas vezes ao dia, ou por via injetável em frasco ampola de 200 mg, solução oral em frasco de 2,000 mg a cada 200 ml; Zalcibatina ddC em comprimido 0,75 mg em dose de 0,75 mg três vezes ao dia, Didanosina ddl em comprimido de 25 a 100 mg em doses de 125 a 200 mg duas vezes ao dia, Lamivudina 3TC em comprimido de 150 mg em dose de 150 mg duas vezes ao dia, Estavudina d4T em cápsulas de 30a 40 mg em doses de 30 a 40 mg duas vezes ao dia e Abacavir comprimidos de 300 mg em doses de 300 mg duas vezes ao dia; e os não nucleotídeos que são a Nevirapina comprimido de 200 mg duas vezes ao dia, Delavirdina em comprimido 100 mg em dose de 400 mg três vezes ao dia e Efavirenz em comprimido 200 mg em dose de 600 mg uma vez ao dia. Há em último caso os inibidores de protease os que agem no último estágio da formação do HIV impedindo a ação da enzima protease que é fundamental para clivagem das cadeias protéticas da célula infectada os quais são Indanavir, Ritanavir, Saquinavir, Nelfinavir, Amprenavir. ESPOROTRICOSE A Esporotricose é uma micose causada por fungo da espécie Sporothrix spp, comum em ambientes e países de clima tropical e subtropical, o fungo reside na natureza presente no solo, palha, vegetais, espinhos, madeira. Em sua forma clássica foi conhecida como a doença do jardineiro, pois acomete esses profissionais assim como agricultores. Os humanos adquirem a forma grave e disse minada, assim quando se tem gatos pelo seu arranhão ou trato respiratório ou pele contaminada essa pessoa que teve contato pode adquirir Esporotricose zoonócia transmitida por felinos. No Brasil também é transmitida pelo agente Sporothrix brasiliensis. A transmissão pode ocorrer por contato com gotículas de secreção respiratória do gato infectado na fase inicial da doença. Em seres humanos normalmente a infeção é benigna e se limita apenas a pele, mas há casos em que ela se espalha por meio da corrente sanguínea e atinge ossos e os órgão internos, o período de incubação pode decorrer de sete a trinta dias podendo chegar até seis meses após a infecção, assim os sintomas variam de acordo com a forma a qual se manifesta, ou seja, se é cutânea ou extra cutânea; mas o que ocorre comumente é o aparecimento de um nódulo doloroso semelhante a picada de inseto e pode se apresentar na cor vermelha, rosa ou roxa, ter presença de secreção ou não e o mais comum é que o mesmo surja no dedo, mão e braço. O tratamento consiste no diagnóstico realizado pelo médico dermatologista e o tratamento gira em torno de três a seis meses e pode chegar a um ano, assim não podendo ser abandonado e os medicamentos que podem ser prescritos é o iodeto de potássio e o antifúngico ifraconazol, um similar feito a base de terbinafina, fluconazol e anfotericina B. TENÍASE E CISTICERCOSE Agente etiológico - Taenia solium é a tênia da carne de porco e a Taenia saginata é a da carne bovina. Esses dois cestódeos causam doença intestinal (teníase) e os ovos da T. solium desenvolvem infecções somáticas (cisticercose). Tênia é um verme achatado parasita do intestino humano e que pode chegar a quatro metros de comprimento na fase adulta. Ela é contraída pela carne malcozida suína ou bovina, alimentos crus como os salames; ao ser infectado não há apresentação de sintomas, o que pode ocorrer são dores de barriga, vômitos, gases e mal-estar gástrico. Podemos evitar a contaminação pelo processo de cozimento prévio dos alimentos e após assim podemos fritá-los ou assá-los, só consumir carnes ou produtos que tenham sido liberados pela inspeção sanitária. Procure os selos da inspeção nos produtos quando for fazer sua compra; ao comprar, construir ou reformar sua casa, peça aos seus pais ou responsáveis que façam banheiros com fossa séptica, filtro e sumidouro. A cisticercose nada mais é que o crescimento das larvas da tênia no corpo humano ou de animais, assim os mesmo se contaminam através de alimentos ou água contaminada com cocô de humanos portadores da tênia, esse cocô contendo ovos de tênia, quando feito ao ar livre, libera esses ovos que são levados pelo vento contaminando as águas dos rios e fontes, as verduras, o pasto; assim se os animais comerem esse cocô, ou quando os animais e as pessoas comem alimentos ou bebem água contaminada com cocô de portadores da tênia, acabam pegando a cisticercose. Os cisticercos ingeridos vão se desenvolver e se transformar em tênias adultas da seguinte forma: ao chegarem ao aparelho digestivo do homem, as larvas se prendem na parede do intestino por uma coroa de ganchos ou por ventosas e ali podem viver por muitos anos. Quando atinge o estágio adulto, o verme terá o corpo formado por pequenos anéis. Cada anel desses pode conter de 30 mil até 100 mil ovos de tênia. Os ovos da tênia são eliminados com o cocô. Assim, o indivíduo portador da tênia adulta acaba se tornando o disseminador da cisticercose, quando os ovos chegam ao estômago, dos animais ou dos humanos, são liberados os embriões. Esses embriões penetram nas veias e ficam circulando no sangue por alguns dias. Depois, estacionam em qualquer tecido ou órgão, principalmente naqueles mais irrigados por sangue (músculos, coração, olhos, cérebro). Ali, formam um cisto (bolsa onde se desenvolve a larva) aumentando de tamanho, formando a pipoca ou cisticerco. Quando o cisticerco se localiza no cérebro causa a chamada neurocisticercose. Acontecem doresde cabeça contínuas, convulsões, sintomas de loucura e até morte. Quando se localiza na musculatura ou na coluna aparecem dores e dificuldade para andar. Quando se localiza nos olhos pode ocorrer cegueira. Sempre use a privada com fossa; não faça cocô ao ar livre. Se precisar fazer, enterre seu cocô; lave as mãos antes das refeições, antes de mexer com alimentos e sempre depois de ir ao banheiro. Não use cocô humano para adubar a horta; nunca use água contaminada com cocô humano (por exemplo, de água de um rio contaminado) ou água de esgoto para irrigação de hortas, porque não foi usado nada para matar os ovos. Lave bem as frutas e verduras antes de comer; use somente água de fontes limpas ou água fervida, filtrada ou tratada para o consumo ou limpeza de alimentos e utensílios. Epidemiologia na América Latina tem sido apontada por vários autores como área de prevalência elevada de neurocisticercose, que está presente em 18 países desta área, com uma estimativa de 350.000 pacientes. A situação da cisticercose suína nas Américas não está bem documentada. O abate clandestino destes animais, sem inspeção e controle sanitário, é muito elevado na maioria dos países da América Latina e Caribe, sendo a causa fundamental a falta de notificação. No Brasil, a cisticercose tem sido cada vez mais diagnosticada, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, tanto em serviços de neurologia e neurocirurgia quanto em estudos anatomopatológicos. A baixa ocorrência de cisticercose em algumas áreas, como por exemplo nas regiões Norte e Nordeste, pode ser explicada pela falta de notificação ou porque o tratamento é realizado em grandes centros, como São Paulo, Curitiba, Brasília e Rio de Janeiro, o que dificulta a identificação da procedência do local da infecção. O Ministério da Saúde registrou um total de 937 óbitos por cisticercose no período de 1980 a 1989. Até o momento não existem dados disponíveis para que se possa definir a letalidade do agravo. Medidas de controle com Trabalho educativo da população - Uma das medidas mais eficazes no controle da teníase/cisticercose é a promoção de extenso e permanente trabalho educativo nas escolas e nas comunidades. A aplicação prática dos princípios básicos de higiene pessoal e o conhecimento dos principais meios de contaminação constituem medidas importantes de profilaxia. O trabalho educativo da população deve visar à conscientização, ou seja, a substituição de hábitos e costumes inadequados e adoção de outros que evitem as infecções; Bloqueio de foco do complexo teníase/cisticercose - O foco do complexo teníase/cisticercose pode ser definido como sendo a unidade habitacional com pelo menos: indivíduos com sorologia positiva para cisticercose; um indivíduo com teníase; um indivíduo eliminando proglotides; um indivíduo com sintomas neurológicos suspeitos de cisticercose; animais com cisticercose (suína/bovina). Serão incluídos no mesmo foco outros núcleos familiares que tenham tido contato de risco de contaminação. Uma vez identificado o foco, os indivíduos deverão receber tratamento com medicamento específico; Fiscalização da carne - Essa medida visa reduzir, ao menor nível possível, a comercialização ou o consumo de carne contaminada por cisticercos e orientar o produtor sobre medidas de aproveitamento da carcaça (salga, congelamento, graxearia, conforme a intensidade da infecção), reduzindo perdas financeiras e dando segurança para o consumidor; Fiscalização de produtos de origem vegetal - A irrigação de hortas e pomares com água de rios e córregos, que recebam esgoto ou outras fontes de águas contaminadas, deve ser coibida através de rigorosa fiscalização, evitando a comercialização ou o uso de vegetais contaminados por ovos de Taenia; Cuidados na suinocultura - Evitar o acesso do suíno às fezes humanas e à água e alimentos contaminados com material fecal: essa é a forma de evitar a cisticercose suína; Isolamento - Para os indivíduos com cisticercose ou portadores de teníase, não há necessidade de isolamento. Para os portadores de teníase, entretanto, recomenda-se medidas para evitar a sua propagação: tratamento específico, higiene adequada; Desinfecção concorrente - É desnecessária, porém é importante o controle ambiental através da deposição correta dos dejetos (saneamento básico) e rigoroso hábito de higiene (lavagem das mãos após evacuações, principalmente).Tratamento da Teníase - Mebendazol - 200mg, 2 vezes ao dia, por 3 dias, VO; niclosamida ou clorossalicilamida - adulto e criança com 8 anos ou mais, 2g e crianças de 2 a 8 anos, 1g, VO, dividido em duas tomadas; praziquantel, VO, dose única, 5 a 10mg/kg de peso corporal; albendazol, 400mg/ dia, durante 3 dias. Neurocisticercose - Praziquantel, na dose de 50mg/kg/dia, durante 21 dias, associado à dexametasona para reduzir a resposta inflamatória, consequente à morte dos cisticercos. Pode-se usar também albendazol, 15 mg/dia, durante 30 dias, dividido em 3 tomadas diárias, associado a 100mg de metilpredinisolona, no primeiro dia de tratamento, a partir do qual se mantém 20mg/dia, durante os 30 dias. O uso de anticonvulsivantes, às vezes, se impõe, pois cerca de 62% dos pacientes são portadores de epilepsia associada. Referências: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd10_10.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd10_10.pdf ; http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Aids_etiolog ia_clinica_diagnostico_tratamento.pdf ; http://cienciasecognicao.org/neuroemdebate/?p=3355 ; https://disciplinas.imt.usp.br/pluginfile.php/1276/mod _resource/content/1/ControleHIV.pdf ; http://www.microbiologia.ufrj.br/portal/index.php/pt/d estaques/novidades-sobre-a-micro/657-precisamos-falar- sobre-esporotricose ; https://portal.fiocruz.br/noticia/esporotricose- pesquisadores-esclarecem-sobre-doenca-que-pode-afetar- animais-e-humanos ; http://www.dive.sc.gov.br/conteudos/zoonoses/publicaco es/Teniase_X_Cisticercose.pdf ; https://www.embrapa.br/contando-ciencia/doencas/- /asset_publisher/029QV9Xlyng8/content/teniase-e- cisticercose-ja-ouviu-falar-nelas- /1355746?inheritRedirect=false ; http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.p hp?conteudo=1445 . http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Aids_etiologia_clinica_diagnostico_tratamento.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Aids_etiologia_clinica_diagnostico_tratamento.pdf http://cienciasecognicao.org/neuroemdebate/?p=3355 https://disciplinas.imt.usp.br/pluginfile.php/1276/mod_resource/content/1/ControleHIV.pdf https://disciplinas.imt.usp.br/pluginfile.php/1276/mod_resource/content/1/ControleHIV.pdf http://www.microbiologia.ufrj.br/portal/index.php/pt/destaques/novidades-sobre-a-micro/657-precisamos-falar-sobre-esporotricose http://www.microbiologia.ufrj.br/portal/index.php/pt/destaques/novidades-sobre-a-micro/657-precisamos-falar-sobre-esporotricose http://www.microbiologia.ufrj.br/portal/index.php/pt/destaques/novidades-sobre-a-micro/657-precisamos-falar-sobre-esporotricose https://portal.fiocruz.br/noticia/esporotricose-pesquisadores-esclarecem-sobre-doenca-que-pode-afetar-animais-e-humanos https://portal.fiocruz.br/noticia/esporotricose-pesquisadores-esclarecem-sobre-doenca-que-pode-afetar-animais-e-humanos https://portal.fiocruz.br/noticia/esporotricose-pesquisadores-esclarecem-sobre-doenca-que-pode-afetar-animais-e-humanos http://www.dive.sc.gov.br/conteudos/zoonoses/publicacoes/Teniase_X_Cisticercose.pdf http://www.dive.sc.gov.br/conteudos/zoonoses/publicacoes/Teniase_X_Cisticercose.pdf https://www.embrapa.br/contando-ciencia/doencas/-/asset_publisher/029QV9Xlyng8/content/teniase-e-cisticercose-ja-ouviu-falar-nelas-/1355746?inheritRedirect=false https://www.embrapa.br/contando-ciencia/doencas/-/asset_publisher/029QV9Xlyng8/content/teniase-e-cisticercose-ja-ouviu-falar-nelas-/1355746?inheritRedirect=falsehttps://www.embrapa.br/contando-ciencia/doencas/-/asset_publisher/029QV9Xlyng8/content/teniase-e-cisticercose-ja-ouviu-falar-nelas-/1355746?inheritRedirect=false https://www.embrapa.br/contando-ciencia/doencas/-/asset_publisher/029QV9Xlyng8/content/teniase-e-cisticercose-ja-ouviu-falar-nelas-/1355746?inheritRedirect=false http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1445 http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1445
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