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Carolina Marques Pâncreas e Regulação Hormonal da Glicemia PÂNCREAS ENDÓCRINO * Vai ter as células de Langerhans que são formadas por vários tipos celulares, cada um responsável pela produção de um hormônio diferente. ILHAS DE LANGERHANS * Célula alfa = glucagon. * Célula beta = insulina, amilina. * Células delta = somatostatina. * Células PP ou F = peptídeo pancreático. INSULINA * Hormônio de natureza peptídica / proteica. * Inicialmente produzido na forma pré-pro-hormônio. * Rapidamente perde a porção “pré”, restando a pro-insulina. Pro-insulina = peptídeo C ligado à insulina. * Pro-insulina é armazenada nas vesículas. * Pro-insulina: Peptídeo C ligado à insulina que, por sua vez, é formada por cadeia alfa, ligada à cadeia beta. * Dentro das vesículas há clivagem da ligação peptídica entre a insulina e o peptídeo. * Nas vesículas existem quantidades equimolares de peptídeo C e insulina. * LIBERAÇÃO DA INSULINA: Aumento da glicemia. A GLUT2, na membrana da célula beta, transporta a glicose para o interior da célula. ATP fecha canais de potássio = retenção de carga positiva dentro da célula. Há despolarização da membrana da célula beta. Abertura dos canais de cálcio dependentes de voltagem na membrana da célula beta. Abertura dos canais de cálcio dependentes de voltagem na membrana da célula beta. Influxo de cálcio. Exocitose das vesículas contendo peptídeo C, insulina e amilina. * SULFORILUREIAS = causam o fechamento dos canais de potássio na célula beta e estimulam a liberação de insulina, aumentando a insulina circulante. Há uma proteína que regula os canais de potássio, colaborando com as funções do ATP. Ela é o alvo farmacológico porque, quando ativada, fecha os canais de potássio, mesmo sem o aumento do nível do ATP. Trata diabetes tipo 2 (defeito no receptor de insulina) = é necessário aumentar a quantidade de insulina devido à resistência insulínica. Além disso, há casos que o já produz tanta insulina, que ocorre falência das células beta pancreáticas e ele sua produção. * DOSAGEM DO PEPTÍDEO C = importante para reconhecer o quanto de insulina é produzida pelo diabético tipo 2 com falência de células beta. Nesse caso é necessário tratar a resistência. Insulínica mais a reposição = a dosagem de insulina será da insulina endógena e exógena. Já a dosagem do peptídeo C é equivalente apenas a insulina produzida. * METFORMINA = usada em pacientes com diabetes tipo 2 com hiperinsulinemia. Não tem sentido usar as sulforilureias. Melhora a resistência insulínica no receptor, diminuindo a capacidade do fígado de estar colocando glicose para corrente sanguínea = diminuição da gliconeogênese e glicoglenólise, diminui também a absorção intestinal de glicose. Regula os níveis de lipídeos. É possível ter resistência à insulina sem ter diabetes A resistência é um estado de “pré-diabetes”. Essa resistência pode ser tratada com metforminas. * HORMÔNIOS INCRETÍNICOS = são hormônios intestinais que estimulam a liberação de insulina em resposta à presença de alimento no trato digestório. CCK, GLP1, GIP. Tem efeitos antecipatórios = atuam antes de ocorrer a hiperglicemia. Fármacos = análogo (molécula semelhante ao GLP1) ou agonista (molécula distinta, porém ativa o receptor) -> trata diabetes tipo 2 e resistência à insulina. * BLOQUEADORES DA SGLT RENAL = fármaco que bloqueia a carreadora de glicose (reabsorção) no túbulo proximal. Aumenta a excreção renal de glicose, trata a hiperglicemia. * MECANISMO DE AÇÃO DA INSULINA: Via da tirosina quinase. Receptor com atividade intrínseca da tirosina. Fosforilação dos IRS causa ativação das vias. Via da PI-3K = resposta metabólicas. Via de MAPK = via de proliferação, crescimento e diferenciação células. * AÇÕES DA INSULINA NA CÉLULA-ALVO: Translocação das GLT3 e GLUT4 para membrana da célula = muito envolvido no controle da glicemia. Entrada de glicose da célula. Estimula a glicogênese = armazenamento de glicose = glicogênio. Estimula a síntese proteica. Estimula a síntese de lipídeos. Regula o crescimento, proliferação e diferenciação celular. GLUCAGON * Estímulo para a liberação = hipoglicemia. * Objetivo = aumento do nível de glicose circulante -> hormônio utilizado no período de jejum. * Estimula a glicoglenólise. * Estimula a gliconeogênese. Estimula PROTEÓLISE (aumento dos aminoácidos livres) e LIPÓLISE (aumento dos ácidos graxos livres). Também pode estimular a vida da BETA OXIDAÇÃO HEPÁTICA. A beta oxidação é um processo catabólico de ácidos graxos. SOMATOSTATINA * Inibe a secreção de insulina e glucagon. * Inibe as secreções exócrinas do trato gastrointestinal (gástrica, pancreática). * A insulina inibe a secreção da somatostatina por ação parácrina nas ilhotas -> não é a insulina da corrente sanguínea. POLIPEPTÍDEO PANCREÁTICO * Inibe a secreção exócrina pancreática. * Modula a atividade de motilidade do trato gastrointestinal. * Estimula a contração da vesícula biliar. AMILINA * Reduz a velocidade de esvaziamento gástrico. Evita picos glicêmicos. * Estimula depósito de material amiloide (proteínas de diversas naturezas) no tecido pancreático, induzindo apoptose de células beta. * Está envolvida na fisiopatologia da diabetes tipo 2. Hiperinsulinemia = alta liberação das vesículas da célula beta, contendo insulina, peptídeo C e amilina -> apoptose -> falência das células beta. EXÓCRINO * Produz suco pancreático. * Através de ácinos e dos ductos. Fonte: Apostila de fisiologia completa M.E.G.
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