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AD1 Corpo Humano II

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Pólo: Duque de Caxias 
Aluna: Natalia Francelin Gomes Cordeiro de Lima 
N° matrícula: 14214020263 
Data: 07 de setembro de 2020 
 
As perguntas escolhidas para serem respondidas foram as de número 02 e 03. 
2) Quando você está com fome e observa um alimento saboroso, há aumento da 
secreção gástrica. Isso pode ser explicado pelos fatores que controlam a secreção 
gástrica. Explique como ocorre o controle da secreção gástrica em condições 
fisiológicas. 
As glândulas salivares são controladas por sinais nervosos parassimpáticos originados 
nos núcleos salivatórios inferior e superior, no tronco cerebral. Sinais nervosos 
provenientes do sistema nervoso central também podem estimular a salivação. Sinais 
olfativos, visuais, auditivos são levados até o córtex cerebral e daí, aos centros 
salivatórios. 
A área do apetite que é regulada pelo cérebro, se localiza na proximidade dos centros 
parassimpáticos do hipotálamo anterior e funciona, principalmente em resposta a sinais 
das áreas do paladar e do olfato do córtex cerebral ou da amígdala. 
Assim, a secreção salivar pode ser produzida como uma resposta direta à presença do 
alimento na boca, mas pode ser acionada por estas vias. 
 
 
3) As doenças biliares e o alcoolismo podem ser causas de pancreatite aguda. Nessas 
situações o pâncreas sofre inflamação, que pode levar à destruição celular. Ocorre 
insuficiência na produção enzimática pelo pâncreas, acarretando problemas 
digestórios significativos, com diminuição da digestão de nutrientes. Se a situação se 
tornar crônica, há o desenvolvimento de desnutrição protéico-calórica porque a 
absorção de carboidratos e proteínas também fica comprometida. Para melhor 
entendermos o que foi comentado agora, explique a absorção de carboidratos e 
proteínas no intestino delgado. 
 
Quando o alimento chega no estômago as proteínas começam a sofrer desnaturação por 
conta do pH ácido devido a presença de ácido clorídrico (HCl). A enzima pepsina 
auxiliará nesse processo de digestão que não será finalizado por aí. Quando o quimo chega 
no duodeno, um outro processo será iniciado com a liberação das enzimas da secreção 
pancreática. 
A secreção pancreática possui um conteúdo repleto de enzimas que tem por função digerir 
3 principais grupos de alimentos que são as proteínas, carboidratos e gorduras. Nessa 
secreção também consiste em uma grande quantidade de íons de bicarbonato de sódio que 
por ter seu pH alcalino auxiliam na neutralização do quimo que é transportado do 
estômago para o duodeno em um pH muito ácido. 
As principais enzimas pancreáticas que irão digerir proteínas são a tripsina, 
quimiotripsina e a carboxipolipeptidase. 
 Esta secreção precisará de 3 estímulos básicos para começar a ser produzida. A 
acetilcolina será liberada pelas terminações do nervo vago parassimpático e por outros 
nervos colinérgicos e serão direcionadas para o sistema nervoso entérico. Assim que o 
alimento entra no intestino delgado, será secretada pela mucosa duodenal e pelo jejuno 
superior a Colecistocinina. Quando alimentos muito ácidos passam pelo intestino 
delgado, será liberado o hormônio secretina que vai estimular a secreção de um grande 
volume de solução aquosa de bicarbonato de sódio pelo epitélio do ducto pancreático que 
vai agir na neutralização do quimo ácido. A secreção de bicarbonato de sódio é 
fundamental para o funcionamento das enzimas pancreáticas pois elas só operam em meio 
alcalino ou neutro de pH entre 7,0 a 8,0. 
Tanto a acetilcolina quanto a CCK vão estimular as células acinares do pâncreas para 
produzir estas enzimas pancreáticas em grande quantidade. 
Estas enzimas serão liberadas em sua forma inativa (quimiotripsinogênio, tripsinogênio 
e procarboxipolipeptidase) e serão ativados somente quando entrarem em contato com o 
trato intestinal. Elas irão atuar sobre as proteínas promovendo a continuação do processo 
de digestão. 
No pâncreas as enzimas ficam inativas por uma questão de auto proteção visto que se 
estivessem ativadas elas poderiam digerir o próprio pâncreas. Para evitar que isto 
aconteça, as mesmas células que secretam as enzimas proteolíticas no ácino do pâncreas, 
secretam também o inibidor de tripsina que tem a função de inativá-la. 
Quando ocorre uma lesão no pâncreas, e o ducto fica bloqueado, a secreção pancreática 
irá se acumular até chegar no nível em que o efeito inibidor de tripsina não será suficiente 
e ela acabará sendo ativada, ativando também, outras enzimas. Em pouco tempo elas 
podem digerir todo o pâncreas que é o que ocorre quando o indivíduo sofre uma 
pancreatite aguda. 
Assim que o quimo entra em contato com a mucosa intestinal será secretada a 
enterocinase, uma enzima que ativará o tripsionogênio em tripsina. Em resposta, a tripsina 
ativará o quimotripsinogênio e forma a quimotripsina e a procarboxipolipeptidase 
também é ativada dessa forma. 
 
A função da tripsina e da quimotripsina é de hidrolisar proteínas e peptídeos de tamanhos 
variados. Cabe ressaltar que as proteínas são macromoléculas formadas por até 20 
aminoácidos unidos por ligação peptídica, ou seja, por se tratar de moléculas grandes, 
elas não conseguem passar pela membrana plasmática e por isso precisarão ser clivadas. 
A carboxipolipeptidase cliva alguns peptídeos completando assim a digestão de proteínas 
até aminoácidos. 
 
As proteínas precisarão ser quebradas em partículas cada vez menores para que possam 
ser absorvidas pelas paredes do intestino delgado, especificamente nas bordas em escova. 
Nessa região há a presença de enzimas proteolíticas caso alguma proteína ainda esteja 
muito grande. 
As enzimas proteolíticas pancreáticas fazem a maior parte da digestão das proteínas. Elas 
se dividem em: 
 Endopeptidases → pepsina, quimiotripsina e tripsina 
Exopeptidases → Carboxipolipeptidases A e B e a Aminopeptidase. 
Quando ocorre uma insuficiência na produção enzimática pelo pâncreas, como no caso 
de doenças biliares como as citadas na pergunta, a produção de tripsina, quimiotripsina, 
carboxipoliptidase, amilase pancreática, lipase pancreática e outras enzimas digestivas 
ficam prejudicadas. Sem elas, uma grande quantidade de gordura, proteínas e carboidratos 
que entram no intestino delgado não conseguem ser absorvidos porque eles necessitam 
ser quebrados e para isso precisam das enzimas produzidas pelo pâncreas. 
Como resultado, uma grande quantidade de gordura e de nutrientes serão eliminados pelas 
fezes não sendo assim utilizadas para a nutrição do indivíduo. 
 
Referências: 
SALLES D.A.; ROSENTHAL, D.; MORCILLO, L., NASCIUTTI, E. L.; MASUDA, O. 
M.; ROCCO M.R.P. Corpo Humano II. 2ª edição. Rio de Janeiro: CECIERJ,2005. 
GUYTON. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011

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