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Unidade 4

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01/03/2021 Unidade 4 - Unidade 4
https://sites.google.com/fabrico.com.br/ppecdp4/página-inicial/unidade-4 1/13
Sistemas de Informação
As indústrias, cada vez mais, sentem a necessidade da utilização de sistemas de informação a fim de planejar, programar e utilizar seus recursos da melhor forma 
possível. O mercado oferece inúmeras tecnologias que podem ser utilizadas em todos os setores, basta conhecer essas ferramentas para que a indústria, como 
um todo, tire o melhor proveito.
A Toyota Motor Sales USA é a distribuidora norte-americana de carros e caminhões construídos pela Toyota (uma subsidiária da Toyota). A empresa compra os 
carros na fábrica da Toyota no Japão e em outros locais, toma posse dos veículos e então os vende para os revendedores da Toyota nos Estados Unidos. Um 
veículo de médio porte custa US$ 8,00 (oito dólares) por dia enquanto está em trânsito. Como era de costume levar de 9 a 10 dias em trânsito, acabava por custar 
de US$ 72,00 a US$ 80,00 por carro. Para dois milhões de carros por ano, o custo para a empresa era de US$ 144 a 160 milhões de dólares por ano. Isso era 
demais. Barbara Cooper, a nova CIO (sigla em inglês para Chief Information Officer, um diretor de Tecnologia da Informação - TI), iniciou tentando identificar os 
problemas exatos. Uma coisa se tornou clara: era necessário um Data Warehouse (que é uma espécie de repositório de dados históricos de uma empresa, 
preparados de forma sistemática para se obter informações para tomada de decisão). Também se tornou claro que ferramentas de software para efetuar o 
processamento, a exploração, e manipulação de dados eram necessárias. Foi configurado um sistema para fornecer dados precisos e em tempo real. Infelizmente, 
o sistema não funcionou apropriadamente. Em primeiro lugar, a entrada de dados históricos no sistema incluía anos de erros humanos que passaram 
despercebidos, o que incluía dados duplicados inconsistentes, bem como dados que faltavam. Isso produziu resultados e análises errôneas. Era um conceito 
correto, mas com tecnologia errada dos fornecedores errados. Em 2000, a Toyota mudou para uma tecnologia melhor.
Disponível em: <https://litolima.com/2011/03/05/estudo-de-caso-toyota-usa/>.
Fonte: Lorenzi (2011, on-line).
Pudemos acompanhar no exemplo da Toyota e também no dia a dia das organizações que, cada vez mais, a informação confiável e coerente tem se tornado um 
diferencial de mercado para as organizações. Os gestores precisam lidar com elas em todos os níveis operacionais, fazendo uma análise da necessidade 
produtiva, uma previsão de consumo de matéria-prima, acompanhando o lead time, verificando a necessidade de treinamento de colaboradores ou até mesmo 
projetando um investimento em máquinas e equipamentos.
Mas, afinal, o que podemos entender como informação?
Segundo o dicionário, a palavra informação significa o ato de informação, a transmissão de notícias, comunicação ou transmissão de conhecimento. Sendo assim, esse 
bem tão valioso deve ser muito bem cuidado, e uma das formas de melhorar essa comunicação é fazendo o uso de sistemas de informação.
Nas indústrias, a informação é gerada em todas as áreas e a todo o momento. Dessa forma, os gestores devem ter o cuidado para que a tecnologia utilizada seja 
uma aliada e não mais um problema a ser resolvido. O investimento em sistema de informação deve valer a pena, por isso a necessidade de conhecer a tecnologia 
que está sendo adquirida, a validação das ferramentas disponibilizadas com a regra de negócio da empresa e também a preparação dos colaboradores para o seu 
uso.
De acordo com O’Brien (2010), o sistema de informação tem como objetivo principal transformar dados em informações, funcionando da seguinte forma: 
acontece a entrada de dados, esses são fatos, valores, observações ou medidas que são inseridos de forma isolada, ainda não organizados. Esses dados são 
processados, ou seja, são organizados para resultar nas saídas, essas são consideradas informações geradas pelo sistema de informação (Figura 1).
Unidade 4 Página inicial
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Figura 1: Funcionamento do Sistema de Informação
Fonte: O’Brien (2010).
Vamos acompanhar esse processo em uma indústria. Por exemplo, a geração de necessidade de produção, como funciona o processo para gerar essa informação? 
Os dados dos pedidos de venda são alimentados pelo setor comercial no software, alimentação essa que pode ser manual ou por meio automatizado. O estoque 
em processo e os defeitos são alimentados pelo setor produtivo e o estoque de produto acabado, pelo setor de expedição. A partir dessas informações, o setor de 
PCP visualiza em forma de relatórios esses dados já organizados, gerando a informação final da necessidade de produção.
Dessa maneira, o gestor de PCP tem a informação final de quais produtos e quantidades precisam ser produzidas para atender à demanda a partir de dados que 
foram inseridos inicialmente pelos demais setores da empresa.
Agora que compreendemos a geração da informação, vamos entender o que é um sistema de informação. Para O’Brien (2010), sistema de informação é um 
conjunto organizado de pessoas, hardware, software, redes de comunicações e recursos de dados que coleta, transforma e dissemina informações em uma 
organização (Figura 2).
Figura 2: Conjunto do Sistema de Informação
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Fonte: O’Brien (2010, p. 6).
•HARDWARE: Os recursos de hardware dizem respeito à parte de equipamentos computacionais que dão base para utilização do software. Dessa forma, são 
utilizados nas etapas de entrada, processamento e saída (STAIR; REYNOLDS, 2009).
•SOFTWARE: De acordo com Gordon e Gordon (2006), os recursos de software são os programas de computadores nos quais a empresa realiza suas transações 
diárias, incluindo aqui os softwares ERP. Os recursos de dados ou a base de dados podem ser considerados como sendo o local onde dados e informações são 
organizados. Segundo Gordon e Gordon (2006), o sistema de informação combina tecnologia da informação para gerir seus processos organizacionais, sendo que 
a tecnologia se refere à parte de hardware, por exemplo, máquinas, equipamentos e automação.
•REDES: As redes fazem parte desse conjunto, pois são necessárias para fazer a conexão entre os computadores e equipamentos utilizados em uma empresa.
•PESSOAS: Por último mas não menos importante, as pessoas. Essas são elementos fundamentais nesse conjunto, pois são os usuários do sistema que irão inserir 
dados diariamente para que o mesmo gere uma informação confiável, também são as pessoas que irão analisar essas informações para tomada de decisão 
(O’BRIEN, 2010).
Um sistema de informação tem grande influência para um correto funcionamento de uma organização. Inicialmente, para melhora do fluxo das informações 
geradas pelos diversos setores e, posteriormente, para tirar o melhor proveito da informação gerada (BATISTA, 2006).
Qual o item mais vital para as empresas: estratégias, capital, planejamento, produtos inovadores, tecnologia ou pessoas?
As indústrias também precisam tomar decisões baseadas em informações fidedignas, dessa maneira, utilizam os sistemas de informação nos diferentes níveis 
organizacionais, sejam eles operacionais, táticos ou estratégicos.
Para atender a esses níveis de utilização nas organizações, segundo Stair e Reynolds (2009), Laudon eLaudon (2007), O’Brien (2010), os sistemas podem ser 
classificados como sistemas de apoio às operações e sistema de apoio gerencial e possuem as seguintes características (figura 3):
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Figura 3: Sistema de apoio às operações e gerencial
Fonte: adaptado de Stair e Reynolds (2009), Laudon e Laudon (2007), O’Brien (2010).
Atualmente, o setor de Tecnologia da Informação representa 5,2% do PIB brasileiro e demonstra o aumento do uso de tecnologia nas mais diversas áreas da 
economia. O mercado brasileiro de TI movimentou US$ 123 bilhões em 2012 e fechou o ano com crescimento de 10,8%, na comparação com 2011, o que 
representa praticamente o dobro do aumento médio mundial, 5,9%. No comparativo com mercados mais relevantes, o avanço do setor no País ficou atrás apenas 
do verificado na China, de 15%, segundo dados da IDC. Com o resultado, o Brasil já é considerado o quarto maior mercado de tecnologia da informação e 
comunicação (TIC) do planeta e o sétimo em TI. 
Disponível em: <https://brasscom.org.br/wp-content/uploads/2017/08/anuario_brasscom_2013_portugues.pdf>.
Fonte: Brasscom (2017, p. 19).
Além dos dois tipos de sistemas citados, O’Brien (2010) enfatiza que existem outras categorias de sistemas de informação que podemos encontrar e utilizar nas 
organizações. São elas:
•Sistemas Especialistas: sistemas baseados no conhecimento, fornecendo conselho especializado. Funciona para usuários como consultores e especialistas; um 
exemplo que pode ser citado é o acesso à intranet de uma empresa.
•Sistemas de Administração do Conhecimento: sistemas baseados no conhecimento e dão apoio à criação, organização e disseminação de conhecimento 
empresarial dentro da organização. Exemplos que podem ser destacados: acesso à intranet para melhores práticas de negócio; estratégias de propostas de 
vendas; sistemas de resolução de problemas do cliente.
•Sistemas de Informação Estratégica: fornecem à empresa produtos/serviços estratégicos com o intuito de obter vantagem competitiva. Através dele é possível 
verificar as necessidades da empresa e obter informações relevantes para que a vantagem competitiva seja alcançada.
•Sistemas de Informação para as Operações: servem para apoiar as aplicações operacionais e gerenciais das funções organizacionais mais básicas. Como 
exemplo, podemos citar: sistemas que apoiam aplicações de contabilidade, finanças, marketing, administração de recursos humanos, dentre outros.
Os sistemas de informação são aliados para a geração da informação confiável nas indústrias; com o uso eficiente dos sistemas, é possível agilizar os processos, 
melhorar a rotina de trabalho na indústria e ser mais eficiente.
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https://www.google.com/url?q=https%3A%2F%2Fbrasscom.org.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2017%2F08%2Fanuario_brasscom_2013_portugues.pdf&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNEwrVW8yPZ-zfbRYvQeHj7RO-JGLw
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ERP – Enterprise Resource Planning
As empresas vivenciam um momento em que se faz necessário atender à necessidade dos clientes e, cada vez, mais surpreendê-los com produtos inovadores e 
com serviços encantadores e, para auxiliar nessa tarefa, podem ser utilizados softwares ERP.
• Mas, afinal, o que significa essa sigla?
•Como ele pode ajudar as empresas a surpreender seus clientes?
•Auxilia também na competitividade da organização?
Nesta aula, iremos tratar a respeito dos sistemas de gestão e trazer considerações a respeito dessas questões.
A sigla em inglês Enterprise Resource Planning (ERP), quer dizer Planejamento de Recursos Empresariais. Esse sistema permite uma integração entre os setores de 
uma organização, ou seja, contribui para uma maior e melhor troca de informações entre os departamentos como também permite uma integração com recursos 
externos à empresa, como clientes, fornecedores e parceiros de negócios (GORDON; GORDON, 2006).
De acordo com O’Brien (2010), o ERP é um sistema interfuncional que atua como uma estrutura para integrar os diversos processos de negócios de uma 
empresa, ou seja, é um sistema de informação que trata a regra de negócios de modo a tornar as operações mais confiáveis.
Segundo Martins e Laugeni (2005), o surgimento do ERP é uma consequência da evolução dos sistemas MRP e MRP II.
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Na indústria, o software ERP disponibiliza ferramentas com objetivo de organizar as rotinas produtivas e garantir maior agilidade nas informações geradas. Por 
exemplo, o setor de PCP precisa fazer a análise da quantidade a ser produzida. Como seria o funcionamento do ERP neste caso?
Imagine a seguinte situação: em um determinado lote de pedidos têm-se em carteira 1000 unidades de bonés. Desde o momento do recebimento do pedido, a 
indústria utiliza o software ERP para cadastrar essa venda (a alimentação pode ser manual ou automatiza). A partir desse momento, o setor financeiro já 
consegue fazer uma análise financeira do cliente sem ter que digitar todos os dados novamente. A partir da liberação financeira e comercial, o setor de PCP 
consegue fazer o planejamento da produção e também a previsão de consumo de matéria-prima. Após a emissão das ordens de fabricação, no chão de fábrica, é 
possível acompanhar e controlar cada etapa de produção pela leitura do código de barras, e também possibilitar ao cliente o acompanhamento do seu pedido nas 
etapas produtivas.
Dessa forma, as indústrias automatizam seus processos; os softwares ERP permitem uma maior agilidade nas rotinas de negócios e agilizam a troca de 
informações entre os setores internos, como também fornecem ferramentas de contato com os parceiros de negócios (O’BRIEN, 2010).
O software ERP possui ferramentas de trabalho que permitem a comunicação entre os diversos setores, e esses setores são módulos de trabalho referentes a 
cada área da organização. Essa integração tão falada e buscada pode ser visualizada na figura 4 (RAGO et al., 2003).
Figura 4: Integração do Software ERP
Fonte: Pappa (2013).
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Vamos agora conhecer algumas utilizações dos sistemas de informação:
•Funções de Marketing: Segundo O’Brien (2010), os sistemas de informação fornecem tecnologia de apoio, por exemplo, o uso da rede internet ou intranet 
possibilita uma maior e melhor comunicação com o cliente.
•Sistemas de Automação da Força De Vendas: Segundo Gordon e Gordon (2006), oferecem suporte aos gestores, através de informações referentes aos 
clientes, pedidos, área de atendimento por representante, de forma a fornecer informações para novas vendas e também para atender melhor a seus clientes.
•Sistemas de Manufatura: Os sistemas de informação são incluídos desde a etapa de desenvolvimento do produto, auxiliando os engenheiros a desenvolver, 
testar e propor modificações nos produtos (CAE) bem como no projeto do produto, sendo auxiliados por computador (CAM), passando pelas etapas de 
planejamento, programação e controle da produção (LAUDON; LAUDON, 2011).
•Custo do Produto e Processo: Para Stair e Reynolds (2009), o custodo produto e processo pode ser acompanhado utilizando o software ERP, pois, conforme os 
setores alimentam o sistema, as informações são agrupadas e processadas possibilitando a análise, por exemplo, da quantidade de materiais utilizados para 
fabricação de um pedido, a quantidade de horas utilizadas para fabricação de um item e os gastos que não estavam planejados.
•Colaboradores: No passado, as empresas utilizavam os sistemas apenas para pagamento e cartão ponto. Hoje em dia, com a valorização dos colaboradores, os 
sistemas passaram a ser utilizados para o gerenciamento do quadro de pessoal (O’BRIEN, 2010).
Para que o software ERP traga benefícios para a empresa e ela consiga utilizar as ferramentas disponíveis, é necessário avaliar alguns fatores. Primeiramente, 
trataremos a respeito dos fatores relacionados à empresa:
•Rotinas de trabalho: A empresa deve ter as rotinas de trabalho bem definidas, com as funções de trabalho bem claras e, em cada função, um colaborador 
treinado e capacitado para exercer essa tarefa, pois assim, no momento da utilização do software, cada usuário já tem o conhecimento necessário a respeito das 
rotinas da empresa, o que facilita no processo do uso das ferramentas.
•Regra de negócio: Outro fator a ser avaliado está relacionado à regra de negócio estabelecida pela organização; essa regra deve ser estendida a todos os 
departamentos, desde questões mais simples, como a definição do procedimento a ser utilizado no lançamento de uma nota fiscal de entrada, até questões mais 
complexas, como a análise do Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE).
Quando a empresa tem definido o método de trabalho, a utilização do software acontece de uma forma mais positiva e, em se tratando do software, devem ser 
avaliados alguns requisitos a fim de escolher o melhor produto que seja adequado à realidade da empresa.
Conheça um pouco mais a respeito dos números relacionados ao setor de tecnologia da informação.
Fonte: Brasscom (2017, on-line).
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Segundo Vollman et al. (2006), basicamente há quatro aspectos que indicam um software de qualidade:
•Multifuncionalidade: o software deve atender a todos os níveis da empresa, operacional, tático e estratégico, fornecendo ferramentas que atendam às rotinas 
diárias de cada departamento; por exemplo, no setor de comercial, o software deve fornecer subsídios para o atendimento ao cliente desde o momento da venda 
até o pós-venda.
•Integração: essa palavra irá definir se o software em questão é ERP ou não; a integração deve acontecer entre os módulos oferecidos, a fim de obter melhor 
qualidade na informação gerada e otimização dos processos. Veja um exemplo: quando do lançamento de uma nota de entrada de compras, no setor do 
almoxarifado, é feito o processo de lançamento da nota no software, o usuário alimenta o estoque de matéria-prima e automaticamente é feito o lançamento das 
contas a pagar para o fornecedor; dessa forma, elimina-se o processo do lançamento das contas a pagar pelo setor de financeiro.
• Sistema modular: esse termo está relacionado à forma como o software é disponibilizado, ou seja, ele pode ser adquirido em partes, módulo de produção, 
módulo de suprimentos e módulo financeiro, ou todos os módulos aos quais o software atende. Essa questão de sistema modular também é interessante quando 
a empresa utiliza mais de um software de fornecedores diferentes, por exemplo, utilizam os módulos básicos de uma empresa e o módulo contábil de outra 
empresa, esses módulos se comunicam e formam um sistema ERP, buscando sempre a integração.
•Facilidade na tomada de decisão: o software deve oferecer ferramentas de fácil manuseio e relatórios consistentes para tomada de decisão que atendam a 
questões relacionadas desde a alimentação dos dados diários até a análise das informações geradas.
Dessa forma, para que a empresa tire o melhor proveito do software utilizado, se faz necessária primeiramente uma organização das suas rotinas diárias e uma 
boa análise das ferramentas que o software disponibiliza, buscando sempre a adequação da tecnologia a sua realidade.
Integração entre Tecnologia e PCP 
O setor de Planejamento e Controle de Produção (PCP) é responsável por responder quatro questões básicas:
1. O que produzir e comprar?
2. Quanto produzir e comprar?
3. Quando produzir e comprar?
4. Com quais recursos produzir e comprar?
Diante de tantos questionamentos, os gestores precisam estar atentos e saber utilizar a tecnologia tirando seu melhor proveito.
Nas atividades que envolvem o PCP, desde a etapa de planejamento até o acompanhamento das rotinas produtivas, já temos tecnologia disponível no mercado 
que facilita bastante esse processo. Entre elas, podemos destacar os softwares que fornecem ferramentas específicas para o chão de fábrica, o acompanhamento 
on-line do processo por meio de código de barras, o rastreamento de toda cadeia produtiva utilizando as etiquetas inteligentes, enfim, basta que o gestor consiga 
fazer o uso dessas opções.
Segundo O’Brien (2010), a manufatura integrada por computador é um conceito de visão global que auxilia nas rotinas administrativas do setor produtivo e tem 
como objetivo simplificar os processos, automatizar e integrar essas rotinas (Figura 5).
Figura 5: Sistema de Manufatura
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Fonte: O’Brien (2010).
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A tecnologia está disponível desde a etapa de planejamento, na formulação do plano de produção e do plano mestre de produção até a finalização do produto na 
expedição, podendo acompanhar qualidade e custo do processo.
De acordo com essa visão de manufatura integrada por computador, os softwares disponibilizam ferramentas que, segundo Jacobs et al. (2009), englobam 
componentes voltados para planejamento das ações, acompanhamento e controle das atividades das empresas.
Entre as funções que podem ser realizadas nos softwares integrando o PCP com os demais setores da empresa, podemos citar:
•Previsão/Análise de Vendas.
•Lista de Materiais.
•Programação Mestre da Produção.
• Planejamento de Materiais.
•Planejamento da Capacidade Produtiva.
• Compras.
•Controle de Fabricação.
•Controle de Estoques.
• Engenharia.
•Distribuição Física.
•Gerenciamento de Transporte.
•Gerenciamento de Projetos.
•Apoio à Produção.
•Apoio à Gestão de Processos.
•Apoio à Programação da Produção.
Os sistemas de manufatura disponibilizam várias ferramentas que dão suporte às rotinas empresariais. Para isso, é necessário que as rotinas de trabalho estejam 
definidas e que os colaboradores saibam o funcionamento desses processos.
Mas, afinal, por que os gestores de produção precisam de informações cada vez mais rápidas e confiáveis?
Segundo Moura et. al. (2004), o processo produtivo teve mudanças significativas no decorrer dos anos. Inicialmente, o volume de produção era alto, os produtos 
muito padronizados e os clientes menos exigentes. Atualmente, essa realidade mudou.
Conforme podemos acompanhar na figura 6, o cenário em que as empresas se encontram é bastante dinâmico e tem necessidade de agilidade em todo o 
processo.
Figura 6: Mudanças no Processo Produtivo
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Fonte: Moura, Gasnier e Rezende (2004).
Diante dessa realidade, os softwares de gestão possuem ferramentas que garantem a integração entre os módulos, o que permite ao gestor essa agilidade na 
tomada de decisão diante desse cenário tão competitivo.
Essa tecnologia não está disponível apenas para o setor de PCP, desde o momento do desenvolvimento de novos produtos até a entrega desse produto ao cliente 
existem ferramentas que apoiam essa gestão.
Segundo Martins e Laugeni (2005), o CAD – Computer Aided Design é um software que está voltado ao setor de engenharia, pois possui ferramentas que apoiam 
as funções do projeto. Com esse programa é possível desenhar o produto diretamente no software, bem como arquivá-lo, minimizando os erros e permitindo 
uma maior agilidade desse processo. CAE - Computer Aided Engineering (Engenharia Auxiliada por Computador) são sistemas para cálculos de engenharia em 
projetos desenvolvidos no CAD (Figura 7).
Figura 7: Software que integra as funções de CAD/CAE
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De acordo com Tubino (2009), a manufatura integrada pelo computador é permitida pelo sistema CAM – Computer Aided Manufacturing. Esse sistema permite 
que máquinas estejam integradas a softwares, fazendo a troca de informações. Veja um exemplo: máquinas de uma lavanderia industrial estão interligadas ao 
software, a partir dos dados da receita inseridos no software, é fornecido ao PCP um comando de acionamento da máquina de tintura dos produtos e, dessa 
forma, os colaboradores do chão de fábrica não precisam fazer a separação de materiais manualmente; assim essa informação é gerada automaticamente, e o 
início e término dos processos também são acionados e finalizados automaticamente.
A robótica também está presente em nossas indústrias, de acordo com Correa e Correa (2007), os robôs industriais são utilizados para substituir as forças 
manuais. São máquinas controladas por computador que conseguem executar atividades em turno de trabalho maior, têm maior flexibilidade nos processos 
produtivos, não apresentam cansaço e fadiga e também apresentam melhor desempenho em ambientes insalubres (Figura 8).
Figura 8: Modelo de robô para pintura
A internet também está presente no nosso chão de fábrica. De acordo com Rago et al. (2003), o e-manufacturing possibilita um maior contato com fornecedores e 
clientes, de tal forma que consigam sincronizar os processos de produção com processos comerciais, organizar o fluxo de atividades e tarefas automatizando os 
processos relacionados ao fluxo dos materiais, possibilitando acompanhamento desde a compra da matéria-prima até sua utilização no chão de fábrica, 
possibilitando também o acompanhamento das informações referentes ao processo produtivo de forma on-line. 
Os códigos de barras e as etiquetas inteligentes, conhecidas como RFID (Radio Frequency Identification), estão sendo cada vez mais utilizadas no setor produtivo 
para acompanhamento e rastreamento dos processos (SANTINI, 2008).
Em uma pista de esqui na neve na Noruega, um esquiador desliza até o teleférico e vai direto em direção à catraca de acesso, sem diminuir a velocidade para 
mostrar um ingresso. Em um subúrbio da Dinamarca, a pressão sanguínea de uma mulher é monitorada enquanto ela trabalha em seu jardim. E durante um 
treinamento de segurança em uma refinaria de petróleo no Canadá, mais de 200 trabalhadores são rapidamente evacuados e instantaneamente contados. O que 
todos esses cenários têm em comum? O RFID — Radio Frequency Identification. 
Em todo o mundo e em todos os segmentos de mercado, os usos deste campo de tecnologia em constante evolução se expandem em um ritmo exponencial. 
Últimos dez anos, a inovação tinha seu foco na captura de informações precisas, garantindo que as etiquetas pudessem ser lidas em caixas ou pallets. Agora o 
foco está sendo alterado para a integração do RFID e outros dados de sensores — não apenas no ambiente corporativo, mas em toda a cadeia de valor de 
negócios. Para saber mais a respeito dessas etiquetas inteligentes, acesse em: <http://www.ibm.com/br/ibm/ideasfromibm/rfid/061207/index1.phtml>. Acesso 
em: 9 ago. 2014.
Fonte: IBM
Unidade 4 Página inicial
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.ibm.com%2Fbr%2Fibm%2Fideasfromibm%2Frfid%2F061207%2Findex1.phtml&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNHIYQYDQNAFjIHiRzCFKjvRk2B-Yw
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01/03/2021 Unidade 4 - Unidade 4
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Diante de tanta tecnologia, as indústrias primeiramente devem conhecer muito bem suas rotinas para que assim possam escolher a melhor opção que o mercado 
disponibiliza e fazer com que se torne um investimento ao invés de mais uma despesa para o setor produtivo.
Avançar
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