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N1 Direito Aplicado a Negocios

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DIREITO APLICADO A NEGÓCIOS 
Resolução do Caso (N1) 
Aluna: Gisele Ferreira dos Santos 
 
Sucessão empresarial Construir Ltda. 
 
Para se adequar às demandas do mundo globalizado, é natural o cotidiano das 
empresas a relação entre si, ou até mesmo alterando sua estrutura jurídica. Para que 
esse acompanhamento seja efetivo, as empresas promovem alterações em sua 
estrutura jurídica, que são chamadas de sucessão empresarial e podem ocorrer 
diversas modalidades como: transformação, fusão, incorporação e cisão. 
De acordo com o que está previsto no Código Civil, quanto a Lei 6.404/76: 
Transformação: Segundo Cruz (2019) é definido que a transformação como a 
mera alteração do tipo societário, a exemplo do que acontece quando uma sociedade 
limitada, converte-se em sociedade anônima. 
Incorporação: Operação na qual uma ou mais sociedades são absolvidas por 
outra, havendo sucessão de todos os direitos e obrigações. Destaque-se, portanto, 
que, na incorporação, há a extinção das empresas incorporadas, porém sem o 
surgimento de uma nova empresa (CRUZ, 2019). 
Fusão: Acontece quando duas ou mais sociedades se unem para formar uma 
terceira e nova sociedade que será sucessora de todos os direitos e obrigações, 
havendo surgimento de uma nova sociedade. (CRUZ, 2019). 
Cisão: Ocorre quando uma empresa transfere parte de seu patrimônio para 
uma ou mais empresas já existentes ou constituídas para essa finalidade. Será total 
a cisão quando todo o patrimônio da empresa cindida for vertido para as demais 
empresas, de modo a extingui-la. E será parcial a cisão quando a empresa cindida 
transferir apenas parcialmente seu patrimônio sem se extinguir (CRUZ, 2019). 
Geralmente quando ocorre a sucessão empresarial, para que se responsabilize 
a empresa sucessora e sucedida pelo passivo, seja trabalhista ou tributário, anterior 
à alteração societária, não se aplica o instituto da desconsideração da personalidade 
jurídica. 
Ao estudarmos o caso da empresa Construir Ltda, identificamos a sucessão de 
empregadores, e conforme o art. 448 da CLT que traz a regra geral sobre a 
responsabilidade trabalhista: 
Art. 448-A. Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista 
nos arts. 10 e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as 
contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, 
são de responsabilidade do sucessor (BRASIL, 1943, on-line). 
Quanto a cisão, o art. 229 define como regra geral que a sociedade sucessora 
será proporcionalmente responsável pelas obrigações contraídas pela sucedida na 
medida das parcelas do patrimônio que absorver. E o art. 233 define que a cisão 
haverá responsabilidade solidária entre a empresa cindida e as que absorverem 
parcela de seu patrimônio. 
Por fim, é importante analisar o passivo empresarial, de preferencia o tributário 
e o trabalhista durante o processo de sucessão entre empresas. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 
1988. Brasília, DF: Presidência da República. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm. Acesso em: 13 
mar. 2021. 
BRASIL. Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Diário Oficial da União. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm. Acesso em: 
13 mar. 2021. 
 
CRUZ, A. S. Direito Empresarial. 9 ed. São Paulo: Método, 2019.

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