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SUCESSÃO DE EMPRESAS No presente estudo de caso, iremos identificar as responsabilidades pelo passivo tributário e débitos trabalhistas das empresas João de Barro Ltda e Construir Ltda, em decorrência à cisão parcial da Construir Ltda, assim se tornando Construir Ltda e João de Barro Ltda. Um ano após a cisão, os ex-funcionários Robson Cavalcante e Matias Portugal requereram à Justiça do Trabalho suas reivindicações. O artigo 229 da LSA define a cisão como a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida se houver versão de todo o seu patrimônio ou parcial quando a empresa cindida transferir apenas parcialmente seu patrimônio sem se extinguir. (BRASIL, 1976) Ainda com base no Art. 10 da CLT e Art 448 da CLT, a mudança na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos e contratos de trabalho dos empregados. Assim analisamos neste estudo de caso a sucessão de empregadores, que de acordo com o Art 448-A, caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos Arts. 10 e 448, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor. (BRASIL, 1943) Em relação ao ISS dos anos de 2016 e 2017, ou seja, responsabilidades tributárias anteriores a cisão o Art. 132 do código Tributário Nacional, menciona que a pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas. (BRASIL, 1976) Conclui-se, portanto, que é possível responsabilizar a empresa sucessora por tributos anteriores à cisão e também pelos créditos trabalhistas dos funcionários. Na busca do patrimônio é possível alcançar o patrimônio da Construir Ltda, tendo em vista que a cisão foi apenas parcial. Conforme citado no Art. 448-A da CLT, quando comprovada a fraude na transferência, a empresa sucedida responderá solidariamente pelo passivo trabalhista. REFERÊNCIAS BRASIL. Decreto-Lei nº 5.442, de 1º de maio 1943. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452compilado.htm . Acesso em: 14 Abr. 2023. BRASIL. Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Diário Oficial da União. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm . Acesso em: 14 Abr. 2023. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452compilado.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm
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